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Relaxamento Dinâmico

Olá! Sou Eleni, criadora do curso Consciência Corporal Para Músicos (CCPM). Sou
percussionista e professora de Técnica Alexander. Uma tendinite em ambos os braços
me levou a procurar soluções e por meio da Técnica Alexander eu tive a possibilidade
de voltar a tocar. Este processo de cura culminou no que mais tarde se tornou o curso
Consciência Corporal Para Músicos. É importante deixar claro que o Relaxamento
Dinâmico é uma primeira introdução no trabalho desenvolvido no CCPM e se baseia na
Técnica Alexander.

Neste artigo, eu trago a atenção para três simples passos que vão possibilitar uma
performance livre, fluida e sem tensão excessiva. Este é um processo que leva o
músico a encontrar um estado de corpo relaxado, mas com a mente centrada. Com
ele, você vai aprender a encontrar um estado natural, onde o ‘relaxamento do corpo’ e o
‘estar dinâmico e centrado’ podem coexistir, ao mesmo tempo.

Caso você se interesse pelo assunto, sugiro que se inscreva no formulário (se não estiver
ao lado do texto, role a página até o final). Ao assinar para acessar o curso gratuito,
você vai receber diretamente em sua caixa de entrada uma série de três e-mails
com o passo a passo do curso, além de exercícios práticos para te ajudar em seu
processo e também em sua performance musical.

1. Apoio e Segurança – 1º passo do Relaxamento


Dinâmico
Você consegue lembrar de um momento em que estava estudando uma música, ou um
trecho difícil e a dificuldade era tanta que seu corpo todo também a sentia? Ou ainda,
você consegue se lembrar de quando sentiu algum tipo de dor ao tentar tocar uma
musica? Aquela dorzinha nas costas, nos braços, na mão, na garganta… Insegurança,
tensão excessiva e insatisfação na hora de tocar (ou cantar) são questões que surgem e
têm algo em comum: falta de APOIO.

Quando descobri a noção de apoio, comecei a entender que sempre tinha a tendência de
contrair o meu corpo na hora da dificuldade. Cada vez que um trecho difícil aparecia,
toda a atenção ia para o instrumento, e consequentemente eu esquecia de mim
completamente. Quando comecei a conseguir CONTINUAR prestando atenção ao apoio
– mesmo na hora de um trecho difícil – não precisava mais ficar tensa e minha principal
sensação era ‘está tudo bem’.

Para acessar maior apoio corporal precisamos ter uma noção do nosso esqueleto e do
nosso equilíbrio. Como um animal bípede, o peso do ser humano é feito para ser
distribuído entre dois pontos em cada pé: a bola do pé e o calcanhar. Para encontrar a
sua bola do pé, encontra o ossinho logo atrás do seu dedão do pé. Agora, fica em pé e se
pergunta ‘o meu peso é igualmente distribuído entre os dois pontos’? Caso não, se
movimente levemente para conseguir maior equilíbrio, caso sim, faça festa! Repita a
pergunta quando estiver com o instrumento, e durante o seu estudo.
Caso esteja em dúvida de como acessar o apoio sentado, visite este link.

Descobrir o apoio me fez perceber um estado de mini-pânico em que estava antes,


durante os momentos desafiadores da música. Me fez lembrar que está tudo bem, eu
estou bem, ninguém vai morrer! Todos os músicos precisam ter acesso a este ‘porto
seguro’, um lugar de que ‘está tudo bem’.

2. Postura e Equilíbrio – 2º passo do Relaxamento


Dinâmico
A minha cabeça fica a 1,70 m do chão e o tímpano a 1,10m. Durante o desafio musical
sempre nasce uma tendência de ir para baixo, contraindo na direção do instrumento:
primeiro a minha atenção (esquecendo a minha altura, esquecendo de mim), e depois o
meu corpo – causando a minha tendinite crônica nos dois braços. Isso acontece até com
os cantores que na hora do desafio musical toda atenção se concentra no mecanismo
vocal (garganta, boca) e assim esquecem a totalidade – que o seu instrumento é seu

corpo inteiro.

O apoio nos pés sempre está disponível (gravidade), eu posso aproveitar este apoio ou
esquecé-lo. A pequena contradição é a seguinte: buscar o apoio para baixo deixa o
corpo pesado. Eu preciso perceber onde está a minha cabeça para aproveitar o apoio!

O segundo passo para encontrar maior conexão com o próprio corpo é reconhecer
o equilíbrio da cabeça em cima da coluna. O corpo é uma totalidade. Quando penso
numa parte do corpo como separada, essa parte não está mais apoiada. O lugar-chave
para acessar essa totalidade é o equilíbrio entre cabeça e corpo (mais sobre isso aqui).

Um exercício para brincar:

Em pé, sinta com as suas mãos a base da sua cabeça (buraquinhos atras da orelha e
buraquinho na parte de trás).
Dê um instante para sentir a oposição entre cabeça e os pés no chão. Agora mova a
cabeça para frente, em algum momento o resto do corpo vai seguir a cabeça, e
‘obrigatoriamente’ você precisa dar um passo a frente. Este movimento pode acontecer
em qualquer direção e é bem divertido. Exploramos assim como o corpo é feito para
ser levado pela cabeça, e não para carrega-lá!

3. Intenção e Eficiência – 3º passo do Relaxamento


Dinâmico
A organização do corpo é sempre ligada ao nosso desejo. Isso fica óbvio nos olhos
brilhantes e movimentação corporal de uma criança querendo alguma coisa. O
violonista que se curva em cima do violão, se organiza deste jeito numa tentativa de
tocar melhor, de se conectar com o instrumento. Esta organização não é sempre
favorável, especialmente quando ele acaba esquecendo-se da própria presença corporal.
Para encontrar uma organização melhor não precisa diminuir o desejo! Na verdade,
preciso me organizar através do meu desejo.

Me organizar por meio da fluidez inata no meu corpo, em vez de me organizar por meio
da dificuldade.

Em outras palavras, quero uma organização melhor para trazer eficiência no meu
tocar, na minha interpretação. Não só para ‘ter’ uma organização melhor. Aprender por
meio do desejo possibilita acesso a um lugar genuíno, com uma força de pesquisa, e não
de imposição.

Vamos trazer atenção ao uso das mãos. Todo músico toca com as mãos – até os
cantores! Se o pulso do cantor está tenso, o corpo inteiro – o instrumento da voz – está
menos vibrante! As mãos são os ‘tradutores’ do desejo, da minha intenção. No
curso de Consciência Corporal Para Músicos exploramos o fino equilíbrio entre
intenção e apoio. Conhecendo as rotações naturais da mão, descobrimos a integração
entre mão, cotovelo e ombro e o uso firme, forte e suave dos dedos. Com o braço
integrado, o esforço muscular da minha intenção está canalizado diretamente para o
instrumento e a contração muscular não vira um obstáculo.

Se você quiser conhecer mais sobre a Técnica Alexander, navegue pelo blog CCPM.
Lá tem muito material interessante. Você também pode acessar um site interessante, que
é um Guia Completo da Técnica Alexander (em inglês).

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