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O petróleo, após ser extraído da natureza, é transportado para as refinarias e começa a

ser fracionado através de aquecimento em tanques apropriados dando origem a vários


subprodutos, esse processo é denominado de destilação fracionada.

Os derivados do petróleo são hidrocarbonetos (compostos por átomos de carbono e


hidrogênio), sendo os mais leves formados por pequenas moléculas, como, por exemplo, o
etano (C2H6), e os mais pesados contendo até 70 átomos de carbono. A destilação
acontece justamente por essa diferença de tamanho das moléculas, quanto menor a
molécula de hidrocarboneto, menor é a sua densidade e temperatura de evaporação.

Através do quadro abaixo é possível ter uma idéia do que é o destilamento do petróleo, e
como os diferentes subprodutos vão sendo obtidos a partir do aumento de temperatura:

Acompanhe agora a utilização de cada um dos subprodutos do petróleo:

Gás de petróleo: dá origem ao gás de cozinha.

Gasolina: usada como combustível de motores automotivos.

Querosene: combustível próprio para aviões.

Diesel: é o combustível de ônibus, caminhões, tratores.

Lubrificante: aplicado em máquinas e peças para aumentar a vida útil desses


equipamentos.

Óleo: também chamado de óleo combustível, é ele o responsável pela movimentação de


navios.

Asfalto: este é o último produto a ser fracionado, e apresenta aspecto denso, é usado na
pavimentação de ruas e estradas.

Nas refinarias, o petróleo é submetido a uma destilação fracionada, sendo o resultado desse
processo separado em grupos. Nesta destilação encontramos os seguintes componentes:

 De 20 a 60 °C → éter de petróleo.
 De 60 a 90 °C → benzina.

 De 90 a 120 °C → nafta.

 De 40 a 200 °C → gasolina.

 De 150 a 300 °C → querosene.

 De 250 a 350 °C → óleo diesel.

 De 300 a 400 °C → óleos lubrificantes

 Resíduos → asfalto, piche e coque.

 Subprodutos → parafina e vaselina.

Formação do petróleo

A formação do petróleo vem da deposição, no fundo de lagos e mares, de restos de animais e


vegetais mortos ao longo de milhares de anos. Estes restos iam sendo cobertos por
sedimentos, e mais tarde esses sedimentos se transformaram em rochas sedimentares. Pela
ação do calor e da alta pressão provocados pelo empilhamento dessas camadas, possibilitou
reações complexas, formando o petróleo.
Devido a essas circunstâncias em que foi formado, o petróleo é encontrado em cavidades
existentes entre as camadas do subsolo.
Quando o petróleo é extraído, geralmente vem acompanhado de água salgada, devido ao
antigo mar existente neste local.

Acredita-se que nosso planeta, a Terra, tenha idade da ordem de bilhões de anos. A idade de
uma jazida de petróleo pode variar de 10 a 400 milhões de anos, de tal forma que o
petróleo está localizado apenas nas bacias sedimentares. Junto desse recurso mineral,
encontram-se associados a água e o gás natural (metano e etano).

Grandes e inúmeros fenômenos marcaram esse período, como erupções vulcânicas,


deslocamento dos pólos, separação dos continentes, movimentação dos oceanos e ação dos
rios, acomodando a crosta terrestre. Sendo assim, ao longo de milhares de anos, restos de
animais e vegetais mortos depositaram-se no fundo de lagos e mares e, lentamente, foram
cobertos por sedimentos (pó de calcário, areia etc). Dessa forma, consideram-se remotas as
chances de encontrar petróleo nas rochas ígneas e metamórficas.

Mais tarde, esses sedimentos se transformaram em rochas sedimentares (calcário e arenito).


As altas pressão e temperatura exercidas sobre essa matéria orgânica causaram reações
químicas complexas, formando o petróleo.

Pré Sal
O pré-sal é uma área de 800 km entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, localizada
abaixo do leito do mar, a uma profundidade de 7.000 metros. Essa área engloba três bacias
sedimentares: Espírito Santo, Campos (RJ) e Santos (SP). De acordo com a Petrobras, o
petróleo do pré-sal é de melhor qualidade do que o das outras camadas porque está numa
reserva de alta temperatura e livre da ação de bactérias.

Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, que é
o principal, e está localizado na Bacia de Santos. As estimativas são de que Tupi conta com
reservas gigantes, podendo colocar o Brasil entre os grandes exportadores de petróleo do
mundo. Segundo a Petrobras, esse campo tem uma reserva estimada entre 5 bilhões e 8
bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos
últimos sete anos.

Para se ter uma idéia, as reservas provadas de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil
somaram 13,920 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em 2007.

Considerando toda a camada do pré-sal, as estimativas apontam que a área pode abrigar cerca
de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o Brasil entre
os dez maiores produtores do mundo. Durante anos, o Brasil teve como meta apenas produzir
petróleo suficiente para atender o consumo nacional.

A Petrobras não sabe exatamente a quantidade de óleo e gás que pode ser extraída de cada
campo do pré-sal, nem quando essa exploração começará a render lucros para o Brasil. Por
isso, o governo pretende retomar os leilões de concessão de exploração de petróleo no país
apenas para as áreas localizadas ao redor do pré-sal, ou seja, localizadas em terra e em águas
rasas. A licitação de exploração de áreas localizadas em águas profundas ainda não está em
discussão porque o governo pretende, antes, implantar regras para exploração de petróleo nas
áreas do pré-sal e definir o destino dos recursos provenientes dessa atividade.

Como o pré-sal tem potencial de geração de riqueza muito grande, o governo quer que os
lucros obtidos com a exploração do petróleo não fiquem apenas com as empresas petrolíferas,
mas que retornem de alguma forma para a sociedade.

O “pré-sal” é uma área de reservas petrolíferas encontrada sob uma profunda camada de
rocha salina que forma uma das várias camadas rochosas do subsolo marinho.

As reservas do pré-sal encontradas no litoral do Brasil são as mais profundas em que já foi
encontrado petróleo em todo o mundo. Representam também o maior campo petrolífero já
encontrado em uma profunda região abaixo das camadas de rochas salinas ou evaporíticas.

Camadas semelhantes de rocha “pré-sal” são encontradas em alguns outros locais do mundo
(litoral Atlântico da África, Golfo do México, Mar do Norte e Mar Cáspio). Em algumas dessas
regiões foram encontrados “indícios” de petróleo em camadas rochosas pré-sal. Entretanto,
ainda não se sabe ao certo se estas outras áreas subsal possuem grandes reservas petrolíferas
como “o pré-sal” no litoral brasileiro.

O termo “pré” de pré-sal refere-se à temporalidade geológica e não à profundidade.


Considerando-se a perfuração do poço, a partir da superfície, o petróleo do pré-sal é
considerado subsal, pois está abaixo da camada de sal. Entretanto, a classificação destas
rochas segue a nomenclatura da Geologia, que se refere à escala temporal em que os
diferentes estratos rochosos foram formados. A rocha-reservatório do pré-sal foi formadas
antes de uma outra camada de rocha salina, que cobriu aquela área milhões de anos depois,
ou seja, mais recentemente na escala de tempo geológica. Portanto, o “pré” do pré-sal refere-
se à escala de tempo, ou seja, está em uma camada estratigráfica que é mais antiga do que a
camada de rochas salinas.

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