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AUT 5823
2010
Estresse sonoro + estresse térmico
hora Ve rã o
0 LQ
1 LQ
Norte 2 LQ
3 LQ
4 LQ
p 5 LQ
l 6 LQ
a
7 CM
n
t 8 Q
a 9 Q
10 Q
11 Q
c 12 Q
o 13 Q
r
14 Q
t
15 MQ
e
16 MQ
17 Q
18 CM
19 LQ
20 LQ
21 LQ
22 LQ
23 LQ
Cidade do Rio de Janeiro (verão)
Forte estresse por calor (das 8h até 14h) (PET>35°C) (Q)
Estresse extremo por calor (das 15h às 16h) (PET >41°C (MQ)
Urbanus.canyon 2010
• Segundo a WHO (World Health Organization,
2010) a poluição sonora é hoje, depois da
poluição da água, o problema ambiental que
afeta o maior número de pessoas no mundo.
Limites de ruído
• ........ a Associação Brasileira de Normas
Técnicas seguindo instruções da Organização
Mundial da Saúde (OMS), recomenda o nível
médio de 40dBA para hospitais, sala de aula,
bibliotecas e residências.
• ...”A OMS concluiu que o conforto auditivo
termina acima de 50dBA e o estresse começa
acima de 55dBA (WHO, 1980; Berglund &
Lindvall, 1995)....”.
Exposição ao ruído
• Porcentagem da população exposta a níveis médios de ruído (Ldn)
Ruído: fonte de desconforto
Distribuição em
percentagem dos tipos
de ruído urbano que mais
incomodam os pedestres
em Curitiba (Lacerda,
A.B.M et alii, 2001).
Psicofisiologia
..”.o barulho transitório a partir de 35dBA já provoca reações vegetativas, que à longo
prazo e em níveis mais elevados, se convertem permanentemente em:
‐ hipertensão arterial,
‐ secreção elevada de catecolaminas e de hormônios corticosteróides e
adrenocorticotróficos,
‐ úlcera péptica,
‐ estresse,
‐ irritação,
‐ excitação maníaco‐depressiva,
‐ arteriosclerose,
‐ infarte...
Fernando Pimentel‐Souza do Laboratório de Psicofisiologia (www.icb.ufmg.br/lpf), ICB‐
UFMG Belo Horizonte
SOM:
qualquer diferença de pressão percebida pelo ouvido
1 picoPascal=10^(‐6) Pascal
Pressão estática do ar
Percepção sonora
A menor alteração perceptivel é da ordem de 1 dB
Análise do ruído
• NC (Noise Criterion: Leo Beranek, a partir da década de
• fixam níveis de conforto para cada ambiente de atividade
humana, inclusive a curva limite de nível de ruído para dano auditivo
Mais recentemente, o autor publicou as curvas NCB (Balanced Noise Criterion
‐1989),
Analise do ruído: curva NC
Nível sonoro de conforto
• O nível sonoro para conforto acústico é função da atividade
realizada pelo usuário (NBR 10152) no interior dos espaços
edificados.
Locais dB(A) NC
Escritórios
Saladereunião 30-40 25-35
Saladecomputadores 45-65 40-60
Residências
Dormitório 35-45 30-40
Salasdeestar 40-50 35-45
Escolas
Salasdeaula 40-50 35-45
Igreja/templos 40-50 35-45
Correção: transformar dB em dB(A)
O ouvido humano é pouco sensível à freqüências
muito baixas e muito altas. O filtro “A” ajusta a o
valor medido em dB à percepção do ouvido. Aplicar correção nos
valores em dB
Soma de níveis sonoros (em dB ou
dB(A)
r distância do receptor até a fonte
Lw potencia sonora da fonte
Cálculo do Nível Sonoro na Calçada
“método Josse”
• Lc = 52+10*log(Q/d) + cv + ci+ cp (dB(A))
Lc é o nível sonoro na borda da calçada
Q é o numero de veículos por hora
d é a distância entre o eixo da pista e a borda da calçada (m)
cv é a correção (em dB(A)) devido a velocidade media dos
veículos
ci é a correção (em dB(A)) devido a inclinação da pista
cp é a correção (em dB(A)) devido a porcentagem de veículos
pesados
• cv = 0,1498*vel ‐ 8,9785 (R=0,99)
• ci = 0,5*i (R=1)
i é a inclinação da pista (%)
• cp = 0,0754*p ‐ 0,5459 (R=0,99)
p é porcentagem de veículos pesados
Correção (Josse)
Aplicar correção nos
• Mas......se o pedestre está à distancia D, o valor valores em dB
corrigido de Lc, será:
• Lp = Lc – 10*log((d/D)) (dB)
• d é a distância entre o eixo da pista e a borda da
calçada
• D é a distância entre a borda da calçada e o
ponto onde se encontra o pedestre
• Nota: a resolução é em dB (portanto é necessário
transformar valores em dB(A) em dB
Barreiras (atenuação em dB(A))
Barreiras (atenuação em dB)
Efeito da barreira=a+b‐c
NC (por freqüência)
• Lc= 10*log (W/Wo) em dB(A)
• W é a potência sonora da fonte de ruído (Watts)
• Wo é a potência sonora de referencia, sendo seu valor 10^(‐12) :
• Wo= 10^(‐12) (Watts)
• Portanto o valor procurado (W), será:
• W = [10^(Lc/10) ]* 10^(‐12)(Watts)
Josse x Calixto
Calculo NS (FHWA) rodovia (sem obstrução visual)
(marginais)
Leq(h)= Lo+10log(N/VT)+10log(15/d)^(1+α)+Acomb‐13 dB(A)
• Leq(h) é o nível sonoro equivalente horário do tipo de veiculo ( dB(A))
• Lo é o nível sonoro de referência para o tipo de veiculo
• N é o número de veículos do tipo, no intervalo de T=1 hora
• V é a velocidade media do tipo de veiculo (km/h))
• T é o tempo para o qual se deseja calcular o nível sonoro
(horas)
• d é a distancia (perpendicular ao eixo da pista) até o
receptor (m)
• Acomb é o efeito combinado de diferentes formas de
atenuação (piso, barreira,etc)
• α é o fator de absorção que depende da cobertura do solo (0,5
para cobertura com vegetação e “zero” para piso
pavimentado).
A equação deve ser aplicada 3 vezes e os valores somados:
Leq(h)=10log(10^(Laut/10) +10^(Lcl/10) + 10^(Lcp/10)
Efeito do vento no NS
Acomb
DD dobro da distancia
Efeito do entorno – solo
caso aeroporto
Josse x FHWA
A diferença media obtida com os dois modelos apresentados é de 5,2 dB(A), o que poderia
ser explicado pela melhoria tecnológica dos veículos mais modernos. Veiculos brasileiros, em
medidas realizadas por Calixto(2003) em rodovias brasileiras, apresentam valores superiores
àqueles observados em pistas americanas, e mais próximos dos registros realizados na França
na década de 70.
Nota: Os dados divulgados por Calixto et all. (2003) só apresentam resultados para
velocidade de 55 km/h.
Ruído /Caso do canyon
acréscimo do Nivel Sonoro no
centro do canyon (em dB(A))
relação
distancia/altura
(edificações)
Calculo de NS /canyon (Bistafa)
AMP=10log[1+(r/(r+2d))^2 *(1‐abs)]+R
R=4*(h/w)<=3dB
Abs=0,1
r=1m
d=2m
Sugestão CSTB para canyon (empírica)
• L50= 15.5*logQ‐10*log(w)+36 dB(A)
L50= media horária
Q número de veículos
w em metros (larg da via)
Nota: ruído foi medido nas fachadas
Índice de insatisfação sonora (IIS)
caso canyon
(Paris)
• IIS= 0,13*L50‐4,36
Nota: IIS (índice entre 0 e 10)
L50(dB(A)
Vegetação e atenuação sonora
• Capacidade de atenuação de cinturão “verde”
depende da:
• ‐densidade
• ‐ largura
• ‐ altura da vegetação
• A atenuação (A) pode ser estimada por:
Atenuação por cinturão verde
dB(A)
•
Atenuação sonora (dB) no PNL (nível de ruído
percebido) em função da largura do cinturão verde.
Fonte: aeronave de quatro reatores na decolagem
Atenuação sonora (dB(A))
pista de aeroporto
Efeito da posição da fonte e do receptor em relação
ao cinturão verde na atenuação sonora.
R distancia do receptor até cinturão
F distancia entre a fonte e o cinturão
F R
Zoneamento acústico/aeroporto
Regulamentação
Norma NBR 10.152
Regulamentação
Ruído Urbano (NBR 10151‐2000)
Área de uso misto com vocação comercial/
administrativa:
60dB(A) (diurmo)
55dB(A) (noturno)
Nível de critério de avaliação para ambientes externos, de acordo com a NBR
10151/2000, e zoneamento municipal por similaridade:
ZPVS ‐ zona de preservação da vida
silvestre
ZOC ‐ zona de ocupação controlada
ZRU ‐ zona residencial unifamiliar
ZRM ‐ zona residencial multifamiliar
ZR 1, 2 , 3 ‐ zona residencial (permite
ensino em edificação exclusiva)
ZR 4, 5 ‐ zona residencial (permite
comércio em edificação mista e
pequena indústria)
ZR 6 – Residencial e agrícola
ZCS ‐ zona de comércio e serviço
CB ‐ centro de bairro
ZUM ‐ zona de uso misto
ZT ‐ zona turística
ZC ‐ zona comercial
AC ‐ área central
ZI ‐ zona industrial
ZPI ‐ zona predominantemente
industrial
ZIC ‐ zona de indústria e comércio
ZP ‐ zona portuária
Norma Técnica da CETESB L11.032 (julho 1992)
Níveis admissíveis de ruído em áreas
urbanas
Normas
ISO 1996 − Evaluación del Ruido Ambiental
ISO 1996 “Acústica – Descripción y Medición del Ruido Ambiental” es una norma
básica en la evaluación del ruido ambiental, sirviendo de referencia en la materia.
Se divide en tres partes:
• ISO 1996 Parte 1 1982: Cantidades básicas y procedimientos
• ISO 1996 Parte 2 1987: Adquisición de datos pertinentes al uso del suelo
(corregido
1998)
• ISO 1996 Parte 3 1987: Aplicación a los límites de ruido
• NBR 10152 (NB‐95), que trata dos níveis de ruído para
conforto acústico ABNT,1987;
• NBR 10151, que fixa níveis de conforto (ABNT, 2000);
• Resolução CONAMA Nº 1 e 2 – São Resoluções do
Conselho Nacional do Meio Ambiente sobre avaliação
de ruído ambiente.
• Normas da Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental (CETESB L11.032 e L11.034), para ruído
ambiental, que valem para o Estado de São Paulo
• (SÃO PAULO, 1992a,b).
Regulamentação
• Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego ‐ Norma Regulamentadora nº
17, que visa estabelecer parâmetros que permitam o máximo de conforto, segurança
e desempenho eficiente em ambientes de trabalho (BRASIL, 2005);
• Organização Mundial da Saúde, que estabelece os níveis de ruído para conforto
acústico (BERGLUND; LINDVALL, 1990; 1995).
• Leis Municipais: a lei é o texto jurídico de maior força. Está acima de Normas,
• Resoluções, Portarias etc., portanto, num laudo ambiental, deve sempre
prevaleceros valores estabelecidos por leis. Neste aspecto as Leis Municipais que
normalizam o ruído urbano têm grande importância;
• Norma Brasileira NBR 10.151, que fixa as condições para avaliação da
aceitabilidade do ruído em comunidades e especifica o método de medição e os
critérios de aceitação (ABNT, 2000);
• Norma Americana do American National Standard Institute (ANSI S12.2), sobre os
níveis de ruído aceitáveis nos USA (ANSI, 1995).
• Avaliação da Perturbação da Comunidade Para a avaliação dos níveis de
ruído aceitáveis em comunidades, existem 3 instrumentos legais que
devemos seguir:
.Calcular nível sonoro na fachada (Lf) devido à fonte sonora direta (trafego);
‐Transformar Lf em pressão sonora (Pascal)
‐Calcular a pressão sonora na fachada (pv) devido às obstruções;
‐Calcular soma das pressões sonoras (direta + refletida) (6);
‐Calcular o nível sonoro final (L) na fachada
‐Comparar o resultado (L) com o valor recomendado pela NBR