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algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida
e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes
era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do
velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação
aumentava:
_ Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
_ Ainda bem que esse infeliz morreu !
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1. INTRODUÇÃO
Percebe-se que, por mais bem preparadas e dedicadas que sejam as equipes
da área de planejamento e orçamento dos órgãos, algumas despesas podem
apresentar-se insuficientemente dotadas no ano seguinte. Também pode
ocorrer a necessidade de realização de novas despesas, portanto, que nem
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foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma situação
imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude
rápida e objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser
constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar
alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso
temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por
meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações
de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei
orçamentária.
Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de
créditos adicionais.
Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no
orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.
O ato que abrir o crédito adicional, que pode ser um decreto, uma medida
provisória ou uma lei, de acordo com sua classificação, deve indicar a
importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível.
Créditos Adicionais
Relembro que, segundo o art. 166 da CF/1988, “os projetos de lei relativos ao
plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso
Nacional, na forma do regimento comum”. Assim, os projetos de lei dos
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A todo ano as LDOs determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de
créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito.
Exemplificando, uma mesma lei não pode versar ao mesmo tempo sobre
créditos suplementares e especiais. Pode haver a reunião de várias
solicitações de créditos suplementares em uma lei, outra reunião de créditos
especiais em outra lei, porém não pode haver uma só lei com créditos
suplementares e especiais simultaneamente.
2. CRÉDITOS SUPLEMENTARES
CRÉDITOS SUPLEMENTARES
INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória.
RECURSOS
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3. CRÉDITOS ESPECIAIS
São autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são
abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, são considerados
autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.
Como exemplo, suponha que o Ministério da Educação planeje criar uma nova
ação visando fomentar a educação profissional, a qual não estava prevista na
LOA. Nessa situação, a abertura de crédito especial poderá suprir a dotação
orçamentária do montante necessário.
CRÉDITOS ESPECIAIS
INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória.
RECURSOS
Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos,
poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.
4. CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS
CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS
INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Facultativa.
RECURSOS
Resposta: Errada
Resposta: Certa
Resposta: Certa
Temos ainda mais uma fonte de recursos, segundo o § 8.o do art. 166 da
CF/1988:
§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto
de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser
utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares,
com prévia e específica autorização legislativa.
Excesso de arrecadação.
Reserva de contingência.
Nota-se que desses três valores nenhum deles é fonte para abertura de
créditos suplementares.
O excesso de arrecadação acumulado no exercício é fonte de recurso, porém
o valor da insuficiência de arrecadação acumulada não deve ser abatido das
outras fontes.
A economia da despesa, que ocorre quando a despesa executada durante o
exercício é menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte de recursos.
O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é fonte
de recurso e não o aumento do saldo do balanço financeiro do exercício
atual.
Logo, com base nesses dados, é correto concluir que não seria possível abrir
um crédito suplementar.
Resposta: Errada
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Algumas dessas vedações nós já vimos nas primeiras aulas. Vamos consolidá-
las:
Orçamentários”.
O fundo especial inativo por mais de dois exercícios financeiros será extinto.
Resposta: Errada
fundações e fundos.
Resposta: Certa
Os créditos suplementares são autorizados por Lei, podendo ser a própria LOA
ou outra Lei especial.
Resposta: Errada
Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício (exemplo: 10 de outubro), casos em que, reabertos
nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao
saldo remanescente e novo ato da administração pública deve reabri-lo.
Resposta: Certa
equilíbrio.
Vamos à análise:
Excesso de arrecadação = R$ 56 milhões – R$ 50 milhões = R$ 6
milhões.
Anulação parcial de dotação: R$ 1 milhão.
Crédito extraordinário: o crédito extraordinário aberto sem indicação
de fonte de recursos deve ser abatido do excesso de arrecadação = - R$
0,8 milhão.
Deficit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior: o
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Vamos à análise:
Déficit de arrecadação = o excesso de arrecadação seria uma fonte,
porém o déficit deve ser ignorado = Zero
Superavit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior
= + R$ 130,00.
Anulação parcial de dotação: a dotação não utilizada admite mais de
uma interpretação. Vamos considerar que a dotação não utilizada é
fonte, pois é passível de anulação = + R$ 60,00.
Reabertura de créditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$
110,00
Total = R$ 130,00 + R$ 60,00 - R$ 110,00 = R$ 80,00.
Logo, nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de
crédito suplementar ou especial no valor de R$ 80,00.
Resposta: Certa
43) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) Suponha que, pouco antes do final
do exercício, seja necessário abrir um crédito adicional em um ente
que apresentou os seguintes dados:
a receita arrecadada ficou R$ 500.000,00 inferior à prevista, mas
R$ 250.000,00 superior à despesa realizada;
foram abertos R$ 120.000,00 em créditos extraordinários
mediante cancelamento de dotações;
foram reabertos R$ 135.000,00 de créditos adicionais não
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Vamos à análise:
Economia de despesa: não há excesso de arrecadação, que ficou
R$ 500 mil abaixo da prevista. Há sim economia da despesa de R$ 250
mil (fixada – realizada), a qual ocorre quando a despesa executada
durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA. Porém,
economia de despesa não é fonte de recursos. Zero
Crédito extraordinário: o crédito extraordinário aberto com fonte
determinada deve ser ignorado, pois não deve ser descontado de nada.
Vamos à análise:
Excesso de arrecadação = R$ 550 mil;
Economia de despesa: economia de despesa não é fonte de recursos.
Zero
Superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior:
vamos considerar que o último seja o do exercício anterior = + R$ 460
mil
Reabertura de créditos adicionais (utiliza suas fontes) = - R$ 110
mil
Total = 550 + 460 - 110 = R$ 900 mil
Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido pode ser
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Vamos à análise:
Excesso de arrecadação = + R$ 450 mil.
Anulação parcial de dotação: a dotação não utilizada admite mais de
uma interpretação. Vamos considerar que a dotação não utilizada é
fonte, pois é passível de anulação = + R$ 380 mil.
Crédito adicional aberto = também admite mais de uma
interpretação, mas, em geral, quando a Banca coloca que houve
abertura ou reabertura de crédito, significa que foi utilizada a sua fonte
de recursos. Repare que nas questões desse tipo foi adotado esse
entendimento = - R$ 270 mil.
Total = R$ 450 mil + R$ 380 mil - R$ 270 mil = R$ 560 mil.
Logo, nessas condições, concluiu-se haver disponibilidade para a abertura de
crédito suplementar no valor de R$ 560 mil.
Resposta: Errada
Vamos à análise:
Excesso de arrecadação = R$ 6 milhões - R$ 5,5 milhões = + R$ 500
mil.
Anulação parcial de dotação: R$ 500 mil em dotações devem ser
cancelados = + R$ 500 mil. Obs: o orçamento é de R$ 5,5 mi, mesmo
valor que foi empenhado e liquidado. Dessa forma, a anulação de
dotação incidirá sobre o que foi empenhado e liquidado, o que
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atualmente é vedado.
Total = R$ 500 mil + R$ 500 mil = R$ 1 milhão.
As LDOs a cada ano determinam que cada projeto de lei e a respectiva lei de
créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie de crédito, ou
seja, a autorização é dada por instrumento legal, podendo ser dada ao mesmo
tempo para vários créditos integrantes deste instrumento, desde que da
mesma espécie.
Resposta: Errada
Os créditos suplementares são autorizados por Lei, podendo ser a própria LOA
ou outra Lei especial. Já os créditos especiais são autorizados por lei especial,
não podendo ser a LOA.
Resposta: Errada
A regra geral é que tanto o crédito suplementar como o especial devem ser
abertos por meio de decreto do Poder Executivo. O crédito especial somente
pode ser autorizado por lei específica.
Resposta: Errada
O crédito especial depende da indicação, pela lei que o autoriza e pelo decreto
de abertura, da respectiva fonte de recursos.
Resposta: Errada
Na primeira parte, é correto afirmar que a CF/1988 não veda que a seguridade
social seja financiada pelo orçamento fiscal. As receitas do próprio orçamento
da seguridade são insuficientes. Daí expressões como "rombo da previdência".
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Resposta: Certa
95) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Nem mesmo a lei ordinária poderá
autorizar a utilização dos recursos arrecadados por meio das
contribuições sociais do empregador incidentes sobre a folha de
salários, bem como do trabalhador e demais segurados da previdência
social, para um fim diverso do pagamento de benefícios da
previdência, ainda que o país esteja em estado de guerra.
Segundo o CESPE, o item foi anulado devido à redação do item ter prejudicado
seu julgamento objetivo.
Forte abraço!
Sérgio Mendes
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MEMENTO III
CRÉDITOS
SUPLEMENTARES ESPECIAIS EXTRAORDINÁRIOS
ADICIONAIS
Destinados a
despesas para as Destinados a
Reforço de dotação
quais não haja despesas urgentes e
FINALIDADE orçamentária já prevista
dotação imprevisíveis.
na LOA.
orçamentária
específica.
Independe de
É anterior à
É anterior à abertura do autorização legislativa
abertura do crédito.
crédito. São autorizados prévia. Após a sua
AUTORIZAÇÃO São autorizados por
por lei (podendo ser já na abertura deve ser
LEGISLATIVA Lei específica (não
própria LOA ou em outra dado imediato
pode ser na LOA).
lei específica). conhecimento ao
Poder Legislativo.
INDICAÇÃO DA
ORIGEM DOS Obrigatória Obrigatória Facultativa
RECURSOS
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Excesso de arrecadação;
Operações de créditos;
Reserva de contingência;
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
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Complemento do aluno
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a eles vinculadas.
43) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) Suponha que, pouco antes do final do
exercício, seja necessário abrir um crédito adicional em um ente que
apresentou os seguintes dados:
a receita arrecadada ficou R$ 500.000,00 inferior à prevista, mas R$
250.000,00 superior à despesa realizada;
foram abertos R$ 120.000,00 em créditos extraordinários mediante
cancelamento de dotações;
foram reabertos R$ 135.000,00 de créditos adicionais não utilizados no
exercício anterior;
o superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior foi de
R$ 245.000,00.
Nessas condições, é correto concluir que seria possível abrir crédito
suplementar ou especial de até R$ 110.000,00.
Com base nesses dados, é correto concluir que o crédito pretendido pode ser
aberto até o limite de R$ 1.240.000,00.
61) (CESPE - Contador – Min Saúde – 2010) O Poder Executivo poderá abrir
crédito orçamentário suplementar destinado a reforço de dotação orçamentária
do Ministério da Saúde. Contudo, as alterações promovidas na programação
orçamentária devem ser compatíveis com a obtenção da meta de resultado
primário.
66) (CESPE – Juiz – TRF 2 - 2009) Considerando que o Poder Executivo federal
esteja determinado a realizar a abertura de crédito extraordinário por meio da
edição de medida provisória (MP), para fazer face às despesas de execução de
investimentos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, de sua
responsabilidade. De acordo com a jurisprudência do STF, a MP poderá referir-
se às despesas de custeio, mas não às de investimento, pois, neste caso,
fugirá à natureza do crédito extraordinário.
95) (CESPE – AUFC – TCU – 2011) Nem mesmo a lei ordinária poderá autorizar
a utilização dos recursos arrecadados por meio das contribuições sociais do
empregador incidentes sobre a folha de salários, bem como do trabalhador e
demais segurados da previdência social, para um fim diverso do pagamento de
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GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C C C C E E E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C C E E E E E E E C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E C E E E E E E E E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C C C E E E C C C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C C C E E E E C C E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
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61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
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71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
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81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
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91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
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