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Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas

Breno Anízio Araújo Cardoso Valente


João Pedro Lemes Ferreira
Jorge Jose de Lima Neto
Leonardo Trevizoli Bressan
Luan Carlos de Sousa

Experimento n°: 03
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado

Prof.ª Clóvis Corrêa Júnior


Laboratório de Física I

Uberaba - MG
2015
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------3

2.OBJETIVOS -----------------------------------------------------------------------------------3

3. PARTE EXPERIMENTAL ----------------------------------------------------------------3

3.1.MATERIAIS ----------------------------------------------------------------------------3
3.2.MÉTODOS-------------------------------------------------------------------------------4

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO-----------------------------------------------------------5

5.APÊNCICE-------------------------------------------------------------------------------------11

6.CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------- 16

7.REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------17
1-INTRODUÇÃO

O Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M.R.U.V.) é de grande importância na


cinemática e no cotidiano humano. Tal movimento ocorre em situações em que o corpo sofre
aceleração, ou seja, sua velocidade se altera de forma uniforme com o decorrer do tempo. Este
movimento possui as variáveis: tempo, espaço e velocidade.
O M.R.U.V. é um movimento presente em diversas situações do cotidiano, a exemplo, uma
pedra caindo a uma certa altura ou um carro freando ao ver um sinal vermelho.

2-OBJETIVOS

Este experimento tem o objetivo de analisar o movimento de um objeto acelerado pelo peso de
massas aferidas através de medidas de tempo feitas por sensores fotoelétricos. Dessa forma
analisaremos e construiremos gráficos relacionados ao Movimento Retilíneo Uniformemente Variado.
Por meio da análise de um gráfico (espaço x tempo) iremos fazer um estudo do movimento em questão.

3- MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 – MATERIAIS

• 01 trilho 120 cm;


• 01 cronômetro digital AZB-10;
• 01 fonte 15 Vdc / 1,5 A para cronômetro;
• 05 sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1, S2, S3, S4 e S5);
• 01 eletroímã com bornes e haste;
• 01 fixador de eletroímã com manípulo;
• 01 chave liga-desliga;
• 01 Y de final de curso com roldana raiada;
• 01 suporte para massas aferidas 10 g;
• 01 massa aferida 10 g com furo central de ∅2,5 mm;
• 02 massas aferidas 20 g com furo central de ∅2,5 mm;
• 01 cabo de ligação para eletroimã;
• 01 unidade de fluxo de ar;
• 01 cabo de força tripolar 1,5 m;
• 01 mangueira aspirador 1,5”;
• 01 pino para carrinho para fixá-lo no eletroímã;
• 01 cavaleiro para trilho;
• 01 pino para carrinho para interrupção de sensor;
• 06 porcas borboletas;
• 07 arruelas lisas;
• 04 manípulos de latão 13 mm;
• 01 pino para carrinho com gancho;
01 carretel de linha.
3.2 – MÉTODOS

Primeiramente o trilho foi ajustado para que os extremos dele ficassem a uma mesma
inclinação, a fim de que o cavaleiro apenas adquirisse uma velocidade com o a queda do peso.
Posicionou-se o suporte para massas aferidas com uma massa aferida de 10 g sem que tocasse na mesa
e no chão.
O eletroímã foi colocado no extremo do trilho ajustando-o para que a distância entre o
cavaleiro, X0, e o primeiro sensor (S1) fosse igual a 0,10 m. A posição do S1 foi indicada por X1 =
0,10m. Essa medida foi determinada pela distância entre o centro do cavaleiro e o meio do sensor. E,
então, conectou-se o cabo ao terminal S1 do cronômetro.
O mesmo feito foi repetido aos outros 4 sensores, ajustando (S2,S3,S4,S5) em X2 = 0,20 m, X3
= 0,30 m, X4 = 0,40 m, X5 = 0,50 m e conectando nas respectivas portas do cronômetro.
Após o cronometro ser ligado, foi verificado se o mesmo identificava todos os sensores e logo
depois, foi testado para analisar se estava tudo funcionando. Após os testes, no canto superior direito
da tela, apareceu um sinal de exclamação (!), que mostrava que os sensores estavam funcionando.

A fixação da linha com o suporte para massas aferidas foi conferida para que ao longo do
deslocamento do cavaleiro, não tocasse o chão ou a mesa.
Ligou-se o eletroímã ao cronômetro, em seguida clicou-se em START dando energia a bobina,
aparecendo no canto superior da tela o sinal de “stand by’’ (*) intermitente, mostrando que o sistema
estava apto para o uso. Clicou-se novamente em START para desligar a bobina e iniciar-se o
experimento.
A contagem de tempo começa no momento em que o cavaleiro foi desprendido do eletroímã
(início do movimento). Por fim, a tela apresentou o intervalo de tempo decorrido para cada
deslocamento Δxi do cavaleiro. Para o acessar os tempos, bastava clicar em RESET/START, ficando
o sinal de espera (*) intermitente. Clicou-se novamente em RESET/START, mantendo-o pressionado,
até que o sinal intermitente (*) desaparecesse. Enfim, clicou-se em “MEM” e, então, a tela apresentou
os valores de cada um dos intervalos de tempo ao longo do movimento do cavaleiro.
O experimento foi repetido mais duas vezes. Para isso, pressionou-se RESET/START, ficando
o sinal de espera (*) intermitente pronto para a próxima vez.
E então, calculou-se a velocidade desenvolvida pelo cavaleiro ao percorrer os deslocamentos
Δxi com seus respectivos erros. Construiu-se o gráfico de posição x intervalo de tempo. Utilizou-se a
mudança da variável adequada e linearizou-se o gráfico citado acima através de papel linear
(milimetrado) e papel logarítmico pelo recurso ecxel. Determinou-se a provável função que
representava a curva. Calculou-se os coeficientes angular e linear pelos métodos papel milimetrado;
papel logarítmico e mínimos quadrados. E, por fim, obteve-se a equação horária do movimento e o
valor da aceleração
4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO

A distância entre a bobina e primeiro sensor e também entre os sensores era de 10 cm. Os dados
obtidos no experimento foram colocados na Tabela 1.

Tabela 1 – Valores de tempo medidos nos três experimentos realizados


1º 2º 3º
EXPERIMENTO EXPERIMENTO EXPERIMENTO MÉDIA
BOBINA A S1 0,5189 0,5197 0,5202 0,5196
BOBINA A S2 0,7428 0,7441 0,7445 0,7438
BOBINA A S3 0,9112 0,9128 0,9133 0,9124
BOBINA A S4 1,0588 1,0605 1,0610 1,0601
BOBINA A S5 1,1830 1,1848 1,1852 1,1843
Fonte: Do próprio autor

Com os dados da Tabela 1 acima foi possível realizar vários estudos sobre o movimento
descrito pelo cavaleiro no experimento, e assim determinar o comportamento do movimento e suas
principais características.

Primeiramente foram feitos cálculos para determinação dos erros associados a cada variável e
a propagação do erro na fórmula da aceleração, que é o principal objeto de estudo já que o movimento
retilíneo uniformemente variado tem como característica manter a aceleração constante.

No Apêndice A estão apresentados os cálculos realizados para o cálculo dos erros totais em
cada variável, e os resultados estão representados na Tabela 2.

Tabela 2 – Erros totais obtidos para cada variável


ERRO TOTAL Para o tempo Para o espaço

BOBINA A S1 0,05 s 0,005 m


BOBINA A S2 0,05 s 0,005 m
BOBINA A S3 0,05 s 0,005 m
BOBINA A S4 0,05 s 0,005 m
BOBINA A S5 0,05 s 0,005 m
Fonte: Do próprio autor

Com os tempos obtidos da Tabela 1 foi possível a criação da Figura 1, que mostra o espaço
percorrido em função do tempo (x=f(t)) com as barras de erros representadas onde os erros usados são
os da Tabela 2 acima mostrada.
Figura 1 – Gráfico da posição do cavaleiro em função do tempo.

0.6
0.5
0.4
Espaço(m)

0.3
0.2
0.1
0
-0.1 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6

Tempo (s)

Fonte: Do próprio autor

O gráfico acima se assemelha a uma parábola, mas é preciso usar a lei de potência usando
logaritmo para comprovar essa aparência da curva do gráfico acima.
Aplicando lei de potência se encontra a função que mais se adequa ao gráfico obtido, assim
usando como recurso o logaritmo, é feito o logaritmo dos dois eixos para se obter a Figura 2. Com a
figura já feita e com a tabela montada é possível então calcular os coeficientes:

Tabela 3 – Dados do experimento com seus respectivos logaritmos.


Log Tempo Log Espaço
Tempo (s) Espaço (m)
(s) (m)
0,5196 0,1 -0,28433 -1
0,7438 0,2 -0,12854 -0,69897
0,9124 0,3 -0,03981 -0,52288
1,0601 0,4 0,025347 -0,39794
1,1843 0,5 0,073462 -0,30103
Fonte: Do próprio autor

Usando a tabela 3 acima, foi feito o gráfico abaixo para auxilio na execução da lei de potência:

Figura 2 – Gráfico x=f(t) aplicando logaritmos dois eixos


1
y = 1.9522x - 0.446
0.5
log do espaço(m)

0
-0.4 -0.2 0 0.2
-0.5

-1

-1.5

log do tempo(s)
Fonte: Do próprio autor
log 0,5 −log 0,2
 Coeficiente angular B= = 1,9699
log 1,1843−log 0,7438

 Coeficiente linear A é 10^X, onde X é o lugar que corta o gráfico no eixo y, como
aproximadamente corta em -0,45, o A = 10^0,45 = 0,35.

Assim a equação aproximada do gráfico (X= f(t)) é 0,35x2, ou seja, o gráfico da posição pelo
tempo tem a forma de uma parábola.

Linearização da função x=f(t)

Para a linearização do gráfico da posição pelo tempo apresentado na Figura 1 foi realizada uma
mudança de variável alterando o eixo das abcissas para tempo quadrado. Assim o gráfico se comportou
como uma reta e não mais como uma parábola.
A Figura 3 a seguir mostra o gráfico da posição em função do tempo ao quadrado, que foi uma
mudança simples de variável que se encaixou bem na linearização do gráfico x=f(t).

Figura 3 – Gráfico x= f(t) linearizado usando mudança de variável t = t2


1.6
1.4
Espaço percorrido(m)

1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
-0.1 -0.2 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Tempo2 (s2)

Fonte: Do próprio autor

Outra forma de linearizar o gráfico é utilizando papel logaritmo, onde esse segue uma escala
própria de proporção entre valores que assim geram uma reta.
Usando papel log-log foi possível criar a Figura 4 a seguir linearizado com a escala padrão do
papel logarítmico. E assim foi possível também o cálculo dos coeficientes linear e angular desse gráfico
representado abaixo:
Figura 4 – Gráfico log-log do espaço em função do tempo
1
0.1 1 10
Espaço(m)

0.1
Tempo (s)
Fonte: Do próprio autor

Para encontrar os coeficientes linear e angular a forma é semelhante ao da Figura 2.

log 0,5 −log 0,2


 Coeficiente angular = B= log 1,1843−log 0,7438 = 1,9699

 Coeficiente linear é o logaritmo do valor na reta que possui abcissa com valor 1. Assim
encontramos um valor de cerca de 0,35. E o logaritmo desse valor é - 0,45.

Portanto, nota-se que o papel logaritmo é uma boa opção para linearizar curvas, principalmente
se essa possuir grandes variações de dados, que podem ser representados facilmente na escala do papel
logaritmo sem ser preciso aumentar muito o papel.

Baseado nos coeficientes encontrados acima, percebe-se que o gráfico gerado no papel Di-Log
possui a forma x= 1,97t-0,45.

Método dos mínimos quadrados

O Método dos Quadrados Mínimos é uma técnica de otimização matemática que procura
encontrar o melhor ajuste para um conjunto de dados tentando minimizar a soma dos quadrados das
diferenças entre o valor estimado e os dados observados e assim linearizar os dados para adapta-los
em uma reta.
A aplicação desse método nos dados obtidos do experimento foi feito usando a ferramenta
eletrônica Excel e a apresentação das contas realizadas estão no Apêndice B..
∑ 𝑋𝑖 2 ∑ 𝑌𝑖−∑ 𝑋𝑖 ∑ 𝑋𝑖𝑌𝑖 𝑁 ∑ 𝑋𝑖𝑌𝑖−∑ 𝑋𝑖 ∑ 𝑌𝑖
A= e B =
∆ ∆

onde N é o número de dados e ∆ = 𝑁 ∑ 𝑋𝑖 2 − (∑ 𝑋𝑖)2

No Apêndice B estão apresentados os cálculos relativos a aplicação do método dos mínimos


quadrados e os resultados obtidos foram:

 Coeficiente linear = -0,2301


 Coeficiente angular = 0,5997

Assim por esse método se obtém a equação linearizada igual a X= 0,5997t-0,2301.

Aceleração do cavaleiro no experimento

Usando os valores de espaço e tempo obtidos no experimento, foi possível a criação da Figura
5 abaixo, que representa a variação da velocidade durante o tempo do experimento.

Figura 5 - Variação da velocidade do cavaleiro no tempo do experimento


0.5

0.4

0.3
Velocidade(m/s)

0.2

0.1

0
-0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6

-0.1
Tempo(s)

Fonte: Do próprio autor

Observando a Figura 5 acima, nota-se que após o primeiro sensor a velocidade aumentou a
mesma razão, ou seja, a reta que representa a função possui um coeficiente angular aproximadamente
constante, e assim conclui-se que a aceleração é aproximadamente constante, sendo ela a tangente do
gráfico acima representado.
Usando as distâncias e tempos médios obtidos nos experimentos, e cálculos de propagação de
erros que estão no apêndice foi possível a criação da tabela abaixo que apresenta a aceleração média
para cada trecho e sua respectiva equação de posição.

Tabela 4 – Representação da aceleração com o erro propagado e suas equações de posição.


Aceleração Equação da posição: Erro propagado na aceleração
2
(m/s ) 𝒂𝒕𝟐 (m/s2)
𝑿 = 𝑿𝒐 + 𝑽𝒐𝒕 + ( )
𝟐

BOBINA A S1 0,37 X=0,19𝑡 2 0,054


0,36 2 0,035
BOBINA A S2 X=0,18𝑡
BOBINA A S3 0,36 X=0,18𝑡 2 0,028
BOBINA A S4 0,36 X=0,18𝑡 2 0,024
0,36 2 0,022
BOBINA A S5 X=0,18𝑡
Fonte: Do próprio autor

Observando os valores obtidos de aceleração, levando em conta também o erro a ela associada,
nota-se comprovadamente que a aceleração permaneceu aproximadamente constante com baixa
variação entre os trechos, e assim a classificação do movimento em MRUV(Movimento Retilíneo
Uniformemente Variada) é verdadeira.
5 – APÊNDICE

5.1 – APÊNDICE A

Cálculo de erros

BOBINA A S1

∑(𝑥−𝑥̅ )2
Desvio padrão(𝜎1): √ =
𝑛

(0,5189−0,5196)2 +(0,5197−0,5196)2 +(0,5202−0,5196)2


=√ = 6,5574 x 10−4
3

𝜎1 6,5574 x 10−4
Erro estatístico: = = 3,7859 x 10−4
√𝑛 √3

BOBINA A S2

∑(𝑥−𝑥̅ )2
Desvio padrão(𝜎2): √ =
𝑛

(0,7428−0,7438)2 +(0,7441−0,7438)2 +(0,7445−0,7438)2


=√ 3
= 8,8882x 10−4

𝜎2 8,8882x 10−4
Erro estatístico: = = 5,1316 x 10−4
√𝑛 √3
BOBINA A S3

∑(𝑥−𝑥̅ )2
Desvio padrão(𝜎3): √ =
𝑛

(0,9112−0,9124)2 +(0,9128−0,9124)2 +(0,9133−0,9124)2


=√ 3
= 1,0969 x 10−3

𝜎3 1,0969 x 10−3
Erro estatístico: = = 6,3333 x 10−4
√𝑛 √3
BOBINA A S4

∑(𝑥−𝑥̅ )2
Desvio padrão(𝜎4): √ =
𝑛

(1,0588−1,0601)2 +(1,0605−1,0601)2 +(1,0610−1,0601)2


=√ 3
= 1,1532 x 10−3

𝜎4 1,1532 x 10−3
Erro estatístico: = = 6,6583 x 10−4
√𝑛 √3

BOBINA A S5

∑(𝑥−𝑥̅ )2
Desvio padrão(𝜎5): √ =
𝑛

(1,1830−1,1843)2 +(1,1848−1,1843)2 +(1,1852−1,1843)2


=√ = 1,1719 x 10−3
3

𝜎5 1,1719 x 10−3
Erro estatístico:
√𝑛
= √3
= 6,7659 x 10−4

Erros totais

Erro instrumental do tempo : 0,05 segundos


Erro instrumental do espaço: 0,5 cm
Erro total do tempo: ∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙= √(∆estatístico)2 + (∆𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙)2

BOBINA A S1 = √(3,7859 x 10−4 )2 + (0,05)2 = 0,05 s


BOBINA A S2 = √(5,1316 x 10−4 )2 + (0,05)2 = 0,05 s
BOBINA A S3 = √(6,3333 x 10−4 )2 + (0,05)2 = 0,05 s
BOBINA A S4 = √( 6,6583 x 10−4 )2 + (0,05)2 = 0,05 s
BOBINA A S5 = √(6,7659 x 10−4 )2 + (0,05)2 = 0,05 s
Erro total do espaço: ∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙= √(∆estatístico)2 + (∆𝑖𝑛𝑠𝑡𝑟𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙)2

Como o desvio padrão é 0(zero) pelo fato da medida entre os sensores de 10 mm não variar, o erro estatístico
também é zero, o erro total é o mesmo para todos os trechos:

Erro total para o espaço da bobina até qualquer sensor = √(0)2 + (0,5)2 = 0,5 cm

- Propagação do erro para velocidade

𝜕𝑣 2 𝜕𝑣 2
V= x/t  = (𝜕𝑥)
2
(∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(𝑥))2 + ( 𝜕𝑡 ) (∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(𝑡))2

2
1 2 −𝑥
 = √( 𝑡 ) (∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(𝑥))2 + ( 𝑡 2 ) (∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(𝑡))2

1 2 −0,1 2
BOBINA A S1:  = (0,5196)
2
(0,005)2 + (0,51962 ) (0,05)2 = 0,021 m/s

1 2 −0,2 2
BOBINA A S2: 2 = (0,7438) (0,005)2 + (0,74382 ) (0,05)2 = 0,019 m/s

1 2 −0,3 2
BOBINA A S3: 2 = (0,9124) (0,005)2 + (0,91242) (0,05)2 = 0,019 m/s

1 2 −0,4 2
BOBINA A S4:  2
= (1,0601) (0,005)2 + (1,06012 ) (0,05)2 = 0,018 m/s
1 2 −0,5 2
BOBINA A S5:  2
= (1,1843) (0,005)2 + (1,18432 ) (0,05)2 = 0,018 m/s

- Propagação do erro para a aceleração:


∆𝑣 𝜕𝑎 2 𝜕𝑎 2
a = ∆𝑡  = (𝜕𝑣 )
2
(∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(𝑣))2 + ( 𝜕𝑡 ) (∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(𝑡))2

1 2 −𝑣 2
 = (𝑡 )
2
(∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(𝑣))2 + ( 𝑡2 ) (∆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙(𝑡))2

1 2 −0,1924 2
BOBINA A S1:  = (2
) (0,021)2 +( ) (0,05)2 = 0,054 m/s^2
0,5196 0,51962

1 2 −0,2688 2
BOBINA A S2:  2
= ( ) (0,019)2 +( ) (0,05)2 = 0,035 m/s^2
0,7438 0,74382

1 2 −0,3288 2
BOBINA A S3:  2
= (0,9124) (0,019)2 + ( 0,91242 ) (0,05)2 = 0,028 m/s^2

1 2 −0,3773 2
BOBINA A S4:  2
= (1,0601) (0,018)2 + ( 1,06012 ) (0,05)2 = 0,024 m/s^2

1 2 −0,3377 2
BOBINA A S5:  2
= (1,1843) (0,018)2 + ( 1,18432 ) (0,05)2 = 0,022 m/s^2

5.2 – APÊNDICE B

Método dos mínimos quadrados

∑ 𝑋𝑖 2 ∑ 𝑌𝑖−∑ 𝑋𝑖 ∑ 𝑋𝑖𝑌𝑖
Para o cálculo dos coeficientes foram usadas as fórmulas A= e

𝑁 ∑ 𝑋𝑖𝑌𝑖−∑ 𝑋𝑖 ∑ 𝑌𝑖
B =

onde N é o número de dados e ∆ = 𝑁 ∑ 𝑋𝑖 2 − (∑ 𝑋𝑖)2 .
Tabela 5 – Somatórios usados na aplicação da fórmula de mínimos quadrados
t(s) s(m) t2 (s2) t*s(m*s)
0 0 0 0
0,5196 0,1 0,269984 0,05196
0,7438 0,2 0,553238 0,14876
0,9124 0,3 0,832474 0,27372
1,0601 0,4 1,123812 0,42404
1,1843 0,5 1,402566 0,59215

Somatório 4,4202 1,5 4,182075 1,49063


Fonte : Do próprio autor

Assim aplicando os valores da Tabela 5 na fórmula se obtém os seguintes valores:

4,18∗1,5−4,42∗1,49
A= = -0,230
5∗4,18−(4,42)2

5∗1,49−4,42∗1,5
B= = 0,599
5∗4,18−(4,42)2

E assim os coeficientes angular e linear são respectivamente 0,599 e -0,230 e a fórmula da linha
de tendência da função será X = 0,599t - 0,230.
CONCLUSÃO

Com este relatório pode-se concluir que, apesar da pequena distância percorrida o cavaleiro se
acelerou de forma constante, pois a velocidade aumentou de forma uniforme do início ao final do
percurso. A aceleração não foi totalmente constante, mas a pequena diferença que houve pode ter sido
causada por fatores externos como resistência do ar, erros do operador seja na precisão de medida entre
os sensores ou na medição do tempo, também influem nos resultados obtidos e nesse caso a estrutura
onde se localiza o peso que irá puxar o carrinho não ficará apoiado à mesa durante o resto do percurso,
e com isso ocorrerá a aceleração, sendo assim é considerável o movimento observado nesta parte do
experimento como movimento retilíneo uniformemente variado.
Através também da análise da curva feita a partir do cálculo dos tempos de passagem pelos
sensores se obteve a equação horária do movimento e o valor da aceleração que comprovaram a
classificação do movimento descrito pelo cavaleiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- VUOLO, J.H.(1995), Fundamentos da Teoria de Erros. 2a edição. Edgard Blucher: São Paulo.

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