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Terraplenagem, infraestruturas e vias

terrestres

Prof. Murilo Faria Cezar


O PAVIMENTO: Rodoviário e Urbano

 É uma estrutura

 É constituído de um sistema de camadas

 Serve para rodovias, aeroportos e ruas

 É executado sobre um terreno de fundação chamado


subleito

 Terá que suportar a carga imposta pelo tráfego


Camadas do pavimento
Aspectos Funcionais do Pavimento
Aspectos Funcionais do Pavimento
Funções do Pavimento
Segundo a NBR-7207/82 da ABNT :
"O pavimento é uma estrutura construída após terraplenagem e destinada,
econômica e simultaneamente, em seu conjunto, a:

a)Resistir e distribuir ao subleito os esforços verticais produzidos


pelo tráfego;
b)Melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e
segurança;
c)Resistir aos esforços horizontais que nela atuando, tornando
mais durável a superfície de rolamento."

ESTRUTURAL
• resistência a cargas
FUNCIONAL conforto ao rolamento
SEGURANÇA interação veículo - pavimento
Classificação dos Pavimentos
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

São aqueles constituídos por camadas que não


trabalham à tração. Normalmente são constituídos de
revestimento asfáltico delgado sobre camadas puramente
granulares.

Sistema de camadas superpostas, onde as de melhor


qualidade encontram-se mais próximas da carga
aplicada.
Pavimentos Flexíveis
Revestido de camada asfáltica e com base de brita ou solo
Mostrar Vídeo Pavimento Flexível.
Pavimentos Rígidos

São constituídos por camadas que trabalham


essencialmente à tração. Seu dimensionamento é
baseado nas propriedades resistentes de placas de
concreto de cimento portland, as quais são apoiadas em
uma camada de transição, a sub-base.
Pavimentos Rígidos
Placas de concreto de cimento Portland
Pavimentos Rígidos
Pavimentos Rígidos
Pavimentos Rígidos
Mostrar Vídeo Pavimento Rígido.
Pavimento Semi-Rígidos(Semi-Flexíveis)

Situação intermediária entre os pavimentos rígidos e


flexíveis. É o caso das misturas solo-cimento, solo-cal,
solo-betume dentre outras, que apresentam razoável
resistência à tração.
Pavimentos Urbanos
- O nº de camadas menor
- As camadas de regularização, reforço do subleito e sub-base
- Só aparecem em vias maiores e que foram projetadas.
- Aparecimento de interferências de outros serviços públicos
(redes de água, telefone, esgoto, gás, caixas de inspeção, etc.)
Resumindo:(MEDINA,1987)
- PAVIMENTO FLEXÍVEL:
Constituído por um revestimento betuminoso sobre uma
base granular ou de solo estabilizado granulometricamente.
- PAVIMENTO RÍGIDO:
Construído por placas de concreto (raramente é armado)
assentes sobre o solo de fundação ou Sub-base
intermediária.
- PAVIMENTO SEMI-RÍGIDO
Quando se tem uma base cimentada sob o revestimento
betuminoso. O pavimento reforçado de concreto asfáltico
sobre placa de concreto é considerado como pavimento
composto.
O Pavimento Rodoviário
Projeto de
Pavimentação
Estudos Preliminares

 Determinação preliminar, por meio de levantamento


expedito de todas as condicionantes do projeto, das
linhas a serem mais detalhadamente estudadas com
vistas à escolha do traçado.

 Tais estudos devem ser subsidiados pelas indicações de


planos diretores, reconhecimentos, mapeamentos e
outros elementos existentes.
Anteprojeto
Definição de alternativas, em nível de precisão que permita
a escolha do(s) traçado(s) a ser(em) desenvolvido(s) e a
estimativa do custo das obras.

Na fase de anteprojeto são desenvolvidos:


Estudos de Tráfego
Estudos Geológicos
Estudos Topográficos
Estudos Hidrológicos e
Estudos Geotécnicos.
Projeto Executivo
Compreende o detalhamento do Anteprojeto e perfeita
representação da obra a ser executada.
- Definição de todos os serviços a serem realizados
devidamente vinculados às Especificações.
- Serviços quantificados e orçados segundo a
metodologia estabelecida para a determinação de custos
unitários
- Plano de execução da obra
- Listagem de equip. a serem alocados e
- Materiais e mão-de-obra em correlação com os
cronogramas físicos e financeiros.
Projeto Executivo
Na fase de projeto são complementados os
estudos e desenvolvidos:
• Projeto Geométrico
• Projeto de Terraplenagem
• Projeto de Drenagem
• Projeto de Pavimentação
• Projeto de Obra-de-Arte Especiais
• Projeto de Interseções
• Projeto de Desapropriação.
• Projeto de Obras Complementares
• (Sinalização, Cercas e Defensas)
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
É a parte do projeto que analisa o comportamento dos elementos
do solo no que se refere diretamente à obra. Os estudos
geotécnicos, de um modo geral podem ser assim divididos:
Reconhecimento do Subleito
Estudo de Jazidas
Estudos Correntes Estudo de empréstimos
Estudos Sondagens para obras de arte
Geotécnicos

Estudo de fundações
Estudos Especiais Estudo de taludes
Estudo de maciço para tuneis
RECONHECIMENTO DO SUBLEITO
Para Dimensionamento do Pavimento
- Conhecer solo de Fundação : SUBLEITO
Estudos Geotécnicos
- Reconhecimento, identificação e quantificação das
características físicas e mecânicas
- Obtenção dos parâmetros geotécnicos
Espessura Final do Pavimento e Tipo de material empregar
- Depende das condições do SL (Troca ou Reforço)
Reconhecimento do SL
- Terrapl. Concluída (rodovia Implantada)
- Antes da Terraplanagem :Proj. Rod. = Proj. Terrapl. + Proj
Pav.
1- Objetivos
-Principal => Traçado do Perfil de Solos ou Perfil
Geotécnico para a rodovia

- Fixar diretrizes p/ coleta de amostras do Subleito p/


Projeto de Pavimentação
2 – Sequência dos Serviços

Feito em três Fases:

a) Inspeção Expedita de Campo: Sondagens


Superficiais

b) Coleta de Amostras/Ensaios: Dependem de (a)

c) Traçado do Perfil Longitudinal: Apresent. dos


Resultados
3 – Inspeção Expedita de Campo
• Posição dos furos: no eixo ou nos bordos (3,5m do eixo)
• Espaçamento: depende da precisão e variedades dos
solos (de 100, 150 ou 50m)
• Profundidade: de 60cm a 1m (1,5m qdo presença de
água)
• Classificação expedita dos Solos: Pela textura (Pedreg.,
areia ... argila)
• Testes expeditos: visual, tato, corte resist. seca, etc
• Equipamentos: Pás, picaretas, cavadeiras,trado concha,
helicoidal
• Equipe: 1 Eng. Geotecnico., 1 Labor., 1 Sond., Operários
p/ poços
Anotações: Boletim de Sondagem
• Nº do Furo ou Estaca
• Profundidade Inicial e final de cada horizonte
de solo
• Posição: centro, BE, BD, ...
• Presença de água Cota do lençol freático
Material com excesso de umidade
• Ocorrência de Mica, Mat. Orgânica e Tipo de
solo
4- Coleta de Amostras e Execução
dos Ensaios/
- Granulometria por peneiramento
- Limite de Liquidez;
- Limite de Plasticidade;
- Limite de Contração em casos espec. de materiais do SL;
- Compactação;
- Massa Específica Aparente "in situ";
- Índice Suporte Califórnia (ISC);
- Expansibilidade no caso de solos lateríticos.
- Módulo de Resiliência
Coleta de amostras em todas as camadas
Para Ensaios de caracterização: a cada 100 m
Para I.S.C : a cada 200 m

Exemplo Numérico:
Em um trecho de sub-leito, constituído pelo mesmo tipo de solo,
foram colhidas amostras para determinação do ISC (CBR)
representativo deste trecho , obtendo-se os seguintes valores

Amostras 1 2 3 4 5 6 7 8 9

ISC 8 9 6 10 5 10 9 10 10

Qual é o valor a adotar para o ISC deste trecho?


5 - Traçado do Perfil Longitudinal /
Apresentação dos Resultados

Com base no "Quadro-Resumo", é feita separadamente, para


cada grupo de solos da classificação TRB, uma análise
estatística dos seguintes valores:
• % pass. nas malhas do ensaio de granulometria.
• LL
• IP
• IG
• ISC
• Expansão (ISC)
5 - Traçado do Perfil Longitudinal /
Apresentação dos Resultados
ESTUDO DE JAZIDAS
Estudos específicos nas Jazidas da região próxima à
construção da rodovia que serão analisadas para possível
emprego na construção das camadas do pavimento
(regularização do sub-leito, reforço, sub-base, base e
revestimento ).

São baseados nos dados da Geologia e Pedologia da região.


Podem ser utilizados fotografias aéreas, mapas geológicos,
pesquisa com os moradores da região, reconhecimento de
jazidas antigas, depósitos aluvionares às margens dos rios,
etc.
Jazida: denomina todo depósito natural de material capaz
de fornecer matéria-prima para as mais diversas obras de
engenharia

Ocorrência: é empregado quando a matéria-prima ainda


não está sendo explorada)

O DNIT fixa modo como deve ser procedido o estudo de


jazidas. Normalmente são feitas em duas etapas:

- Prospecção preliminar

- Prospecção definitiva
1 – Prospecção Preliminar

É feita para se identificar as ocorrências que apresentam a


possibilidade de seu aproveitamento, tendo em vista a
qualidade do material e seu volume aproximado. A prospecção
preliminar, compreende:

- Inspeção expedita no campo;

- Sondagens; e

- Ensaios de laboratórios.
2 – Prospecção Definitiva
A prospecção definitiva das ocorrências de materiais
compreende:
- Sondagens e coleta de amostras
- Ensaios de laboratório
- Avaliação de volume das ocorrências
Sondagens e coleta de amostras
Para isso, lança-se um reticulado com malha de 30m ou mais
de lado, dentro dos limites da ocorrência selecionada, onde
serão feitos os furos de sondagem.
Sequência

• Delimita-se aproximadamente a área onde existe a ocorrência


do material;

• Faz-se 4 e 5 furos de sondagem na periferia e no interior da


área delimitada, até à profundidade necessária, ou compatível
com os métodos de extração a serem adotados;

• Coleta-se em cada furo e para cada camada, uma amostra


suficiente para o atendimento dos ensaios desejados. Anota-se
as cotas de mudança de camadas. Os materiais próprios para o
uso, serão identificados pela sua denominação corrente do
lugar, como: cascalho, seixos, etc;
Faz-se a amarração dos furos de sondagem, anotando-se as
distâncias aproximadas entre os mesmos e a posição da
ocorrência em relação à rodovia em estudo.
Uma ocorrência será considerada satisfatória para a prospecção
definitiva, quando os materiais coletados e ensaiados quanto a:

• Granulometria por peneiramento c/ lavagem (DNER-ME


080/94)
• Limite de Liquidez LL.; (DNER-ME 122/94)
• Limite de Plasticidade LP; (DNER-ME 082/94)
• Equivalente de Areia; (DNER-ME 054/97)
• Compactação; (DNER-ME 228/94)
• Índice Suporte Califórnia – (ISC ou CBR) (DNIT-ME
172/2016)
• Módulo de Resiliência (DNIT-ME 134/2010)

satisfizerem as especificações vigentes, ou quando houver a


possibilidade de correção, por mistura, com materiais de outras
ocorrências.
As exigências para os materiais de Ref do SL, SB e BASE
estabilizada, são as seguintes:

Reforço do subleito:
características geotécnicas superiores a do SL, (ISC,
Granulometria, LL, LP).

Sub-base granulometricamente estabilizada:


ISC > 20 e IG = 0 para qualquer tipo de tráfego.

Base estabilizada granulometricamente:


• Limite de Liquidez máximo: 25%
• Índice de Plasticidade máximo: 6%
• Expansão < 0,5%
• ISC > 80%
Quanto à granulometria, deverá estar enquadrada em
uma das faixas das especificações:
Ensaios de laboratório

Em cada furo para cada camada de material, será feito um


Ensaio de Granulometria, LL, LP e EA (quando for indicado).

No caso de camadas com mais de 1,00m de espessura, deve-se


executar os ensaios acima citados, para cada metro de
profundidade dessa camada.

Quando solicitado, são realizados também ensaio de


Determinação de Massa Específica Aparente "in situ" do
material "in natura“ e Módulo de Resiliência
Avaliação de volume das ocorrências – Cubagem

Com a rede de furos lançada, com a profundidade de cada furo


e cada horizonte, pode-se calcular o volume de cada tipo de
material encontrado na jazida.

As quantidades mínimas de materiais de ocorrência a serem


reconhecidas, para cada quilômetro de pavimento de estrada,
são aproximadamente as seguintes:

Regularização e reforço do subleito ......... 2 500m3


Sub-base ..................................................... 2 000m3
Base ........................................................... 2 000m3
Areia ........................................................... 300m3
Revestimento (Pedreiras) .......................... 500m3
4 - Apresentação dos resultados

Os resultados das sondagens e dos ensaios dos materiais das


amostras das ocorrências de solos e materiais granulares são
apresentados através dos seguintes elementos:

• Boletim de Sondagem
• Quadro-resumo dos Resultados dos Ensaios
• Análise Estatística dos Resultados
• Planta de Situação das Ocorrência
• Perfis de Sondagem Típicos
Referências Bibliográficas
BERNUCCI, L.B. Pavimentação asfáltica: formação
básicas para engenheiros. Petrobrás, 2006.
BORGES, A.C. Prática das Pequenas Construções.
Volume 01, Editora Edgard Blucher, São Paulo: 2009.
MARQUES, G. L. O. Notas de aula da Disciplina
Pavimentação. Universidade Federal de Juiz de Fora,
UFJF. Escola de Engenharia. Juiz de Fora.
Terraplenagem, infraestruturas e vias
terrestres

Obrigado!
murilo.cezar@anhanguera.edu.br

Prof. Murilo Faria Cezar

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