Вы находитесь на странице: 1из 6

> 1.

Ecologia ambiental
> Esta primeira vertente se preocupa com o meio ambiente, para
> que não sofra excessiva desfiguração, com qualidade de vida e com a
> preservação das espécies em extinção. Procura tecnologias novas,
> menos poluentes,
> privilegiando soluções técnicas. Ela é importante porque procura
> corrigir
> os excessos da voracidade do projeto industrialista mundial, que
> implica
> sempre custos ecológicos altos.
>
> Se não cuidarmos do planeta como um todo, podemos submetê-lo
> a graves riscos de destruição de partes da biosfera e, no seu termo,
> inviabilizar a própria vida no planeta.
>
> Bibliografia mínima de orientação
> - Berry, T. O sonho da Terra, Vozes, Petrópolis 1991
> - Boff, L., Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres,
> Atica, S.Paulo 1995.
> - Capra. F.,O ponto de mutação, Cultrix, S.Paulo 1991.
> - Dajoz, R.,Ecologia gerl, Vozes, Petrópolis 1983.
> - Lovelock,J., Gaia, um novo olhar sobre a vida na Terra,
> Edições 70, Lisboa 1987.
> - Varios, Cuidando do planeta Terra. Uma estratégia para o
> futuro da vida, publicação conjunta de UICN/ PNUMA/WWR, S.Paulo
1991.
> - Wilson, E., O futuro da vida, Campus, Rio de Janeiro 2001
>
> 2. Ecologia social
> A segunda a ecologia social não quer apenas o meio ambiente. Quer o
> ambiente inteiro. Insere o ser humano e a sociedade dentro da
> natureza.
> Preocupa-se não apenas com o embelezamento da cidade, com
> melhores avenidas, com praças ou praias mais atrativas. Mas prioriza
> o saneamento básico, uma boa rede escolar e um serviço de saúde
> decente.
> A injustiça social significa uma violência contra o ser humano,
> homem e mulher.

> Ele é parte e parcela da natureza.


>
> A ecologia social propugna por um desenvolvimento
> sustentável. É aquele em que se atende às carências básicas dos
> seres humanos hoje
> sem sacrificar o capital natural da Terra e se considera também
> as necessidades das gerações futuras que têm direito à sua
> satisfação e de herdarem uma Terra habitável com relações humanas
> minimamente justas.
>
> Mas o tipo de sociedade construída nos últimos 400 anos
> impede que se realize um desenvolvimento sustentável. É energívora,
> montou
> um modelo de desenvolvimento que pratica sistematicamente a pilhagem
> dos recursos da Terra e explora a força de trabalho.
>
> No imaginário dos pais fundadores da sociedade moderna, o
> desenvolvimento se movia dentro de dois infinitos: o
> infinito dos recursos naturais e o infinito do desenvolvimento rumo ao
> futuro. Esta pressuposição se revelou ilusória. Os recursos não são
> infinitos. A maioria está se acabando, principalmente a água potável e
> os combustíveis fósseis. E o tipo de desenvolvimento linear e
> crescente para o futuro não é universalizável. Não é, portanto,
> infinito. Se as famílias chinesas quisessem ter os automóveis que as
> famílias americanas têm, a China viraria um imenso estacionamento.
> Não haveria
> combustível suficiente e ninguém se moveria.
>
> Carecemos de uma sociedade sustentável que encontra para si
> o desenvolvimento viável para as necessidades de todos. O
> bem-estar não pode ser apenas social, mas tem de ser também
> sociocósmico.
> Ele tem que atender aos demais seres da natureza, como as águas, as
> plantas, os animais, os microorganismo, pois todos juntos constituem a
> comunidade planetária, na qual estamos inseridos, e sem os quais nós
> mesmos não viveríamos.
>
> Bibliografia mínima de orientação
> - Boff, L., Ecologia, mundialização, espiritualidade, Atica,
> S.Paulo 1996.
> - Boff, L., Do iceberg à arca de Noé, Garamond, Rio de
> Janeiro 2002.
> - Boff, L., Ecologia social em face da pobreza e da
> exclusão, em Etica
> da vida, Letraativa, Brasilia 2000, pp. 41-72.
> - Minc, C., Como fazer movimento ecológico e defender a
> natureza e as
> liberdades, Vozes, Petrópolis 1987.
> - Müller, R, O nascimento de uma civilização global,
> Aquariana, S.Paulo
> 1993.
> - Vários. Nosso futuro comum. Comissão Mundial sobre o Meio
> Ambiene,
> Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro 1988.
>
> 3. Ecologia mental
> A terceira, a ecologia mental, chamada também de ecologia
> profunda, sustenta que as causas do déficit da Terra não se encontram
> apenas no tipo de sociedade que atualmente temos. Mas também no tipo
> de mentalidade que vigora, cujas raízes alcançam épocas
> anteriores à nossa história moderna, incluindo a profundidade da
> vida psíquica
> humana consciente e inconsciente, pessoal e arquetípica.
>
> Há em nós instintos de violência, vontade de dominação,
> arquétipos sombrios que nos afastam da benevolência em relação à
> vida e
> à natureza.
> Aí dentro da mente humana se iniciam os mecanismos que nos
> levam a uma guerra contra a Terra. Eles se expressam por uma
> categoria:
> a nossa cultura antropocêntrica. O antropocentrismo considera o ser
> humano rei/rainha do universo. Pensa que os demais seres só têm
> sentido quando ordenados ao ser humano; eles estão aí disponíveis
> ao seu
> bel-prazer. Esta estrutura quebra com a lei mais universal do
> universo:
> a solidariedade cósmica. Todos os seres são interdependentes e
> vivem dentro de uma teia intrincadíssima de relações. Todos são
> importantes.
>
> Não há isso de alguém ser rei/rainha e considerar-se
> independente sem precisar dos demais. A moderna cosmologia nos
> ensina que
> tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e em todas as
> circunstâncias.
> O ser humano esquece esta realidade. Afasta-se e se coloca sobre as
> coisas em vez de sentir-se junto e com elas, numa imensa comunidade
> planetária e cósmica.
> Importa recuperarmos atitudes de respeito e veneração para
> com a Terra.
>
> Isso somente se consegue se antes for resgatada a dimensão
> do feminino no homem e na mulher. Pelo feminino o ser humano se
> abre ao
> cuidado, se sensibiliza pela profundidade misteriosa da vida e
> recupera
> sua capacidade de maravilhamento. O feminino ajuda a resgatar a
> dimensão do sagrado. O sagrado impõe sempre limites à manipulação do
> mundo, pois ele dá origem à veneração e ao respeito, fundamentais
> para a
> salvaguarda da Terra. Cria a capacidade de re-ligar todas as coisas
> à sua
> fonte criadora que é o Criador e o Ordenador do universo. Desta
> capacidade re-ligadora nascem todas as religiões. Precisamos hoje
> revitalizar as religiões para que cumpram sua função religadora.
>
> Bibliografia mínima de orientação
> -Berry, T., O sonho da Terra, Vozes, Petrópolis 1991
> - Boff, L., A nova era: a civilização planetária, Atica,
> S.Paulo 1995.
> - Boff, L.,Eco-espiritualid ade:sentir, pensar e amar como
> Terra, em
> Ecologia: grito da Terra, grito dos pobres, Atica, S.Paulo
> 1995, pp.285-307.
> - Lutzenberger, J., Gaia, o planeta vivo(por um caminho
> suave), L&PM
> 1990, Porto Alegre 1990.
> - Prigogine, I. E Stengers I, A nova aliança, Editora da
> Universidade de
> Brasilia, Brasilia 1990.
> - Sagan, C., Pálido ponto azul, Companhia das Letras,
> S.Paulo 1996.
> - Unger, N.M., Encantamento do humano:ecologia e
> espiritualidade,
> Loyola, S.Paulo 1997.
> -Zohar, D.e Dr. Ian Marshall, QS, Inteligência espiritual,
> Record, Rio
> de Janeiro 2000
>
>4. Ecologia integral
> Por fim, a quarta - a ecologia integral - parte de uma nova
> visão da Terra. É a visão inaugurada pelos astronautas a partir dos
> anos 60 quando se lançaram os primeiros foguetes tripulados. Eles
> vêem a Terra de fora da Terra. De lá, de sua nave espacial ou da Lua,
> como testemunharam vários deles, a Terra aparece como
> resplandecente planeta azul e branco que cabe na palma da mão e que
> pode ser
> escondido pelo polegar humano.
>
> Daquela perspectiva, Terra e seres humanos emergem como uma
> única entidade. O ser humano é a própria Terra enquanto sente,
> pensa, ama, chora e venera. A Terra emerge como o terceiro planeta
> de um
> Sol que é apenas um entre 100 bilhões de outros de nossa galáxia, que,
> por sua vez, é uma entre 100 bilhões de outras do universo, universo
> que, possivelmente, é apenas um entre outros milhões paralelos e
> diversos do nosso. E tudo caminhou com tal calibragem que permitiu a
> nossa existência aqui e agora. Caso contrário não estaríamos aqui.
> Os cosmólogos, vindos da astrofísica, da física quântica, da
> biologia molecular, numa palavra, das ciências da Terra, nos advertem
> que o inteiro universo se encontra em cosmogênese. Isto significa:
> ele está em gênese, se constituindo e nascendo, formando um sistema
> aberto, sempre capaz de novas aquisições e novas expressões. Portanto
> ninguém está pronto. Por isso, temos que ter paciência com o processo
> global, uns com os outros e também conosco mesmo, pois nós,
> humanos, estamos
> igualmente em processo de antropogênese, de constituição e de
> nascimento.
>
>
> Bibliografia mínima de orientação
> - Boff, L., Uma cosmovisão ecológica: a narrativa atual, em
> Ecologia:
> grito da Terra, grito dos pobres, Atica, S.Paulo1995,
> pp.63-100.
> - Crema, R., Introdução à visão holística, Cultrix, S.Paulo
> 1997.
> - De Duve, C, Poeira vital. A vida como imperativo cósmico,
> Campus, Rio de Janeiro 1997.
> - Gadotti, M., Pedagogia da Terra, Editora Fundação
> Peirópolis, S.Paulo 2001.
> - Hawking, S., O universo numa casca de noz, Mandarin,
> S.Paulo 2001.
> - Müller, R., O nascimento de uma civilização global,
> Aquariana, S.Paulo 1991.
> - Zohar, D., O ser quântico. Uma visão revolucionária da
> natureza humana e da consciência baseada na nova física, Best Seller,
> S.Paulo 1991.
>
>
>

Вам также может понравиться