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Estética e História da Arte

UNIDADE 3
UNIDADE 3

estética e história da arte

PARA INÍCIO DE CONVERSA

Olá, caro(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) ao seu guia de artes, agora em sua unidade três. Nesse
módulo trataremos de estudar a relação entre Arte e Linguagem. No entanto, antes de começar-
mos nossos estudos, que tal fazermos uma revisão da unidade 2?

Na unidade 2, você estudou a trajetória das artes pela pré-história e pelas mais diferentes civiliza-
ções que passaram pelo mundo. Viu como o homem pré-histórico concebia sua arte, como os egíp-
cios misturavam o conceito de artes e religião, como a Grécia tinha sua forma de conceber várias
linguagens artísticas, aprendeu que a Roma, apesar de herdar muitos conceitos gregos, fez o seu
caminho produzindo o próprio estilo. Você viu ainda a definição de arte moderna e contemporânea,
bem como aprendeu os principais movimentos que fazem parte dessas duas definições de arte.
Por fim, você aprendeu a forte relação que a arte tem com a literatura, assim como aprendeu que
arte e poesia andam de mãos dadas. Foi bastante coisa que você aprendeu nessa unidade, não é
mesmo? Agora, meu(inha) caro(a), é hora de começar a aprender um novo assunto.

Orientações da Disciplina

Esse guia de estudos é de artes, mas o assunto que estudaremos agora pertence à outra matéria.
A de Língua Portuguesa. Estudaremos agora o conceito de Língua e Linguagem. Será que é a mes-
ma coisa? Língua e Linguagem são usadas com sentido muito próximo. Vamos começar pelo mais
simples, o conceito de linguagem.

De acordo com a definição do dicionário, você vai encontrar o seguinte: linguagem: Substantivo
feminino. Qualquer meio sistemático de comunicar ideias ou sentimentos através de signos con-
vencionais, sonoros, gráficos, gestuais (Dicionário Aurélio).

Ufa! Por essa definição, Linguagem parece ser mais difícil do que realmente é. Não se preocupe,
irei simplificar para você. Veja bem! A Linguagem, trocando em miúdos, nada mais é do que nossa
capacidade de comunicação, seja por meio da expressão de sentimentos, pensamentos, ideias,
opiniões, entre outras coisas. O ser humano, precisa de alguma forma se comunicar com outros
seres humanos. Portanto, podemos dizer que a Linguagem é a ponte por meio da qual essa relação
se torna possível.

Preparado para mais informações?

Então vamos lá.

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Você sabia?

Você sabia que dentro do estudo de Linguagem, meu(inha) caro(a), há algumas


observações que você precisa estar atento? Pois é, a primeira delas é que, a Lin-
guagem é dividida em três plataformas: a linguagem verbal, linguagem não ver-
bal e linguagem mista. Não se preocupe, vou explicar tudo para você. O primeiro
tipo de linguagem é aquela na qual estabelecemos a comunicação por meio de
palavras, as quais podem ser faladas ou escritas.

Exemplo

Veja um exemplo: você está apaixonado e liga para uma estação de rádio pedindo uma música
romântica para homenagear seu cônjuge. O momento em que você falava ao telefone com o locu-
tor, você utilizou palavras. Essa linguagem que você acabou te utilizar foi à linguagem verbal oral,
porque as palavras foram representadas pelos sons. Você entendeu o que eu quis dizer?

Veja esse outro exemplo de linguagem verbal. Você compra um computador, mas quando chega
a casa, ele não liga. Daí você volta à loja, todavia, esta se recusa a fazer a troca. Indignado,
você resolve procurar seus direitos, mas, antes, escreve uma carta de reclamação para o jornal
mostrando toda a sua indignação diante da postura dessa loja. A partir do momento em que você
utiliza apenas palavras escritas para se comunicar, você, prezado(a) aluno(a), está utilizando a
linguagem verbal escrita. E é possível fazer isso de diversas formas: escrevendo uma carta, um
e-mail, um bilhete, um recado. Você sempre estará utilizando esse tipo de linguagem quando re-
solve se comunicar escrevendo. Não é simples?

Então, a linguagem verbal, meu(inha) caro(a), sempre foi objeto de interesse e investigação huma-
na, pois trabalha diretamente com a língua. E saiba você que há uma ciência que estuda detalha-
damente esse conceito: a Linguística. Um senhor chamado Saussure foi considerado o pai dessa
ciência O seu livro mais famoso se chama Curso de Linguística Geral e é leitura obrigatória para
todos que desejam estudar linguística.

Leitura complementar

Veja este link complementar, o qual você pode conhecer um pouco mais sobre a
vida de Saussure. Disponível no link.

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Guarde essa ideia!

Há uma coisa interessante que quero falar para você, prezado(a) aluno(a), sobre
a linguagem verbal. Como ela anda muito próxima à língua, ela apresenta uma
unidade de representação que aqui você chamará de signo. Esse signo é dotado
de forma (aspecto material) e um significado, que é a ideia ou conceito vinculado
a este signo. É bem simples! Quando eu digo a palavra livro, você imagina meio
que uma foto em sua cabeça.

Vejamos agora, o segundo conceito de linguagem, que é o não verbal. Aqui a coisa se torna ainda
mais fácil, porque este conceito é contrário à linguagem verbal, isto é, como você já deve ter
deduzido a linguagem não verbal não usa a palavra de modo nenhum. Nem falada ou tampouco
escrita. Todavia, você deve estar se perguntando como é realizada a comunicação, então. Antes
de continuarmos, veja essas figuras:

Fonte: http://sereduc.com/H8ZK5q

Você conhece alguma delas? Sabe o que elas querem dizer? Provavelmente sim. Na linguagem
não verbal, caro(a) estudante, a comunicação é realizada por meio de símbolos, imagens, dese-
nhos, placas, gestos e quaisquer outras formas que não utilizem nenhum tipo de palavra falada
ou escrita. Esse tipo de linguagem é bastante encontrado em sinalizações de trânsito, de escolas,
lugares públicos.

Até quando você está se divertindo, pode encontrar a linguagem não verbal junto a você. Você
está vendo o jogo do seu time e percebe que o árbitro levantou um cartão vermelho. Não falou
nada, apenas o levantou. Automaticamente, você sabe que alguém foi expulso da partida, uma
vez que o cartão vermelho no futebol caracteriza isso. Restam dúvidas quanto a essa linguagem?
Tenho certeza de que não há mais nenhuma. Portanto, vamos ao nosso terceiro tipo.

Aqui entra em cena a linguagem mista, prezado(a) aluno(a), que nada mais é do que a mistura
entre as duas linguagens anteriores. Uma será complemento da outra. Por exemplo, veja essa
imagem de proibido fumar:

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Fonte: http://www.rioseg.ind.br/imagem/index/3597035/M/proibido_fumar.jpg

Perceba que além de expressar através da placa, há uma legenda embaixo que caracteriza a
linguagem verbal. Quando você tem uma representação simbólica ou pictória, acompanhada de
alguma legenda, você tem diante de si a linguagem mista. Muito tranquilo! Você não acha?

Agora que você conhece tudo sobre linguagem, avançaremos nossos estudos para o campo da
língua.

Caro(a) aluno(a), a língua faz parte da linguagem, mais precisamente, da linguagem verbal. Em
muitos momentos, elas são usadas com sentido muito próximo. No entanto, a língua é um instru-
mento de comunicação, composta por regras gramaticais e que os falantes de um determinado
lugar utilizam para se comunicar entre si. Um exemplo bem fácil de língua que nós temos, é a
própria Língua Portuguesa que você e eu usamos para conversar nesse guia.

Perceba que para você melhor me entender, eu utilizo uma série de regras gramaticais que deixam
nossa comunicação acessível. Uso também os signos que são inerentes à Língua Portuguesa. Se
você estivesse em outro, país, talvez na Argentina, nós dois iríamos conversar em espanhol. Des-
se modo, cada país possui a sua própria língua, que é esse conjunto de regras gramaticais que eu
acabei de mostrar para você.

Palavras do Professor

Agora que sabemos o que é língua, caro(a) aluno(a), deixe-me mostrar rapidamente um assunto
que vai envolver linguagem e signos. Veja bem, a unidade de representação que compõe uma
linguagem é chamada de signo. E todo signo tem uma forma, que é o aspecto material e um sig-
nificado, que é o conceito ou ideia desse signo. Apesar de parecer complexo, prezado(a) aluno(a),

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esse conceito, que aqui iremos chamar de signo, significado e significante é bem tranquilo. Se
eu digo para você a palavra pássaro ou mostro a fotografia de um, automaticamente tem-se aí a
representação do conceito de pássaro. Você entende o que quero dizer? O signo vai ser formado
pelo significado + o significante. O significante é a imagem acústica ou a manifestação fônica do
signo. Para ficar mais fácil, você pode dizer que o significante é a “imagem acústica mental” de
um som. E o significado é a ideia ou conceito daquele som. Veja essa imagem para facilitar os
seus estudos:

Fonte: Elaborada pelo autor.

Você tem o signo e, dentro dele, a imagem acústica desse signo, que nós chamamos de signifi-
cante. Do outro lado você tem o conceito, que nós chamamos de significado. Ficou claro agora?
Espero que sim.

Bom, caro(a) aluno(a), essas foram algumas das contribuições que a Língua Portuguesa tinha a
oferecer ao seu guia de estudos. Você está participando dos fóruns? E como andam as suas con-
versas com o seu tutor? Tirou todas as dúvidas? Já consultou seu livro-texto? Se você respondeu
sim para tudo, podemos continuar. Caso alguma resposta seja negativa, pare com esse guia e vá
fazer as tarefas que recomendei para você.

??? Você sabia?

Você já sabe bastante sobre linguagem nos estudos de Língua Portuguesa, não
é? A partir desse momento você vai estudar as diferentes linguagens da arte.
Isso mesmo, a arte possui múltiplas linguagens que fazem com que ela seja tão
rica.

Você acabou de aprender que a linguagem é uma capacidade restrita aos seres humanos de
expressar sentimentos, sensações, transmitir informações, opiniões ou mesmo expressar senti-
mentos e desejos proporcionando a troca de dados entre pessoas de diferentes tradições e loca-
lidades. Desse modo, de acordo com o tipo de arte pretendida, pode-se utilizar uma linguagem

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diferente. É o que vamos aprender agora. Começaremos pela linguagem da música. Eu não sei
você, mas eu adoro ouvir uma boa música. Sabe daquelas que casam perfeitamente a melodia e
a letra? É uma maravilha.

escute o audio!

Mas o que isso tem a ver com a linguagem da música, você deve estar se per-
guntando. Veja bem, caro aluno, a música é uma forma de comunicação. Veja por
exemplo essa música. Disponível no link.

Apesar de ela possuir uma bonita letra, ela também comunica, no momento em que ela fala das
várias formas de utilizar a música. A comunicação realizada pela música se faz de diversas manei-
ras. Pode ser instrumental ou vocal, com um ou vários instrumentos. O mais importante, é como
se vai trabalhar a mensagem, a comunicação em si.

Continuando com nosso raciocínio, a linguagem musical, possibilita não só ouvirmos boas compo-
sições, mas também o desenvolvimento intelectual e a interação do indivíduo no ambiente social,
contribuindo diretamente para o desenvolvimento cognitivo, linguístico, psicomotor e socioafe-
tivo. Há casos de pessoas absolutamente tímidas que começaram a estabelecer melhor relação
com os outros através da música. Há também outros em que pessoas que não tiveram muita
chance de estudar, acabam ampliando seu repertório linguístico por meio da música. Perceba que
a linguagem musical é bastante benéfica, uma vez que não se transmitem apenas palavras, mas
sentimentos, ideias, dores, alegrias, experiência de vida.

escute o audio!

Veja essa música de três minutos que parece nos contar uma experiência:
Disponível no link. (Maria Bethania - Tocando em frente - Ando devagar porque
já tive pressa ) Linda, não? Veja que a linguagem musical acompanhada de uma
boa interpretação pode fazer da música inesquecível.

Na linguagem musical, é comum usarmos a linguagem falada, pois, por ser cantada, é mais fácil
de ser acompanhada e compreendida. Uma letra misturada a uma boa melodia dá vontade de
cantar junto, você não acha? Por isso que a tendência é gostarmos mais de música que possui
linguagem falada, que podemos chamar de letra. Todavia, e quando a linguagem musical não é
falada, é apenas instrumental? Nesse caso, a audição da música exige um pouco mais de reflexão.
Quando a linguagem é instrumental, às vezes é mais fácil perceber a emoção do que a mensagem
contida. Por isso que o conceito de música erudita anda muito próximo ao da linguagem musical
instrumental. Em ambos os casos, é preciso estudo específico.

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Veja o vídeo!

Veja esse vídeo para entender o que quero dizer. Tem cinco minutos. Disponível
no link. Espero que goste.

Falando para você de um modo mais aprofundado, podemos dizer que a linguagem musical busca
provocar sentimentos, imagens, memórias, busca também fazer com que o ouvinte se identifique
de alguma forma com a composição musical e esqueça-se do mundo por alguns instantes. No
entanto, como cada pessoa no mundo é diferente, é natural, prezado(a) aluno(a), que gostemos de
coisas diferentes. É por isso que a linguagem musical trabalha com os mais variados ritmos, haja
vista, como eu acabei de dizer para você, que cada pessoa tem seu próprio modo de reagir a uma
canção. Portanto, a linguagem musical é múltipla e alcança seu propósito quando nos presenteia
com uma canção que nos toca de alguma forma.

Palavras do Professor

Continuando com as múltiplas linguagens da arte, chegou o momento de conhecermos a lingua-


gem das artes visuais. No entanto, que tal entendermos o conceito de artes visuais? De acordo
com o portal Significados, artes visuais é a designação dada ao conjunto de artes que represen-
tam o mundo real ou imaginário e que tem a visão como principal forma de avaliação e apreensão.
Trocando em miúdos, as artes visuais irão privilegiar a visão como suporte, visto que são produzi-
das para que apreciemos todos os seus detalhes.

Veja bem, meu(inha) caro(a), a linguagem das artes visuais abrange um volume imagético, que
pode ter diferentes linguagens, quais sejam na escultura, na pintura, na fotografia, no cinema,
entre outras. A principal função das artes visuais é, demonstrar a criatividade diante a beleza
estática, criando, dessa forma, expressões em formas visuais, aquelas que eu falei para você
no começo do tópico e que sejam encantadoras aos olhos humanos e expressem sentimentos e
emoções.

Veja essa figura:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/18/OlindaGraffiti.jpg.
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Se você olhar atentamente, perceberá que a tela usada para esse desenho foi à parede de uma
casa. E que o desenho pintado é bastante agradável ao olhar, além de gerar algum sentimento em
que o vê. É isso que a linguagem das artes visuais

provoca em nós quando nos deparamos com uma criação desse tipo. O artista faz uso de elemen-
tos visuais e táteis, nesse caso, um grafite e trabalha com diferentes materiais, tinta, spray, entre
outros elementos. Nesse caso da figura que mostrei para você, o artista expôs seu trabalho em
um lugar público. Todavia, dependendo do suporte que ele utilize, é possível que ela possa expor
em outros lugares, tais como galerias, museus, livros e periódicos. A variedade é imensa.

Palavras do Professor

Caro(a) estudante, vou falar um pouco para você das principais representações das artes visuais.
Começarei pela pintura. Ela é uma das mais antigas representações das artes visuais. A pintura
é a aplicação do pigmento em um papel, uma tela, uma parede ou outras superfícies. Pode ser
combinada com outras práticas, como desenho e composição, para que o artista consiga expressar
e comunicar aquilo que deseja. É uma prática que tem suas origens nas cavernas e ao longo do
tempo, tem evoluído e sofrido muitos grandes estilos através dos tempos.

A próxima representação meu(inha) caro(a), diz respeito à escultura. Uma coisa interessante, é
que a escultura também pode fazer parte das artes plásticas. Isso porque ela pode dar forma ou
combinar materiais duros ou plásticos, principalmente pedras, como a pedra ou mármore, metais,
vidro e madeira. As esculturas podem ser criadas de várias maneiras, prezado aluno. Tudo vai
depender da criatividade de que está fazendo a arte.

Uma das formas mais comuns de criar esculturas é através construção, fundição, soldagem ou
moldagem. Você já deve ter visto por aí esculturas presentes em diversas partes da sua cidade
como forma de arte pública. Dá próxima vez que for aos parques, ruas e jardins de seu município,
olhe ao redor que você achará várias.

Veja essa figura:

Fonte: http://sereduc.com/yCxks2

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Trata-se de uma escultura de Abelardo da Hora exposta em um parque da cidade do Recife.

Nossa próxima representação é a fotografia. É uma arte visual moderna. A fotografia, se assim
podemos dizer, é a escrita com luz. Bem poética essa definição, você não acha? Na fotografia,
criamos verdadeiras imagens e obras de arte apenas brincando com a luz. No entanto, a fotogra-
fia não se trata apenas de apontar as câmeras e sair por aí registrando tudo. É preciso técnica,
sensibilidade para o momento certo do clique. É registrar o tema de uma forma que transcende o
ordinário, colocando a sua emoção, sua expressão e a sua perspectiva do mundo na imagem que
produz.

Eu gostaria de mostrar a você uma imagem de uma bela foto que é pura poesia. Mas vou fazer
melhor que isso: vou apresentá-lo a um senhor, que talvez você até já conheça alguma obra dele,
que é um dos maiores nomes no Brasil quando o assunto é fotografia artística: Sebastião Salgado.
Veja você mesmo a sensibilidade, leveza, poesia que habitam as fotos desse grande artista. Como
eu disse mais acima para você, fotografia é a escrita com luz. E isso Sebastião Salgado faz como
ninguém. Veja:

Fonte: http://sereduc.com/6uZrkD

Fonte: http://www.blogdokennedy.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Naturezaa.jpg
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Agora que você conhece bastante das artes visuais, caro(a) aluno(a), é hora de irmos a outra lin-
guagem artística: a da dança. Ela, prezado aluno, é entendida como o mover do corpo, segundo
uma relação entre tempo e espaço. A dança é uma arte bem antiga. Desde os tempos das grandes
civilizações antigas o homem já dançava. Na verdade, o homem dançou antes mesmo da lingua-
gem oral. A dança faz parte da comunicação humana, com a utilização de código de sinais, gestos
e expressões fisionômicas às quais, posteriormente, foram adicionados ritmos.

Veja o vídeo!

Veja esse vídeo de três minutos caracterizando um estilo de dança que era utili-
zado pelas civilizações antigas e que permanece ainda hoje. Disponível no link.

A linguagem artística da dança é fundamentada no movimento, mas o corpo físico, como ensina a
corporeidade, é apenas parte do ser humano. A dança não é simplesmente um ritual de pessoas
que apenas movem seus corpos e executam movimentos. A dança vai muito, além disso. Ela é a
representação da corporeidade. É a espontaneidade, o livre fluir, a sincronia da respiração com os
movimentos corporais, é a expressão dos sentimentos íntimos e das emoções através da utiliza-
ção do corpo e exploração de suas possibilidades expressivas.

Guarde essa ideia!

Dançar faz com que a relação com o corpo, com o ritmo e com as emoções que
alcance uma verdadeira integração com o espírito, haja a vista que há uma bus-
ca de contato consigo mesmo e há a expressão através dos movimentos que se
executam durante a dança. Veja que é uma linguagem absolutamente rica, pois,
para que se executem bem os movimentos, o artista precisa estar com o seu
corpo alinhado a sua mente e espírito. Desse modo, o artista da dança acaba por
desenvolver seu potencial criativo, harmonia e desenvolvimento pessoal.

Todavia, meu(inha) caro(a), nem sempre artisticamente dançou a humanidade. O homem já dan-
çou pela sobrevivência durante a pré-história, depois evoluiu e a dança obteve características
sagradas, pois os gestos eram místicos e acompanhavam rituais. Nas civilizações antigas, como
na Grécia, a dança ajudava os guerreiros nas lutas e na conquista da perfeição do corpo. Na Idade
Média a coisa mudou um pouco, porque a dança se tornou profana, ressurgindo no Renascimento.
Para que você tenha uma ideia de quão rica e importante é arte de dançar, ela acompanhou a evo-
lução das artes visuais, da música e do teatro. Ou seja, a dança é uma linguagem multiartística.

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Fica a Dica

Para que você tenha um pouco mais de conhecimento sobre essa arte, quero apresentá-lo a algu-
mas linguagens de dança que acompanham a humanidade desde os tempos antigos. A primeira
delas se chama dança primitiva e nasceu associada às práticas mágicas do homem. No entanto,
com o desenvolvimento da civilização, essas práticas mágicas se separaram da dança. Nessa
modalidade, o homem dançava pela sobrevivência, dançava para a natureza em busca de mais
alimentos, água e também em forma de agradecimento, tudo em um ritual quase instintivo. O
segundo tipo trata-se da dança milenar, que é aquela que você viu no último vídeo. As danças
milenares eram ritualísticas e tinha características sagradas. Dançava-se, prezado(a) aluno(a),
para os Deuses, em casamentos e funerais. Um dos expoentes desse tipo de dança foi o Egito
Antigo. Mas também houve manifestações na Grécia e em Roma.

Guarde essa ideia!

Caro(a) aluno(a), estou dando uma pausa em nosso assunto para lembrar a você
de que leia o seu livro-texto e responda aos fóruns. Também não se esqueça de
conversar com o seu tutor em caso de dúvidas. Dito isso, podemos continuar. A
próxima modalidade de dança já é no tempo do Renascimento Europeu e aqui
podemos observar que ela é apreciada pela nobreza adquirindo. Obviamente,
que isso acontecendo, daria a dança um aspecto social mais elevado e a tornaria
diferente das danças de outras épocas, uma vez que passa a ter estudos especí-
ficos feitos por pessoas e grupos organizados e torna-se também mais complexa.

Mas é na dança moderna que os movimentos corporais passam a ser muito mais explorados,
pois existe um grande estudo das possibilidades motoras do corpo humano, fazendo com que o
bailarino trabalhe mais livre. Entretanto, quando saímos da dança moderna e passamos a estudar
a dança contemporânea, percebemos que ela deixa de ter uma estrutura clara, preocupando-se
mais com a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos do que com a estética. Dessa forma,
a dança contemporânea se torna uma explosão de movimentos e criações, na qual o bailarino
escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções.

Por não se preocupar tanto com a estética, os temas da dança contemporânea refletem a socieda-
de e a cultura nas quais estão inseridos, isto é, querido(a) aluno(a), eles tratam de uma sociedade
em mudança, diversificada, aberta. Esses temas também pressupõem o diálogo entre o dançarino
e o público numa interação entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é dotado de
maior autonomia. Muito interessante, não acha?

Bom, agora que você aprendeu a linguagem da dança, quero apresentar mais um tipo para você. É
hora de passarmos à linguagem do teatro. Esta linguagem foi criada na Grécia (você deve lembrar-
se de algumas passagens quando estudamos arquitetura grega na unidade 2) faz parte das artes

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da representação. Na linguagem teatral, durante o espetáculo, artistas e público ocupam, com
funções diferentes, o mesmo espaço. Mais uma vez vou retomar a unidade 2, naquele momento
em que nós estudamos a composição física do teatro grego e do teatro romano.

??? Você se lembra?

Você se lembra de onde ficavam palco e plateia, respectivamente? Qualquer dú-


vida é só voltar a essa unidade. Continuando com nossa abordagem em relação
ao teatro, caro aluno, a linguagem teatral tem como função precípua dramatizar.
Mas ela também pode educar, divertir, denunciar, entreter, abalar certezas, sen-
sibilizar.

Muitos espetáculos na Grécia antiga tinham em suas apresentações uma coisa chamada de ca-
tarse.

Veja o vídeo!

Veja esse link para entender o conceito. Uma obra famosa em que o sentido de
catarse é bem evidente se chama Édipo rei. Vou deixar esse link complementar
de sete minutos para que você entenda um pouco do enredo, ele tem aproxima-
damente 7 minutos, espero que goste.

A definição básica de teatro, é a de que ele é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores,
interpreta uma história ou atividades. Quem escreve as peças é chamado de dramaturgo. No en-
tanto, durante uma apresentação teatral, uma série de pessoas que ficam por “trás” dos panos
participam da montagem do espetáculo. Entre eles, diretores e técnicos, contrarregras, maquia-
dores e outra porção de pessoas.

Guarde essa ideia!

O teatro, enquanto manifestação humana sempre esteve presente na história


da humanidade, haja vista que por meio dele o homem expressava sentimentos,
contava histórias, e louvava seus deuses. Essas características são bastante
latentes no teatro grego. Inclusive um senhor chamado Aristóteles definiu bem
as bases do teatro grego quando conceituou tragédia, comédia e tragicomédia.

E você deve estar se perguntando por que eu me refiro tanto ao teatro grego, não é? Porque ele
foi à base do teatro ocidental. Estudiosos dizem, prezado aluno, que o teatro começou na Grécia
quando as pessoas faziam homenagem ao deus Dionísio. Você pode encontrar essas homenagens
por outro nome: ditirambo.
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Não se preocupe, é a mesma coisa. O interessante é que durante essas homenagens as pessoas
sacrificavam animais e usavam suas peles como vestimentas em danças, imitando esses animais
e falando com os deuses. Mas esse é o teatro primitivo. Com o tempo, a linguagem teatral foi
ganhando corpo e as celebrações foram se organizando. Interessante, caro aluno, que no início do
teatro não havia tantos diálogos. Já com o passar do tempo o diálogo se tornou uma ferramenta
imprescindível da linguagem teatral.

Houve também, durante essa “evolução” do teatro, a separação das funções, criações de situa-
ções para representar histórias até chegar ao que conhecemos hoje.

Para finalizarmos nosso raciocínio sobre a origem do teatro baseado nos moldes gregos, deixe-
me falar rapidamente das definições aristotélicas que mencionei para você: tragédia, comédia
e tragicomédia. A primeira era conhecida pasme, como canto do bode, por causa da raiz de sua
palavra.

Leitura complementar

E qual a função de uma tragédia teatral, caro(a) aluno(a)? Mostrar como os hu-
manos estavam condicionados à vontade dos deuses e como qualquer deslize
poderia dar um fim desgraçado a sua vida.

Se você ler a história de Antígona (disponível no link), vai entender o que digo.
Além dessa função, uma tragédia também poderia ensinar e chocar o espectador.

O segundo tipo, a comédia, significa em sua raiz um canto rural. Tratavam dos rituais gregos de
fertilidade, celebração da vida, assuntos mundanos e culto ao divertimento. Como você já deve ter
observado era infinitamente mais leve que a tragédia. Na comédia, as encenações tinham perso-
nagens inventados, as histórias falavam de zombarias, defeitos e vícios humanos, críticas sociais.
Outra diferença primordial entre a tragédia e a comédia era que a primeira era elaborada, enquan-
to que a segunda era improvisada e bastante divertida. As comédias acabavam em finais felizes.

Por último, prezado(a) aluno(a), a representação grega da tragicomédia traz para nós, elementos
da tragédia e da comédia ao mesmo tempo. Esse tipo de teatro é na verdade, como você deve ter
percebido uma mistura de acontecimentos trágicos e risíveis.

Saindo do teatro grego e trazendo um pouco mais essa linguagem para nossa realidade, queri-
do aluno, pode-se dizer que o mais famoso dramaturgo de todos os tempos se chama William
Shakespeare, que escreveu peças que talvez você conheça: Hamlet, Romeu e Julieta, Otelo. De
fato há uma infinidade de peças famosas escritas por esse senhor. E o que o faz tão importante
dentro da dramaturgia é que suas criações continuam originais, sendo encenadas até hoje. No
Brasil, um dos maiores nomes em matéria de dramaturgia se chama Nelson Rodrigues. Esse se-
nhor foi uma fera na arte do teatro. Suas peças são cruas, cortantes, precisas. A linguagem teatral
utilizada por ele é de uma sutiliza e perspicácia difíceis de encontrar por aí. Inclusive, muitas de
suas criações circulam também pela TV.
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Veja o vídeo!

Veja esse vídeo complementar de dez minutos e quarenta e oito segundos se


quiser ter ideia da grandeza da mente de Nelson Risponível no link .Claro que no
Brasil há outros nomes que SAP verdadeiras feras no uso da linguagem teatral:
Ariano Suassuna, Dias Gomes, Hermilo Borba Filho, Luiz Marinho, Osman Lins. A
lista é imensa, como você pode perceber.

Fica a Dica

Antes de nos despedirmos da linguagem teatral, eu gostaria de deixar um con-


ceito para que você olhasse com mais calma depois. Se chama teatro do absurdo.
Esse tipo de teatro, diferentemente dos outros, tentou sintetizar uma definição
que agrupasse as obras de dramaturgos de diversos países, as quais, apesar de
serem completamente diferentes em suas formas, tinham como ponto central o
tratamento inusitado de aspectos inesperados da vida humana.

De todos os grandes representantes dessa linguagem teatral, se destaca Samuel Beckett e sua
obra Esperando Godot, uma das mais emblemáticas e sensíveis produções do teatro do absurdo.
Deixarei o link do filme para você, mas ele não é obrigatório. Mesmo assim, se você se interessar
em assisti-lo, o filme tem uma hora e cinquenta e três minutos.

Bem, caro(a) aluno(a), chegamos ao fim da linguagem teatral, mas nos resta ainda um tipo de
linguagem a ser estudada. É a linguagem poética. De acordo com as definições gramaticais, a lin-
guagem poética não tem compromisso com a objetividade e com a realidade tal qual é. Entretanto,
isso soa muito pragmático, você não acha? Pois bem, querido aluno, essa linguagem realmente
não tem compromisso com a objetividade, mas com o mundo criado pelo artista, que no caso, é o
da palavra.

Ele expressa de um modo peculiar a sua visão de mundo, seus medos, amores, revoltas, deva-
neios. O artista impregna o texto de emoção, nostalgia, alegria, horror ou o que mais vir à sua
imaginação, querido aluno. Procurando fugir das formas habituais e clichês de se expressar, o
artista da palavra busca deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar
um efeito humorístico.

Apesar de eu estar frequentemente falando para você esse criador de artista da palavra, de uma
forma geral, a linguagem poética não se restringe apenas à literatura. Ela pode ser encontrada
também em outras linguagens. Inclusive na publicidade. Todavia, vamos delimitar nossa conversa
aqui às criações literárias.

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A linguagem poética se utiliza da subjetividade, como você já sabe. Além disso, ela também
trabalha com o estético, pois está diretamente ligada às manifestações artísticas e ao que é per-
cebido pelos sentidos. Caro(a) aluno(a), a linguagem poética é dotada de múltiplos significados.
Desse modo, podemos dizer que uma de suas características marcantes é a polissemia. Se você
não sabe o que significa isso, eu direi para você: é a propriedade da linguagem verbal de produzir
diferentes sentidos conforme o contexto.

Guarde essa ideia!

Cuidado a esse detalhe! A linguagem poética vai trabalhar bastante com a lin-
guagem verbal. Sendo assim, prezado aluno, a linguagem poética dá abertura a
diversas interpretações. E é isso que a faz ser tão bonita e interessante, pois,
cada um pode interpretar de acordo com as suas convicções. E não há nada mais
prazeroso em uma linguagem poética do que ter seu texto interpretado e discu-
tido de diferentes formas.

A linguagem poética, também gosta de “brincar” com jogos construídos a partir dos sons, da
forma ou do significado das palavras. Para isso, ela faz uso de um recurso chamado de figuras de
linguagem. Infelizmente não temos tempo para esmiuçar todas aqui, mas eu não vou te deixar na
mão.

Leitura complementar

Leia o material contido neste link para ficar por dentro das principais figuras de
linguagem utilizadas no processo de criação poético, espero que goste.

Caro(a) aluno(a), outro aspecto importante ligado à linguagem poética e que foi discutida por Aris-
tóteles, se chama verossimilhança. Você já ouviu esse nome alguma vez? Verossimilhança nada
mais é do que aquilo que, na arte poética, está ligada à coerência.

Não confunda! Verossimilhança não tem nada a ver com alguma criação ser verdadeira ou não.
Absolutamente. Quando eu digo para você que ela trabalha com a coerência, me refiro que para
produção de sentidos, uma obra deve ser coerente.

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Exemplo

Deixe-me dar um exemplo para ficar bem claro isso em sua mente: você lê um
poema que diz que um homem queria se matar e acabou se atirando de um pré-
dio. Ele o faz e morre. No fim do poema, sem explicação nenhuma, esse mesmo
homem aparece se casando. Você acha que teve coerência nisso? Pois é, ne-
nhuma! Todavia, se por algum motivo, no meio do poema fosse explicado que o
homem na hora de se jogar estava sonhando e que na verdade ele nunca o fez,
e no fim ele aparece se casando, veja que a coisa soa diferente. Portanto, não
confunda verossimilhança com a necessidade da verdade objetiva.

Por fim, caro(a) estudante, no tocante à linguagem poética, temos ainda conceitos importantes,
especificamente quando se trata diretamente de poesia e que diz que quando o artista se propõe
a trabalhar com a linguagem poética, ele lança mão da matéria-prima que constitui seu labor, cria,
reconstrói uma realidade, por meio de um trabalho especial com a própria palavra. Esse trabalho
especial com a linguagem, querido aluno, se dá por meio de uma criteriosa seleção e combinação
de sons, de ritmo, de melodia, que são aspectos fundamentais da poesia.

Há outros ainda tão importantes quanto estes quais sejam: o metro, que diz respeito ao conjunto
de regras relativas à medida e à organização do verso ou da estrofe. A rima, que demarca o ritmo
do poema, conferindo-lhe a musicalidade e a melodia necessárias. O próprio ritmo, que se cons-
trói a partir da alternância entre sons fracos e fortes, os versos, que são os conjuntos de sílabas
ou sons que tem uma extensão definida e formam as unidades rítmicas e melódicas e as estrofes,
que são os conjuntos de versos. É desse modo, prezado aluno, que se constitui a linguagem poé-
tica. Cheia de interpretações, música, ritmo, significados. E aqui encerramos nossa aula sobre
linguagem poética. Espero muito que você tenha assimilado bem o conteúdo. Se mesmo assim
restam dúvidas, procure o seu tutor e consulte o seu livro-texto.

Prezado(a) aluno(a), estamos bem perto de fechar essa unidade 3. Mas antes, vejamos como se dá
a sensibilidade e a fruição na estética das artes.

Bem, a fruição estética, acontece quando tiramos prazer, admiramos ou sentimentos alguma es-
tranheza diante daquilo que possui um formato artístico. Isso pode acontecer seja pela sua beleza
e feiura, ou pelos sentimentos que despertam nos seus admiradores, como a raiva, tristeza, ale-
gria, revolta e etc.

Sendo bem claro para você, querido(a) aluno(a), a fruição estética remete para a esses sentimen-
tos que falei para você e também aborda o sentimento que esse objeto desperta dentro de cada
indivíduo. Mas, para que apreciemos de modo pleno o objeto artístico, é preciso educar a nossa
sensibilidade.

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Veja bem, a sensibilidade diz respeito ao conjunto de nossos sentimentos e sensações e modos
como os experimentaram. A sensibilidade ajuda o ser humano, a transbordar suas emoções, e se
fazer expressar, através das alegrias e das dores de sua alma. Todavia, a sensibilidade, envolve
também a educação gerada em casa até o estudo formal. Não adianta apenas tentar exercer a
sensibilidade sem nenhum tipo de estudo.

Para uma apreciação satisfatória da arte, é preciso também teoria, leitura e estudo. É preciso co-
nhecer diversos artistas para diferenciar quem realmente é. A sensibilidade, apesar de trabalhar
com sentimentos, também exige erudição para que se interprete coerentemente o objeto propos-
to. Por fim, a sensibilidade é necessária para a vida em sociedade com mais qualidade, uma vez
que qualquer pessoa, se trabalhada e educada corretamente, pode fazer a interpretação de obras
de arte.

Devemos interpretar o que cada artista quer nos dizer com sua ate, saber que por trás do feio pode
existir o belo, quais as limitações demarcam a condição humana, que não é analisando apenas
um ângulo que se esgota totalmente o sentido de qualquer arte. Portanto, fruição e sensibilidade
andam juntas. Todas, claro, são aprimoradas através do estudo.

Palavras do Professor

Bem, caro(a) estudante, agora que você viu um pouco da importância do fruir e da sensibilidade
nas artes, quero mostrar para você o último assunto dessa unidade 3: a filosofia e a arte. E qual
a relação que existe entre as duas? Saiba que a relação do pensamento filosófico com a criação
artística é bem estreita.

A experiência provocada pela obra de arte e pela criação artística leva à sensação, pois a obra de
arte exige sempre um contato mínimo com um dos sentidos. Podemos pegar, por exemplo, a visão
quando você aprecia um quadro, a audição quando você ouve uma boa música e por aí vai.

No entanto, podemos dizer que a relação mais natural que podemos estabelecer é aquela que
aponta que as duas possuem uma relação de interdisciplinaridade e adentra os campos daquilo
que envolve a arte sem ter a estética como motor principal.
Isso significa dizer que o contexto e as sensações provocadas por um objeto de arte é um campo
vasto, prezado(a) aluno(a), para que a filosofia observe e questione os motivos pelos quais foram
produzidos tal objeto de arte. Portanto, temos desse modo a principal relação entre essas duas
disciplinas: a arte questionando o mundo a nossa volta, e a filosofia questionando a arte e o
mundo no qual ela está imersa.

Agora sim, chegamos ao fim dos nossos estudos da unidade 3. Espero que tenha sido bastante
proveitoso até aqui o processo de estudar artes. Não se esqueça de responder aos fóruns e parti-
cipar ativamente do AVA, além de que surgindo a dúvida, procure seu tutor. Foi maravilhoso estar
com você nessa unidade e te espero na próxima.
Um forte abraço e até lá.

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