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APRESENTAÇÃO
Vou fazer uma rápida apresentação, afinal, o bem mais precioso para o
concurseiro é, sem dúvida, o Tempo!
Sou formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de
Campinas. Trabalhei em grandes empresas por 7 anos em áreas comerciais,
assim como muitos de vocês, até que, descontente com o mundo corporativo,
decidi dar uma guinada na minha vida. Fui aprovado no concurso para
Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio Grande do Sul em 2014, com
pouco mais de 7 meses de estudos, graças as técnicas de estudo e foco que eu
apliquei nessa preparação.
A matéria de Legislação Tributária geralmente tem enorme peso nos
concursos, e também uma quantidade gigantesca de matéria a ser estudada.
Além disso, sempre repleta de questões duvidosas...
Minha proposta aqui é fazer um curso base para o fisco de todos os
Estados (ICMS, IPVA e ITCMD), abrangendo o que for mais importante
para uma boa preparação para os certames. Estando com esse conteúdo
em dia, o aluno somente irá revisar esse material e se preparar com as
especificidades das legislações de cada estado que queira prestar o concurso.
Durante a aula, vou detalhar os aspectos mais importantes e adicionar um
Resumex ao final, que chamaremos de Risco Exponencial!
ATENÇÃO! O curso está atualizado com a EC 87/15!
Inicialmente vou deixar algumas lições aprendidas por mim nesse
período, e depois, direto ao ponto!
- Legislação tributária é complicada, as legislações junto com os
regulamentos são quase infinitas. A ideia é tentar absorver bem aquilo com
maior probabilidade de cair. Já houve casos de questões que solicitavam o
tamanho da nota fiscal! Isso mesmo, as dimensões em centímetros do
documento!! Isso é um absurdo e não recomendo perder um segundo com isso,
visto que na hora, se cair, será pouco e ninguém vai acertar, a não ser no chute.
Se você decidir decorar isso tudo, provavelmente vai acabar pisando na bola
em outra matéria e se dar mal em algum mínimo. Eu acredito que a sua nota é
uma função do seu esforço, mas não uma função linear, é algo mais ou menos
assim:
Cada estado costuma utilizar uma banca para seu certame, além disso, a
banca pode mudar. Por exemplo, o ICMS/RJ geralmente era realizado pela FGV,
mas o último certame foi realizado pela FCC. ICMS/SP historicamente é
realizado pela FCC, ICMS/RS pela FUNDATEC (que segue bem o estilo FCC). A
FCC é a campeã nos certames para provas de auditor fiscal estadual, por isso
vamos usá-la como base. Eventuais peculiaridades trataremos nos cursos
específicos para cada estado.
O ICMS geralmente tem um peso muito alto nas provas de Legislação
Estadual (e na arrecadação dos estados também), por isso esse curso vai
dedicar boa parte do tempo nele.
Neste momento fica difícil fazer uma análise dentre todos os concursos
ano a ano, pois cada estado tem o seu. Vou utilizar os de maior concorrência
recentemente realizados, para se ter uma ideia da importância do ICMS nas
provas.
AFR-SP AFR-SP AFRE-RJ AFRE- Média
ASSUNTO RS 2014 %
2009 2013 2014
IPVA 7 3 3 4 10%
ITCMD 7 2 4 4 11%
Obrigações acessórias 3 2 1 3 5%
Administração, Penas,
3 1 0 5 4%
Infrações (ICMS)
Outros como: Taxas,
Tarifas, Direitos e garantias,
8 10 3 17 20%
Processo Administrativo
Estadual, etc
Sumário
1- ICMS na Constituição Federal de 1988................................................... 6
1.1- Princípio da não-cumulatividade ...................................................... 7
1.2- Princípio da Seletividade .............................................................. 10
1.3- Resoluções do Senado Federal ...................................................... 11
1.4 – Alíquotas Interestaduais ............................................................. 12
1.5- ICMS e ISS................................................................................. 20
1.6- Princípios e Imunidades do ICMS................................................... 24
1.7- ICMS e IPI ................................................................................. 28
1.8- Leis Complementares .................................................................. 30
1.9- ICMS monofásico sobre combustíveis............................................. 32
Apêndice A – Cálculo do ICMS ................................................................ 34
2- Resumex - Risco Exponencial ............................................................. 38
3- Exercícios comentados ...................................................................... 46
4- Lista de Exercícios ............................................................................ 63
5- Gabarito .......................................................................................... 73
6- Referencial Bibliográfico..................................................................... 73
Outro detalhe importante: Energia Elétrica paga ICMS! Ela é tratada, para
efeitos tributários como mercadoria. Aliás, vários estados têm alíquotas
diferentes de acordo com o consumo!
Inclusive energia
elétrica
Interestadual
Circulação de
ICMS Mercadorias
Imposto sobre Transporte Intermunicipal
Operações
Relativas Prestações de
Serviços de
Comunicação Intramunicipal
B pagou a A = $100
Creditou $15 B revendeu = $120
Alíquota ICMS = 15%
Preço Merc. X = $100
ICMS = 15% x $120 = $18
Alíquota ICMS = 15%
ICMS
Isento ou Não-Incidente*
Anula crédito
Não implica em
de operações
crédito
anteriores
Na prática, isso implica que há casos em que a legislação prevê que, mesmo
a saída sendo não tributada, o crédito se mantem. É o caso das exportações,
que tem imunidade tributária.
Vejamos um exercício acerca desse tema:
Gabarito Alternativa A.
Inicia:
Resolução do Aprova:
Senado Federal: Presidente da
Aliquotas República (+1/2) Maioria
interestaduas e Absoluta dos
ou
exportações Senadores
1/3 dos Senadores
Agrupando, temos:
Resolução do
Senado Alíquota ICMS Iniciativa Aprovação
Federal
Presidente da
Maioria
Obrigatória Interestadual República ou 1/3 do
absoluta
Senado
Presidente da
Maioria
Obrigatória De Exportação República ou 1/3 do
absoluta
Senado
Maioria
Facultativa Interna mínima 1/3 do Senado
absoluta
Interna 2/3 do
Facultativa Maioria absoluta
MÁXIMA Senado
Prezado aluno, este tema acaba de receber uma alteração, pela Emenda
Constitucional 87/2015. Veremos como era, e depois como ficou. Isso é
importante, pois as legislações ainda consideram o que era, além do que,
mudanças são sempre ótimas fontes para questões de prova. Também veremos
que muitos exercícios ficaram desatualizados.
Sobre as alíquotas interestaduais, temos na CF/88 no item VI do artigo 155
a seguinte previsão:
Alíquota Alíquota
Interna Interestadual
CF/88 Art. 155 § 2.º, VII - em relação às operações e prestações que destinem
bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-
á:’
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do
imposto;
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da
localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a
alíquota interna e a interestadual;
Destinatário:
contribuinte do
imposto
Alíquota
Interestadual
ANTES da Estado destinatário
EC87/15 recebe a diferença da
alíquota interna -
Venda a interestadual
consumidor
final de outro
Estado Destinatário: não
Alíquota Interna contribuinte do
imposto.
A B
Contribuinte Contribuinte
(para comercialização)
B
A
Contribuinte Contribuinte
(para consumo)
A
Contribuinte Não Contribuinte
A
Contribuinte Consumidor
Final
Porém, não será imediatamente que SP, no exemplo acima, receberá $6!
Como informado anteriormente, a EC trouxe uma disposição transitória.
Vejamos!
ADCT Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso
de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados
de origem e de destino, na seguinte proporção:
I – para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e
80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;
II – para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino
e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;
III – para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino
e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;
IV – para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino
e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;
V – a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino.
Preste muita atenção nas questões de prova. Pode ser até que apareçam
questões nas provas desatualizadas. Resumidamente, temos que:
Alíquota interna
sobre valor de
Comercialização
revenda (menos
Contribuinte Contribuinte ou Alíquota o crédito rfe ao
interestadual estado
Industrialização
remetente)
IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto,
qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o
estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas
com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
Importação
A alínea “b” do Art. 155, IX, da CF/88 se refere ao Imposto Sobre Serviço
de Qualquer Natureza (ISS) - Lei Complementar 116/2003. Essa Lei possui uma
lista com todos os serviços que podem ser tributados pelos municípios.
Exemplo:
Descrito na LC
ISS sobre TUDO
116/03
Não descrito na
Material + Serviço ICMS sobre TUDO
LC 116/03
Logo, dê uma boa lida nos exemplos acima e nos casos em que incide
ICMS, pois é recorrente a inclusão deles em questões de prova. Segue abaixo
quadro resumo para facilitar:
Exceções da LC 116/03
Caso Exceção (incidência do ICMS)
Obras de construção civil, hidráulica
ou elétrica
Fornecimento de mercadorias
Reparação, conservação e reforma de produzidas pelo prestador de
edifícios, estradas, pontes, portos e serviços fora do local da
congêneres prestação do serviço
Repentinamente é editada uma lei afirmando que bicicletas usadas vendidas por
particulares terão uma alíquota sobre a venda de 30%, valendo desde 2 anos
atrás. Seria um absurdo agora você ter que pagar o imposto, não é mesmo?
- Imunidade dos partidos políticos. Não tem nem muito o que comentar
a respeito deste item, não é mesmo? Quem faz as leis? Quem fez a CF? Membros
de partidos políticos!
Vamos analisar essas duas imunidades utilizando o § 4º - As vedações
expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o
patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais
das entidades nelas mencionadas.
Ou seja, circular mercadorias ou prestar serviços que não possuem relação
com as atividades essenciais, haverá tributação pelo ICMS. Imagine uma
igreja que abra uma loja de eletroeletrônicos visando o lucro. Vai pagar o ICMS.
ser utilizado para abater do valor ICMS devido em vendas tributadas pelo ICMS
no mercado interno.
A B
Mercadoria X Mercadoria X
Ouro imune é o ouro ativo financeiro, que é tributado pela IOF. Professor,
se eu comprar um anel de ouro? Aí pagará ICMS! Mesmo o anel tendo seu preço
atrelado ao ouro ativo financeiro, é um anel, uma mercadoria.
Já a alínea “d” se trata de TV e rádio abertos. Globo, SBT, etc, não pagam
ICMS. TV por assinatura paga! Assinou NET, Sky, e similares, será tributado
pelo ICMS.
Quanto ao Petróleo e derivados e Energia Elétrica, esse caso é muito
importante e veremos mais detalhes quando estudarmos a Lei Kandir. A
princípio quero que você guarde as seguintes situações:
Saída de petróleo e derivados e energia elétrica:
• De Contribuinte para Contribuinte em outro Estado: Saída
Imune.
• De Contribuinte para Não Contribuinte em outro Estado:
Tributação na entrada do estado receptor, com alíquota interna do
estado receptor. Recolhimento feito pelo remetente.
Vamos dar uma olhada na relação do ICMS com o IPI, conforme previsto
na CF/88 no art. 155, XI:
Vamos dar uma olhada no que cabe à lei complementar, conforme Artigo
155 da CF/88
Ótima questão para múltipla escolha. Logo, recomendo ler inúmeras vezes.
Abaixo um esquema para facilitar memorização:
Definir contribuintes
Comentários:
e) * - Este texto é letra morta, pois é de um tempo em que a CF Art. 155
X, a) dizia:
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados,
excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar; - texto revogado
Mas apesar de ser letra morta, está na constituição e poderá ser cobrado.
Uma emenda constitucional aboliu o ICMS de todas as exportações, como se
pode ver no item atual, já estudado.
f) Lembre-se que remessa de produtos derivados de petróleo a outros
estados são imunes. Para a indústria que comprou óleo e transformou em um
lubrificante, por exemplo, mantem-se o crédito do insumo. Veja que se for o
caso de combustíveis sujeitos ao ICMS monofásico, a regra será diferente.
g) Para evitar a guerra fiscal, foi criada essa regra. Somente com anuência
dos demais Estados se estabelecem incentivos, isenções e benefícios fiscais. A
lei em questão é a LC 24/75, que será estudada mais adiante nessa mesma
aula.
o IPI. Como são 20%, o valor do IPI será de 20% x $100. O valor cobrado do
comprador será $120, ou seja $100 do produto mais a cobrança de $20 por fora
do IPI.
$20 $20
$20
$20
Imagine que o preço do Nesse caso,
produto é $100. adicionamos 20%, e o $20
Dividimos os $100 em valor a ser recebido $20
notas de $20 para será $120
facilitar visualização O Suj. Ativo do IPI Este fica para o
IPI= 20% levará esses $20 sujeito passivo
ICMS = 20% adicionais (vendedor)
Neste caso, em que o IPI NÃO integra a base de cálculo do ICMS, calcule
o ICMS como acima apresentado, na primeira demonstração = $100 x 20% =
$20. Dinheiro esse que vai sair do valor do produto.
O IPI, também, como na segunda demonstração, será calculado
adicionando mais $20 por fora do preço, para ser cobrado do cliente.
Ficaria assim no final das contas: O vendedor vende por $100, mas cobra
$120. $20 vão para pagar o IPI. $20 vão para pagar o ICMS, e sobra $80 para
o vendedor.
Agora é que complica. Caso estejamos tratando da regra, em que o valor
do IPI integra a base de cálculo do ICMS.
Aqui, primeiramente adicione ao total o valor do IPI. Este valor COM IPI
será usado de base para calcular o ICMS.
Dica importante: Você quer passar no concurso, absorva tudo até estar
no sangue, pois quando se tornar fiscal, vai ter que defender isso com unhas e
dentes. Não perca tempo com revoltas, pois como eu disse lá no começo, o
tempo agora será seu principal adversário. Se já aceitou, ótimo para você.
ICMS
Isento ou Não-Incidente*
Anula crédito de
Não implica em
operações
crédito
anteriores
Inicia:
Resolução do Aprova:
Senado Federal: Presidente da
Aliquotas República (+1/2) Maioria
interestaduas e Absoluta dos
ou
exportações Senadores
1/3 dos Senadores
Resolução do
Senado Alíquota ICMS Iniciativa Aprovação
Federal
Presidente da
Maioria
Obrigatória Interestadual República ou 1/3 do
absoluta
Senado
Presidente da
Maioria
Obrigatória De Exportação República ou 1/3 do
absoluta
Senado
Maioria
Facultativa Interna mínima 1/3 do Senado
absoluta
Interna 2/3 do
Facultativa Maioria absoluta
MÁXIMA Senado
Alíquota Alíquota
Interna Interestadual
Recente alteração!!
Como era antes da EC 87/2015:
CF/88 Art. 155 § 2.º, VII - em relação às operações e prestações que destinem
bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-
á:’
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do
imposto;
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da
localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a
alíquota interna e a interestadual;
Destinatário:
contribuinte do
imposto
Alíquota
Interestadual
ANTES da Estado destinatário
EC87/15 recebe a diferença da
alíquota interna -
Venda a interestadual
consumidor
final de outro
Estado Destinatário: não
Alíquota Interna contribuinte do
imposto.
ADCT Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso
de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados
de origem e de destino, na seguinte proporção:
I – para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e
80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;
II – para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino
e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;
III – para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino
e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;
IV – para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino
e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;
V – a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino.
Preste muita atenção nas questões de prova. Pode ser até que apareçam
questões nas provas desatualizadas. Resumidamente, temos que:
Importação
Descrito na LC
ISS sobre TUDO
116/03
Não descrito na
Material + Serviço ICMS sobre TUDO
LC 116/03
Definir contribuintes
3- Exercícios comentados
Rico para rico é 12% e pobre para pobre também é 12%. Ricos são considerados
sul e sudeste exceto ES. O resto é pobre, incluindo o DF.
Gabarito Alternativa D antes da EC 87/15. Agora seria A.
Considerando que segundo o artigo 155, § 2º, XI, da Constituição Federal, que
cuida do ICMS, o IPI não integra a base de cálculo do imposto em determinadas
situações. Dos esquemas representados, o IPI integra a base de cálculo do ICMS
APENAS em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
Resolução:
Operação
F.g. ICMS e Posterior comercialização
entre
IPI ou industrialização
contribuintes
Para o IPI estar fora da base de cálculo do ICMS, deve reunir os 3 itens
acima. Vamos verificar nas opções quais possivelmente reuniriam os 3
requisitos.
I – Ambos contribuintes. O segundo irá Industrializar, logo será fato gerador de
ambos os tributos. IPI FORA da base.
II – Destinatário contribuinte OU Não. Finalidade será uso ou consumo, logo não
ocorrerá o f.g. nem do ICMS nem do IPI. IPI na base.
III – Destinatário contribuinte do ISS, não ocorrerá o f.g. dos tributos, logo, IPI
na base.
Atenção! Aqui já dava para responder a questão e pular para a próxima! Para
fins didáticos vamos resolver o ultimo item, mas na hora da prova, marque e
vá para o próximo. Se sobrar tempo, volte e veja o último.
IV – Se é equiparado a industrial, é contribuinte do IPI e do ICMS. O destinatário
irá industrializar, logo também é contribuinte. IPI fora da base do ICMS.
Gabarito Alternativa C.
Operação
F.g. ICMS e Posterior comercialização
entre
IPI ou industrialização
contribuintes
I – Construção civil não é objeto de tributação pelo IPI nem pelo ICMS. Logo IPI
na base de cálculo do ICMS
II – Venda a comerciante. A operação em questão é fato gerador tanto do ICMS
quanto do IPI, completando o primeiro requisito. Será comercializada, logo
completa o segundo requisito e é realizada entre contribuintes do ICMS,
completando o terceiro requisito. IPI fora da base de cálculo do ICMS.
III- Idem acima. Não há qualquer problema em ser contribuinte de outro estado
ou do mesmo.
IV- Idem ao item II. A diferença é que agora haverá a tributação também pelo
IPI na segunda saída.
vendas para o Estado de Santa Catarina é de 12% e o IPI incidente tem alíquota
de 10%. Levando-se em conta a conquista desses novos clientes e em
consequência da nova política de comercialização, no mês em análise o
estabelecimento obteve um faturamento de R$ 1.000.000,00. Desse
faturamento, R$ 600.000,00 corresponderam a vendas para comercialização
pelos seus clientes tradicionais estabelecidos no Estado de Santa Catarina, R$
200.000,00 para novos clientes, consumidores e/ou usuários finais dos
produtos, também de Santa Catarina e, por fim, R$ 200.000,00 para
exportação. A partir desse novo faturamento, com as características das vendas
e destinatários apontados, qual vai ser o débito de ICMS gerado na conta
corrente fiscal do contribuinte no mês em análise?
a) R$ 96.000,00.
b) R$ 106.000,00.
c) R$ 109.400,00.
d) R$ 120.000,00.
e) R$ 127.000,00.
Resolução:
Primeiramente vale um comentário. Tem se tornado comum questões
longas, com situações cheias de detalhes para que o candidato extraia as
informações importantes. Um conselho é verificar rapidamente a pergunta ao
final da questão, e aí então já ler rapidamente buscando o que interessa.
600.000,00 reais foram vendidos a revendedores pela indústria. Cumpriu os
requisitos, logo o ICMS não incide sobre o valor com IPI. A alíquota é a
interestadual. 600.000,00 x 0,12 = 72.000,00
O último item recebeu modificação pela EC 87/15
Vejamos antes da EC, para chegar no gabarito da questão:
Vejamos as vendas ao consumidor. Neste caso, a alíquota era a interna (17%),
calculada sobre o valor com IPI.
Valor com IPI = 200.000,00 + 10%x200.000,00 = 220.000,00
ICMS sobre as vendas ao consumidor: 220.000,00 x 17% = 37.400,00
ICMS total = 72.000,00+37.400,00 = 109.400,00
Entretanto, agora temos a nova EC 87/15. As vendas feitas a consumidor final
terão alíquota interestadual também.
ICMS sobre as vendas ao consumidor: 220.000,00 x 12% = 26.400,00
Veja que estou calculando com alíquota definitiva, que só ocorrerá em 2019.
Em 2015, teríamos que saber a alíquota interna do Paraná, e destinar 80% do
diferencial para o RS.
X - não incidirá:
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;
Resolução:
Coluna A – Todas operações de Venda B - Alíquota
Mercadoria de Indústria no RS para Revendedor em SP 12%
Mercadoria de Indústria no RJ para Revendedor em RN 7%
Mercadoria de Indústria no RN para Revendedor em ES 12%
d) I e V.
e) II e III.
Resolução:
Vamos relembrar o que diz a CF sobre o ICMS:
E nosso esquema:
Vejamos os casos:
I. construtora que irá incluir em obras de construção civil;
Integra a base de cálculo. Não destinado à industrialização ou
comercialização. A construtora “consumirá” os materiais na obra.
II. comerciante revendedor de outro Estado;
Não integra a base de cálculo, pois atende a todos os requisitos.
III. comerciante revendedor do mesmo Estado;
Não integra a base de cálculo, pois atende a todos os requisitos.
IV. outra indústria que vai utilizar como matéria-prima;
Não integra a base de cálculo, pois atende a todos os requisitos.
V. outra indústria que utilizar como bem do ativo imobilizado.
Não vai industrializar nem comercializar, logo, integra a base de cálculo.
Gabarito Alternativa D.
d) na Constituição Federal.
e) na Constituição Estadual.
Resolução:
Vejamos o que diz a CF.
“CF Art. 155, § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente
da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela
maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as
alíquotas aplicáveis às operações e prestações,
interestaduais e de exportação;
(...)
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito
Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas
internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas
prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas
para as operações interestaduais”
4- Lista de Exercícios
Considerando que segundo o artigo 155, § 2º, XI, da Constituição Federal, que
cuida do ICMS, o IPI não integra a base de cálculo do imposto em determinadas
situações. Dos esquemas representados, o IPI integra a base de cálculo do ICMS
APENAS em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
sua loja. No mesmo pedido, a Loja de Móveis Funcionais Ltda. comprou móveis
para utilizar em seu escritório por R$ 10.000,00. Considere que ambos os
produtos, quando efetuada a compra, tinham a alíquota de Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) de 10% e que o Estado do Paraná, nas saídas
internas de móveis, pratica a alíquota de 17% e, nas saídas interestaduais (para
o Rio Grande do Sul), pratica 12%. Diante disso, responda de quanto será o
crédito fiscal a ser adjudicado pela Loja de Móveis Funcionais Ltda.?
a) R$ 18.700,00.
b) R$ 13.200,00.
c) R$ 12.000,00.
d) R$ 5.500,00.
e) R$ 5.000,00.
b) III e V.
c) III e IV.
d) I e V.
e) II e III.
20. (FGV/AFRE-RJ/2010) A alíquota do ICMS, aplicável nas operações ou
prestações internas, pode ser de 5% (cinco por cento), se prevista:
a) em resolução do Senado Federal.
b) em convênio interestadual.
c) na lei estadual.
d) na Constituição Federal.
e) na Constituição Estadual.
5- Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8
A C B D C D/A D C
9 10 11 12 13 14 15 16
D C A C C* D C -
17 18 19 20
D C D B
6- Referencial Bibliográfico