Вы находитесь на странице: 1из 3

O SILÊNCIO PODE FALAR MAIS

INTRODUÇÃO

Texto: Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu
coração, a religião desse é vã. Tiago 1:26.

Proposição:

Controlar aquilo que falamos é fundamental para que a unidade, a paz e o perdão reinem no meio
do povo de Deus.

Contexto:

Já faz algum tempo, durante a comissão de nomeações em uma igreja, enquanto nos
preparávamos para escolher os oficiais para o ano seguinte, eu disse aos irmãos presentes mais ou
menos o seguinte: “Se formos fazer observações sobre alguém, façamos apenas observações
positivas. Caso não possamos falar de algum irmão, então é melhor ficarmos calados.”

A comissão correu muito bem, e em menos de duas horas já havíamos concluído a reunião. Todos
aqueles oficiais escolhidos fizeram um excelente trabalho, e muitos frutos foram colhidos naquela
igreja.

Aprendi que o silêncio muitas vezes é valioso, e podemos por meio dele promover a unidade, a
paz e o perdão em uma comunidade. Certamente você já ouviu a frase: “fulano de tal perdeu uma
grande oportunidade de ficar calado”. Infelizmente isso é verdade, e quando falamos sem pensar
nas consequências estamos perdendo a oportunidade de promovermos a harmonia entre o povo
de Deus.

Tiago nos alerta que, ser religioso é muito mais que simplesmente irmos para a igreja, orarmos e
cantarmos. Precisamos prezar pela unidade, a paz e o perdão dentro da igreja. Se não dominamos
nossa língua, se não pensamos antes de falar corremos o risco de criarmos um incêndio terrível.
Em 3:5 o irmão do Senhor compara a pequena língua ao uma pequena fagulha, capaz de colocar
fogo em um enorme bosque.

De fato, em algumas ocasiões será melhor ficarmos em silencio para assim evitarmos que o fogo
da discórdia, da falta de amor, destrua a unidade do corpo de Cristo que é a igreja.

I. O SILENCIO EM PROL DA UNIDADE (Jo 17:20, 21)

Uma das grandes preocupações de Deus é com unidade de seu povo. E a preocupação de Deus
com essa união tem razões obvias de existir. A mensagem e o testemunho a favor da verdade
correm grande perigo quando a unidade é abalada.

Talvez um dos maiores fatores que prejudicam a unidade seja o ”falso testemunho”. Esse “falso
testemunho” nem sempre está necessariamente ligado a uma mentira, pois até com a verdade
podemos colocar a unidade da igreja em risco.
Jesus disse que através da unidade da igreja a salvação por meio de Jesus Cristo seria mostrada ao
mundo. Não podemos permitir que através de nossas indiferenças ou discordâncias, a salvação
seja impedida de chegar a outras pessoas.

Por essa razão, muitas vezes melhor é para nós, guardarmos silêncio, ficarmos em atitude de
oração pela pessoa que aos nossos olhos esteja cometendo algo errado, e também orarmos por
nós mesmos, para Deus nos dê sabedoria para lidar com aquela situação.

Antes de pensarmos em “corrigir” uma situação, ou criticar alguém devemos refletir da seguinte
forma: vou contribuir para a unidade da igreja com essa atitude? Pessoas serão agregadas ao reino
de Deus se eu levar isso a diante?

Em Mt 12:30 Jesus foi muito claro quando disse que Quem não é comigo é contra mim; e quem
comigo não ajunta, espalha. Portanto, precisamos analisar se com nossos comentários ou
declarações vamos “ajuntar” ou “espalhar”. Se não formos contribuir para o avanço da causa de
Deus é melhor ficarmos em silêncio.

II. O SILENCIO EM PROL DA PAZ (Pv 26:20)

Além da falta de unidade, outro problema que o “falso testemunho” traz é a discórdia.
Infelizmente é comum ver congregações, famílias, empresas e muitas outras áreas da vida, e
completo “pé de guerra” por causa de declarações feitas desnecessariamente. Muitas vezes
colocamos “lenha na fogueira” e geramos horríveis batalhas dentro da igreja.

Precisamos entender que, com nossas palavras podemos gerar um conflito que poderá demorar,
meses, anos ou mesmo décadas para ser terminado. Dessa forma melhor será ficarmos em
silêncio, para que assim evitemos uma batalha que poderá deixar um saldo terrível de “mortos e
feridos”.

A essa altura, vale a pena lembrarmos do que Salomão diz em Pv 17:28: “Até o tolo, quando se
cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido”. Em alguns
momentos a melhor coisa a fazer é ficarmos calados para sejamos tidos por Deus como sábios. Em
Rm 12:18 Paulo nos aconselha a vivermos em paz com todos. Também Paulo em Hb 12:14,15
afirma que devemos criar entre nós raiz de amargura.

A paz é o melhor para o povo de Deus para a obra do SENHOR, portanto em alguns momentos o
silêncio será a nossa “bandeira branca”, será nosso instrumento de paz!

III. O SILENCIO EM PROL DO PERDÃO (Mt 6:12)

Deus é amor conforme lemos em 1Jo 4:8. Deus nos ama tanto que enviou ao mundo um Salvador,
seu próprio filho. Jesus foi humilhado, foi espancado, foi ridicularizado e injustiçado. Ele tinha todo
o poder para revidar aquela injustiça, poderia destruir a todos que o estavam tratando de forma
cruel e humilhante. Contudo, preferiu o silêncio, a ao invés de revidar preferiu dar o perdão. Jesus
ensinou na oração dominical que devemos perdoar. Não apenas perdoar, mas perdoar como
desejamos ser perdoados.
Na cruz do Calvário Jesus pediu a Deus pelos seus carrascos: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem
o que fazem”. Jesus tratou os seus acusadores como inocentes, pessoas que agiam sem a plena
compreensão daquilo que estão fazendo. É possível que em alguns momentos tenhamos que nos
comportar assim também. Teremos que através do nosso silêncio demonstrar perdão, o mesmo
perdão que desejamos e recebemos de Deus.

Isaias 53 afirma que Cristo se comportou como uma ovelha muda. Não proferiu qualquer palavra
contra os que o crucificavam, e tudo isso porque preferiu dar o perdão ao invés de vingança. Em
alguns momentos o perdão se manifesta no silêncio, quando ao invés de revidarmos, oramos, nos
consagramos e seguimos o exemplo de Jesus.

Quando nos propomos a ficarmos “mudos” como Jesus ficou, estamos dando uma das maiores
provas de amor e perdão que um ser humano pode testemunhar. Mesmo que a ofensa pareça
demasiadamente grande, o perdão tem o poder de diminuir os seus efeitos. Não vale a pena
revidar, não vale a pena cultivar um espírito de vingança. O perdão sempre vence!

Um ultimo aspecto do perdão é que ele leva tranquilidade àquele que é perdoado. Quando
alguém recebe o perdão ele espera que nunca mais seja acusado por aquela falha. É bem verdade
que um erro sempre deixa consequências, e convivência com as lembranças já é um enorme
castigo para o pecador. Sendo assim, não há necessidade de que alguém fique acusando ou
relembrando a falha cometida no passado.

Embora não sejamos capazes de esquecer a falha cometida ou a agressão sofrida, podemos por
meio do perdão limitar os ecos da acusação.

CONCLUSÃO

1. Devemos fazer uso do silêncio em muitas situações para que assim a unidade da igreja não
seja prejudicada.
2. Por meio do silêncio podemos evitar grandes desavenças e discórdias no meio dos crentes.
Ficar calado pode ser uma estratégia para paz.
3. Como imitadores de Cristo devemos sempre estarmos dispostos a oferecer o perdão. Em
alguns casos o silêncio será uma forma de demonstrarmos o quão dispostos estamos a
perdoar.

Вам также может понравиться