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Delirium e Demência

Delirium:
 perturbação da consciência, prejuízo cognitivo flutuante, início agudo.

Epidemiologia:
• Prevalência de 0,4% na população geral > 18 anos;
• Prevalência de 1,1% na população geral > 55 anos;
• 10 a 30 % dos pacientes hospitalizados com doença;
• 30% pacientes em uti cirúrgica e cardíaca;
• 40 a 50 % dos pacientes em recuperação cirúrgica ou fratura de quadril;
• 90% dos pacientes que fizeram cardiotomia;
• 20% dos pacientes com queimaduras graves;
• 30 a 40% dos pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida.

Fatores de risco
• Idade avançada;
• Residentes de clínicas geriátricas;
• Lesão cerebral preexistente;
• Histórico de dependência de álcool, desnutrição e episódio anterior de delirium;
• Sexo masculino.

Etiologia
• Devido a uma condição médica geral;
• Devido à intoxicação por substância;
• Devido por abstinência de substância;
• Devido a múltiplas etiologias;
• Sem outra especificação.

Características clínicas fundamentais:


• Consciência alterada;
• Atenção alterada;
• Desorientação;
• Redução da memória;
• Início rápido e duração breve;
• Oscilações e eventual agravamento à noite (sundowning);
• Desorganização do pensamento;
• Perturbações da sensopercepção e do ciclo sono e vigília.

Critérios Diagnósticos para Delirium

Diagnóstico diferencial
• delirium x demência – A característica fundamental do delirium é o rebaixamento
do nível de consciência que não ocorre na demência. Vale lembrar que a demência
é uma doença crônica que evolui lentamente em anos, portanto apresenta uma
história com antecedentes de perdas cognitivas graduais, enquanto que o delirium
é um processo agudo de início abrupto e de duração breve (minutos a horas) que
geralmente está ligado a alguma descompensação clínica ou efeito de alguma
substância;
• delirium x esquizofrenia – Vale o mesmo raciocínio, pois as alterações da
esquizofrenia não ocorrem com rebaixamento do nível de esquizofrenia e esta
evolui num processo mais prolongado;

Curso e Prognóstico
Em geral, o curso é breve, durando de minutos a horas. É possível que possa se
repetir e sua intensidade e durabilidade estão condicionadas à causa base que a gerou. O
prognóstico é bom, desde que a causa base seja revertida.

Tratamento
• Objetivo principal é a resolução da causa subjacente;
• Podem ser utilizados prioritariamente os antipsicóticos;
• Apenas os benzodiazepínicos de meia vida curta podem ser utilizados, devendo
ser evitados os de meia vida mais longa.

Demência
• Prejuízo progressivo de funções cognitivas que ocorre em um nível estável de
consciência (ausência de delirium).
• Prejuízo intelectual global (memória, atenção, pensamento e compreensão).
• Outras funções mentais costumam ser afetadas (humor, personalidade,
discernimento e comportamento social).
• Prevalência crescente.
• 5% na população geral acima de 65 anos.
• 20 – 40% na população geral acima de 85 anos.
• 15 – 20% em consultórios clínicos.
• 50% prevalente em instituições para idosos.

Etiologia
• Doença de alzheimer.
• Demência vascular.
• Demência mista (alzheimer + vascular).
• Outras (D. Parkinson, D. corpúsculos de Lewy, D. Pick, SIDA, D. Korsakof,
traumática, etc).
Sinais e Sintomas
• Alterações de memória, orientação, percepção, funcionamento intelectual e
raciocínio.
• Alterações de humor e comportamento.
• Alucinações em 20 – 30% dos portadores.
• Delírios em 30 – 40%.
• 40 – 50% apresentam depressão.

Diagnóstico diferencial
• Envelhecimento normal – são esperadas pequenas falhas de memória no decorrer
da senescência.
• Depressão – As alterações da atenção e concentração próprias da depressão
podem comprometer a memória dando origem ao quadro conhecido como pseudo
demência depressiva que, diferente da demência, é reversível com o tratamento
da depressão.
• Delirium – lembrar sempre da alteração predominante do delirium (rebaixamento
do nível de consciência) que não ocorre na demência.

Prognóstico
• Pode-se apresentar na forma progressiva, em remissão ou estável.
• Apenas 15% das demências são reversíveis (Hidrocefalia de pressão normal e S.
de Korsakof inicial).
• Restante tem curso de deterioração lenta e irreversível.

Tratamento
• Tratamento adequado de condições clínicas adjacentes.
• Nutrição adequada e atividades físicas programadas.
• Oferecer constante referência quanto à orientação no espaço e no tempo.
• Terapia de apoio, de grupo e suporte ao familiar.
• Farmacológico.

Tratamento farmacológico
• Evitar barbitúricos e benzodiazepínicos.
• Antipsicóticos em baixa dose para agitação (haloperidol, risperidona).
• Ampliadores cognitivos (rivastigmina, donepezila, galantamina, etc).

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