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HISTÓRIA GERAL - RENASCIMENTO

1. (Faculdade Albert Einstein 2016) “Leonardo [da Vinci] analisou a anatomia humana durante
toda sua vida; considerava que a natureza havia criado todas as coisas visíveis que poderiam
tornar-se pintura. (...) Escrevendo sobre o horror de cadáveres esquartejados com os quais
costumava passar as noites, Da Vinci diz que de nada lhe serviriam caso não soubesse
também desenhar perfeitamente; a dissecção de corpos deveria ser acompanhada por um
conhecimento da perspectiva, dos métodos de demonstração geométrica, do método do
cálculo de força e de poder dos músculos. A pintura deveria levar em conta os fenômenos
naturais, a estrutura das coisas, o mecanismo dos corpos.”

Teresa Aline Pereira de Queiroz. O renascimento. São Paulo: Edusp, 1995, p. 55.

O texto refere-se a três características centrais do Renascimento cultural dos séculos XV e XVI:
a) o naturalismo, a rusticidade das representações e o simbolismo.
b) o abstracionismo, o contraste entre claro e escuro e a despreocupação com as proporções
na representação do corpo.
c) o experimentalismo, a pesquisa científica e a valorização do homem.
d) o reconhecimento da submissão absoluta do homem a Deus, o platonismo e a ausência de
perspectiva.

2. (Ucs 2015) As sociedades, em diferentes épocas e lugares, têm concepções divergentes


acerca do desenvolvimento tecnológico. Comparando as concepções que os europeus tinham
na Idade Média e na Idade Moderna, é correto afirmar que

I. as ideias renascentistas, que surgiram em um contexto de desenvolvimento do comércio e do


artesanato, incentivaram a investigação racional e a intervenção na natureza, estimulando
novas descobertas científicas.
II. as universidades – uma das mais importantes invenções medievais – surgiram no começo
do século XIII.
III. as catedrais góticas, construídas no período medieval, simbolizavam o domínio da Igreja
sobre a sociedade.

Das proposições acima,


a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.

3. (G1 - utfpr 2015) O período histórico conhecido como Transição do feudalismo para o
capitalismo abrange do século XV ao século XVIII. Acontecimentos históricos como a Reforma,
o Renascimento, as Grandes Navegações, a formação do Absolutismo e o nascimento da
burguesia marcaram esse período e contribuíram para mudanças na forma de pensar o mundo.
No campo da tecnologia, algumas invenções foram fundamentais para as mudanças que
ocorreram. As principais invenções para a mudança de pensamento foram
a) pólvora, papel e armas de fogo.
b) imprensa, papel e bússola.
c) papel, pólvora e máquina a vapor.
d) imprensa, papel e descoberta do petróleo.
e) papel, bússola e pólvora.

4. (G1 - cps 2015) A pintura do teto da Capela Sistina, obra do mestre Michelangelo
Buonarroti, foi realizada no início do século XVI. Veja uma pequena parte dessa obra.

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Analisando as características da pintura apresentada, é correto concluir que se trata de uma


obra
a) medieval e cavalheiresca.
b) medieval e teocêntrica.
c) classicista e modernista.
d) renascentista e antropocêntrica.
e) renascentista e ateísta.

5. (Ufu 2015) Tem-se muitas vezes a impressão de que o clero detém o monopólio da cultura
na Idade Média. O ensino, o pensamento, as ciências, as artes seriam feitas por ele, para ele
ou pelo menos sob sua inspiração e controle. Trata-se de uma imagem falsa e que exige
profunda correção. A partir da revolução comercial e do desenvolvimento urbano, grupos
sociais antigos ou novos descobrem outras preocupações, têm sede de outros conhecimentos
práticos ou teóricos diferentes dos religiosos, criam instrumentos de saber e meios de
expressão próprios.

LE GOFF, Jacques. Mercadores e banqueiros na Idade Média. Lisboa: Gradiva, s.d, p. 77.
(Adaptado).

A historiografia costuma associar as transformações econômicas ocorridas na crise do


feudalismo na Europa Ocidental ao surgimento do mundo moderno. A citação do historiador
medievalista Jacques Le Goff reforça essa ligação, uma vez que a revolução comercial
a) arrefeceu a atividade evangelizadora da Igreja nas terras do Novo Mundo, uma vez que os
comerciantes que financiavam os jesuítas preferiram concentrar seus negócios nas
fronteiras da Europa e no norte da África.
b) transformou a Igreja em uma das principais apoiadoras da expansão comercial em curso,
reforçando os laços com a burguesia ascendente na luta contra os privilégios feudais da
nobreza.
c) acelerou o processo de reforma interna da Igreja Católica, que passou a admitir que a busca
pelos lucros e pela acumulação de capital não eram atividades que contrariavam a fé
religiosa, conforme acreditava a nobreza.
d) traduziu-se na aceleração do processo de secularização do mundo, em que os poderes
religiosos passaram a ser confrontados, sem desaparecerem por completo, com novas
interpretações sobre o mundo e a realidade dos homens.

6. (Upf 2014) Nos séculos XIV e XV, a Europa medieval vivenciou uma grave crise geral, que
abalou profundamente as estruturas da sociedade, abrindo espaços para a criação de relações
capitalistas no interior dessas sociedades europeias, dando início ao que se convencionou
chamar de Idade Moderna. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que não caracteriza os
efeitos da transição da Idade Média para a Idade Moderna.
a) A expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI, rompendo os estreitos limites do
comércio medieval.
b) A centralização do poder nas mãos do rei, totalmente diferente do poder pulverizado dos
senhores feudais.

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c) O surgimento de uma nova cultura, mais urbana e laica, em oposição à cultura rural-religiosa
do período medieval.
d) A busca de uma nova espiritualidade, possibilitando a ruptura da unidade cristã a partir da
Reforma Religiosa.
e) A ocupação do poder político pela burguesia, baseada no crescente enriquecimento
econômico dessa classe social.

7. (Uepa 2014) O teólogo humanista Tomas Morus publicou em 1516 aquele que seria um dos
mais importantes livros de todos os tempos. Trata-se de uma descrição conjectural de um não
lugar, numa ilha do Atlântico Sul, com uma baia esplendorosa e ao fundo uma cadeia de
montanhas. Ali viveria um povo diferente: homens e mulheres solidários uns aos outros, sem
diferenças sociais ou econômicas decidindo os assuntos políticos em coletivo. De onde Morus
havia tirado as informações? No prólogo, ele relata que conversara com marinheiros irlandeses
que haviam estado no Brasil e lhe contado detalhes sobre o povo que lá vivia: eram os
tupinambás. Foi esse povo o modelo para a obra que irá influenciar todo um sonho do
Ocidente.

(GOMES, Mércio Pereira. “Bom selvagem, mau selvagem”. Revista de História da Biblioteca
Nacional. Ano 8/N° 91/Abril 2013. p.34).

Identifique, nas alternativas abaixo, a obra e o período histórico a que o texto se refere.
a) Elogio da Loucura que, junto com Ensaios, iniciava a época do Renascimento, cujas origens
localizam-se na Itália, mas que ganha uma grande projeção em Portugal e Espanha, a partir
do momento que esses dois países se projetam nas grandes navegações.
b) Utopia, escrito no período de transição entre o chamado Medievo e os tempos Modernos,
quando muitas mudanças ocorrem não só na percepção do espaço geográfico, como
também por acontecimentos que apontam para mudanças culturais, pregadas inicialmente
pelos humanistas.
c) Gargântua e Pantagruel que, escrito inicialmente em francês, ganha notoriedade quando
ocorre a Reforma e seu conteúdo passa a se constituir como modelo de sociedade a ser
construída por essa nova doutrina religiosa.
d) Ensaios, que ganhou projeção após seu autor ter sido condenado e morto pela Inquisição
num momento em que a Igreja Católica, sentindo-se ameaçada pela Reforma, passa a
combater de forma drástica ideias que apresentassem modelos que se contrapunham à
teologia católica.
e) Utopia, escrita em inglês inicialmente e logo publicada em diversos idiomas devido à
projeção que ganham os livros em função da invenção da imprensa, o que provoca na
sociedade europeia da época o desejo de se aventurar por além-mar em busca desse lugar
em que o ser humano era valorizado.

8. (Uepa 2014) Produzir e divulgar livros em Portugal, no século XV, estava longe de ser uma
tarefa tranquila. Em 1451, no mesmo ano em que Johannes Gutenberg (1400-1468)
revolucionava a Europa com a prensa mecânica, o rei Afonso V (1432-1481) promulgava um
alvará mandando queimar livros falsos ou heréticos, difundidos ainda como manuscritos. Foi
sob este clima de forte repressão cultural que o país adotou a tipografia, por volta de 1490.
Durante o reinado de D. Manuel I, entre 1495 e 1521, o ofício ganhou impulso, graças à ação
empreendedora de Valentin Fernandes, um alemão de nome lusitano. Essa expansão, porém,
não significou o fim da repressão.

(ZILBERMAN, Regina. “Letras entre a cruz e a espada”. In: Revista História. Ano 2, nº 19,
2005, p.68).

A censura à publicação de livros no Império Português do século XVI, no contexto de expansão


da arte tipográfica na Europa, se explica pelo fato de(a):
a) difusão das ideias humanistas através de obras de grande tiragem produzidas por escritores
renascentistas portugueses como Luís de Camões e Gil Vicente, ferozes opositores da
doutrina católica.

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b) preocupação geopolítica de controlar a difusão de ideias religiosas e políticas nas colônias


americanas, de modo a conter a notória expansão religiosa protestante na América
Portuguesa, como ocorreu com a instalação da França Antártica.
c) criação da tipografia ser avaliada pelo Tribunal do Santo Ofício como uma ameaça ao
domínio ideológico católico na Península Ibérica, já abalado pela forte presença religiosa
islâmica.
d) nova tecnologia ser vista pelo estado português de forma ambivalente: tanto como revolução
cultural quanto como instrumento de subversão dos princípios morais da sociedade civil e
religiosa.
e) invenção dos tipos móveis ter sido feita por um alemão protestante, o que assinalava o
perigo do domínio político-religioso alemão da nova tecnologia, num contexto de disputa por
espaços coloniais entre as potências europeias.

9. (Ucs 2014) Sobre as características do Renascimento, movimento artístico, cultural e


intelectual que atingiu seu apogeu nos séculos XV e XVI, é correto afirmar que
a) defendia ser Deus o centro de tudo e que a fé se sobrepunha à razão.
b) pregava a democratização do saber letrado como uma forma de diminuir a distância entre os
moradores do campo e da cidade.
c) se contrapôs ao modelo medieval, procurando enaltecer o individualismo, o nacionalismo e a
fé.
d) tinha como fundamentos a retomada dos valores clássicos (greco-romanos), o
antropocentrismo e o racionalismo.
e) defendia a crença inabalável na fé e se contrapunha à existência de leis naturais regendo a
dinâmica do progresso.

10. (Unicamp 2016) A teoria da perspectiva, iniciada com o arquiteto Filippo Bruneleschi
(1377-1446), utilizou conhecimentos geométricos e matemáticos na representação artística
produzida na época. A figura a seguir ilustra o estudo da perspectiva em uma obra desse
arquiteto. É correto afirmar que, a partir do Renascimento, a teoria da perspectiva

a) foi aplicada nas artes e na arquitetura, com o uso de proporções harmônicas, o que
privilegiou o domínio técnico e restringiu a capacidade criativa dos artistas.
b) evidencia, em sua aplicação nas artes e na arquitetura, que as regras geométricas e de
proporcionalidade auxiliam a percepção tridimensional e podem ser ensinadas, aprendidas e
difundidas.
c) fez com que a matemática fosse considerada uma arte em que apenas pessoas
excepcionais poderiam usar geometria e proporções em seus ofícios.
d) separou arte e ciência, tornando a matemática uma ferramenta apenas instrumental, porque
essa teoria não reconhece as proporções humanas como base de medida universal.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[C]

Somente a proposição [C] está correta. A questão remete ao Renascimento Cultural. Este
movimento cultural iniciou-se na Itália no século XIV, viveu seu auge no século XV e
enfraqueceu no século seguinte. Um dos maiores expoentes deste movimento foi o italiano
Leonardo da Vinci. As características marcantes do Renascimento Cultural foram:
antropocentrismo, naturalismo, racionalismo, empirismo, individualismo, entre outras.

Resposta da questão 2:
[E]

Todas as alternativas estão corretas.

Resposta da questão 3:
[B]

Somente a proposição [B] está correta. A questão remete as invenções no campo da


tecnologia que ocorreram no final da Idade Média e início da Idade Moderna. O surgimento da
imprensa por Gutemberg em 1463, do papel e da bússola foram importantes para a época.
Através destas invenções, ocorreu uma valorização do homem. A imprensa e o papel foram
fundamentais para divulgar ideias humanistas e antropocêntricas contribuindo para a mudança
no modo de pensar da humanidade enquanto a bússola contribuiu para orientar os homens nas
Grandes Navegações.

Resposta da questão 4:
[D]

Essa é uma das obras mais famosas de Michelangelo e de todo o renascimento cultural,
movimento que marca a transição da Idade Média para a Moderna. A modernidade é percebida
nas obras de Michelangelo, com cores, formas, e visão de mundo diferenciadas. Uma visão
burguesa, urbana, profana, que valoriza o homem e a razão. A valorização do homem é
percebida na forma humana dada a Deus (do lado direito). Por muitos anos, o artista recebeu
dos papas Júlio II, Leão X e Clemente VII pagamento por suas obras. Vale destacar que o
antropocentrismo e o racionalismo NÃO estão vinculados ao ateísmo; os homens do
renascimento eram cristãos e religiosos, porém com um comportamento diferenciado daquele
até então predominante no medievo.

Resposta da questão 5:
[D]

A Revolução Comercial insere-se no quadro da crise do Sistema Feudal e do surgimento do


Renascimento, que marcou a secularização da sociedade a partir da ideia do Humanismo e do
Antropocentrismo, que buscaram explicar o mundo e a sociedade sem o embasamento
religioso.

Resposta da questão 6:
[E]

O poder na transição Idade Média – Idade Moderna ficou a cargo dos monarcas,
caracterizando o início do Absolutismo. À burguesia coube, apenas, o domínio econômico da
época.

Resposta da questão 7:
[B]

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O livro em questão, de autoria de Tomas Morus, é a Utopia, que retrata uma sociedade
imaginária que vivia nos moldes daquilo que defendiam os renascentistas e os humanistas.

Resposta da questão 8:
[D]

A Revolução Cultural que expandiu o uso da prensa gráfica e possibilitou uma maior circulação
de publicações escritas foi impulsionada pelo Renascimento e por seus artistas. Nesse sentido,
o governo português temia que a disseminação de livros pudesse subverter os princípios da
sociedade portuguesa.

Resposta da questão 9:
[D]

Somente a proposição [D] está correta. O Renascimento Cultural começou no norte da Itália no
século XIV, foi intenso no século XV e enfraqueceu no século seguinte. Este movimento
cultural e artístico criticou o medievo devido a ideia de teocentrismo sugerindo que a Idade
Média foi a “Idade das Trevas”, uma “Noite de Mil Anos”. Vale lembrar que não devemos
concordar com este rótulo pejorativo criado pelos humanistas do século XV. O Renascimento
Cultural se inspirou nas ideias da Antiguidade Clássica, Grécia e Roma, como o
antropocentrismo (valorização do homem) e o racionalismo (uso da razão humana).
Acreditava-se que o homem utilizando seu potencial racional pode compreender a natureza e
explicar o mundo. As principais características deste movimento são: antropocentrismo,
racionalismo, empirismo (valorização da experiência na construção do conhecimento),
naturalismo, individualismo, hedonismo (valorização do prazer), entre outros. As demais
alternativas estão incorretas.

Resposta da questão 10:


[B]

No conceito básico de Renascimento, a difusão do conhecimento era uma máxima para os


renascentistas. Nesse sentido, a arte também se enquadra como algo que pode ser ensinado,
aprendido e difundido.

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