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Primeiro Deputado
Segundo Deputado
Terceiro Deputado
O terceiro deputado acha absurdo as conclusões dos dois primeiros
deputados, isso porque ambos partem de pressuposições equivocadas.Segundo
este deputado, os “Camisas-Púrpuras” não estavam completamente fora da lei (não
havia uma guerra de todos contra todos), nem completamente de acordo com ela.
Muitos casos da vida cotidiana civil mantiveram-se os mesmo. Contudo, não pode-se
dizer que os atos de tortura e execução cometidos pelos agentes do partido foram
atos legais. Assim, o terceiro deputado pensa ser prudente fazer as devidas
distinções entre os envolvidos, mas essa discussão deve seguir à justiça.Em sua
opinião, o caso do homem que denunciou o marido de sua amada foi um ato
perverso que deve ser punido pelos meios legais, pois este homem utilizou-se do
regime vigente para atingir suas intenções criminosas. Existem outros casos
igualmente claros quanto aos homicídios, outros, porém, não tão claros, pois muito
denunciantes não atuavam com a finalidade de atingir um objetivo pessoal e sim de
contribuir com o sistema político opressor.
Quarto Deputado
Quinto Deputado
Este deputado critica o anterior, pois acredita que criar uma legislação
específica para esse caso instabiliza as relações jurídicas, além disso, ao criarem
uma lei penal retroativa, estariam agindo da mesma forma que os Camisas-
Púrpuras. Observando o contexto, o deputado julga normal a conduta desse
partido.O quinto deputado acredita que o problema dos Denunciantes Invejosos está
se resolvendo sem a intervenção estatal, pois a população já esta tratando do
assunto. Ele admite que haverá algumas confusões, mas, pelo menos, o Estado não
estará envolvido.
Professor Goldenage
Professor Wendelin
Wendelin acredita ser mais adequada a proposta que prevê a impunidade dos
Denunciantes Invejosos. Isso porque o aquele regime foi eleito por voto popular e
tinha grande apoio social. Contudo, ao perderem o poder foram taxados como
traidores e criminosos, sendo que aplicavam a lei que não só estava em vigor, como
também era legítima.
Professora Sting
Se o homem que denunciou o marido de sua amante não for punido, os homens, ao
se sentirem inseguros quanto seu direito de propriedade sobre as mulheres,
reivindicarão. Com a punição do denunciante a ordem social voltaria ao normal.
Assim, estaríamos agindo como o criminoso que se aproveitou das normas vigentes
para se apoderar da mulher. Em um novo regime de governo que promete ser mais
democrático, igualitário e libertador, a professora sugere que devemos tratar de
temas mais urgentes e importantes do que dos denunciantes invejosos, como, por
exemplo, a desigualdade de gênero, tão latente na nossa sociedade.
Dessa forma, duas medidas devem ser tomadas: governo deve fazer declarações
que condenem a utilização do direito para fins opressores e convocar uma comissão
para fazer uma reforma completa no ordenamento jurídico (com isso, expurgar
normas que legitimam a dominação masculina).
Professor Satene
Para esse professor, aos denunciantes invejosos devem ser impostas severas
sanções, pois eles contrariaram a lei moral, além disso, estavam em pleno controle
da situação, o Estado foi apenas o meio para o crime. Contudo ele discorda da
decisão alemã em não condenar os juízes que aplicavam tal direito injusto; para
Satene, quem aplica leis amorais também devem ser punidos.
Professora Bernadotti