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Veniza.ltA: SLf..ve.Dr.a.' de. O.f....tveúta. Filho.
Ca.nio~ fneden..teo da. S..ttve.ina. Ollveina..
Ti.:to Lu.ü da. SLf..v e.Dw
AGRADECIMENTOS
1:;
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L ._!•
I
rNDICE
I - INTRODUÇÃO 10 O* O* • O O. o o o o o o o O o o o o o o O O o O 0 0 O O O I O O O o· O O 1010 e
9
1 - Extensômetros •.•.•.••••..•..•.•...••..........•. lO
2 - Tipos de Extensõ'metros .•••..•••.•.•.... , ....... . ll
2.1 - Extensômetros He.cânicos .••..••••.•.•...... li
j 2.2- Extensômetros Clticos ..........••.•.•.•.•..
I 2.3 - Extensõmetros Elétricos .......•...........
16
18
2.4 - Extensômetros Acústicos ou de Cordas Vibran
te s ...•........•.......................... -: 26
2.5- Extensômetros Pneumáticos .••••••••.•.•.•.. 29
3 - Erros Normalmente Cometidos nas Medições de Defor
mações com Extensômetros ...••... , .....•........ -: 31
I
1.3 - Compensação dos Efeitos de Temperatura nos
Circuitos Potenciométricos •.•.•........... 50
t:t
tl
2 - Pon'te de Wheatst'one • . .. • .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 v - MO,NTAGEM DE EER PARA ANÁLISE DE DEFORMAÇOES ELÁSTICAS 102
2.1 - Método de Leitura Direta . . . . . . • . • . . . . . . . • . 53 f - Tração ou Compressão Uniaxial com Montagem. em
2, 2 -·' Método de Balanceamento Nulo .•.. : . . . . . . . . . 59 Meia Ponte e em Ponte Completa ......... . ........ . W2
3 - Ins-trumentos Comerciais de Medição . . . .• . . . . . . . . . . 60 2 - Flexão Simples com Montagem em Meia Ponte ....... 114
\
4 - Tipos de Ligação de EER na ponte de Wpeats tone . . 62 3 - Flexão Simples com Montagem em Ponte Completa ... 118
5 - Cri.t érios para .a Seleção do Circuito Adequado ... 62 4 - Flexão Combinada à Tração Axial: Montagem em Pon-
te Completa, para Medir Apenas a Solicitação de
Flexão ......................·.................... 120
IV - PARÂMETROS QUE · INFLUENCIAM NAS MEDIÇOES DE DEFORMAÇÃO 5 - Flexão Combinada à Tração Axi a l; Montagem em Meia
COM
. EXTENSOMETROS EUlTRICOS DE . RESISTENCIA . • . • . . . . . . 66 Ponte e em Ponte Completa para Medi r Apenas a So-
licitação. de Tração ............................ . 123
1 ,- Influênc;ia da Tempe r atura na Medição de Defonnação
c om EER ...•.••.•.•.•.•...•. ; .... , ........ .. ...... . 66 6 - Cisalhamen t o Simples; Montagem em Meia Ponte ·e em
... Ponte Completa para Medição de Cisalhamento ..... 126
4.1 - Métodos para Compensação dos Efei.tos da Te_!!!
peratura .......••..•.. ; .................. . 68 7 - Torção Simples. Ligação em POJ).te Completa para M~_-
d i ção de Torção ................................. 131
2 - iiifluência do Estado Local de Tensões na Resposta
dos EER .. , .••.....•. ; .•.......•.•.•.. ·· ...• ~ ..•... 74 8 - Compressão Simples com Carga Ligeiramente Excên-
trica. Montagem em Ponte Completa para Medição
2.1- Erro Devido a Sensibilidade Transversal .•. 75 de Compressão .....•...••.•.. ·.•.•....•.•.•.•.•.•• 134
2. 2 - Correção do Erro Devido a Sensibilidade Trans
versa! .............•...... , •.• , .......•.. -;- 77 VI - FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇAO ·E INSTALAÇÃO DOS
3 -·Influência dos Fios Condutores nas Medições de De EER •.•......•.••.•..•• , •.•.•••.• • •..•.•.•.•••......• 137
formação com. EER •••••• • ............•... · ••••.•.. :- 84
1 - Estado de Deformação .•...•.•..... : ..•..._•.•..... 138
3.1 - Variações Incontroladas da Temperatura • dos 2
Cabos de Conexão ..•.•...•.••.•......... .. :. 85 Temperatura de Operação •.....•••...••.•.•.•.•.•. 139
3.2 Maus-Contatos nas Ligações com os Terminais 3 Estabilidade ..•.••• ; ••••.•.•.•.••••.........•... 141
dos EER .. ......•• , ••••.•.•••..•.•.•........ 87
3.3 Variações Incontroladas. ·dos Comprimentos e .
das Bitolas dos Fios Condutores . • . • . • . • • . . . 88 VII - ROSETAS DE EXTENSOMETROS. ESTADO PLANO DE 'l'ENSOES .. 144
I 4- Influência dos Adesivos nas Respostas dos EER ... 88 ~-Obtenção de Tensões a Partir de Deformações .•.•. 144
I
5 - Influência da Umidade nas Medições de Deformação 1.1 - Direções, Tensões e Deformações num Ponto.
com EER e Materiais Usados .para sua Proteção· .•.. 92 Convensão de Sinais •.•.•.•.....••.•••••.•• 144
II 5.1- Influência de Umidade nos EER .•..••.•..... 92 1.2 -Estado de Tensões. Relações entre Tensões
e Deformações .•.•..•...•.•.•....••••. :•..•. 146
5. 2 - Proteção dos EER Contra Umidade .......... . 94
1. 3 - Deformações numa Direção Qualquer • .•...... 148
6 Influência da Frequênc~'a das Respostas dos EER .. 95 1.4 Deformações Principais e Distorção Máxima . 150
7 - Influência dos · Campos Magnéticos ..... ........•... . 99 1. 5 - Direções Principais ...................... . 152
1.6 - Tensões num Plano Qualquer Definidás pela
8 - Influência da Pressão Hidrostát.ica ........ -~ .•... 100 Direção de suas Normais ................. .. 152
L7 Ten sões Principais e Tensões de Cisalhamen-
to Máxima ............. ·: ._l · • • • • • • • • • • • • • • • • 153
jlr
~
li~
f --- ·
I
fl 1.8- Direções das Tensõ e s Principais;Planos Pri~ I - INTRODUÇAO
p cipais ........... ·: · ·. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
!54
,.
O conhecimento de métodos e xpe r imentais para. med_!:
I 1.9 - Direções das Tensões Extremas de Cisalhame~
to ........... · · · · · · · · · .·. · · · · · · · · · · · · · · · · · ·
!55 .,1.:
3.2 - Célula de Carga Destinada a Medi ção de Car- tanto a r espe it o das propriedades mecânicas dos materiais como
gas jde Cómpressão até 3 t .................. 166
com relação às ca racterísticas da estr-utura e ao seu comportame~
3.3 - Çélula de Carga Destinada a Medição de Car-
Ili gas de Compressão até z:oo t ••..•.•••..... , 166
to. Na análise experimental o modelo fÍsico que se ut i liza pode
! 3.4 - Célula d~ Carga Destinada .a Medição. de Car-
I; .i\! ~as de Cmnpressão até 6. t .• .• •••.•.•••••••.• 167 reproduzir, se não exatamente, pelo' menos mais adequadamente a e~
""ll
!I terminação Experiment al do Estado de De f ormação de um componente 1. Mecânicos
'~· mecânico são normalmente analisados os . deslocamentos lineares,os 2. Oticos
1
;r
d deslocamentos ângulares, as de f ormações, as temperaturas, as ten 3. Elétricos (capacitivos, indutivos e Resístivos tipo Ca rl
son}
~
!i
sões e os es forços provo·cados P.or solicitações que podem ser es-
4. Acústicos ou de .. cordas vl.brantes
il t ·âticas ou dinâmicas .
-~ S. Pneumáticos
I~
r' . .
Cada uma dessas grandezas é medida através instru 6. Elétricos de Resistência · .vari~vel
,_]
~ mentos ou t écnicas de medição adequadas. Em particular, para a
~~
1
1.2.1- Extensômetros Mecânicos
Í!l mediçjí.o de deformação, são usados os chamados "Extensômetros"
!!
Eles medem as deformações específicas ou relativas. Esses e:xténs.ômetros· l)ledem a var i ação de comprime!!
I to 61 que par.a isso é ampliado por.. meio de alavancas ou engre-
I 8 =1 li L
(1.1) na:gens. Esse va lor dividido por .L dá a deformação : específica
liI! ou relativa (1.1).
! sendo,
A - ÇQ~H!!~:l:~ª!L~-~!E!S!Q!!Ml!:P,!Q
liL - alongal'len to , a var i ação cie comprimento entre dois
pontos do componente mecânico carregado; Consideremos aqu;i: o tipo "Tensómetro Huggemberger'...
Este extensômetro, mostrado e·squeina'ti:camente na Fi.gura l.l, é ba-
L - base de medida, a distância entre esses dois pontos
:! antes do componente sofrer deformação. seado inteiramente em princípio?~ ni:ecân;i.cos.
:I
,:! A deformação . c obtida com um Extensômetro é uma
!i! deformação média no comprimento L e é considerada como sendo a
lii
jl
deformaÇão correspondente ao ponto médio desse comprimento. A
1:1 proximidade dessa média com a deformação .real nesse ponto vai de
iii pender do gradiente de deform ação ao longo da base de medida. Se
;
il
'iil 10
li
;I
rn;
l"Ji:
''I que gira em torno cto ponto O , serve como ponteiro para 0 exte~
l:
sômetro. O ponteiro move-se sobre a distância ôl' , que· é rela
Wz ôS Wz Vz H
11, 89..' (1. 3)
wl wl vl
;i wz v2
n
J n,
li!
11
O fator de ampliação é então
wl Vl
los comercialmente usados, varia entre 300 e 2000.
, que em mode
Jli.
I'!;r! O tensômetro Huggenberger pode ser reajustado du-
Ili:
llift
;,[,
rante uma série de medições de deformação pela rotação do parafu-
H!·
'i' so K que move o pivot no ponto O sem causar distúrbio no re-
l:
1ji,;
pouso· do sistema de articulação.
.1~j FIGURA 1.1 - O SISTEMA DE ALAVANCA - MECÂNICA EMPREGADO PARA AM-
ll!
'i~
[;•, PLIAR OS DESLOCAMENTOS NO TENSOMETRO HUGGENBERGER Este extensômetro pode ainda ser travado quando
.,.,!li
il
não estiver em uso, através o pino R e a alavanca F ,para evi
lil
H!
O deslocamento do cutelo móvel é ampliado por uma .tar usos desnecessários dos componentes.
série· de alavancas compostas até 2000. O frame C suporta dois Os extensômetros mecânicos podem ser ou não fixá-
cutelos A e B bem como o sistema de alavancas e a escala 'indi- veis ã estrutura.
(fi cadora Z . O cutelo A é rigidamente fixado ao fraine C en-
[111
~,
talado, medições numa "peça compensadora" ou 'numa barra de
mente para aplicações estáticas •
. INV.AR. "Peça Compensadora" seria uma peça do mesmo mate- ....
I
No momento das. me:dições, as · ·pontas desses extens.§.
2 - Deformetro Huggenberger D250
metros são ajustadas à bases p:rreviamente fixadas na estrutura. O
menor di visão oo defletôrretro 0,001 mm
movimento- relativo de suas pontas ê transmitido, diretamente ou campo de medida t:,L = ± 2,5 mm
~
~ base de medida L = 25 em
amplia do , a um. de fie tôme tro. . ~
17
~f.
16 .:;.;
-·-.- ·--. :....::,~;,'- <p.; ~·· .
REPROOUç~·o
empregados em aplicações de transdutores, e, em alguns casos, na
..
L:EITUR4
6LEOTUnA
.
•
medição de deformação.
~~ A - :§~!~~~§l.!!~!:!~L:§H!!~f9~-Ç~E!!S:HiY9~
A capacitância do capacitar de placas paralelas,
(b) ilustrado na Figura 1. 4, pode ser expressa pela relação:
KA (1. 4)
c= o.2z5 11
onde:
C = capac i tância, pf
0·2 1111
(a) K constante dielétrica do meio entre as duas placas
2
A Área da seção transversal das placas, cm
FIGURA L 3 - O EXTENSOMETRO TUCKERHAN. distância entre. as duas placas paralelas·, em
h
(a) ILliSTRACJI.o ESQUEMÁTICA DO AUTOCOLIMADOR E EXTEN
SllMETROS PARA MEDIDOR DE
CAPACITANCIA
(b) MEDIDA DE DEFORMAÇÃO ATRAV~S A OCULAR DO AUTOCQ
LIMADOR
19
18
n1w
;.j!f;:
!~ ! :'
O capacito r de placas planas pode ser empregado c~ Para um extensômetro capacitivo com i = 2,54 em,
o
6
e e: = 10- em/em , o valor obtido para
mo um extensômetro de deformação ou deslocamento de três 'modos: h = 0.0254 em, I!. c
ê
·' •'
·;: c
10- 4 . ·'é i r c ui tos eletrônicos podem ser empregados para medições
'i·
1 - pela mudança da distância h (gap) entre as placas;
;ij precisas de variações de capacitância tão
~j i 2 pequenas como
pelo movimento de uma pla c a na direção transversal com rela- 4
;··: I!.C = c 10- , tanto para aplicações estáticas como dinâmicas
entre as duas pl~
x de
ção a outra, mudando desse modo a área A
r· cas; baixa frequência.
~
!'li J:·
H: r:
3 - pelo movimento de um corpo com constante dielêtrica maior que B - ~!!~~ª§mg!!2~_g!~!!ifQ§_!~~Y!iY2!
o AR entre a s duas placas.
Dos vários tipos de circuitos indutivos que podem
J.·
l
:r
,.,
ltl. A mudança da capaci 6i.ncia devido a uma variação p~ ser empregados para medir deformação, o transform?dor diferencial
quena do gap de AR h pode ser obtida pela diferenciação da equ~ linear é o mais usado e simples. 2 um excelente dispositivo pa-
) :.! ,
11'·' •'..' ·; ção (1.4) com respeito a h para obter: ra conversão de deslocamentos mecânicos em sinais elétricos. Ele
~ /1
f: ·r: pode ser empregado em uma larga variedade de transdutores incl~
1)
Q'l1iji.'. · ,,
de do deformação, deslocamento, pressão, aceleração, força e tempe-
1
0.225 KA (- .l_) c
em h2 - - Fi (1. 5)
' !',[:-
1 'i r ratura. Uma ilustração esquemática de um transformador diferen-
;;
·/li!, cial linear empregado como um extensômetro transdutor ê mostrado
Quando o extensômetro é montado sobre uma peça ca!.
d,!l na Figura 1.5.
'i' ' regada, seu comprimento mudará pelo aumento t.i , e a distância BOBINA
PRIMARIA BOBINA
'i 'll': h de ar será mudado para t.h =· t.R. • Então, a deformação e: pr.9_
H! SECUNDARIA
r. duz uma mudança na capacitância t.c que é dada pela equação (1.5)
l !fi
~~
,.'l.
como: MANCAL
ili
ij: c = g = t.h = _ __!!_ t.c
.!i'i , R. o R.o R.o c
/lij ou .. , i
(1. 6) f.
Jj
,,
:t t.c _ ia
/;1.-1! c-- T
k
ii:
:;~! Sendo conhecidos h e i 0 , e podendo-se medir a
~
PEÇA
variação unitári? de éapacitância c
( t. c) , atraves .
equ1pamentos e 1~
FIGURA 1. 5 - ILUSTRAÇÃO ESQUEHÁTICA DE UM TRANSFORNADOR DIFEREN-
trônicos adequados, pode-se determinar a deformação
t:I· e: sofrida .f
CIAL LINEAR EMPREGADO COMO UM TRANSDUTOR DE DEFORMA
pela peça sobre a qual se encontrava o extensômet~o montado. Çl\.0
:I: 20
i'!i 21
t
ji\,[ '
o método de le i tura dos indicadores paf.,..a'·-- 'exi
·. . .ensõ-.
:· ;"; > -_ ..
<~- ~
~
~I
se detect.ar e medir esse sinal elétrico, o deslocamento dos cute R, R>
~
; los pode ser determinado e com isso a deformação.
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~1:,I'•'.
1
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,._Rv / - . /·
!f:
I I~ c - ~~!~g~Q~~!E2~-~!~!!~~Q~-ª~-g~~~~!êu~~ê_T!~2-~ê!!~gg -t.-'1-:, Rf
i.~
,.I~.~ ',
A deformação da peça é apl i cada ao extensômetro v
~·
v L-----t•l• .
1.------1 1(~>-------' LIG A. ÇÀO(II)
nas suas extremidades e transferida mec~nicamente aos elementos L IGAÇAO {I}
l~ :
sensíveis. Esses e lementos s ensíveis são dois enrolamentos de
~
11
1
fio de aço esticados, de comprimento e resistência iguais, Figu- FIGURA 1.7 - . TIPOS DE LIGAÇÃO COM OS ELEMENTOS SENSfVEIS DOS EX-
~I"
rir.! ra 1.6, que se deformam em valor absoluto m~s de sinais contri- TENSÕMETROS RESISTIVOS CARLSON
l,i
ii rios.
"i:il Com o tipo de ligação (I) , 1~-se .no indicador a
(Z)
~
11. 1 relação entre as duas . resistências R1 e R2
~l.iI
lii l
'·M
'I
1I ~ I I
CILINDRO IJ t. I'ORMAVH
I
:t!' l
~
~ Rl Rv (1. 7)
•. r
'j'i'l' I
zo
~ / / 1f2 Rf
ti~· 8ft,II JIAS S UPORTI.'
I
I
onde: AZ 2 K' c e:
ie:ll I e: 2 1 ou
e:
6Z 1i -
AZ f llZ (1. 9)
2 K' c .-. T J'"
~·'!: 1 !
e: a deformação sofrida pelos elementos sensíveis a funcionar também corno medidor de temperatura.
. liR1 e liR 2 as variações de resistência dos elementos sensíveis
l'·I'i Rf Rv
(1.10)
R Rl + Rz --p::::-·
f = . Rv
I'1H·:
'I'
A deformação e: sofrida pelos 'elementos sensíveis
1!1.
é a mesma deformação da peça sobre a qual se encontra fixado o
Chamando de R0 a soma das duas resistências ã
l,lii extensôrnetro.
ção da peça.
Desse modo pode-se medir com facilidade a deforma
temperatura de O °C e de e o coeficiente que traduz a variação
H~
I!!
I!' i sendo
Então, a temperatura no instante da mediçãó será:
:n
:i;!:li RI ;;; Rz 1 - K' e:
1
;;; 1
' '! ~ R - Ro J (1. 12)
'"!:
f;: T = .R é- e r8 (R- R)
o o o
n
t;
e neste caso:
ri
ti liZ ;;; 2 K' e: (I. 8) fazendo
1
1i
24 25
!li
' ..:'1
T ll (R - R ) (1.13)
O extensômetro tem corno os demais tipos, dois cu-
0
telos, sendo_ uni. fixo e outrci móvel. Urna das extremidades de um
onde ll é a constante de temperatura do extensômetro e traduz a fio de aço é ligada ao cutelo móvel enquanto a outra extremidade
variação de temperatura para a vari-ação de resistênci'a passa através um pequeno orifício do cutelo fixo sendo conectado
de 1 n •
a um parafuso de regulagern de tensão. O cutelo móvel é conecta-
Tendo-se a temperatura correspondente a cada ins- do diretamente a um segundo parafuso de regulagern de tensão por
tante de medição, pode-se corrigir os efeitos da variação de tem meio de urna mola de lâmina. O fio passa entre dois pequenos ele
peratura durante as medições, para se obter a deformação devida tro-rnagnetos; um deles usado para mante-lo vibrando na sua fre-
apenas às solicitações mecânicas (Es) quência natural, e o outro empregado para refazer a frequência do
sistema. Eletricamente, entretanto, ambos operam juntos.
6T é a variação de temperatura
~. O~.
CUTELO FIXO ELETROIMAS CUTELO MÓVEL
Nestes extensômetros a de;fbrmação da peça, sobre . ) . • I
TENSAO
PARAFUSO
':: ·:.".:' ~
a qual estão montado~. é obtida a partir da variação da frequên-
cia natural de- vibração· de um fio esticado entre dois pontos fi.- .. . ..
xos.
Neste sistema de mediç.ão de deformação são usados FIGURA 1.8- ESQUE~~ MOSTRANDO A OPERAÇAO DO EXTENSÓMETRO ACÜSTI
dois extensômetros acústicos muito similares; um de test.e e ou- CO R.S. JERRETT
27
26
~í
/1: li
I •i
Para operar o sistema, o extensômetro de teste é
'l: {~
~i ~ montado sobre a peça e ajustado, enquanto o extensômetro de ref~
f=_l~gEe:' (L16)
21 w
'i !
rência é -colocado perto para eliniina·r~os efeitos de tempera t ura .
. i
··:· onde:
Ambos os extensômetros são energizados, e cada fio emitirá uma E é o módulo de elasticidade do material, kg/cm2
li': vibração. Se a frequência de vibração dos dois extensôrretros nao
A sensibilidade deste instrumento é mui to alta,
ii;. i
for a mesma, ocorrerão fr e quências de batimento. O micrômetro de
chegando a medir deslocamentos da ordem de 0,254 u em. A ampli-
j !.! •11
:;:') regulagem do extensômetro de refe:rência é então ajustado até que
tude, entretanto, é limitada, em geral, em torno ~e 1/1000
I S'i,
\.: a frequência de batimento se anule, e sua leitura é feita. A se
do
fi!
,:1•!
A frequência natural de um fio preso
pon t os fixos é . dada por:
entre dois sob tensão uniaxial.
mente simples.
Seu princípio de funcionamento é relativa-
O AR é mantido à uma pressão constante no inte-
!'i
/,,,,11
rior do extensômetro, fluindo para fora do orifí~io G, e atingi~
'!i:'(I•! __!_{i cr '
'I J·ii 1
f (L 15) do o topo da placa. O ar defletido no topo da placa viaja então
l•j·'
'l!'i 21 w
J\l;:lfj)i ao longo dela na direção horizontal, escapando para a atmosfera.
1
i!!lii onde:
~~~~; A ârea anular entre o orifício G e o topo da placa forma um se-
I:Í;:· L comprimento do fio entre os suportes, em
;,li. gundo orifício S que está em série com 6 primeiro orifÍcio G .
.
jr~
g constante gravitacional, 980 em /s 2 A passagem do ar através os dois orifícios em série provoca uma
i:fJ !!:
:!·] cr - tensão no fio, Kgf/cm 2
!:;i diferença de nível no manômetro. Como essa diferença da altuna
~~ ::
w densidade do material do fio, kg/cm 3 manométrica através o orifício G é (H - h) e a altura manom~
iii
'I'
,:!; f frequência, Hz· trica através o orifício S ê h a relação de continuidade PE.
'!L'.
li-:i.
i!:ii de ser escrita da seguinte maneira:
Em termos da deformação no fio a frequêncria e ex-
P' pressa pela seguinte equação, que vem diretamente da equação (1.15):
~ AG f2g tH =-- hJ As l2gh (1.17)
" F
f ·!: i
I.
28 ·r:
l:
~;;.
29
.. ~.~.-, . .........-..-. -, ---:-:-
F
IF( i
- ~·-c- -•-:c"""".'~"'"''~ .-.~
-~l.
1.(~1;
·:·· J:. onde:
·i {
~
~ j!
I AG e AS sao as areas das seções transversais · dos orifícios
'a
1,
G e S, respectivamente ....,
'i I
;: i, I
1 ~.
~9
~ I
H é a altura manomêtrica mantida constante pelo re- COLUNA!
I
servatório MANOMÉT~ICA
I
I
h é a altura manomêtrica medida pelo manômetro 0 I
~~
::il :s I
p!, i
''
\r:-:·
~ A densidade do ar é constante para pressões pequ~ 1 J6 I
'f
I
I~
nas nao estando por -isso incluida na equação (1.17). Resolvendo ~ I
i~ H
d·• .
·) I I
a equação (l.i7) para h , tem-se: L---1-1...:
~
A
~
I
~
~
fJI
11 ~
~
0
h
l
A2
--
A2
G
H
s) + . 1
(1. 18)
'•
I
If
~
~
FIGURA 1.9 - O EXTENSOMETRO PNElWÁTIC0 DE H. DE LEIRIS
1
'
cio G e o topo da placa, mudando, portanto, a área
A8 ,na pr.9_ erros constantes ou que variam regularmente. São difíceis de
~:j porção direta da deformação. Desse modo, medindo-se a variação u
~
serem detectados:
0
I,
i;!
de área As , pode-se determinar facilmente a deformação rla peça I - erros devidos ao aparelho (falta de calibração ou manuten-
!~ ~ são) ;
~
I
If
~
Fatores de multiplicação de 100.000 são possíveis
de se obter com este tipo de amplificação pneumática. II)~
erros humanos (leitura incorreta; uso incorreto do aparelho);
- erros devidos à técnica de ensaio.
'
y
íif..::
h
b) §!!2!-~~!ªe~!~!~
erros de incidência desordenada e de valor variável. Eles são
responsáveis pela dispers-ão de uma série de medidas:
- erros humanos;
.1.-
!;.
1:::: a) ê~!!~!~!!!ªeª~
{:l 2.1- DE FI:\ I ÇÃO
li''
-.! ~ é o menor valor que pode ser lido no aparelho. ~ uma fração
São extensômetros que utilizam princípios elétri-
da menor divisão da escala, em geral, a metade. Depende do
:•'t cos para o seu funcionamentó. Constam de uma resistência ligada
afastamento das divisões e da largura do pon-teiro indicador
a uma base (material isolante) que é colada na peça onde se dese
:;}:
J b) rr~s:!~~2
H ja medir deformações.
,i!l
•'i t 't é o maior erro .de que pode vir afetado o valor indicado pelo
Essa resistência elétr:ica pode ser .de material cog
.!J:t!: aparelho. Depende das características internas do aparelho;
dutor ou semicondutor, mas tratar-se-â . aqui apenas dos extensô-
c) Çe~2Q_ª~-M~ª!ªe metros de material condutor.
·;·:il:i:
!U ~~::: é o maior valor que o aparelho é capai de medir;
\:~~!! Com o extensômetro preso firmemente ' ã superfície
,~..;~1
1
d) ~e~~-ª~-M~ª!Qe_i~1 .da peça em teste, cargas são aplicadas, o que acarreta a sua de-
:J1:i::
il~i~::
6
•
formação junto com a superfície onde está montado. A variação r~
l>u!, é o comprimento útil dos Extensômetro's em relação ao qual se
lfli;i
II J;i; bL sultante da sua resistência elétrica é uma medida.. __da deformação
I :; ~ t !. mede o ~L para se obter e:= 1
l;; ,l'i
~ ~li 'l·
j .,,,
média da peça no loc-al sob o EER.
~ !11 !
,l!:,l!r 1.5- CARACTER!STICAS DE ID~ EXTENSÔMETRO IDEAL
'·1·:.11:!1' 2.2- PRINC!PIO F!SICO DE FUNCIONAMENTO
l'·I''rl:r Um extensômetro bom deve possuir as seguintes ca-
I'di 1 Esses extensômetros se baseiam na propriedade que
,,:1 11! racterísticas básicas:
''1:!:11,!
.t;·:u os materiais condutores apresentam de variar de resistência elé-
:11:··:· ·- pequen.a s dimensões e pouco peso;
~ 'lj.l ·hi
.··i:.'jl
trica quando são deformados.
I!
.,..,., .1·
- grande sensibilidade, precisão e alcance; .
;ii} A resistência elétrica R de um ·fio condutor é
facilidade de instalação;
~~.'I
:'1:'1·1·
função do seu comprimento L , da área da sua seção transversal
l!~~!l!: - Possibilidade de medida de deformações estáticas e dinâmicas;
''':ii S e da resistividade p ·do seu material, que é função da temp~
,..,'.1
1!:'
- Possibilidade de leituras e registros à distância;
i:l
::. !i:::
ratura do condutor e das solicitações mecânicas a· ele aplicadas,
iiJt
-Baixo custo;
:1'1·•'
l!·..l:
Não ser afetado por vibrações, temperatura, umidade, etc. ou seja:
':'!!:!
. (2 .1)
;;.;1
;: ' R p sL
,,!1::...,,.
.'1
HI
i ltii
l' 1i1,11,1
..
32
33
~~'· "
Sir Willian Thompson (Lord Kelvin) em 1856, na ~~i z. 3 :-RELACIONAMENTO
ENTRE A VARIAÇÃO DA RESISTENCIA ELETRICA DOS
Royal Society of London, estudando as propriedades eletrodinâmi- i~~j EER E A DEFORMAÇÃO
'
:;-
"
·~
truiu um extensômetro de fio para utilização em concreto
1938, E.E. Simmon, no C.I.T. e A.C. Ruge no M.I.T., mediram . va-
e, em
~
~~ ou
dR = aR d
ap e
+ ~
aR..
dR. + aR ds-
as (2.2)
t~ "'
riações de resistência elétrica de um condutor colado em uma es- '!-~í1 dR =! dp + ~ dt - E! dS (2. 3)
t~ " s s2
trutura e v~rifiéaram que essa variação de resistência obtida era
proporcional a deformação.
ij!
E~.
ff.~ Dividindo (2.3) por (2.1) tem-se:
Assim se fixarmos intimamente ~m fio condutor na u~
~-
superfíéie externa de uma peça ·ou estrutura poderemos acompanha~· ·rJ. ~+~-~
1;\
~'i
dR (2. 4)
'1f R. s
.. a partir de então, suas deformações, simplesmente medindo a va ( '
p
~
i' ~ JJ L e s -: 2pL
E possível obter bons resultados desde que utili-
zada técnic a adequada como descrito adiante. :t
;t,~;
e, de acordd com as experiências de Bridgman,
'",:
::;·
·35
34 :~
dp _ K dV dR _
p- p v R ·- K"'
isto é,
ou em termos finitos:
-dp
p
= kp (1 - 2)J) LdL (2. 7) '.'1.:1
llR
R
= K "' (2.10)
onde Kp indica uma constante do material do condutor. · Conside
rando ct1}) e c2.AI) tem-se: Frequentemente, embora de maneira imprópria, ate~
ria K ;; 1,6 .
dR
R Em verdade, o valor de K para os EER mais em-
dll, = (1 - 2J.J) kp + (1 + 2J.J) K (2. 9)
11,
pregados varia entre 2,0 e 2,6; para a liga Is?.:elâstica é apr~
e o chamado "Fator ou Sensibilidade do Extensômetro", que pode ocorre com outr·os metais.
ser suposto constante para cada c'ondutor, para os intervalos Sobre a correlação sensivelmente linear t!R = K E:
R
usuais de variação das tensões. O fator K depende das caracte existente entre a deformação e a consequente va r iação de resis-
rísticas .Kp e \J do material do condutor. tência é que se baseiam os . EER . . Em princípio, basta fixar um cog
De (2.9) obtemos finalmente que: dutor à estrutura, · de maneira que ambos sofram a mesma deforma-
ção; podendo medir a v~riação de resistência l!R . ou
t!R
R . tem-
dR
R dR K dt
se imed ~a tamente a deformação ~ . através do fator K .o qu.al
i ) da definição do fator do extensômetro; é enrolado em forma de espiras planas, Figura . 2: la, ou em forma .
(·
~i.,.I
LIR LIR de papel isolantes na qual fica encapsulado. A lâmina (e < O. 02 mm)
R K E ou K5!..
R E
é recortada em forma de serpentina e fixada em base plástica; F!
~
O recorte da lâmina é feito quimicamente, após grav~
I
onde: gura Z.lc.
•
R,: i
cr = tensão aplicada,
E =módulo de Young,
kgf/cm 2
kgf/cm 2 I· ção Ótica, ou por punção.
W1
.I!
~~ !
consideremos os seguintes valores para ilustrar a ordem de gran-
I
p
j
'!
I
I
~·~I
~~ K = 2,0
'I
·I';~':·~
:ii!
r~~ ~
cr = 6 80 kgf/ cm2
E = 2,41 • 10 6 kgf/cm 2 ~
1
~1li!l
"''l'j
~I
:lt!:l
0~
~~ti
. ~."
A variaç ão percentu al da resistência é:
'•
~
~
m
~
~
!C I
~li l
!BI
10 6
• 100 0.056%
I
a b) MONTAGEM EM BOBINA ACHATADA ·I
i
~
I
~
!'..
c) EER DE LÂMINA
~ Deste resulta de é aparente que _a varJ açiio da re- [
~
~
di I,:
t~
sistência é bastante pequena, acarretando a ne cess2dade de ins- I Os extensômetros que têm grades (de fio ou de lâ-
~I' trumentação e circuitos pre·cisos. A ponte de Wheatstone forma o mina) orientados segundo mais de uma direção, são denominados Ro-
~
"~ três
circuito básico para tais sistemas. · Ainda que estruturabnente si!! setas, e permitem medir .de formações locais segundo duas ou
.·~..i ·'li.!l
a~ ples, é .precisa e provê uma forma econômica e realizável de ins- direções definidas. Na figura 2. 2 são yistos alguris tipos de ex
~
],;I;; 39
38
~~~t ~
tens6metros de· fio e limina e alguns tipos de riosetas.· z.6- CARACTERTSTICAS DO.S EXTENSOMETROS ELETRICOS DE RESlSTENCIAS
a) !?e=::!::-ª!::-M~Mªi!_E: (Figura 2. 3)
I I
·~· Varia em torno de 0. , 3 a 150 mm.
~
.!. '
SR-4
·, t .
i[
- ~-·
:; i,f: m:c' -
:; :.p
/\91'\'!!1 . f!J!I'flll'
l.i:·I·~ B.
c. I
E.
l·: '' l j
1 ! A. D.
_j
lt"'·' t
'l1l;t;:
~
:1:• :::,
\!i~::: ,1 .Figuia2 . 2
} L J,
'~!I
Alguns tipos de STRAIN GAGES em f-Jiha fqb'rlcados por
BLH El ectronies -a) uni:ucial; b) roseta 2 ulementos 900;
G. H. c} ro1cta 3 clfmento$ eCo; d) roseta 2 elementos para ç:lza· FIGURA 2.3 -: INDICAÇAO· DA BASE DE MEDLDA 9. DE UM EER DE FIO
lh<Jmcnto: e) roseta 3 olementos 450.
PNIAXIAL
~
'l.ii'
.,, :l·d!
.I ..,.....,...
,'' . '"'.·:··.'.''•I.· . b) ~~~!~~~~f!~-~
.'!H•;,
1·~j~·:N•;i F.
· ~·j : hlll
Os valores mais comuris são 120 e 350 n
l,li'li:!'~~~•.'."'i''
,.:lii;l.lljll
I
'. ~~::~;]! : FIGURA 2. 2 -' ALGUNS TIPOS DE EER EM FOLHA (LÂMINA) E EM FIO FA- c) ~e!QE_Q~-~~~~!~!!!ªªª~-ªQ-~ê!~!!e1_QQ_g~!~~~§~~!!2-~
il~··t'
q:l'~ I BRICADOS POR BLH ELÊTRONICS
•S•i·~
'ij!•;..'
fl em geral , ~ 2
J~fl A) UNIAXIAL DE LÂMINA
'! l:.lli:J
B) ROSETA DE DOIS ELEMENTOS A 90° li R
·'::1''i'1·1 R
,.l.~· , C) ROSETA DE TRES ELEMENTOS DE LÂMINA A 60° K
Ti:
1:.·1· ~.:. Irlj.
,li•!!; R,
D) ROSET!-. DE DOIS EL~NTC\S DE J..ÃMP•lA PARA CIZAIHAMEN'ID
Ji
~'_1'1: _1
1
11'1'1 [1 E) ROSETA DE TRES ELEMENTOS DE LÂMINA A 45°
O valor dessa constante . é determinadD . colando-se o extens6me-
1,1:!::[1
,.. ,, F) UNIAXIAL DE FIO
[;1:·". .''.•1' G) UNIAXIAL DE FIO tro numa viga de aço submetida. a um estado uniaxial de tensões.
·.h!ihi
!''iil·ll
'·.vi'"'
•·t:;lill H) UNIAXIAL DE FIO DE TRES FILAMENTOS. ENROLADOS EM Comete-se erro (em· mui tos casos insignificantes) quando se usa
UMA BASE DE PAPEL
i:;;;i'i:: esse fator, para r elacionar .variação relati ~a de comprimep.to,
,,,. ,
''i!!:i
.,', '''r i·!
I•V!l
se o extens6metro é usado em peças submetida~ a um estadó bi~
xial de tensões.
l!i!i!l:
:i i~j":!i Além dessas características, podem também ser fornecidos
::dj;
1'' '1
pelo fabricante outros dados:
. ,....,
iil'!:,
:'r i::ilr - dimensões da base;
::·,,,i
~i ::·:J:ii
- material do elemento sensível e da base;
'i::·ii!!i
I::h!
~ i!il !l'i 40 41
I•J
·1 '1''I
,,· I
- coeficiente de dilatação térmica do material em que ele de- 3. Nicrome
ve ser fixado para que haja autocompensação de variação de
(80% Ni + 20% Cr)
temperatura;
Tem um fator K = 2.1 e possui grande estabilidad.e sob ele
- deformação máxima;
vadas temperàturas.
- número máxtmo de ciclos de deformação;
-"corrente elgtrica máxima; 4. Manganin
- adesivo mais conveniente. (4% Ni + 12% Mn + 84% Cu)
S. Cuprom
2.7- MATERIAIS USADOS NOS EXTENSOMETROS E4ETRICOS DE RESIST.ENCIA
(45% Ni + 55% cu)
a) ÇQgª~!2~-2~-~!~~~g!2_ê~gê~Y~!-ª2ê_gªg·
b) ~eê~-ª2ê-~~!~gê§~~!~2ê
O material do condutor deve ter:
- alto fator K ; São materiais usados:
- fator constante para grande intervalo de deformação e tem- g flexível, bastante higroscôpicos, apropriado para tempe-
peratura. raturas entre - 150 °C < T < 80 °c
São muito usados condutores d~s seguintes ligas metálicas: 2. Produtos Fenôlicos (Baquelite)
1. Advance ou Constantan
Pouco flexíveis, apropriados para temperaturas .variando en
(57% cu + 43% Ni)
tre - 200 °C < T < 200 °C
tem K = 2,1 que se mantê~ constante para grandes deforma
ções e é pouco sensível à variação de temperatura; 3. Produtos à Base de Epoxi
.Flexíveis, aproprÚI.dos para trabalhar entre
2. Isoelastic
- 150 °C < ~ < 90 °C
(36% Ni + 8% Cr + 0,5% Mo + 55,5% Fe)
Para deformações abaixo de 7 ,550/co, possui um fator K = 3,6
e, para deformações maiores passa a ter K = 2,5 ;tem gra~
42
n:"'
~1't'"'l é!·li.l'.i
'.1,::::
1(··': ·;1
III - CIRCUITOS UTILIZADOS PARA MEDIÇAO DE DEFORMAÇÃO USANDO EX-
Sabe-se, pela lei d.e Kirchhoff, que:
TENSOMETROS EL:6TRICOS DE RESISTENCIA
!rfl:: 1
V = R1 I + R2 I =I (R 1 + Rz)
-A mediçio de deformação usando EER i feita a par-
'I, i':' :
;~ :':;' ;l~ tir da variaçio de sua r es i st~ncia elitrica, at~avis a equaçio:
.i ! ; ~'I'
1~ I: ;:..,) que nos di a corrente do circuito:
llR = K ou _ llL 1 llR (2 .10)
0
r,l'l :'
L .-:~,
R
€ 8 -L=KR
l
€
:;,t ':'!i· ção de variaçio de tensio (llE): A diferença de potencial entre os pontos B e C ,
ilil: :11i i:
'fl ~ i' i!t (a) Circuito Potenciométrico E ; VBC , é a tensão de saída do circuito fechado e dada por:
l!:~~'ll~'
,!j:~,l!i~ (b) Circuito da Ponte de Wheatstone
l i,ilil l 1 ~
l'ii;:;l.i: 3.1- CIRCUITO POTENCIO.M:STRICO E = R1 I
·~·:i·,·. ; !l'l '
··'""'r
. 'i\'l!'r·
;"JI!i Um circuito potenciomitrico simples, Figura 3.la,
idH!ll t~: mas t endo em vista (3.1) tem-se: .
'i!:;:rl':l
#' l.:l·::.')!~:'11"
il. lil:. é usado em aparelhos para medições dinâmicas com ou sem correção
('''1:·1· ' dos efeitos de temperatura; Ele converte a variação de resistên Rl 1
l'l;i~(:' ' '
l ,· :·i·H·I'_I' I· ,_
·
c1. a e 1-etr1ca
. llR em var1açaÇJ de tensao
. - - E = v R. 1 + R2 vr+r (3. 2)
:li!!~,li
.'ill~l-1
~~~ I onde:
,!ii!i:'li ~ fI v tensão · de entrada (alimentaçio)
·':il ·l·r R .
' /~ Jri i JI
1
\:tilil1
·:r 1 rr ~ [1;1 44 45
l!iiii!
'·'W§:
;{Yi l~
!~i,. ;.l Resolvendo esta equação para ôE teremos: Normalmente a tensão E é de ordem dé alguns volts
;~~:!~f;
que a variação ôE é de ordem de microvolts.
r~;:~!~ R + . ôR . -R -- '
Não se
Rl + ~Rl Rl
i\'!' H v
Rl
1
+ ~Rl +
1 - v
Rz
1
Rl + Rz V (Rl + ~Rl + Rz Rl + R_2)
·.d ispõe de voltímetro com amplitude de escala combinada a sensib_!
i~ ~E v
~Rl
Rl Rz
-
(R 1 + RzF R
1
(3.3)
tempo. Se, entretanto, as deformações
. varia com o tempo enquanto E
for~m dinâmicas, onde
ê uma constante,· é possível,com
ôE
t;;il;l'i: ~Rl emprego de um fÍl tro, bloquear a passagem 'da componente de tensão
:::j·.::i Mas, .tendo em vista a equação, K1 El , tem-se ·:
:\,11ili Rl
rrh:ti E em C.C. e medir com precisão apenas a componente ~E variivel
i':"lj\l,:
::fi:n Rl Rz com o tempo. U.m filtro típico usado com .um circuito potenciomê-
1'··[1"'' ~E (3.4)
<lJ!i: (R + Rz) 2- V K El
l''t';
:,(1,1'
1 trico ê ilustrado na Figura 3.lb.
:!~!ij li·i
ou . Rl Rz
Se RM é grande em comparação com
'ii.!ll•. •l
1(j 'i (Rl + Rz) , e.!!
;.I~'.
1 li'' tão a tensão E' medida através da x:esistência do instrum~nto
r
~~ ii. AE ~ (r+ l)z v K E 1 (3. 5)
".'~~·· 1
·I1
' de medição. RM e
li; ti
,ji
~~ I, onde: E'
J-===~1=,,
(E + âE) (3. 7)
1 R2 + -
11 .[1·· l M w2c2
Rz
onde:
1111 r = Rl
illiI ~ c ê a capacitância usada no filtro
'ii'di
::r:: Conhecendo-se R1 , R , V e K (fator do Exten- w ê a frequência angular da tensão (E + ~E)
...1.: 2 1
:'!lhli'i'· s6metro)·, e medindo-se 4E , podemos encontrar a deformação E ,
lj':1~:;l'1 ' 1 Desde que a componente E da tensão de saída do
i l~!l!,
i'Jii'll~ potenc i ô~etro E + ~E ê constante com o tempo, w o· e, esta com
(Rl + Rz)2 ~E
1:... :[;!
:1,1!·.
,,,,,,,
'''I['•
1'''1
El R R V K (3.6) ponente em C.C. do sinal é inteiramente bloqueada pelo filtro.
1 2 1
:;1 ~t
':lli~ ~ ~
Se RM = 10 6
n e c = 0.1 u f , a constante RC para o filtro
ilhl:
3.1.1 - Saída do Circuito Potenciométrico é 10-l , o que indica que a componente de frequência associada
:!li)l!:
,. ·r ,, r·,·
i:!lr
A saída de um circuito potenciomêtrico ê m~dida com a tensão ~E passari através o filtro com distorção despre-
':'il'+
·ll,;!
'itll li
i' ~· atravês'os terminais A~ B , como inditado na Figura 3.1, para zível, uma vez que eles excedem a 30 rad/seg ou cerca de 5 cps.
~!:!!1, .li
!ol;!j!i dar uma tensão total E + ôE • O filtro pode então ser empregado com sucesso para adap.t ar o !I
l' i'l!: 'i
li~ il lI
I
46 ; .t,.1
.,_,.. , ... "·····-····----
~~.
circuito potenciomêtrico para aplicações dinamicas onde as defo! é controlada pelo coef~ciente de resistência ~ p pela ten-
--~----
mações são compostas de componentes de frequência que excedem V do circuito. Por outro lado o relacionamento entre a cor
5 cps. Ig no extensômetro e a tensão V pode · ser determinada
simplesmente aplicando a lei de Ohm no circuito, isto é:
3. L 2 - S.ensibilidade do Circuito Potenciomêtrico
e: =
s~Ec (3.8) tem-se ;-'</
:/
onde Se é a sensibilidade do circuito potenciomêtrico que po r v Ig (Rg + Rz) Ig Rg (1 + r) (3.12)
sua vez vale:
~ ~ onde:
K é Q. fator do EER
ou
Ig é a corrente que passa pelo EER
il
2 1
Montando na posição R2 da Figura 3 .lb um EER não
solicitado, chamado e:xtensômetro ~compensador, a leitura final t.Ei
onde o termo não-linear n é expresso como:
''j'l•:I'·.·
I
I,I ·~~
~-
de ser dada _por:
~~ 1
Resolvendo esta equação para liE , temos:
. '11.
R1 + liR 1
.1 se (1 +
r
r) 2.
(
LIR 1
Rl
LIRz
-)e-
Rz
V (3.19)
I
RI
·.i.1.'''ti E cR + liR 1 + Rz -
+ liR 2 Rl + Rz) V
1
''·!I'i'.~li:' ou, sendo
11 ' 1 que pode ser expressa da seguinte forma, sendo
Rz
r = Rl
~
~~
111!'
1.
1' 'j!l'1~! .
1
V = Ig (Rg 1 + Rg 2 )
lil~'.!: r >c
I (~
.f;(
r,~'/'
f~.
i:1Í ' r liR liR
1
ltl!li.
I(1 + r) z - ~)
li E { 1 2 ~;; tem-se:
!~h:l
.,':.H.Il.j'\
l:i'j,: 1
+
I(1 +
1
r)
I RI ~ liRRzz) I}
lliRl .
+ C
(3.15)
!~
!I:!: li1 ll~z) Ig (Rgl + Rg 2 )
~r1
r l\Rl (3.20)
l il.i 1
':!:li .
,:;J;I Esta equação mostra que, neste caso, a tensão liE
se .(1 +r) (R
1
R
2
e:
lij~li
'i:~!: liR 1 'P.!:~
l~il i
do circuito .potenciométrico é uma função não linear de e j~
liR 2 RI Se R. é um EER ativo, cola do numa ;região que s~
'~ 1
1'jii'
~f-\
'1 ·· Rz :!~ fre deformação, sua resistência irá variar devido a deformação
':1~ ~!t,;
:1~';
111
50
I
de peça ~ a temperatura; então 1 desde que R1 = R2 = Rg .
r
Entretanto, se R2 é um EER compensador, colado numa ças do mesmo material e forem mantidos rigorosamente nas mesmas
solicitada, sua resistência somente irâ variar devido a condiÇões ambientes. Nos casos em que uma dessas três condições
tura, então: não possa ser observada, para eliminar os efeitos de temperatura,
deve-se usar os EER autocompensadores.
óR óRT 3.2 - PONTE DE WHEATSTONE
2
RZ Rz
Pode ser usada tanto para aplicações estáticas co
Substituindo estas duas equações em (3.16) temos: mo dinâmicas e admite dois métodos de leitura:
logo a equação (3.22) torna-se, para n << 1: nais da' ponte e do fator dos extensârnetros usados, bem como de
suas resistências.
r O esquema b'ásico da Ponte de 1\iheatstone por leitu
t.E 2 K ERg Ig (3. 23)
1 + r
ra direta é representado na Figura 3.2.
52 ·53
~! ·!
~·t·'~!
l'l ·"-
ilirfr{1i·
'1
B
iilf.~ _Rl R3 . - Rz R4 . 1.
E V (Rl + R2) (R3 + R4) . .. (3. 26 )
li!. R2 =
I
.· ·;
{:·I"·
r ri
~~ E possível assim dispor EER iguais em dois bra-
:I'' E, dE
n:!·; ços ~djacentes ou nos quatro braços da Ponte.
~~~~;.'
!ih:t
Sem solicitação mecânica aplicada a ponte estará
!:~i!' :
'·lp.
.'.r\'. em equilÍbrio, e, neste caso, tendo em vista (3.24) e (3.26),
t~J~-
.;:\ll;i E = VBD =O
r.l :J>•,I.
;I
; fi!~!
v Havendo solicitação mecânica a variação de resis-
''·l!l '---- ---1111---"--------'
l!'!r"t
~lt: tência dos EER provoca uma variação de tensão AE , resultante
~li:ir:
i:'Jtl do desbalanceamento da ponte, que poderá então ser'lida num mi-
':•j''ir! FIGURA 3.2 - ESQUEMA BÁSICO DA PONTE DE WHEATSTONE POR LEITURA ~i:i
nf!j~: l
rfrt:+
!'ll l;; !' i
DIRETA crovoltímetro.
~. ri:. -~. ·:
r
As resistências R1 , R2 , R3 e R4 , sofrerão
' llt Quando a ponte está equilibrada (Ig O) ,VB
VDI :· acréscimos
AR 1 , AR 2 , AR 3 e AR 4 . Podemos en_tão, tendo em
I
1.1'
~· 1 e nes.te caso,
~ 1!~1
l
f.nl·· vista a equação (3.26), montar uma matriz.
--- - - --·· ··-- ·--· ..
j l .l
~)I'.~!
I l
,!
L/2
I, 'Í?z
~ LR1 f')
= Iz </25 ( .J} Rl R3 "' R2 R4 I
(3. 24) i&~
R + AR
1 1 Rz HR
2
,,,,I
II'
i•'
.'!'.
R4 + AR4 R3 + t.R3 -
lfl·j
I·I·
,~.r r 1
~ ~.~.-·~
(I) _:_ ( ..:~) .
Da Figura 3. 2 conclui mos que: AE =V -- - J =v~
11:1':
1 1!.::t .. ?'2. '
.I
i' ~i o
h:i! Y:?5 i<'z. v e v (3 2 5) ,,.~, \"' • àR
1 2
: R • AR
2
Il Iz
1·~i:fl RI +Rz R3 + R4 R3 + AR 3 + R4 + t.R 4
f!r~:~ r?z " 1!. 1 = f; • -!?.s
lirtiJ
il[r,,
r;,~.~
•.• A tensão E será dada por:
1
I:·ii.J:"'di1 A e B
'ri1:' · Resolvendo a matriz tem-se os valóres de
'Jr·:'·i.lj
·,1::1
,I· r:,.,
:•I',:·1ri:(· E = VBD :~n~
i'jJiic ou
')!l
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li, :l~!
I Rl R4 I
I
Jl!il·r E
:b:.f: VAB - VAD v IRl + Rz - R3 + R4
:1!,;1.
J! ij~l
~1 !~·
i 1l~t~lli~i 54
:~~
. -_,- • r"" " '.--;:-:: ,..,~.-;- ... -
. - ..-
., --:--:- ..,.....~e -- -
m=n f1Rm
e:l - gi + E3 - E4 L !: I r n K e:
m=l · m
é a leitura feita pelo Ponto de Wheatstone. Então (3.31) nos dá: Substituindo esta equação na equação (3. 34) temo.s
56 57
~· ·".': ' ''-:"'·~-
- -. -. · -· :· ·;~ ..... ''""' " ..
~~
;:fi.
a sensibilidade do circuito da ponte como:
se v r
n K (3.35)
• 2. 2 - Método de Balanceamento Nulo
il!1i~
q~·~r~
.1f t.E ponte. Dispõe-se os EER em um ou mais braços da ponte, e reg~
li
[1',
Se: KV
4 corrente no galvanômetro é sempre nula (Ig ; O) ·. As leituras,
i' neste método, não dependem da tensão do circuito •.
l ii
"i-'' ,1
1
~-~lr:,Ji~ l'.
1
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' i11iil I
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'-----lllln--....J '-----111111----l
v
ti·\~' Sc:~IgRg 1....-~---i•JI------'
fi~d;::· .Se;;; _fu_ k' Jg Rg ,.,
Rg+R2 ou _como V:ZI9R9
~~~~ 1'
1: ~;J:ill Se- KV
l'!~'i,:'i',;
,-_~1 ,,.,,
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• •,
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~~:~rir: FIGJRA 3. 4 - ESQUEHA DA PONTE DE WHEATS10NE POR BALANCEA!viB'JTO NULO
y~~'
:~: i.:_il :
"··v
"l·_ll
~~illm 58 59
I
A ponte estará balanceada q~ando: em.termos da deformação. A figura 3;5 mostra um tipo de in-
cador cujo método de leitura é o de balanceamento nulo. Ele p~
Rl R3 eq R4 Rz eq (3,36)
ser usado em medições com EER de 120 Q ~ com 'filtor va·ria!!_
- precisão 5 X 10·- 6
ro.
temperatura de operação 10 °C a 50 °C
Analisando-se o circuito, observa-se que a ajust~
voltagem de alimentação de ponte: 6 volts
gem do potenciômetro· é proporcional a variação de resistência dos
EER Assim ê possível construir-se uma escala graduada, acopl~
L El - E2 + E3 - E4
3.4 ~ TIPOS DE LIGAÇÃO DE EER NA PONTE DE WHEATSTONE Dois fatores normalmente ditam o tipo de circuito
a) Ligação em Quarto de Ponte (1 EER): a ser empregado:
MIW
1 se -z1 K Ig Rg - Para o circuito potenciométrico
El - Ez + E3 - E4 L
p
- L
o
i~~
II
Se =l ~ r K Ig Rg - Para a Ponte de .Wheatstone
!Cl
1~ l
tarernos nesta seção critérios para uma boa seleção do . circuito ele permite, tenha mais· importância. do que a vantagem da sensibl
mais adequado a uma dada medição. ,\I
I·i -t.
lidade da Ponte de Wheatstone.
..,j.l'
I
J
62 63 lj
____
ir ii
.,...•"''"'"'"'_,..,______ --~-. ,-,_-~_ ,,.
Balanceamen
Um sumário dessas quatro condições de operação é to nulo 5 ~ em/ em
mostrado na Tabela 3.1 .
Ponte de
Wheatstone
de leitura l ~- r K Ig Rg
!{
direta
!
4 Estática Sim
li
· Balanceame!
!' to nulo 5 ~ em/em
I~
i}
!'
64 65
.. -~: · ;;: . .. ..···:·.. ., ., . i'·• ' ~·:·.-.
IV - PARÂMETROS QUE INFLUENCIAM NAS MEDIÇOES DE DEFO~~ÇAO COM induzida pela variação de temperatura de uma 6ati~ada pela
EXTENSÕMETROS EL~TRICOS DE RESisrEN~IA
aplicação de uma carga, devemos ter condições de ~ep~i•r estes
por diversos parâmetros que, embora sejam motivos de erros nas Existem vários métodos usados para compensar os
medições de deformação, podem ser controlados e corrigidos. efeitos de temperatura. Eles serão estudados mais adiante. An-
Entre esses parâmetros os mais importantes e que tes, porém, devemos analisar melhor a influência da temperatura.
serao tratados neste capítulo sao: Quando a temperatura do EER varia, três efeitos
1. temperatura
resultam no valor de sua resistência:
2. Estado Local de Tensões I - Os fios condutores do EER se alongam por efeito de dila-
3. Fios Condutores
tação térmica :
4. Adesivos
li L
5. Umidade L al ClT c4 .1)
6 .. Frequência de Deformação
7. Pressão Hidrostática onde:
8. Campos Magnéticos a 1 =·coeficiente de dilatação térmica do material do
EER
Desses oito parâmetros, os seis primeiros preci-
H
sam ser considerados em muitas aplicações ordinárias com EER L deformação devido a variação de temperaturê liT.
Os dois 6ltimos são casos esp~ciais encontrados com suficiente
frequência para jus~ificar sua inclusão aqui. II - O material da base do EER também se alonga por efeito da
dilatação térmica:
Além desses pa r âmetros, alguns outros como o esta ~~
do de deformação, a temperatura de operação, a estabilidade, os
li L
efeitos do tempo e os ciclos de deformação, serão discutidos no T az liT (4. 2)
Capítulo VI.
onde:
4.1 - INFLU~NCIA DA TEMPERATURA NA MEDIÇÃO DE DEFORMAÇÃO COM EER
az coeficiente de dilatação térmica do material da
Uma deformação superficial pode ser induzida num base do EER
elemento mecânico ou aplicando-se uma ca.rga ou va1iando-se sua
.,1
'I
'
66 11
..~. · -·- · ·:--· :"' '·""".";::·~·~-:~.,..--·": '"'' -··~,.,.,..,.,.,.,. _
.. •.... _
III ~ A resistência elétrica do EER varia pela alteração da re- tem dois métodos possíveis de procedimento.
sistividade do material do condutor.
~is!ç~g-ªº!-ªªª-~!_M~!!_rggf!_Q9_!!~reu!!_Çem~!!!!
Então, devido a variação de temperatura, os EER mesma região que sofre deformação, porém em direções diferentes.
é os f1os condutores sofrem variação de resistência e causam uma A deformação desses EER estão relacionadas com o coeficiente de
deformação aparente que não pode ser separada da ·indicaçã·o de d~ poisson. Os EER são ligados em meia ponte, em braços adjacent~s.
formação real, causando erro nas leituras, que deve ser corrigi- Como os dois sofrem o mesmo efeito de temperatura, este será eli
do. minado.
o L
e: f (4.6)
I+lJ
v
L_____J I j l------~ onde:
L = Leitura do aparelho indicador
FIGURA 4 • 1 - LI GAÇ.AO DE EER EM ME IA PONTE
}J Coeficiente de Pois~on
;if 70
71
M o ~ - - - ~ .,-c> - .,...,. ' ~·-:-.~·-:-:~"":"'7'-.-~~ ....! .
,- '
determinado intervalo de temperatura, o efeito da v a riação de três fios; dois deles iguais, ficarão fazendoparte da
sistividade do material. I s to é, dentro de certo intervalo um e m cada braço, e o terceiro fica~â n~ ponte, Figura 4.2.
temperatura, não acusam vari ação de res i stência devido a \'ar i a-
ção de temperatura.
llR
R e llT + K llT Ca 2 - a1 ) llT ia+ K Ca 2 - a1 )\
'
l:j . mas, llR o e, como llT i O , tem-se : FI GURA 4. 2 - LIGAÇÃO DE UM EXTENSOMETRO AUTO COMPENSADOR DE TEMPE
R
i'!
~ I·
RATURA
I!
li: e + K Ca 2 - a1 ) ; o ... 8 a2 al o A Figura 4~3 mostra curvas de aferição,fornecidas
juntamente com EER autocompensadores para aço doce de fabrica-
Isto é, esses EER são tais cujos valores al e ção BLH •
Ii' de cada um são escolhidos de maneira que: de - 130 x 10- 6 in/in valor esse bastan t e gran de. Os li mites
1,:
de atuação au t ocompensadora desse lote de EER são 50 °F a 110 °F
llR R' {e' llT + K' llT (a 2 - a 1 ) } +R" {e" llT + K" (a 2 - a ) llT}
1
o 0
(lO c a 43 °C)
Quando se usa um extensômetro auto- compensador 1! A Figura mostra ainda a variação percentual do ê!
gado em quarto de ponte, para se eliminar também o efeito dava- ro do fator K em função da temperatura. Esse êrro é pequeno
l!!
riação de temperatura nos fios condutores, devem-se ligar ao e x- apenas para a temperatura ambiente.
-1: 73
72
il
"
1!
DEFORMAÇÃO A P ARENTE EM MICRO 111 POR IN resistividade com . a deform~ção, considerando-se em (2.10) o coe- .
-000 -600 -4 ~ 0 -200 o •200 •400
- s o- l••••··r·· l ······•••l•••t•••••J•~·······I•••••••••I•. ••••••••!
· ficiente de poisson l.l constante par"l todos os materiais. empre-
gados em EER Entretanto o valor de K depende em cert~ ex-
tensão também do desenho do EER.
E
ou lâmina orientada ·segundo o sentido transversal, em relação a
M
!
F
direção do comprimento útil.
A
H
R 'Esta porção transversal do EER acu~a uma variação
EQ~r . . QQ ERRO DA TEMPo de resistência quando este é solicitado a um campo biaxial de d~
E .A P=-Dt.03 • t . s:I:T- 2.o:l:l•to-2T2 o formações. Daí resulta um êrro na leitura, uma vez que a indic~
• !1.•8 o10_11T3-:J , UOC10-liT4
fAÇO 1018! ção total fornecida corresponde a interação das deformações nas
duas direções ortogonais. Na maioria dos casos esse erro ê des-
·i.:
j! prezível para o que contribue o próprio desenho dos EER. Para
:il 1
l~O-
lllii1 transversal com área de seção reta bem superior a área ao longo
•oo.w.
I •• •• • •• • "I • • •• •• .~' •• ••• • •••I• ••• • •• • •t • • • • • • • ••I • • • • • ••• •I
o .,
do comprimento Útil.
lj ~~ &I•.>.O::AO P(RCU•fi,Uo\ 00 l,i.l.(ll - IAI'IIII> POR
Dl fllll'liU.IIIAA
VJ.RU.CÀ.n
· ~! K dos EER como uma relação entre a variação de resistência elé Kt = sensibilidade transversal ou normal do extensômetro
,!)
onde K KQ, - JJ Kt 'é o fator do material do extens6metro. Para determinar este fator considere-se um EER
li,'
h
Uma deformação genérica obtida através do extens6 com seu eixo axial paralelo a direção x , como mostra a Figura
~: .:
metro sera: 4.4.
i :1
1
11
~. I'
{j 76
77
e:r
,, . l·l..
ff'ii['
' '
't• r é o raio da curva
'\'·:!·'·.
' '1 y 2
i K é a sensibilidade do material do fio
I i
€i Desde que P-
1
e e: são constante.s em relação a
2
(al (b)
equação acima pode ser integrada facilmente:
..•·.,
!
FIGURA 4.4 - (a) EER DE FIO COM SEU EIXO PARALELO A X MAS p K e:l + E
I\ R r1f--, 2
~ \:;; PARALELO OS EIXOS PRINCIPAIS DE DEFORMAÇÃO
.< (b) ELEMENTO SIMPLES DO FIO ou
\
.~1
d p K~r 1f (e:,~~,+ e:t)
i~
t.RI curva
A defo r mação ao longo da · curva do fio · em
I'I~~11 pOSl
·ç-ao localizada pelo ângulo e é dada por:
onde e:R. e:xx e e:t e:yy
m
,d El + Ez El -" Ez COS 2 (e + ~)
e: e - , -- +
~ 1\R para o segmento reto do fio é dado por:
~
I~
·1'11
A variação de resistência ao longo do comprimento
~ t.Rifio reto = P K R. e:,~~,
~~ dS pode ser encontrada substituindo a equação (4.12) na
de fio
~
~
-
equa Ça 0
(2.10) como mostrado a s~guir:
E, finalmente, 1\R total será a soma d~ du~ equ~
4
~r
L~
d (t.R) EB K dR e:
8
K Cp r de)
ções ante.riores,
I'
ii
~
t.RI
total
= P K je:R. R.+ 1T2r (e:,~~,+ e:t) I
,f onde:
11:
• ~ ,;1 dR é a resistência do fio ao longo do elemento de compri- I\ R
O termo será então:
·i·!
mento r da; R '
[i/1·
j}
·,,! p é a resistência do fio por unidade de comprimento :i
~:;~; l!R
R
= p
R
K Ie:,~~, cR. + :!!.....!'.)
2
+ e: t :!!.._!'
2
.I (a) !,,,
....1:
:::;;
,ll[i
79
'i'!''·r: 78
'I
,,
'i
Pelas equações (4.11), (4.7a) e (4.7b) A equação (c) pode ser reduzida pela determinação
sensib.ilidade transversal é, finalmente, dado por: resistência total R d.o extensômetro como:
K'
~r
- E
Et ~ =
Z"'Ü 1f
r
R P U + 1r r) p c~+ 1T2r + 1T2r) P 2 l + K'
1=K' (d)
-e:~
-oe:t- Substituindo a equação (d) na equação (c) tem-se:
li R
O fator ou sensibilidade de deformação do extensô
Uma expressão relacionando K e K' • e
R metro (Kg) é determinado empregando-se as equaçõ.es (4.14) e
estado de deformação definido pelos valores. de e: ~ = e: XX
(4.7c) e considerando-se e:t = - u s2 • Então tem-se:
e:t "' Eyy , serve como um excelente
. procedimento para
dos efeitos de deformação transversal. li R K e:R.
R 1~ (1 - u K') ER. Kg (e)
K
Kg
!'+K' (1 - J.l K')
ou
Kg (1 + K')
K (f-)
1 - u K'
e:t
Substituindo a equação (b) em (a) tem-se: - =a (uma constante conhecida)
E: R.
80 81
- --~~---:-: -co::~-:~-~-~:~
;'-<'"' .:;, '.·. - ~-
t.R K
(e:.R. + K' e:t) , Kg E~" (l + a K') li R
(R)extensômeúo y
R r+ K' e:'t
Kg
j i
II~
Primeiro, pela obtenção prévia do valor de Kg determinado
los fabricantes e a correção prévia como indicado acima;
Combinando as equações (4.17) e
tem-se a seguinte relação:
as equações (g)
•
}~j
!·,,
Este valor corrido para kg ê:
E I -
.t - 1 - u K'
} (
EJ!. + KI e:t)
( 4 .18)"
!iij
~~ Kgl = Kg 1 + a K'1
~h corrigido ·· 1 - ll K Et _ _ (e: + K' e:.)
1
., . t "'
~
I
~
~~
A correção do efeito da sensibilidade transversal
Finalmente, resolvendo-se as equações (4.18), pa-
quando o campo de deformação é desconhecido ê um tanto mais com-
ra as deformações verdadeiras e:~ e e:t em termos da deforma-
~
I~
rM plexa e requer o uso de dois EER, um na direção
direção y As deformações indicadas por ambos os
x
EER
ção aparente e:'R. e e:'
t
tem-se: I'I
~1 I.
- ~
'! ~
l'
falsos por causa dos efeitos da sensibilidade transversal.
j 1 - ]l 1r K I (e: R,I - K' e:t')
~ E R, "' 1 .,
I'
.~ Estas deformações seriam: :I
~ (4.19) :11
~
~ t.R Et 1 - 1.1 K'
. ., . (e:'t .:. K' e:D
"'
l:
·~
llí:, {R)extensômetro x lJ
~ e:' 1·
.t Kg
~ (4.17)
'ji
1 Como o fator de sensibilidade transversal K' é
~ .~ ·
~~ 82 ri-~j
ll :Í
r;~·;
êrro pode s e r separado, simplesmente multiplicando-se o roem-
conhecido para um dado tipo de EER e ~ = 0.285 , para R + .R
da direita por n c ' isto é :
das ligas metálicas, as deformações verdadeiras podem realmente
i' ·-···
I i ser determinadas a partir das deformações aparentes medidas. R + R
e: e:' c
R (4. 21)
Os erros envolvidos dependem inteiramente do
do de deformação e do valor de K' para o EER empregado na
Isto pode ser feito também alterando - se o valor da
cação. Em certos casos esses erros introduzidos pelos efeitos
_j
constante K , da seguinte maneira:
sens i bilidade transversal podem ser desprezados; entretanto,
1 _ 1 R + Rc
outros casos, podem ser muito grandes, e, então, devem ser K'- K R (4.22)
: 1:.
1,' gidos.
:~· e, desta forma. ler-se-ão diretamente as deformações, sem preocu
1':.
~~
I'>! 4.3 - INFLUENCIA DOS FIOS CONDUTORES NAS MEDIÇOES DE DEFORMAÇAO pações, com a fórmula:
~
COM EER 1 ~R 1 t.R
e:= R' R+Rc KR (4.23)
~
A principal influência dos fios condutores nas m~
~~r ~
~
dições de deform·ação com EER é a resistência do próprio condutor.
Para reduzir esta influência procura-se, em geral, trabalhar com
Todos estes cuidados podem ser dis?ensados,
dito anteriormente, se chegarmos ã conclusão que o valor de
como
Rc
M fios de baixa resistência ohmica por unidade de comprimento, e é despresível em presença de R .
~
f tão curtos quanto possível.
~
Ili i:: Até agora, falamos de um problema básico, que é
[ ~ '!·~,
I(
r
.· ~ ;
Isto pode ser visto observando-se a fÓrmula usada
para o cálculo da deformação
'
inevitável, pois em casos -de medidas efetuadas no campo,ou em lo
cais difíceis, g.e ralmente os fios condutores têm grande compri-
mento, e estas correções devem ser feitas.
jr l':·r!i 1 ~R
e:= KR
i r~
I
Existem, e~tretanto, outros erros, que são oriun-
dos de situações que podem ser as vezes evitados, como mau uso
I~ i'
Se no lugar de R , tivermos
tencia do condutor) estaremos cometendo um erro,
R + Rc (Rc =
dos condutores, ou mesmo descuidos nas montagens, etc.
t ' '
!: • Analisemos alguns destes problemas.
( to mais significativo for o valor de Rc em presença de R .
I
~ .:: mos então, dada pelo indicador: 4.3.1 - · variações Incontroladas da Temperatura dos Cabos de Cone
I ;;~;
;.:,•·
~ ....
xao
· ·; (
Rc ;; 2 !'2 . problema.
é
4.3.2 - Maus Contatos nas Ligações com os. Terminais dos EER
Se durante o ensaio, numa ligação em meia ponte ,
os cabos de um extensômetro tiver aquecimento diferente dos Para diminuir essa influência, qualquer ligação en
outro, digamos uma diferenç~ de temperatura de 5 °c admitindo tre os fios condutores e os terminais dos EER deve ser feita de
a"' 0,004 !'2/!'2 °C , tem-se uma variação de Resistência de-llR=0,04 n. preferência por cuidadosa solda.
Este problema as vezes ê inevitável. Num labora- Ist~ é uma grande fonte de êrros devido a deficiente pressão de
tório, por exemplo, pode-se não consegui;r evitar que um fio pas-· contato que eles oferecem, e também devido a oxidação da parte
se perto de uma· máquina que esteja ã temperatura elevada,. ou fêmea. Portanto deve ser evitado o uso de plugs e usado somente
campo, pode acontecer, que-parte da fiação se encon.tre ao sol ligaçõés por meio de parafusos de pressão, uma vez que somente os
Para se levar em conta esta influência, pode-se Assim mesmo, ao se usar parafusos de pressão é co
proceder da seguinte maneira: mum surgirem deformações aparentes, provenientes de mau aperto •
6
Estas. deformações chegam à ordem de grandeza de 30 x 10- , que
Sendo Rc a resistência do fio condutor, e
já é considerável.
ficiente de temperatura da resistência do mesmo, e llTc
.. ção de temperatura, a deformação aparente devida ã variação E. fácil perceber numericamente a importância das
86 87
•••• • •'";" • - :-:·- - · .•....,..... _-;--·• •~;- ~·-~, :'·, ! '!'·o'<-•
~
1~1 1 \'i
I
~·~· l.·: 4 .3.3- Variações Incontroladas dos Comprimentos e das Bitolas Aqueies que curam por reação química; caso dos adesivos de ba
;;.J .l'· .'
!':. I dos Fios Condutores se fenôlica, epóxica, acrílica e poliamídica.
:'.- ' l ''i'
~· t..
t, '' Outra influência que os fios condutores podem · exe.T Adesivos cerâmicos utilizados em aplicações a ahas · temperat~
':'
[· l cer nas medições de deformação são os êrros provenientes da sub~
r as.
Como resultado da operação de cura ou de reação
tituição de fios de conexão por outros de comprimento diferente
de polimerização de colas fenólicas surgem materiais voláteis que
I ou de diferente bitola.
devem ser evaporados. Se as condições de aplicação não forem
1:
i.
O fio AWG-18, por exemplo, .tem R ;- 2 O x 10 -3 f! I m. .adequados esses materiais voláteis dão ori gem a vazios entre o
I
I
se durante as medidas, esse fio for substituído por outro "um m~
i corpo dos EER e o material de base que prejudicam o funcionamen-
!: tro" mais longo, por exemplo, a resistência do EER sofrerá uma to do sistema Colas apõxicas em geral tem a vantagem de seca r
,.I' -3
l variação âR ; 40 x 10 f! , o que representa, para um EER de sem desenvolver materiais gasosos, e, por conseguinte, menor ten
R = 120 ri e K. = 2, O , uma deformação aparente de e: = 150 X 10- 6• dência a formação de bolhas.
se~
1
.cr- 1~
Para diminuir essa influência é aconselhável,
pre que for preciso mudar um dos condutores, faze-lo por outro
Em qualquer caso muito cuidado deve ser tomado P!
ra que o adesivo cure completamente antes do sistema entrar em
do mesmo comprimento (L) mesmo diâmetro (bitola) e mesmo mate - serviço. Caso contrário haverá tendência para relaxação de ten-
.-·J · ··
li rial (mesmo p), ~ara que a variação de comprimento,e área do con sões e também para surgimento de tensões internas consequentes
1: dutor não altere. a sua resistência que sabemos ser: .da progressão da cura durante o serviço.
1\
!)
·f Uma forma de verificar o estado de cura da cola é
R p sL (2. 1)
medir o isolamento entre o EE~ e o material da base. Se for da
ordem de 10.000 Mn ou além, a cura terá sido satisfatória. Se
4 . 4 - INFLueNCIA DOS ADESIVOS NAS RESPOSTAS DOS EER
for da ordem de 100 a 1000 Mf! deverão ser aplicados tratamentos
O desempenho do adesivo é vital para a qualidade
de cura ao adesivo.
dos resultados finais que se deseja obter.
Um problema sério na escolha do adesivo e o tempo
O adesivo deve ser capaz de transmitir,fielmente,
de vida Útil de muitos deles entre o instante em que são fabri-
ao extensômetro, as deformações da estrutura.
cados e o instante de àplicação. Este tempo em alguns casos se
Os adesivos podem ser enquadrados em três catego~ limita a 2 meses, assim mesmo quando mantidqs em baixas tempera-
rias: turas. Considerando a demora inevitável nos processos de impor-
tação, muitos dos adesivos de utilização comum no e ~terior são
!:· 1. Aqueles que curam por evaporação de solventei; caso dos adesi
l \d~
vos a base de Nitrato de Celulose. inaplicáveis entre nós. No mercado nac i onal existem entretanto
~ 1lr 88 89
adesivos potencialmente adequados à colagem de EER. O _ Super Bonder com proteção de Borracha de Silicone.
inconveniente do seu uso é que suas limitações,principalmente
Desde que não se exija precisão e qualidade muito
ensaios de longa duração, não são bem conhecidos. apuradas, pode-se, 'também, usar com razoável eficiência a combi-
ra minimizar este problema e tornar o comporta~ento desses ades.!_.
nação
vos mais conhecidos, um .trabalho foi realizado, no qual investi-
- Cascopox lento com proteção de Cascopox lento
gou-se., entre d-iversos tipos de adesivos e protetores comuns ,aqu~
A seguir são representadas as característieas màis
les mais convenientes à colagem de EER. Neste trabalho, estudo_l:!
se, também, o comportamento quanto ã durabilidade, cura e resis- importantes de alguns tipos de adesivos normalmente utilizados.
tência ao tempo e às intempéries desses adesivos assim como 1. M~ê:l:Y2:L~H!Q~~!Y!§:ü~Q§_!);]y~Q ... ~_§!m.Hêt~!!!l
respbstas dos EER a determinada carga aplicada. Apesar de serem excessivamente plásticos e apre-
O corpo de prova, sobre os quais foram colados p~
sentarem problemas de relaxação de tensões, se devidamente emp;r~
res de EER, correspondendo cada par a uma dada combinação gados podem ser indicados para EER com base de papel ou acrílico; .
+ proteção", foram confeccio·nados a partir de chapas retangula- a cura se dá a temperatura ambiente por evaporação de solventes;
res e ensaiados à flexão. Cada combinação foi montada em 3 cha- ·são hj,Jgroséôpicos; a temperatura máxima de utilização é de 60 °C.
pas, ficando uma delas dentro do laboratório com controle
dições ambientes, outra exposta ao sol e a chuva todo o tempo z. ~g~§!Y22-~~u§1!~Q§_1~êg~~!!!~l
ensaio, e, a terceira exposta somente à chuva. São indicados para EER com base de baquelite; a
Os resultados das leit.uras de deformação cura se dá por polimerização sob pressão e temperatura elevadas;·
dos pelqs EER, foram sumarizados numa tabela e plotados em são termo-relativos, isto é, liberam água durante a cura; a tem-
gráficos percentuais, os quais mostram o afastamento das leitu- peratura máxima de utilização é de 200 °C.
ras de cada semana, em relação as leituras iniciais tomadas co-
3. ~~~§:l:Y22-EEQ!!~Q§_i~!ê1g!!~~-fê§~QPQ!_~_§!m.!!êE~§l
mo referência. Para análise dos resultados, também foi
São indicados para EER de qualquer tipo de base ;
cálculo ·da média dos erros relativos das leituras de· deformação
curam à temperatura ambiente por reação química e por polimeriz~
de cada semana em relação ã leitu!a inicial, para cada combin~
ção de um manômetro em presença de um endurecedor; apresentam ten-
ção.
·Dentre os adesivos e protetores testados neste sões residuais provenientes de polimerização; são menor higrosc~
balho, três foram de excelente qualidade: picos que os adesivos nitrocelulôsicos; a temperatura máxima. de
90
4. 69-§~!YQ~_Ç!g:gQg~!!1~!!f2~_.1§!-!2~!-ª2ll5!~! .. _'Ih!~~-ªQ!!ª .. --:gg~!!!.lê:!_!.
acarretando, consequentemente, o aumento da resistência em vir
nQ ..
_~tf!.l
tude da diminuíção da ·área da seçã~ transversal.
São indicados para EER de qualquer tipo· de base
Variação da resistência aparente do EER devido a Redução do
exceto papel; curam à temperatura ambiente por polinearização;
isolamento entre o EER e a estrutura.
catalizador pode ser usado para diminuir ? tempo de cura;
groscôpicos; durante a cura, uma leve pressão deve ser s. Tensões de Relaxação - a umidade provoca redução nas proprie-
,. dades mecânicas do adesivo permitindo relaxação de tensões a!
'
durante um ou dois segundos; a temperatura máxima de operaç·ão é
_j terando a calibração inicial. Os plásticos expandem e contr~
de. 90 °C . em c'om a quantidade de água absorvida o que também acarreta
S. ~ª~~!Y2~-Ç~!~!!.li~2~ tensões de relaxação no adesivo.
u
ADESIVO
92
93
i!':·
:.~lf
li onde:
:-i· .
...
i.:
.·.... ·.;1
·· .·•· .-. ·:··· ·
- silicone combinado com teflon e fibra de vidro.
.:.! .
Req resistência real equivalente ·,
:.-. .
COB E..RTURA DE METAL
Rext resistência do extensômetro (EER)
R resistência em paralelo provocada pela umidade
il
p
,'i
Em virtude disso os sinais de deformação induzicl~J ,~r- ·
no EER pela umidade não podem ser separados dos sinais de deforJ
;·
I
mação reais da estrutura e as deformações lidas não co.rresponda:;.;l
I
rão mais as deformações reais.
·.I ' i'
Jt I
%
~
i!
Todos esses efeitos apresentados sãc
agravados se a umidade apresentar concentração de sais.
ainda '
ma.ts r ;.s I •
ESTRUTURA
j
,: : Os EER devem, portanto, ser protegidos contra Ç\. 8
~ umidade. FIGURA 4.6 - PROTEÇÃO DO EER CONTRA UMIDADE
94 ·I ·?5
:J
,-.-- ---..,..-.. ,..,....,......, •. ~~;-;:- e ,~·;:
,- -G,~c=~C""
!'LEMENTO SENSOR
{Õ:=··"'"
DO EER
511\!AL DA
r li< ~DEFORMAÇÃO DE
CISALHAMENTO
PEÇA
l
C1: 200,000 IN/SEG.
(AÇO)
FRENTE
DE DEFORMAÇÃO
'
i''
DA PEÇA
I i'
'
FIGURA 4. 7 - TRANSMISSÃO DE DEFORMAÇ.iíO DINANICA ENTRE A PEÇA E O j. to t lo ~to
EER
!fi:
SINAL DE SAIOA DO Eell
..t.J
2 l
.
t :
'
.,... ;_
j_ lt=f=21o
A deformação da peça propaga-se com velocidade c
1
im:roduzindo uma deformação de cisalhamento, que por sua vez:, pr~ FIGURA 4.8- SINAL DE SA!DA DE UM EER NUMA . ~SPOSTA DINÂMICA IN-
paga-se com velocidade c2 através o adesivo até atingir o ele~ FLUENCIADA PELO SEU COMPRIMENTO
menta sensor do EER. A frente desta onda passará através·· um EER de co~
O tempo de transmissão é dado por t h
tz . . !L o
e e, muitas vêzes igual a 8 primento !Lo num tempo de transmissão tt =c Na Figura 4.8
5 x 10- seg para uma velocidade
c2 = 40.000 in/seg e h = 0.002 in. vê-se que este tempo de transmissão tt é igual a 2 t
0
Se o
EER registra uma deformação média ao longo do seu comprimento e~
O tempo que o elemento sensor do EER levapara res E: o
ta deformação aumentará linearmente até um valor num perí~
ponder esta deformação pode exceder ao tempo de 2
transmissão de um eo
do de tempo t A seguir permanecerá constante em
2 por ou
fator 3 para S. Es t e tempo de o
resposta normalmente é ele ordem
tro período de tempo to para então diminuir l i nearmente até z:~
de 2 x 10 -7 seg ou 0.2 }J
"(:, seg.
i:' ro num período de tempo final também to . O efeito do compri-
t Quanto a influência do comprimento (R: ) do EER menta do EER neste exemplo foi o de diminuir a amplitude de saí-
0
nas respostas dinâmicas, dois casos podem ser considerados: da' de uma fator 2 e o de aumentar o tempo total de duração oo pul
t
so pelo fator 3. A distorção do pulso está na razão · ~1 e, c~
1. considere-se um EER montado numa peça que estâ propagando um "o
pulso de deformação de amplitude e , num tempo ue duração mo o valor desta razão vai para zero, a distorção também vai pa-
0 I
L\t~~
~ t 0 e com uma velocidade C , como mostra a Figura 4.8. i
i
ra zero.
I -~ ~7
~~
·:: ;
1(;:,I· ·r:' 2. Co_JJH,J ~e guri do exemplo da influência do comprimento do EER no
•,· ·,,
{1 +
Czn \ ) Icos c2;) Cxz) - cos c2À 11
) (xl) I
e O X + X . } X 100
I X
21T)
sen ( T Ic--1
. 2
... .2) I
up .e pode ser reescrito como:
;~:.
,.
·., .. ;
;:;
•.: .
W·'
ii'
À
('Zil"T)
o
1cos c2;) (xl + to) - cos (2">> (xl) I
·,
•: !
e = U+
1'.
X 100
:\ ~ FIGURA 4. 9 - UM EER DE COMPRIMENTO t EMPREGADO PARA MEDIR A sen cl.!) (xl + zo)
0 À
DEFORMAÇÃO NUM PONTO DE UMA DEFORMAÇÃO SENOIDAL crNS (4.29)
TANTE
Esta expressão mostra que o erro percentual que
i
Esta deformação tem um comprimento à e um EER ocorre depende da razão : e da posição do EER relativa ao pu!
de comprimento 1'.0 é posicionado numa distância entre x 1 e x_2 • so da deformação, como indica o parâmetro x1 na equação.
,l,
rz e: sen (21T X) dx
o . À Cz~) e: o Icos (2À1T) (Xz) - cos cz;) (xl) I pamentos elétricos que produzem campos magnéticos
altos. Estes campos magnéticos podem infiuenciar a resposta dos
relativamente
xl
;I, e:médio Xz - Xl R. o EER de várias maneira, entr·e as quais mencionaremos as duas mais
'I
I
( 4. 2 7) impor·t antes:
tas ca~sando erros que· devem ser evitados. dor é normalmente montado num pequeno bloco de material similar
àquele do vaso de pressão. Se este bloco com seu-EER é colocado
4.8- INFLuENCIA DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA
dentro do vaso de pressão para compensação da temperatura e pre~
Na análise de tensões em vasos de pressão é fre- são, outro erro resultará urna vez que a deformação. induzida no
quentemente necessário empregar EER ria superfície interna bloco devido a pressão hidrostática influenciará na tensão de saí
determinar a distribuição das tensões principais. Estes EER, da da ponte de Wheatstone introduzindo erros que serão maiores
tretanto, ficarão sujeitos a duas deformações; uma devido a do que aqueles devidos a própria variação de pressão ou tempera-
formação mecânica da parede do vaso de pressão, que é a tura.
deseja medir, e outra devido a pressão interna normal que
A deformação devido a pressão hidrostática (p) nos
diretamente no elemento sensor do EER. Estas duas deformações
EER é dada por:
serão medidas junta~ causando erros.
Os EER podem ser empregados quer corno elemento sen Sobre a peça solicitada pór F , dispõe-sen~ 1 dos
sível em transdutores de medida de diveras grandeza:s·· físicas planos priricipais de iriircia um EER,R1 ; sobre o~tra peça, de
caso em que, via de regra, as peças sobre as quais se fixam os mesmo material que a ensaiada, e preferivelmente com a mesma for
EER têm forma bem definida e solicitação desconhecida - quer pa- ma, dispõe-se outro EER, R2 . Esta segunda peça deverá ser man-
ra a determinação de deformações e tensões em estruturas com ge~ tida sem solicitação mecânica, e nas mesmas condições de ternper~
rnetria difi~il, mas sujeitas a solicitações em geral conhecidas. tura que a peça solicitada, Figura 5.1
102 ~03
.... ......-,.,--.~.,..,,.,~.,-. ~ .- .. ... '-''•:'•'-'""'
~I !
~r~
t.RlX variação de resist~ncia do EER 1 devido a força F'
~' e:.x 4 ll.E
= ICiT"
~r·~i
+ 8M
( 5. la)
aplicada;
ou
Rl R2 liRlT liRzr
Ex + EM L (S.lb)
Então:
4 llE
llRlX llRlM Ex ~
(S.lc)
R:} KE:lX KElM
RI
e, para a ponte de balanceamento nulo:
Então :
v Ex L (S.ld)
LIE 4 K (ElX + ElM)
104 105
teria!. Ainda aqui, nos EE~ 1 e 2 tem-se:
crX = E EX Fx ES ' EX 'max 0,5 crx 0, 5 E EX
tem-se um único extensômetro ativo; é sempre aconselhável obter- Sendo os EER iguais entre si tem-se:
t.R AR
F AE = y_4 (__!! + ~) (1 + Jl)
'I
AE R1 R1
,,fl ·:-.
j:
,,
= 4v
,I
AE K (ElX + EIM) (1 + Jl)
·(b)
la) v 4 AE
. Ex + EM (5. 2a)
I IJIJII--- KV -Tl---:tiD
f ~I
FIGURA 5.2 - (a) MONTAGEM DOS EER NA PEÇA; .
11 (b) LIGAÇÃO DOS EER,NA PONTE DE WHEATSTONE: MONTA- Operando com ponte de Wheatstone por balanceamen- 11
GEM EM MEIA PONTE PARA MEJ~HÇÃO DE DEFORNAÇOES Hl
SOLICITAÇÃO DE.TRAÇÃO OU COMPRESSÃO UNIAXIAL to nulo, tem-se para uma leitura L : 'li
I
'.i
106
:I
li
..
· ~·~=-~::··._, ,~"'"'"'1
~-~l- ·i,;
ú
L e:l - c:z
Em relação a montagem anterior, esta apr·esenta
mas maior sensibilidade e, principalmente, compensação de _t~l]lperatu
L = ( c: X + EM) (1 + ~) F
•;I
ex + EM 1+il
L (5.2b)
F~y
?I~ ÃE
~
~ ~
r f ij
i
J
R,
r
Se eM o tem-se
-
i':l
~l 4 AE (S.Zc)
(al I
.I,v· lbl
,:,-.~i-
EX - KV (1 + ll)
ibl
•'
(e1 + ez) (e3 + e4)
L 2 - 2
!ir onde:
n
i~l G módulo de elasticidade transversal
!il
.·:, Mas, aqui tem-se :
lj:: 108
;l,li.a:\ 109
mr
pj',,
~ -[ 11
i~·[r:
El ElX + ElM + ElT Com a meia ponte (I) tem-se:
!!:
..!;-:
'; ~ '
\"
!' Ez EzX + EzM + EzT Lr e:l - e:3 (EX + EM + Et) - .e:t Ex + EM
I ,
i Sendo os quatro EER iguais tem-se: LII = Ez - E3 (Ex - EM + e:t) - Et e:x - EM
i'
.'1!1
,L
l!~
r!!:
ção de temperatura pode não ser suficiente, e a sensibilidâde ain
da é a mínima.
incaresse a montagem.
São necessários dois EER compensadores, o que
Este inconveniente, entretanto, pode ser
EM= 0,5 (LI - L11 )
ili
t!
l!! eliminado fixando ã peça inerte um sô EER compensador,e efetua~
d) Q~~E!~-~2~!~g~~
I
~
~
~
do duas leituras separadas, com duas meias-pontes, Figura ·5. 4 E variante da terceira. Os EER são fixados como I
~~
na Figura 5.3(a), utili zando-se porém a ponte completa, Figura 5.5.
~ 11
,! !
Embora ainda podendo ser falha a compensação de tempe r atura, can
i ··!
•;i
li
1',( cela~se a flexão e se duplica a sensibilidade:
~~ · AE AE
1:
j, !
e:l = EX + EM + e:t
I
lj
i
~:
v v ~
...___ _--1111-------J 1-----l•ll-------'
Ez = EX - EM + Et ~!
b
llÓ
-
E3 + Ez - E4
F
EX + 2 Et - 2 Et (5. 4)
.
Ex • • Ex = ~
(•) ~; ·'
\" (b)
I!. E
c
i~,
Permutando na ponte R
2
com R
4
, obtem-se a fle
e:r = Ex + e:M + e:t
, xao parasita (o que sugere imediatamente uma montagem para a fle
xao composta):
e:z = - ~ Ce:x + EM) : Et
A ligação em 1 dá :
'"'
C:::( ;o.·
L,
-
e) Q~!~!~-~9D!~g~~
z (1 ~_v)
Se as dimensões da peça permite, est"a é a monta-
LI (e:l + e:3) - Ce:z + 8 4)
I~ gem ma is satisfatória para a medida do esforço axial, permitindo z Ex (1 + ~) (5. 5)
i, também a obtenção da flexão que o acompanha.
1:
\:'i Obtendo-se sensibilidade máxima,
''.i compensação de
Quatro EER são fixados sobre a peça solicitada, Fi- temperatura Ótima e eliminação de
'ii !
e:M • Permutando as ligações
gura 5.6
,,il
~)
113
- ·-..·-----==::=.>-- . ·: .... :"·=:: ''"' .;':9
·R , .tem- se a ponte II , que permite a medida de EM·
4 a) fri~~ir~_~Q~!~g~~
com o máximo de sen.s ibilidade:
Dois EER iguais são dispostos simetricamente e li
2 EM (1 ll) gados em meia ponte externa, Figura 5.7
Ln (El + E4l - (Ez + E3) + (5.6)
~E
(ctl)··~··
LIII (El + Ez) - (E3 + e:4) 2 e:M (1 - ll) (5. 7)
il:
114.
;t,
F~·.,
r
b) §~g~~ª~-~Q~~eg~~
V óRlX óRlM óRlT óR2X óR2M óR2T Fixando um EER, R1 , long:i.tud:i.nàlmente em um pon-
óE = - (-- + - - + - - - - - - - - _ ---)
4 Rl R1 R1 R2 Rz R2
to qualquer, e outro, R2 , também longitudinalmente segundo uma
fibra ne·utra ou numa das faces externas da viga ou, ainda, sobre
V óRlM V óRlM V
óE =4 (2 ~] = 2 ~ =2 K EM peça inerte mantida próxima ao EER 1 , Figura 5.8 .
logo:
2 óE (5.8a) FI F
R2
l
li E
/~~W-
EM = KV G
R4
~-
onde:
é a deformação devido à flexão normal
', ?ft a_
--...____,_ •
'- ,_..
·-;--:z_
R2l .: }~..:::r---,
'--...JR2
·--. -----2S>
R2 ~~
EM
v
Operando com ponte de balanceamento nulo: -------- -----1 I I 1 - -- -
6"i lo) (b)
8
L (ElX + ElM + ElT - EzX - EzM - 2T] FIGURA 5.8 - (a) MONTAGEM DOS EER NA PEÇA
(b) LIGAÇÃO DOS EER EM MEIA PONTE PARA MEDIÇÃO DE
mas, DEFORMAÇÃO EM SOLICITAÇÃO DE FLEXÃO SIMPLES
(S.Bc)
~~-
OM EM E
L EM + EX
117
..•: - {'.''"--::'·'·,,.. '·'"'l
(rnr,··A•
I A c; I
. A
t.E V AR l\RlM
llE 4 ( 4 _____!!:!)
Rl VJÇ V K e:M
M 0'@M ®0 v EM
tE
KV
(5.10a)
'---lllllt-----'
Rz + liR2M + AR2T
Comparando-se (5.8) e (S.lO), e considerando que alimit~
R3 + AR3M + liR3T
sensibilidade da deformação apurada resulta da sensibilid~
ção de
completa é
R4 + AR4M + liR4T _de do voltÍmetro, conclui-se que a montagem em ponte
duas vêzes mais sensível que a montagem em meia ponte.
Se os EER são iguais entre si, tem-se:
119
118
-····-:M•~~~~,..,~"::-~,...;.~p......~~
"~~~
\
Nesta montagem quatro EER ativos sio montados
~
~ ...!!.
A
face superior da viga conforme a Figura 5.10.
.
\
.·
~
1,
\i
MONtAGEM EM PONTE COMPLETA PARA MEDlÇM lSOL'DA M
DEFORMAÇÃO DE FLEXÃO, ESTANDO ESTA COMBINADA A DE-
FlGURÂ :,.11 -
\
FORMAÇÃO DE TRAÇAO.
v
L - -- -1•11------'
tem-se:
Nos EER 1, 2, ~ e 4
FIGURA 5.10 - MONTAGEM EM PONTE COMPLETA PARA MEDIÇÃO DE FLEXÃO Rl + ~RlM + ~RlX + ~RlT
SIMPLES
120
118
L Ml
Rl Rz R3 R4 EM = 4 (5.12b)
:x:ão será:
ôRlX = ôRzX = ôR3X = ôR4X
OM = EM XE (5.12c)
ôRlT = 4RzT = .4R3T = 4R4T
5. 5 - FLEXÃO COMBINADA A TRAÇÃO AXIAL; MONTAGEM EM MEIA PONTE E
Então, operando com ponte de leitura direta tem- EM PONTE COMPLETA PARA MEDIR APENAS A SOLICITAÇÃO DE TRA-
ÇÃO
s~:
E, finalmente: L,
A
A I!Fy 6
.~ I[
A
4E (5 .lZa)
EM KV
seçiioAA
1··
Operando com ponte de referência, tem-se:
fD
L (r:, VmÜn~--
·~
El - Ez E3 - E4 4 EM
+
\
M
Sm
.
7
'M ~-
122 !
c
~,,
H
i
i
Nos quatro EER tem-se:
L cElM. + ElX + ElT + E3M
2
+ E3X + E3T E2T + E4T)
2
Rl + óRlM + t. RlX- + t.RlT
dos em série em mesmos braços tem-se em pon t e de leitura direta: A estrutura, o carregamento e a P~.:;_ição para fixa
ção dos EER são os mesmos descritos na Figura 5.12.
V 6R1M + 6RlX + 6RlT + óR3M + nR3X + âR3T 6Rzr + tiR4T
t.E
4 C Rl + R3 ~R..-2::;.___.,+,---,R:-4-'--) Apenas a ligação elétrica dos EER é diferente e se
gue a Figura 5.13
Como t.RlM - óR3M t.RlX liR3X
:1 '
Resulta:
I
I
OE
'ii\!i V 2 liRlX V liRlX v
li E ;r C~) 4 e:M K
o
1".!q');i 1 4"RI ~~
R4 + 6R4T Fy .I
Fy ~I
'I
I
Em ponte por leitura .direta is~o nos di:
fx .
6E = 2KV Ex ou E
X = KV
2 6E (5 .14a) fx
11!
I
!
Em ponte de compensação tem-se:
Ex = i (5 .14b)
crx ex . E (5 .14c)
L = €1 - Ez
lji
ql
Ripido estudo das montagens para o estado de cisa il·
jl
~I
lhamento simples tem interesse especialmente tendo em li'iSta as
126 ~~".; : ,!
lTI
q
;I
mas, e, finalmente·:
e:I = e:x + e:t
L ~
E
(1 + ll) (S.lSa)
E:z = e:Y + e:t
O módulo de elasticidade transversal ou de cisa-
Das equações de relações entre tensão -deformação lhamento de um material e:
de estado plano de tensões tem-se:
E
G Z(l+JJJ
<rx cr
j· "'x =E- ll -f
I
I
cry crx
Então tem-se·:
"y = 1f- ll E
Então: L
T
TI
crx cr
.:~;r·l i
e:l =E - ll -f + Et
T
e, como Àmax
G
~· crx
e:z = E - ll E + Et
vem:
crx ~ (J
_y +
crx Portanto, o aparelho mede diretamente a d·eforma-
L
;I E- ll E E
)l-
E
ção relativa de cisalhamento (Ãmax)
;
Mas,
b) §~g~~gª_MQ~!ªg~~-=-~Q~!~_Ç2~2!~!ª (Figura 5.15)
L ~ +
E
)l ~ + .!. +j!.!.
E E E ~
E + 2 J1
T
E
128 '129
Fy
L ~
E
(1 + li) 2
""E
T • 2 (1 + ]J)
fx sendo
E
G
Fx 2----ri+J.i)
tem-se:
2 T
L ---c; 2 Àmax (5 .16a)
130
131
onde:
llE Então:
L L
4 Et e ET = if (S.l7a)
I
~~~~~ ~~
1----L
deformação devido a torção
FIGURA 5.16 - MONTAGEM EM PONTE COMPLETA PARA MEDIÇAO DE TORÇAO aT ET • E (5. I 7b)
SIMPLES
El ET + Et
L ~
CL
zr
Ez EC + Et - ET + Et
Eventuais forças normais ou momentos fletores produzem efeitos ,que
com boa aproximação, podem ser superpostos aos da torção; tais
E3 ET + Et
efeitos podem ser determinados com as montagens anteriorme.nte ci
tadas.
E4 EC + Et - ET + Et
Os casos de torção não uniforme em que da própria
torção surjam tensões normais mais importantes que as tangenciais,
devem ser estudados preferivelmente determinando em cada ponto o
estado duplo de tensões, mediante rosetas de extensômetros.
132 133
5. 8 - COMPRESSÃO SIMPLES COM CARGA LIGEIRAMENTE EXENTRICA. MON- Uma possibilidade de montagem, par11 elin\irtar es-
> ,,. . · -.1(::-.c:·:,-•;. ',': . ·.
TAGEM EM PONTE COMPLETA PARA MEDIÇÃO DE COMPRESSÃO APENAS sas pequenas excentricidades é dispor os EER ativos Cji) ':.-e {3) ~m
Est~-situaçio i comum em certos tipos de -cilulas posições diâmetralmente opostas e com o comprimento útil alinha-
de carga para medição de cargas compressivas onde o alinhamento do com o eixo da célula de carga. Os EER compensado-r es (2) e (4)
do eixo da célula com a resultante das forças de compressão nem com o comprimento útil a 90° do eixo da cilula, são situados nas
sempre é garantido. extremidades de um mesmo diâmetro normal ao definido pelos EER at_i
A Figura 5.17 mostra a célula submetida a carga vos. Essa montagem não só elimina o efeito de pequenas excentr_i !.,
I
cidades como também reforça a sensibilidade de leitura de defor~ I
excêntrica, e a decomposição desta carga em cargas mais simples
equivalentes. mação.
11
..
I
I
I Rl + àRlM + àRlX + bRlT
I
,.._.
• I
~ ·~
_f
I I .
I I
I
I
I Rz + bRzM + bRzx + bRzT
I I I
(c)
134
i
V liR:iM liR:i_x liRlT 11RzM 11Rzx 11Rzr . liR3M liR3X liR3T VI - FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DOS EER
I liE = 4 cRI+RI+RI-RZ_RZ_ Rz +"R3+R3+R3
.r
l liR4M li~X liR4T
E possível encontrar comercialmente EER com cara~
-R4-R4 -··---1
R4 terísticas físicas garantidas pelos fabricantes com elevado grau
de precisão. São erros razoáveis K ± 0.5% e R ± 0.2%. Consi
li E V liRlX (1 + 11).
2 R derando o instrumento de medida capaz de determinar dR ± 0.5% ,
I 1
!.
tem-se de (2.10):
2
Ex KV (1 + l1) 11 E (5.18a)
dR
E
T
=K (2.10)
Operando com ponte de compensa.ção chega-se a:
ou
6.1 - ESTADO DE DEFORMAÇÃO ca de 4 ou 5%, o que equivale a 40.000 ou 50.000 micro mm/mm
EER em fio ou em r'olha porém mais curtos que 3 mm poderão ser us~
Medições estáticas de deformações por longos perí2_
dos àté 2 ou 3%. EER com suporte fenólico poderão ser usados até
dos de tempo são .as que mais cuidados exigem na seleção e na in~
z%. EER destinados a trabalhar em altas temperaturas ficam limi
talação do sistema. O tipo de EER e o adesivo devem ser escolhl
tados a 1% ou 2\ devido as características não elásticas dos ade
dos para máxima estabilidade elétrica e dimensional. A sensibi-
sivos. Existem ainda EER especiais destinados ·a registrar gran-
lidade não é em geral o fator- crítico já que a quantidade de de-
des deformações plásti~as até In ou 15%. O fator K para EER
formação a ser.rnedida tende a ser relativamente grande.
construÍdos em Constantan não varia sensivelmente com a deforma-
Medições dinâmicas de deformação do 'tipo das
ção plástica sendo esta uma das grandes vantagens deste materiaL
são associadas a sol~citações vibracionais obrigam o uso de
A geometria do EER deve se~ escolhida levando-se
muito sensíveis. Qua~to maior o fator K do EER maior o sinal
em conta o estado de tensões na região em que se pretende medir
da resposta para mesma deformação e com isso melhora a
ii
1!
sinal/ruido no sistema de amplificação e registro.
deformação. Em princípio deve ser escolhido EER com o maior com
prirnento útil possível. Se houver intenso grad i ente de deforma-
i! O uso de materiais com alto fat.or K em geral
ção na região a ser estudada podem ser empregados EER tipo folha
plica em perdas na estabilidade elétrica e dimensional.
li com comprimento Útil da ordem de 0.4 mm.
11' Um tipo especial de EER disponível comercialmen- Num campo de defonnações biaxiais· cujas direções
li
.i
te é construído a partir de monocristais de silÍcio ou germânia • principais sejam.desconhecidas é possível utilizar rosetas cons-
São os chamados EER semi condutores. Chegam a apresentar fato- tituídas por 3 ou 4 EER.
res K da ordem de 110 , cerca de 50 vêzes maiores que os val~
Quando as deform.ações são cíclicas e a vida em·f~
res convencionais. A par esta grande vantagem a resposta não v~
diga do EER é importante, EER tipo folha ;fabricados de Constantan
ria linearmente com a deformação e o comportamento é fortemente 6
tem urna vida superior a 10 ciclos em níveis de deformação da or
influenciado pela temperatura. O grande campo de aplicação des-
dem de 1.500 ~ rnm/rnm.
te tipo de ~ER está na construção de transdutores de alta sensi-
6.2 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO
bilidade para pressão, torque, força e deslocamento.
um EER é função do nível de recozimento, da geometria das de medição de deformação depende dos componentes, do método de
espi- ('
'\
1?9\
'38
compensação do efeito de temperatura empregado e da estabilidad
Como regra geral para medição estática limitar a
el~trica desejada.
em 25 m A em EER tipo folha com suporte de papel mon
Em ensã-ios dinâmicos de curta duração a
tados em superfícies metálicas. Se o suporte for de- baquelite
ra operacional admissível te}lde a ser mais alta. Ensaios
em mesmas condições a corrente pode chegar a 50 m A Se a apli-
cos de longa duração obrigam temperatura relativamente reduzida.
cação envolver uma conjugação severa dos f.atores anteriormente a~
A temperatura no EER depende da temperatura amb
sinalados a corrente deve ser reduzida. Valores da ordem de SmA
ente mas tamb~m depende da corrente Ig que por ele passa.
_j
não são incomuns.
pot~ncia w dissipada em forma de calor será w = R
Em aplicações dinâmicas a sensibilidade do Siste-
cações comuns em laboratório a influência da corrente Ig
ma é importante e por curto espaço de tempo ê possível operar com
a ser maior que a da variação da temperatura ambiente. Por
corrente da ordem de 100 m A •
tro lado, quanto maior a corrente Ig maior a sensibilidade
sistema. Resulta que a temperatura de operação constitui um Na maioria das aplicações os instrumentos de medi
portante fator na limitação da sensibilidade do sistema. ção possuem uma fonte de tensão constante e os EER s~o de 120 n.
A temperatura do EER é difícil de ser predita Considerando uma barra submetida a tração tmiaxial.
vez que ela resulta da interação de muitos fatores. Estes fato- com montagem em meia ponte, utilizando EER comuns_ ...de. 120 n e um
res podem ser divididos em dois grupos; aqueles que controlam instrumento de medições estáticas baseado no princípio de ponte
• geração do calor através a relação w R ,Ig2 de referência como o da Figura 3.5 cuja ponte opera em 6 VCC tem
trolam a dissipação do calor gerado. Entre estes Últimos é pos- se:
sível enumerar. v 6 n
Ig = 2 Rg Ig 25 mA
240 v
- área útil do EER:
6.3 - ESTABILIDADE
- tipo do EER: fio ou folha . J\
configuração .das espiras; tamanho e espaçamento A leitura referente a um EER colado numa peça ma~
- suporte, tipo do material e espessura tida em condições inalteradas de deformação não se mantém cons-
- espessura do adesivo ao longo do tempo pode ser devida a fatores que levam o EER a
- condutibilidade térmica do material da base acusar uma deformação aparente ou ao próprio aparelho de leitura
tamanho da peça em que está fixado o sistema (problemas de contato, variação de resistências interna).
características do sistema de proteção do EER Sejam dois EER ~ e ~ colados numa peça subme-
- Ventilação tida a deformação. Ligando-se esses EER segundo (I) e (II), Fi-
140
141
gura 6.1, ter-se-io leituras correspondentes, 1
1
e L
11
da, s6 seria ~ossível determinar ~Li . A variação de leitura·
serão diferentes devido à não rigorosa igualdade dos EER. relativa ao EER seria devida à sua instabilidade e à deformação
da peça, nao havendo possibilidade de separar os dois efeitos.
Diversas são as causas de Instabilidade nos siste
142
f!;-'"1
,~ -:r ,.
'i;.:;. ,.:.!.
~·... :::
1,.·
VII - ROSETAS DE EXTENSlJMETROS.
Para d~_!inir
ESTADO PLANO DE TENSOES
i: No caso de um estado plano de tensões, para a ca- FIGURA 7.1- ESTADO PLANO DE TENSOES
,
!'!
racterização do estado de deformação num ponto é necessário me-
dir deformações em três direções, a menos que se conheçam as di- a) !d!!:~ÇQ~~
reções principais; neste caso basta medir as deformações nessas
OX e OY duas direções arbitrári a s no plano considerado
direções.
ângulo que uma direção { (+) no sentido anti-horário
Antes de discutir a mecânica de uma Roseta de ex- ~ = qua!quer faz com a di-
reçao OX (- ) nó sentido horário
tensômetro (R.E.), é conveniente rever alguns conceitos básicos
do estado plano de tensões.
b) !~l}§Q~~
r (+) se de tração
7.1 - OBTENÇÃO DE TENSOES A PARTIR DE DEFORMAÇDES CJ e cry = t ensões normais <
.x
l (-) se de compressão
Sendo válidas as equações da teori a da elasticid! · ·
de, conhecendo-se o módulo de elasticidade longi t udinal (E) m.§.
J (+) no sentido horário
,ó L =- L = tensões de cisalhamento
dulo de elasticidade transversal (G) e o coeficiente de Poisson
Af yx
l (-) no sentido anti-horário
:I 144 ·145
H
As deformações unitárias resultantes em um estado
r (+) sentido anti-horário
Yxy =- Yyx '"
deformações de cisalha-
me:n.to ou dis t orções 1(~) sentido horário
biaxial de tensões podem ser determinadas pela superposição
equações (1) e (2)
das
CJ CJ
onde:
~ (E; + E )
Ex t- i-)1 ~~ (Jx - Jl CJYI
e:z
1~ Jl J( y
Relacões
E
y i- -
CJ
)1
0
Ex = E
1 ICJY - )1 CJX I (7.3)
I
E
á · (Ey + Jl Ex) (7.4)
Ey y 1 - u2
- - - - - - - ---t----,
I T
: Úx
I
_ _ _ _ _ _ _ _ _ __....--- ....JI Txy G Yxy
,., E X ~
:"~~crJ
:i
11.
iL
.d ',1
· · · ······--- -··: ~ --,--.- · -~- ----~
quentemente, outros meios e instrumentação devem ser utilizados das equações (7.5) e (.7.6)
Consideremos um fio de 'extensômetro de comprimen- duzida na direção y , a deformação unitária medida na· direção a
to L fazendo um ângulo ~ com o eixo de refer~ncia X e su- sera:
·~
jeito a uma deformação óx na direção x . A deformação unitá-
ri8 nas direcõ~s x e n são, por definição: E cy sen 2 a (7. 8)
a
ÓX óL
Ex e E (7. 5)
X ~ L
O terceiro tipo de deformação que pode ser aplic~
y
:1-- ___
. /
me mostra a Figura (7.4).
y
'y
/
/
~
y
y/ /
/
~ Gxvl Gxv
X
o
1- X .1-o. A X_-4- ~--------U---~----~X
!ixv ~
148 149
Combinando as equações (7.9) e (7.10) temos: tenham extensômetros em três direções (vide Figura 7.5), temos:
E
a
/:J.x cos a sen a
y
Ea : Yxy cos a sen a (7.11)
'\
I
Se as três deformações forem aplicadas simultâne~
guinte forma; ·
EaB : Ex cos 2 aB + e: y sen 2 aB - Yxy sen aB tos aB (7.14)
E
e: + e:
x ~ +
e: - e:
x ~ Y cos 2a +
Y2:y sen 2a (7.13)
a
e:ac : e:x cos 2 aC + e: y sen 2 ac - Yxy sen ac cos ac
!50
Se fizermos mediçã·o de deformações com R.E. que
.. .
· _; -- .:
I
j;il
a a. ~ aX cos 2 a. +. cr sen 2 a - 2 T:x.y sen a cos a.
E + /.aA - e)2 + (EaB - e:ac)2 y
E1 E
max
o-x + ay ax - cry (7 .19)
cr a ~
+ c os 2a. - t :xy sen 2a
2 2
E -/ce:aA- e)2 + (EaB- eac)2
e:z Emin (7.16)
' e'
T
a (crx - ay.) sen o: cos a + t:xy {cos2 a - sen2 a.)
2 /cEctA - e) 2 + (EaB - e:ac) 2 a _ a (7.20)
Ymax
' T
ct
x
2
Y sen 2 a. + TV
~Y
cos 2o:
onde:
Ea + e:aB + EaC Estas equações fornecem a et e t ct , para qualquer pla
-
E
A 7 (Deformação unitária média) no definido pelo ângulo a..
tg 2 ap
- Yxy a = cr =
crX + a
y +
/ca- + (
X
a 2 - -,
y) + -r 2 =
cr.X: + o 1
y +-
jÍ
(a
.
- a ) 2 + 4 -r 2
•
E 1 max ,., ,., :zy ? 2 x y :xy
X - E:
y
. CJ 1}
/c
o + o (Jm+•c:r---~ +a 2. •
1 - y
apl 2 are tg (~
X
_xr)y
y
(7 .17) o2 arnin
X
2
( X
2·
y) + T2
:zy
= X
2
y - -
2
(cr - a )
x Y
+ 4 T2
:zy
(7.21)
E
a2 = a min = (e:min + lJ e:rnax) (7. 24) Os planos definidos por esses ângulos a. ,
1
são de
1 - ]J2
nominados planos principais.
T
E amax - amin
max 2 (1 + 11) Ymax G Ymax
7.1.9 - Direções das Tensões Extremas de Cisalhamento
7.1.8- Direções da~ Tensões Principais; Planos Principais cisalhamento num dado ponto e a direção em qualquer outra rota-
ção em relação ã direção dada, é o círculo de Mohr para deforma-
Os ângulos, designados por ai , entre o eixo
ções.
x e os traços dos planos onde atuam as tensões'principais,
y
obtidos de: As coordenadas para este gráfico sao 2 e e:
's
õf-- 2
1 "',·• ~~ ' ~ I' ·O'
Ymax . ,
--2-- = ra1o do c1rculo
OB = cr y 02 = 2 = a m1n
(J .
y (e:x + e: )
OI\= e: AX = xy oc = - -2 Y
X 2 AX = T xy c1 = ex = T
max
156 157
7.4 - ESCOLHA CONVENIENTE DAS ROSETAS
E + Ey Yxy
FIGURA 7. 8 - ROSETAS RETANGULARES DE DOIS ELEMENTOS PARA USO QU.A!i EU.B =
X
2 - 2
e, Ey <-a c (7.29)
DO AS DIREÇOES PRINCIPAI3 SÃO CONHECIDAS
·;'
::.:.··
·' :
,): ! Eac =
"-y Yxy EaA + "-"c - z ·EaB
. I
., I
I
7.4.2 - Roseta Delta
1rilf.
Então tem-se:
r, ' ,..,
,~.:..&l
L~~tt_,
L. I J 1
{d
lbi EaA = Ex Ex = EaA
~~~~1 = 11
Ex 3 13
4 Ey- LI Yxy Ey =
2 (EaB + e:ac) - Ea
-~ m;IJ
EaB + e, 3 A (7.30)
158 .. 159
7.4.3- Roseta Estrela VIII - APLICAÇÃO DE EER NA CONSTRUÇÃO DE C~LULAS DE CARGA
Esta roseta tem seus extensôrnetros montados em:
Os EER são extensivamente usados corno elernento-sen
o 120° ; ac 240° Então tem-se:
aA = O ; aB = =
sor em transdutores para medição de força, torque,deslocamentos,
pressão entre outras grandezas. Neste capítulo trataremos em e§_
caA = '-x '-x·= e:aA
i
i
caB =
Ex
LI +
3
4 '-y +
13
LI Yxy e, e:
y
=
2 (e:aB + <-ac) - e:aA
3
pecial dos transdutores para medição de força, conhecidos•como cé
lulas de carga.
160 161
avaliação de carga, através as deformações por estas provocadas. Usualmente é expresso em percentagem da amplitude
Para esta avaliação ela tem uma constante interna, que multipli- de leitura.
cada pela leitura de deformação nos dá a carga aplicada.
c) Ç~n~f!ª~ª~-~~~!g~!
p KL (B. 1) E a máxima solicitação -que a célula de car_ga é ca
pas de medir dentro de suas especificações de projeto.
onde:
d) ~!~!!Q_Q~-!~~n~!~!~!~-~~-~nl!!~ª~-ª~-~~!!~r~
p carga aplicada em Kg
L leitura de deformação em divisões
Ea alteração na amplitude da leitura devido a al
aferição. 'Para esta aferição aplicam-se várias cargas sobre a Ea alteração no balanceamento nulo devido a alte
célula efetuando-se as leituras de deformação correspondentes. A ração na temperatura ambiente,
seguir constroem-se um gráfico relacionando as cargas aplicadas
f) ~~f!!~Ç~~-~!~!!!f~
com as deformações, retirando-se a constante da célula, que será
Tensão aplicada nos terminais de entrada do tran~
a inclinação da reta obtida.
dutor.
162 163
:11
'··
- . .. . . .
f.f.
I;(
·;y
v dutor para mesma solicitação; uma leitura obtida em operação de n) !3-~~Q!!:!S:ªQ
:t
carregamento e outra em. operação de descarregamento.
:.:;
:t· E a menor alteração da solicitação que produz mo-
··~
Num transdutor de boa qual~dade é possível ter a 8.3 - OPÇOES CONSTRUTIVAS DE CELULAS DE CARGA
histerese da o.rdem de 0.05~ da amplitude de leitura. São discutidas a seguir algumas opções construti-
J vas de células de carga de fabricação Souza Marques, Figura 8.1,
j) !~Q!~!Ll~l2!9
para medição de forças estáticas.
E a resistência ohmica em cc entre o circuito elé
trico do transdutor e sua estrutura. Um número típico é 5000 A geometria adequada da célula dependerá - da inte~
k) ~~!Ll~!~-ª~_§Q~r~f~rg~
t) ~~Q_kil2~~r!ª~ª~ ~
.
~
.
.
E o máximo desvio da curva de calibração; da célu-
la em relação a uma linha reta definida entre a leitura corres- ~
pondente a solicitação nula e a solicitação nominal. E indicada ~
em forma de percentagem da amplitude de leitura e medida apenas
na operação de carregamento. Em transdutores de boa qualidade a
não linearidade é da ordem de 0.1% da amplitude de leitura.
m) ~~EIQª~!!~!!!Q~Q~
164 165
8 ..3.1 - Célula de Catgà Destinadà a Medição de Cargas de Tração carga ligeiramente
e Compressão até 20 t ximo as excentricidades s·emi-
esfera para alinhamento das cargas aplicadas. Sua construção in-
Esta célula está esquematizada na Figura 8.la.
terna correponde ao que se indica na Figura 5.17. A montagem
Os EER 1 e 2 são solicitados à tração, enquanto os
dos EER é em parte completa para compensação dos efeitos de tem-
EER 3 e 4 estão solicitados à compressão. O valor dessas tensões
peratura.
é difícil de quantificar analiticamente de vez que a geometria da
8.3.4 - Célula de Carga Destinada a Medição de Cargas de Compres
peça propicia uma distribuição complexa dessas tensões na região
são até 6 t
de colagem dos EER. Pela montagem em ponte completa é possível
Ao descrever esta célula de carga aproveitaremos
que os sinais nos EER devido as solicitações mecânicas se refor-
para discutir o projeto de uma célula de carga para medição de
cem enquanto que os sinais devido a temperatura se anulem.
forças num certo intervalo, com máxima sensibilidade.
8.3.2 - Célula de Carga Destinada a Medição de Cargas de Compres
são até 3 t Externamente esta célula tem o aspecto mostrado· e~
quematicamente na Figura 8.ld. Internamente sua construção cor-
Esta célula, representada esquematicamente, na Fi
gura 8.lb, foi projetada inicialmente para medir as forças apli- responde a Figura 5.17.
cadas por um maca~o hidráulico que será apoiado sobre a célula. Esta célula foi projetada inicialmente para medi-
ções de força de laminação. A medição da força de laminação é
Na região assinalada na Figura 8.lb, estão dispo~
essencial na laminação de chapas e utiliza-se inclusive como um
tos quatro EER para medir deformações de compressão. Importa a~
item no controle de qualidade do material laminado. De um modo
sinalar que os EER são montados numa região submetida a intensa
geral , o conhecimento da força de laminação é essencial para o
concentração de tensões, devido a reentrância, propositalmente fe.!_
construtor de laminadores, é útil para o pesso al de, produção e
ta, e que, as características do campo de tensões variam conside
fundamental para o desenvolvimento de traba l hos na área das de-
ravelmente ao longo do comprimento útil dos EER. A influência
. formações, principalmente na conformação de aço~ especiais.
da temperatura será igual nos quatro EER.. Se estes estiverem mon
tados em ponte completa os efeitos da solicitação mecânica se re As células são montadas entre os mancais e os fu-
fo~çam e os da temperatura se anulam. sos de aperto, de modo que todo o esforço de laminação se trans-
8.3.3- Células de Carga Destinada a Medição de Cargas de Compres mite pelas mesmas.
são até 200 t Utilizando um aparelho de medição de deformação ti
Esta célula está esquematizada na Figura 8.lc. Foi po ponte de referincia, a indicação do iristrumento seri ligada a
projetada inicialmente para medição de forças de compressão até 200 t com deformação normal do EER pelas relações:
167
166
.,... ,.,.,.";'·'\
\
\
• ' O ";;•,r.; . L
(8.2) Se essa célula fosse um cilindro maciço seu raio
L 2 (1 + \1) e;n
1
• .- 'e:'N'··
1
= 2 c1 + \1)
seria · l0.87 mm e sua estabilidade quanto a . flambagem seria pobr~
A expressão (8.4) permite que se calcule uma área resistente p~ ga inicial. Este segundo caminho será possível qu~ndo · desejar-
ra que a célula atinja uma determinada sensibilidade. mos a célula montada numa posição fixa, por exemplo, num mancai
de uma máquina.
Vamos admitir que para a célula construída em aço:
A força de compressão no mancai devido a solicita
E 21000 Kg/mm 2 e )l 0.3 çao mecânica externa sobre a máquina poderá ser l i da por diferen
ça •
10 X 10- 6 2 X (1 + 0.3) F
A X 21000
.!
Se desejarmos uma célula capaz de medir 6000 ± 0,5% Kg. tem-se:
2 X (1 + 0.3) X 30
A 371 mm 2
10 X 10- 6 X 21000
.. r
168 169
IX- TECNICAS DE FIXAÇÃO E INSPEÇÃO DOS EXTENSOMETROS .ELETRICOS
DE RESISTENCIA
~ A técnica adequada de fixação depende do material
da estrutura, do tipo de extensôrnetro e do adesivo utilizado. De
modo .geral, esta técnica de fixação consta de:
171
170
··?,
I
9.4 INSP,EÇÃO DOS .. EXTENSOMET-ROS
xaçao de um EER:
- remoção de saliências, ferrugem e pintura, deixando• se porem Após a colagem dos EER numa estrutura e antes de
. ':- .. ~- ..
uma certa rugosidade; se iniciar as aplicações de cargas sobre a mesma, deve-se inspe-
limpeza da superfície com solventes orginicos (acetona, triclo cionar o sistema de montagem, através testes nãoi destrutivos da
retileno, etc.); qualidade inicial das leituras.
- verificação da resistência do extensômetro; Pode ocorrer a um EER quando · submetido pela pri-
meira vez a grandes deformações ou quando, sob ten~ão constante,
- aplicação dé fina camada de adesivo na região onde o EER sera
colado. que suas respostas sofram irregularidades devidas a fluência do
adesivo. Assim, depois de descarregado mecanicamente o sinal
- aplicação de fina camada de adesivo na base do extensômetro; i
....... .
0'"~">;~,.,. ·"Ji'''"· .•. , 173
- M ~ ~ ~;""'' "" "~-
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172 ..d ,._,;;3··-- r:cw:- ~-~-.. ,; ~ ~ .....~ ... ~ ... -· /é' ._ ,.:t
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. BIBLIOGRÃJi!A''"""-''"""'
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/C a) C~~álog~s editados por Welwyn Strain Measurement Limi ted;·· n.º
4-'00; Armstrpng Road, Basingtoke, Hants, RG 240 QA; England;
. -
/1974.
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174
b. - ~- ·