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17.1,2 — A referência a um dos sete anjos que tinham as sete taças marca
essa passagem como uma continuação de Apocalipse 16.17-21. A referência à
grande Babilônia (Ap 17.5) tem o mesmo efeito de ligação. Muitas águas são
interpretadas no versículo 15 como povos, multidões, nações e línguas.
Embora a Babilônia seja chamada de prostituta nos versículos 1, 5 e 16 e em
Apocalipse 19.2, a sua prostituição natural foi introduzida em Apocalipse 14.8,
assim como a sua iminente e bem merecida condenação.
Tanto os reis da terra como os que habitam na terra são seduzidos a
cometer adultério espiritual com a Babilônia. A indicação é que ela fez com que
eles se embriagassem com poder, bens materiais, falsa adoração e orgulho. O
vinho da prostituição da Babilônia (Ap 14-8) é julgado rigorosamente e de forma
final por Deus no vinho da indignação da sua ira (Ap 16.19).
17.4 — A mulher, Babilônia, está vestida como uma rainha (Ap 18.7), com
púrpura, escarlata, ouro e pérolas. Embora a aparência da grande prostituta
(v.1,5) seja majestosa, o seu cálice de ouro está cheio das abominações e da
imundícia, idolatria e atos impuros que desagradam a Deus. Essa descrição é dada
primeiro sob o ponto de vista do povo, que olha para a aparência exterior e, então
da perspectiva de Deus, que conhece o coração (1 Sm 16.7).
17.13 — Os dez reis que reinam por último sob a autoridade da besta (v.l2)
cooperam completamente e entregam de volta seu poder e autoridade à besta.
Alguns estudiosos entendem que esses dez reis são líderes de províncias no
império romano na época de João, enquanto outros acham que dez significa
simbolicamente um grande número de poderes nacionais aliados à besta. Outros
ainda veem uma confederação de dez nações, talvez um império romano atual
restaurado (Dn 7.7,19,20,23,24).
17.14 — Os dez reis em aliança com a besta serão ousados que combaterão
contra o Cordeiro (Cristo). Ele, o Todo-poderoso, o Senhor dos senhores e o Rei
dos reis (Ap 19.16), irá vencê-los facilmente em Sua segunda vinda (v.19-21). O
teor dessa passagem está em contraste direto com Apocalipse 13.7, onde a besta
e seus exércitos recebem permissão divina para fazer guerra aos santos e vencê-
los. Muitos daqueles que a besta derrotou e até mesmo matou são contados
agora no exército vitorioso do Cordeiro. O exército do Senhor é composto dos
chamados, eleitos e fiéis — provavelmente os soldados celestiais de Apocalipse
19.14.