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ALGODOREIRA DO NORDESTE
Ementa:
O banco de horas competente ao regime compensatório, analise
normativo diante da flexibilização da nova reforma trabalhista, amplitudes
do banco de horas no ordenamento jurídico brasileiro.
RECURSO DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA
VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. VALIDADE DO BANCO DE HORAS.
DEVOLUTIVIDADE AMPLA DO RECURSO ORDINÁRIO. DIALETICIDADE. Nos
termos do artigo 515, §§ 1º e 2º, do CPC/1973, são devolvidos à cognição
judicial, com a interposição de recurso, todos os fundamentos de fato e de
direito suscitados no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado
por inteiro. Esse também é o entendimento contido na Súmula nº 393 do
TST. No caso, não há nulidade a ser declarada, em razão de o Tribunal
Regional ter mantido a invalidade do regime de banco de horas, por
fundamento diverso do que foi adotado na sentença. Recurso de revista
de que não se conhece. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. AUSÊNCIA DE
CREDENCIAL SINDICAL. Ressalvado meu posicionamento pessoal, a
condenação ao pagamento de honorários de advogado, apesar de a parte
não estar assistida pelo respectivo sindicato, contraria o teor da Súmula nº
219 desta Corte. Recurso de revista de que se conhece e a que se dá
provimento. REGIME DE COMPENSAÇÃO/PRORROGAÇÃO DE JORNADA.
ATIVIDADE INSALUBRE. AUSÊNCIA DE LICENÇA PRÉVIA DA AUTORIDADE
COMPETENTE EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR. NORMA
COLETIVA. INVALIDADE DO AJUSTE. Ressalvo meu posicionamento pessoal
no sentido de que, após a vigência da Constituição de 1988, a prestação
de horas extras em atividade insalubre é totalmente vedada, diante da
visível incompatibilidade dessa norma com o disposto no artigo 7º, XXII,
que assegura, como direito fundamental, a redução dos riscos de trabalho.
Todavia, quanto a esse fundamento específico, fico vencido nesta Turma,
que considera que o artigo 60 da CLT foi sim recepcionado pela
Constituição Federal. No caso, a autorização prevista no mencionado
preceito - que não pode ser substituída por norma coletiva, conforme
iterativa e notória jurisprudência desta Corte - não existe. Portanto,
correta a decisão regional que invalidou o acordo de compensação.
Recurso de revista de que não se conhece. MINUTOS QUE ANTECEDEM E
SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. INVALIDADE. O
Tribunal Regional decidiu em conformidade com a Súmula nº 449 desta
Corte, ao não reconhecer validade à cláusula de negociação coletiva que
desconsidera, para fins de apuração de horas extras, tempo superior aos
cinco minutos que antecedem e que sucedem a jornada de trabalho.
Incidência do artigo 896, § 5º, da CLT. Recurso de revista de que não se
conhece.
Fundamentação:
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às
partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo
de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e
seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos
para repouso e alimentação.
Relatório: