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Dragon Ball é a

primeira fase de
uma franquia de
mídia japonesa criada
por Akira Toriyama.
Originalmente iniciada
com uma série
1
de mangá que foi
escrita e ilustrada por
Toriyama, teve os
seus capítulos serializados na revista Weekle
Shonen Junp de 1984 a 1995, com os seus
519 capítulos compilados em 42
volumes publicados pela editora Shueisha
além de series animadas com mais de 625
episódios ao todo, 17 longas metragens
animados, 8 live action e dois projetos
educacionais e muitas outras coisas.
As franquias de Dragon Ball sempre se
mostraram líder comercial no país em que seus

1
Leia Ensaios de Filosofia POP: Retratos de um mundo.
produtos franqueados
como exemplo: O ultimo
filme da franquia
segundo informação
do UOL
Entretenimento, o filme,
que em sua estreia
faturou cerca de R$1,75
milhão, ultrapassou
filmes de grande
bilheteria. Dentro dos padrões nacionais o
resultado é incrível para a licenciadora no
Brasil que aparentemente está muito feliz com
os resultados da franquia no Brasil.
Em outro exemplo de investidor da
franquia é o canal Cartoon Network que com a
serie da franquia mais que dobrou sua
audiência segundo os dados do IBOPE desde
que começou a exibir as aventuras de Goku e
seus amigos e com isso o canal garantiu 21
milhões de espectadores nos meses julho a
setembro.

O desenho é tão famoso e aclamado por


milhões de pessoas que Goku já foi nomeado
como um dos embaixadores dos Jogos
Olímpicos de Tóquio 2020. Com isso, Goku vai
estampar diversas peças promocionais dos
jogos, ao lado de outros nomes conhecidos da
cultura japonesa e que de Certa forma também
é uma cultura mundial. Além de ser uma
franquia em que os lucros globais revelados
chegam a 30 milhões de ienes, enquanto no
ano passado foi de 31 milhões de ienes, uma
cifra que supera muitas franquias americanas
de grande sucesso, mas o que uma “animação
inocente” tema haver com o consumismo
infantil?
As animações japonesas utilizam elementos
que gera identificação e envolvimento com os
personagens promovidos pelo estilo Mangas.
Estas animações podem produzir,
principalmente nas crianças, o
desenvolvimento de um consumismo
desenfreado que em alguns casos considerado
pela psiquiatria como compulsão que pode vir a
ser tratada até mesmo com drogas.

“O consumismo é uma ideologia, um hábito


mental forjado que se tornou uma das
características culturais mais marcantes da
sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa
etária, a nacionalidade, a crença ou o poder
aquisitivo. Hoje, todos que são impactados
pelas mídias de massa são estimulados a
consumir de modo
inconsequente.”
Nesse momento a animação
quando contemplada de forma
ingênua se transforma em um
veiculo de ideologia
consumista, perigosa para
crianças.
Consumismo infantil é uma
questão urgente, de extrema
importância e interesse geral.
De pais, educadores e estudiosos, todos
voltam os olhares para a infância.
Para o mercado, antes de tudo, a criança é um
consumidor em formação, consumidor de hoje
e do amanhã, e uma poderosa influência nos
processos de escolha de produtos ou serviços.
As crianças brasileiras influenciam 80% das
decisões de compra de uma família
Você pode verificar os dados do estudo
desenvolvido Inter Science em outubro de 2003
que orienta o planejamento com esta
perspectiva.

Relatório completo de
“Como atrair o
Consumidor Infantil,
atender expectativas
dos Pais e ainda,
ampliar as Vendas...”
As decisões de um grande numero de
elementos que são comprados no dia a dia
dentro de casa tem por trás o palpite de uma
criança, salvo decisões relacionadas
estritamente adultas e em virtude disto têm
pouca influência dos pequenos.
As crianças são um alvo importante, não
apenas porque escolhem o que seus pais
compram e são tratadas como consumidores
mirins, mas também porque impactadas desde
muito jovens tendem a ser mais fiéis a marcas
e ao próprio hábito consumista que lhes é
praticamente imposto.
A indústria do marketing descobriu que o
mercado infantil que fatura muito, vendendo de
alimentos a brinquedos. Para uma criança o
comercial e ou animação na TV são a mesma
coisa.
Apresentadas as questões que explicitam os
modos de subjetivação de crianças e adultos
na cultura do consumo, a tarefa é pensar o
papel do Goku em tal contexto.
Como vimos sendo As franquias de Goku e
seus amigos uma das mais populares e de
maior rentabilidade obviamente se pode ver
que sua influencia nas crianças é
impressionante. As franquias de Dragon Ball
vêm formando milhares de consumidores
compulsivos. Mas o que faz uma sociedade
assim? Bauman dá uma luz à questão:

“Numa sociedade marcada pela agitação, pela


ansiedade e acima de tudo pela incapacidade
de obter uma experiência profunda de
felicidade e bem-estar, a disposição
consumista desponta como uma forma
compensatória do indivíduo vir a obter um
razoável nível de prazer em sua vida cotidiana.”

Drummond, nosso pensador e poeta, aponta


um serio problema da dependência dos
produtos quando fala “escravo da matéria
anunciada” outros detalhes:
“Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha
gravata e cinto e escova e pente, meu copo,
minha xícara, minha toalha de banho e
sabonete, meu isso, meu aquilo, desde a
cabeça ao bico dos sapatos, são mensagens,
letras falantes, gritos visuais, ordens de uso,
abuso, reincidência, costume, hábito,
premência, indispensabilidade, e fazem de mim
homem anúncio itinerante, escravo da matéria
anunciada” (DRUMMOND, 1987, p. 47).
2
Para encerar este hyouron “É possível
superar a vulnerabilidade das crianças e dos
adultos frente aos constrangimentos cognitivos
e afetivos da publicidade? Que estratégias
devem ser utilizadas pelos educadores para
que as crianças tornem-se capazes de
construir uma relação crítica com as imagens
veiculadas pela publicidade?” (SOUZA, p.206,
2016)

Bom, isso é mais uma questão, que nos


dedicaremos em outra oportunidade, mas reflita
sobre os impactos em seus filhos ou em você
mesmo.

2
Leia Ensaios de Filosofia POP: Doujinshi e a cultura
Livre.
Referencias
SOUZA, SOLANGE JOBIM E. Por uma crítica dos modos
de subjetivação na cultura do consumo: crianças e
adultos em ação. In: Criança e consumo: 10 anos de
transformação. Ed. Alana. 1ªEd. São Paulo. 2016
ANDRADE, Carlos Drummond de. Corpo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015.
BAUMAN, Zygmunt, Vida para consumo: a
transformação das pessoas em mercadorias. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Criança e consumo:
<http://criancaeconsumo.org.br/consumismo-infantil/>
Psicopedagogia Curitiba
<http://psicopedagogiacuritiba.com.br/>

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