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• ANTECEDENTES
• REFORMAS:
A lei 11.689 reformulou, entre outros aspectos, o processo do júri, que deixou de
ser um processo extenso, cansativo e burocrático para ser tornado mais célere
e condizente com a realidade brasileira e da CF/88 – Exemplo: O conselho de
sentença composto por 7 juízes do povo deixou de ter como critério de
finalização da quesitação a unanimidade, que acaba revelando o voto dos juízes,
contrário ao sigilo garantido pela CF, a reforma determinou que 4 votos iguais
encerram a quesitação.
Outra novidade foi a revogação do recurso de protesto por novo júri para os
casos de condenação superiores a 20 anos, que teve sua revogação
fundamentada no argumento de que não é sustentável um recurso disponível
somente para quem pode ser condenado a mais de 20 anos.
Já a lei 11.690 alterou a disciplina das provas no processo penal, agora, por
exemplo, só precisa de um perito oficial (pertencentes à polícia – Departamento
de Polícia Técnica) ou, em sua ausência, duas pessoas portadoras de diploma
de nível superior na matéria. Antes era necessário que dois peritos oficiais
validassem um laudo.
A 11.719 é a lei que alterou o procedimento comum ordinário, procedimento
padrão no direito penal brasileiro. Essa lei passou a prever audiência una –
superaudiência contínua que dura 60 dias (art.400) -. Outra alteração é a
positivação da justa causa como uma condição da ação penal (além da
legitimidade das partes e interesse de agir), agora presente no art. 395 do CPP
– Justa causa para ação penal é o binômio prova da materialidade delitiva (prova
de que o crime aconteceu) e indícios suficientes (mero juízo de probabilidade,
que o delito provavelmente aconteceu – não é juízo de mérito) de autoria ou
participação. A lei também estabeleceu a absolvição sumária, caso o juiz se
convença da atipicidade da conduta ou prova de que existiu excludente de
ilicitude, culpabilidade ou causa extintiva de punibilidade, há absolvição sumária,
presente no art. 397 do CPP. Ocorreu também a previsão da identidade física do
juiz (Art. 399, §2º) – o juiz que colheu a prova deverá julgar a causa – quem irá
proferir a sentença, via de regra, será quem conduziu a instrução criminal
(Exceção: casos de aposentadoria, substituição, remoção, etc.).
i. Colaboração premiada;