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Como funcionam as turbinas eólicas de geração de

energia?
Como as turbinas eólicas produzem eletricidade? Será que é um processo complicado? Será
um pouco de mágica? Será que é igual a um ventilador? Bom, nada disso. As turbinas
eólicas usam das mais nobres ciências para produzir eletricidade de forma limpa e eficiente.
O vento é uma forma de energia solar, resultado do aquecimento desigual da atmosfera pelo sol,
as irregularidades da superfície da terra, e a rotação da terra. Padrões de fluxo de vento e
velocidades variam muito entre diferentes locais do mundo, e podem ser alterados por corpos de
água, vegetação, e diferenças no terreno. Os seres humanos usam este fluxo de vento, ou energia
de movimento, para muitos propósitos: barcos a vela, empinar uma pipa, e até mesmo a geração
de eletricidade.
Como funciona uma turbina eólica?
O termo energia eólica descreve o processo pelo qual o vento é usado para gerar energia mecânica
ou elétrica. As turbinas eólicas convertem a energia cinética do vento em energia mecânica. Esta
energia mecânica pode ser usada para tarefas específicas (tais como a moagem de grãos ou
bombear água) ou um gerador pode converter esta energia mecânica em energia elétrica. Para gerar
a eletricidade, uma turbina eólica de geração de energia funciona ao contrário de um ventilador.
Em vez de usar eletricidade para fazer ventar, como um ventilador, as turbinas eólicas usam o
vento para produzir eletricidade. O vento gira as pás, que giram um eixo, que se liga a um gerador,
produzindo eletricidade. O gerador são basicamente dois ímãs que, ao girar um sobre outro,
produzem carga elétrica. Essa carga é então direcionada para uma estação de armazenamento, que
funciona como um nobreak gigante, e então distribuída pela rede elétrica.
Esquema completo de geração e armazenamento de energia eólica. (Foto: evolucaoenergiaeolica.wordpress.com)
Tipos de turbinas eólicas
Turbinas eólicas modernas se dividem em dois grupos básicos: a variedade de eixo horizontal, e
as de eixo vertical. Turbinas eólicas de eixo horizontal tipicamente possuem duas ou três lâminas.
Estas turbinas eólicas de três pás são operados “contra o vento”, com as lâminas de frente para o
vento. Outros modelos são instalados “a favor do vento”, mas o princípio de funcionamento é o
mesmo. As turbinas eólicas podem ser construídas em terra ou no mar, em grandes massas de água,
como oceanos e lagos, ou espalhadas em grandes áreas, onde há um fluxo constante de ar na maior
parte do ano.
Potência de geração de energia das turbinas eólicas
As turbinas eólicas de geração de energia variam de 100 kilowatts a potências tão grandes
quanto vários megawatts. Turbinas eólicas maiores são mais rentáveis e são agrupadas em parques
eólicos, que fornecem grandes quantidades de energia para a rede elétrica. Nos últimos anos, tem
havido um aumento em instalações de energia eólica no mundo, em geral, inclusive no Brasil. Isso
acontece por esta ser considerada uma das (senão a mais) limpas maneiras de produzir energia
elétrica. Engenheiros são cada vez mais exigidos para trabalhar com estes tipos de turbinas,
principalmente na agropecuária, que visa economizar na produção.
Turbinas pequenas e simples, abaixo de 100 quilowatts, são usadas para residências, antenas de
telecomunicações ou de bombeamento de água. As pequenas turbinas são por vezes usadas em
conexão a geradores a diesel, baterias e sistemas fotovoltaicos. Estes sistemas são chamados
sistemas eólicos híbridos e são normalmente utilizados em lugares remotos, fora das redes locais,
onde uma conexão com a rede elétrica não está disponível.
Deu pra entender melhor como funcionam as turbinas eólicas? Ficou alguma dúvida? Deixe nos
comentários suas dúvidas para que possamos ajudá-los!

Energia eólica: entenda as vantagens e as desvantagens dessa


fonte de energia renovável e limpa

A energia eólica é a energia cinética que existe no vento (massas de ar em


movimento) e tem sua origem no aquecimento causado pela energia eletromagnética
do sol (energia solar).

A energia cinética do vento normalmente é convertida em energia mecânica por


moinhos e cataventos, ou em energia elétrica por turbinas eólicas (ou aerogeradores).

A aplicação da energia eólica em trabalhos mecânicos por moinhos e cataventos, como


a moagem de grãos e o bombeamento de água, remonta à origem da utilização dessa
fonte de energia pela humanidade, a qual só passou a ser considerada uma alternativa
para a geração de energia elétrica a partir da crise do petróleo, na década de 70.
Funcionamento de uma turbina eólica
A energia cinética do vento é produzida quando o aquecimento das camadas de ar
criam uma variação de gradientes de pressão nas massa de ar.

As turbinas eólicas transformam essa energia cinética em energia mecânica através do


movimento de rotação de suas turbinas - por meio de um gerador, ela se transforma
em energia elétrica.

As turbinas eólicas são compostas por:

 Anemômetro: mede a intensidade e a velocidade do vento. Funciona em


média de dez em dez minutos;
 Biruta (sensor de direção): capta a direção do vento. A direção do vento
deve sempre estar perpendicular à torre para o maior aproveitamento;
 Pás: captam o vento, convertendo sua potência ao centro do rotor;
 Gerador: item que converte a energia mecânica do eixo em energia
elétrica;
 Mecanismos de controle: adequação da potência nominal à velocidade do
vento que ocorre com mais frequência durante um período determinado;
 Caixa de multiplicação (transmissão): responsável por transmitir a energia
mecânica do eixo do rotor ao eixo do gerador;
 Rotor: conjunto que é conectado a um eixo que transmite a rotação das
pás para o gerador;
 Nacele: compartimento instalado no alto da torre composto por: caixa
multiplicadora, freios, embreagem, mancais, controle eletrônico e sistema
hidráulico;
 Torre: elemento que sustenta o rotor e a nacele na altura apropriada ao
funcionamento. A torre é um item de alto custo para o sistema.

Prós e contras da energia eólica


A principal vantagem da energia eólica é que se trata de uma fonte de energia
renovável e "limpa", pois não emite os gases do efeito estufa que contribuem para a
o aquecimento global, e não produz resíduos ao gerar eletricidade.

Além disso, a fonte é considerada inesgotável e não há custos associados à obtenção


de uma matéria-prima, diferentemente do que ocorre também com combustíveis
fósseis.

Os custos de implantação são relativamente baixos. A necessidade de manutenção é


baixa e são criadas novas oportunidades de emprego em áreas que normalmente
recebem pouco investimento.

Uma crítica muito comum à energia eólica é referente a sua intermitência. A energia
eólica depende da ocorrência de vento em densidade e velocidade ideais, e esses
parâmetros sofrem variações anuais e sazonais.

Portanto, para a energia eólica ser considerada aproveitável do ponto de vista técnico,
a usina eólica (ou parque eólico) deve ser implantado em um local em que a densidade
da massa de ar seja maior ou igual a 500 watts por metro quadrado (W/m²) a uma
altura de 50 metros, e a velocidade do vento seja de sete a oito metros por segundo
(m/s).

No entanto, a construção de um parque eólico não pode partir apenas do atendimento


a fatores técnicos relacionados à disponibilidade dos ventos. O procedimento também
requer a realização de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto
Ambiental (RIMA), que servem para definir a melhor localização não somente do ponto
de vista estratégico, mas também em termos socioambientais.

Parques eólicos (ou usinas eólicas) são espaços em que há ao menos cinco turbinas
eólicas (aerogeradores) que podem produzir energia elétrica. Essa concentração de
aerogeradores em um mesmo local provoca uma série de externalidades negativas.

Um dos impactos ambientais negativos recai sobre as populações de aves. Ao voarem


muito perto das turbinas, muitos pássaros são atingidos pelas pás e sofrem ferimentos
graves e até morrem. A implantação de parques eólicos pode influenciar a mudança
nas rotas de fluxos migratórios de populações de aves.

Além disso, parques eólicos também podem impactar negativamente o ecossistema


local e as populações humanas do entorno devido ao alto ruído que as turbinas
produzem ao operarem. A poluição sonora é considerada um problema de saúde
pública, pois está associada ao aumento do estresse, agressividade e transtornos
psíquicos, dentre outros impactos à saúde. O ruído também pode provocar o
afastamento de populações de animais, afetando o ecossistema local.

A comunidade do entorno pode ser afetada pela poluição visual. A construção de


parques eólicos provoca significativas mudanças na paisagem.

Outro impacto relacionado às turbinas é a interferência que causam em radares


meteorológicos. Esses radares são usados para prever o volume de chuva, risco de
queda de granizo e outras ações no tempo. Para serem capazes de executar tais
atividades, devem ser equipamentos muito sensíveis. Essa sensibilidade os torna
suscetíveis a interferências externas. Uma única turbina eólica que esteja em
funcionamento em uma área próxima a um radar meteorológico pode afetar as suas
previsões. Como radares são ferramentas importantes na prevenção de eventos
críticos em períodos chuvosos, e usados pela Defesa Civil para basear medidas de
emergência, foram estabelecidas distâncias mínimas que devem ser atendidas entre
radares e aerogeradores.

Segundo o relatório do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, nenhuma turbina


eólica deve ser instalada a distância menor que 5 km de radares de banda C
(frequência entre 4 GHz e 8 GHz) e 10 km de banda S (frequência entre 2 GHz e 4
GHz). Ao se tratar da implantação de parques eólicos, as distâncias a serem
consideradas são de 20 km e 30 km para cada tipo de radar, respectivamente.

Apesar da energia eólica não produzir resíduo durante a geração de eletricidade, é


preciso atentar que há resíduos oriundos do processo de fabricação das as pás das
turbinas, que costumam ser confeccionadas com fibra de vidro. A fibra de vidro em si
não é tóxica, no entanto, os aditivos que são usados para reforçar o material podem
ser, como a resina epóxi. Uma pá tem um tempo de vida médio equivalente a 20 anos
e, devido aos materiais dos quais é feita, requer o descarte correto (veja aquionde
descartar produtos feitos a partir de fibra de vidro).

Ainda não existe uma tecnologia que torne a reciclagem de pás economicamente viável
devido à alta complexidade do material com o qual qual ela é feita.

Aplicabilidade da energia eólica


Segundo o relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apenas 13% da
superfície terrestre mundial se adequa a esse fator, o que já impõe um limite para a sua
aplicabilidade na maior parte das regiões.

No caso do Brasil, mais de 71 mil km² do território nacional apresentam velocidade de


vento superior a 7 m/s ao nível de 50 m de altura. Este potencial proporcionaria ao país
o equivalente a 272 terawatt-hora por ano (TWh/ano), o que representa
aproximadamente 64% do consumo nacional de energia elétrica, que gira em torno de
424 TW/ano. Esse potencial está concentrado sobretudo na região nordeste do país,
seguido da região sul, como podeser observado no Atlas do Potencial Eólico Brasileiro.

A energia eólica é uma alternativa para diversificar a matriz elétrica do país e assim
aumentar a segurança neste setor. É interessante que frente ao aumento da demanda
por eletricidade, o país se mantenha no caminho das tecnologias limpas em vez de
optar por fontes não renováveis, que provocam impactos socioambientais ainda mais
agressivos.

Uma alternativa aos impactos da poluição sonora e visual é a instalação de parques


eólicos off-shore, ou seja, no mar. Além disso, avanços tecnológicos podem ser feitos
no sentido de minimizar outros impactos, como por exemplo o desenvolvimento de
turbinas menos prejudiciais aos pássaros (veja aqui uma matéria sobre um modelo que
já está sendo desenvolvido) e no desenvolvimento de tecnologias para a reciclagem do
material que compõe as turbinas.

RENOVÁVEIS - EÓLICO
Nesta página apresenta-se o resumo dos estudos so recurso eólico. Angola tem um potencial eólico
de 3,9 GW dos quais 604 MW, ou seja, 13 projectos apresentam condições para ligaçao à rede até
2017.

A análise do recurso eólico para o território Angolano envolveu a modelação em mesoescala utilizando
o modelo WRF (Weather Research and Forecasting), com uma resolução de 3 X 3 km e para um
horizonte temporal de 3 anos de dados seleccionados a partir de uma análise da variabilidade climática
de larga-escala, nomeadamente dos dados climáticos globais oriundos do Projecto Reanalysis do
NCEP/NCAR.

Com base nos resultados da mesoescala, foram seleccionados todos os locais que apresentavam,
simultaneamente, velocidades médias de vento superiores a 6,0 m/s, uma proximidade inferior a 100
km de um potencial ponto de interligação na rede eléctrica, que possuíam vias de acesso rodoviário
num raio de 5 km e que não abrangiam quaisquer áreas classificadas, como áreas naturais e/ou
protegidas.

Nesta primeira fase foram identificados mais de 30 locais , maioritariamente distribuídos pelos
quadrantes NW e SW de Angola, que validavam os critérios referidos.
A segunda fase dos trabalhos consistiu na validação in loco dos locais seleccionados através de visitas
técnicas, tendo-se percorrido para o efeito, em cerca de um mês, 11 províncias e mais de 4.500 km.
Utilizando os resultados da mesoescala, e para 13 locais validados em campo, foi extraído um mastro
virtual para reproduzir as condições reais de medição, com o qual foram produzidos mapeamentos
das condições médias anuais e sazonais do recurso eólico para cada local, utilizando-se para o efeito
softwares específicos de modelação em microescala.

LOCAIS VISITADOS
Apesar de não ser um país de elevado potencial eólico, Angola apresenta, ainda assim, um potencial
eólico de cerca de 3,9 GW.
Este potencial resulta da integração de diversas variáveis e condicionantes, nomeadamente: áreas que
apresentam velocidades médias de vento superiores a 6,0 m/s; áreas fora de reserva ou protecção
natural e áreas que apresentam condições técnicas favoráveis, em termos de orografia e
acessibilidade.

Do potencial total de 3,9 GW de potenciais projectos, 604 MW (13 projectos) foram considerados
prioritários por apresentarem condições de ligação imediata à rede eléctrica no horizonte 2014-2017.
Estes projectos prioritários apresentam na sua generalidade velocidades médias superiores a 6,5 m/s,
o que se traduz num factor de capacidade de cerca de 33%. Projectos com estas características poderão
rivalizar, em termos de custo de geração, com outras fontes de geração, quer renovável quer
convencional.

HORAS MÉDIAS DE PRODUÇÃO ANUAL


Das 18 províncias Angolanas, destaca-se a província do Cuanza Sul não só com cerca de 300 MW de
potenciais projectos, mas também por ser a província na qual se identificou o projecto com o mais
baixo custo de geração – Projecto Eólico da Quitobia 100 MW - a confirmar através de medições no
terreno.

POTENCIAL EÓLICO

Para os 604 MW de projectos prioritários, foi calculado o custo nivelado de energia. Este cálculo teve
por base o projecto preliminar de cada um dos 13 projectos, tendo-se determinado a capacidade
anual de geração de energia (MWh/Ano), o custo médio de investimento (CAPEX), tendo como
referência consulta de preços ao mercado para o fornecimento de turbinas, linhas eléctricas,
subestações e acessos e, por último, o custo médio de operação e manutenção dos parques eólicos
por 20 anos (OPEX).

Com estes resultados, foram gerados 3 cenários de custo médio de capital que dependerá das
garantias que vierem a ser dadas aos investidores e das fontes de financiamento (5%, 11% e 15% de
custo médio ponderado de capital).
No cenário intermédio (11%), existem mais de 300 MW de projectos abaixo dos 150 USD/MWh,
maioritariamente na província do Cuanza Sul. De referir também, que no cenário mais agressivo a
potência com custo inferior a 150 sobe para 584 MW.

CUSTO NIVELADO DE ENERGIA DOS PROJECTOS EÓLICOS

Parque eólico de Hoque – estudo preliminar


ATLAS DO POTENCIAL EÓLICO

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