Вы находитесь на странице: 1из 30

Universidade do Estado do Amazonas – UEA

DENGUE
Polo de Telemedicina – UEA
RM em Pediatria – UEA
CLUBE DA CRIANÇA

Médico Residente:
Gabriel Tiago Venturelli Nunes

Manaus - 2018
Preceptora:
Drª Adriana Taveira
Gastroenterolista Pediátrica
• Bibliografia.

2
ETIOLOGIA
3

• A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de etiologia


viral.

• Endêmica em regiões tropicais.

• Geralmente benigna, mas pode evoluir com complicações,


denominadas Febre Hemorrágica da dengue (FHD), e sindrome
do Choque da Dengue. (SCD)

• Existem 5 sorotipos virais: DENV-1, DENV-2, DENV 3, DENV-4,


DENV-5. (Imunidade sorotipo-especifica.)
TRANSMISSÃO
4

• Aedes Aegypti – Principal vetor, hábito urbano.


• Aedes Albopictus. (florestas).

Ciclo é Antroponótico.
Razão pela qual as epidemias têm se tornado mais frequentes e amplas no
meio urbano, e estão intimamente ligadas à expansão das grandes
cidades, cujo crescimento desordenado e aglomeração de pessoas
favorecem os hábitos peridomiciliares do Aedes Aegypti.

Grande Capacidade de Reprodução em criadouros artificiais. Ou seja... Em


todo vasilhame que retenha água parada e limpa.

FALTA DE INGESTA.
TRANSMISSÃO
5

Em áreas tropicais, a
transmissão acontece
todo o ano, com aumento
nos meses de chuva!
Altas taxas de umidade =
prolongam a vida média
do mosquito, e a alta
temperatura encurtam o
período de incubação
extrínseca.
EPIDEMIOLOGIA
6

• OMS = Mais de 2.5


milhões de pessoas
estão expostas ao
risco de dengue nas
regiões tropicais.
• (Trópicos entre 35º
de latitude norte e
Sul)
• Estima-se que 100
milhões de casos de
dengue clássica e
500.000 casos de
FHD ao ano.
EPIDEMIOLOGIA
7

• Áreas endêmicas para dengue, caracteristicamente, apresentam circulação de mais de 1


sorotipo viral.
• O que favorece a ocorrência de casos graves, devido a imunidade sorotipo-especifica, que
gera a uma amplificação da resposta inflamatória durante o 2º episódio de dengue.
• Nas crianças a exposição precoce está relacionada com casos graves, devido a presença
de anticorpos maternos transmitidos passivamente.
FISIOPATOGENIA
8

1. A Pessoa é picada por mosquito infectado.


2. O Vírus se replica em linfonodos regionais por 2-3 dias.
3. Dissemina-se por via hematogênica para varios tecidos.
4. Infecta macrófagos, monócitos e em menor escala Linfócitos T e B.
5. Resposta imune inata ocorre por ativação de células Dendríticas.
6. Que atuam como células apresentadoras de antígeno para os Linf T-Helper.
7. Propicia a transição da resposta inata para adaptativa específica.
8. Ativação de mecanismos imunoefetores = grande número de Citocinas.
9. Resposta inflamatória sistêmica(IL-8, Alfainterferona e óxido Nítrico.)
10. = Lesão endotelial Difusa = aumento da permeabilidade vascular.
11. Formação de derrames cavitários, hipoalbuminemia.
12. Liberação de fatores ativadores de plaquetas + lesão endotelial
13. = agregação plaquetaria e sequestro periférico = Plaquetopenia = Fenômenos
hemorrágicos.
14. Infecção sequencial = transição imediata ara resposta adaptativa específica =
amplificação dos mecanismos inflamatórios.
CLASSIFICAÇÃO
9

3 Fases

• Febril (queixas de febre e dor no corpo)


• Crítica (febre já diminuiu, mas há desidratação e risco de sangramento.
• Recuperação. (sem riscos, mas mantém astenia e fadiga intensas).

TIPO de DENGUE.
1- Dengue Clássica ( Doença Febril da Dengue)
2- Dengue hemorrágica.

OMS (Mais usada)


1- Dengue.
2- Dengue com Sinais de Alerta.
3- Dengue grave (sinais de choque)
QUADRO CLÍNICO
10

Dengue Clássica.
Benigna, autolimitada.
Caracteriza-se por :
• Febre.
• Cefaleia (sobretudo retro-ocular).
• Mialgia (frequentemente Lombar)
• Artralgia de grandes articulações.
• Exantema macular.
• Náuseas e vômitos.
• Prova do laço Positiva.

Vigilância epidemiológica = individuo com febre 2-7 dias e pelo menos 2


dos sintomas relacionados, em área e momento epidemiológico
compatíveis com a dengue.
PROVA DO LAÇO
11

Como realizar?
1- Realizar um quadrado na pele com marcador de 2.5x2.5cm.
2- Garrotear por 3 min na criança e 5 min no adulto mantendo com a
pressão média. (PAS + PAD/2)
Exame importante e OBRIGATORIO a
todos os pacientes com suspeita de
dengue!
Contar o número de petequias.
>10 em crianças = positiva.
>20 adultos = positiva.
DENGUE CLÁSSICA
12

Na criança pode ser assintomática, sindrome febril viral clássica... Ou


sintomas inespecíficos: Adinamia, sonolência, recusa alimentar,
vômitos, diarreia, choro persistente (menores de 2 anos), agravamento
mais súbito.
SINAIS DE ALERTA NA DENGUE
13

Na criança pode ser assintomática, sindrome febril viral clássica... Ou sintomas


inespecíficos: Adinamia, sonolência, recusa alimentar, vômitos, diarreia, choro
persistente (menores de 2 anos), agravamento mais súbito.
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA DE FHD
14

Dengue GRAVE.
CHOQUE, Hipotensão, taquicardia, pressão convergente, pulso filiforme,
sangramento grave, disfunção de órgãos.
CLASSIFICAÇÃO CLINICA
15

Grupo A
Dengue Febril, sinais classicos, sem comorbidades, sem sinais de alarme, prova do
laço negativa.
Grupo B
Comorbidades, prova do laço positiva ou hemorragias, sem sinais de alarme.
Grupo C
Sinais de alarme, manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
Grupo D
Dengue GRAVE, CHOQUE, desconforto respiratório, disfunção organica...
CHOQUE

16
COMPARAÇÃO
17
LABORATORIOS
18
• Leucopenia.
• Linfocitose.
• Aumento do hematocrito.
• Hipoalbuminemia.
• Discreta elevação das transaminases.
• Função renal (em casos graves com sinais clínicos sugestivos de hipovolemia,
hipoperfusão periférica.
TRATAMENTO
19

• Suporte! Evitar Salicilatos e AINES! Informar os sinais de Alerta!


Hiperhidratação, paracetamol ou Dipirona.

• Grupo A = Ambulatorial.

• Grupo B= Internar se comorbidade ou se plaquetopenia.

• Grupo C = Internação.

• Grupo D = Internação na UTI.


GRUPO A
20

Caracterização
• a) Caso suspeito de dengue.
• b) Ausência de sinais de alarme.
• c) Sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas especiais.

Conduta
• Exames laboratoriais complementares a critério médico.
• Prescrever paracetamol e/ou dipirona
• Não utilizar salicilatos ou anti-inflamatórios não esteroides. •
• Orientar repouso e prescrever dieta e hidratação oral.
GRUPO A

21
GRUPO A
22

Orientar o paciente para:


• Não se automedicar.
• Procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de
sangramentos ou sinais/sintomas de alarme.
• Agendar o retorno para reavaliação clínica no dia de melhora
da febre (possível início da fase crítica); caso não haja
desfervescência, retornar no quinto dia de doença.
• Notificar, preencher “cartão da dengue” e liberar o paciente
para o domicílio com orientações.
• Orientar sobre a eliminação de criadouros do Aedes aegypti.
• Os exames específicos para confirmação não são necessários
para condução clínica.
GRUPO B
23

Caracterização
a) Caso suspeito de dengue.
b) Ausência de sinais de alarme.
c) Com sangramento espontâneo de pele (petéquias) ou induzido (prova
do laço positiva).
d) Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades.
GRUPO B
24

Solicitar exames complementares:


• Hemograma completo, obrigatório para todos os pacientes. •
• Colher amostra no momento do atendimento. • Liberar o
resultado em até duas horas, ou no máximo quatro horas. •
Avaliar a hemoconcentração
• Outros exames deverão ser solicitados de acordo com a
condição clínica associada ou a critério médico.
• O paciente deve permanecer em acompanhamento e
observação até o resultado dos exames.
• Prescrever hidratação oral conforme recomendado para o
grupo A, até o resultado dos exames
• Prescrever paracetamol e/ou dipirona
GRUPO B
25

• Paciente com hematócrito normal: = Tratamento em regime


ambulatorial com reavaliação clínica diária.
• Orientações como no grupo A.

• Paciente com surgimento de sinais de alarme: » Seguir conduta


do grupo C.
• Notificar o caso.
GRUPO C
26

• Caso suspeito de dengue.


• Presença de algum sinal de alarme.

• Conduta: O mais importante é iniciar a reposição volêmica imediata, em


qualquer ponto de atenção, independente do nível de complexidade,
inclusive durante eventual transferência para uma unidade de
referência.
GRUPO C
27

• Reposição volêmica com 10 ml/kg de soro fisiológico na primeira hora. Devem


permanecer em acompanhamento em leito de internação até estabilização –
mínimo 48 horas.
• Exames: Hemograma, albumina, Rx Pa de torax e Laurell, USG abdominal.
• Avaliar PA, Diurese, sinais vitais, manter a HV por 2 horas até o hematocrito.
• Repetir a expansão até 3 x.
• Se houver melhora clínica e laboratorial após a(s) fase(s) de expansão, iniciar a
fase de manutenção:
• Primeira fase: 25 ml/kg em 6 horas. Se houver melhora iniciar segunda fase.
• Segunda fase: 25 ml/kg em 8 horas, sendo 1/3 com soro fisiológico e 2/3 com
soro glicosado.
• Se Não houver Melhora conduzir com o Grupo D.
GRUPO D
28

• Internação em UTI.

Manejo complexo.
MEDICAÇÕES
29

• DIPIRONA SÓDICA
Adultos: 20 gotas ou 1 comprimido (500 mg) até de 6/6 horas.
Crianças: 10 mg/kg/dose até de 6/6 horas

• PARACETAMOL
Adultos: 40-55 gotas ou 1 comprimido (500 a 750 mg) até de 6/6 horas.
Crianças: 10 mg/kg/dose até de 6/6 horas

• Não utilizar doses maiores que a recomendada anteriormente,


considerando que doses elevadas são hepatotóxicas.
CONCLUSÕES

• A prevenção continua sendo a melhor medida contra a Dengue.


• Vai de uma doença benigna e autolimitada, até internação na UTI e óbito.
• Notificação obrigatória.
• Em todos os níveis da doença, as orientações e conhecimento do
profissional da saúde sempre pode evitar complicações.

30

Вам также может понравиться