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Profa.

Aline Sarmento Procópio 1- Poluição Urbana e Padrões de


Qualidade do Ar

FACULDADE DE ENGENHARIA

Poluição Urbana e Padrões de


Qualidade do Ar

Profa. Aline Sarmento Procópio


Dep. Engenharia Sanitária e Ambiental

As principais
fontes de poluição
na atmosfera
urbana –
Exemplo da RMRJ

Taxas de emissão por tipo de fonte na RMRJ (x 1000 t/ano)

(INEA, 2009)

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 1
Profa. Aline Sarmento Procópio 1- Poluição Urbana e Padrões de
Qualidade do Ar

Taxa anual de emissão de poluentes por tipologia industrial - RMRJ

Tipo de Taxa de Emissão de Poluente (*1000ton/ano)


Indústria SO2 NOX CO HC MP10 Total
Fumo 0,01 0 0 0 0 0,01
Naval 0,02 0 0 0 0,01 0,03
Lavanderia 0,15 0,07 0,01 0 0,01 0,24
Diversos 0,13 0,17 0,02 0,01 0,02 0,35
Papel 0,29 0,1 0,01 0 0,02 0,42
Cimenteira 0,18 0,18 0,09 0,01 0,07 0,53
Têxtil 0,42 0,17 0,08 0,01 0,04 0,72
Farmacêutica 0,34 0,24 0,09 0,01 0,06 0,74
Vidro 0,34 0,67 0,04 0,02 0,13 1,2
Asfalto 0,22 0,19 0,61 0,18 0,12 1,32
Metalúrgica 0,29 0,6 0,18 0,03 0,64 1,74
Alimentícia 1,32 0,78 0,25 0,04 0,17 2,56
Química 0,87 0,98 0,29 2,19 0,5 4,83
Cerâmica 2,66 0,6 2,14 0,03 1,27 6,7
Geração 20,37 14,02 0,47 0,12 5,4 40,38
Petroquímica 28,16 11,49 2,11 23,19 2,12 67,07
Total Geral 55,76 30,27 6,38 25,85 10,58 128,84
(INEA, 2009)

Emissões relativas de poluentes por tipo de fonte em um centro


urbano – Exemplo da Região Metropolitana de São Paulo

CETESB, 2009

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 2
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Qualidade do Ar

LEGISLAÇÃO

Portaria no. 0231 de 27/04/1976 do Ministério do Interior 1ª tentativa a


nível nacional de estabelecer critérios para assegurar a qualidade do ar 
estabelece padrões de qualidade do ar:

PTS : concentração média geométrica anual ≤ 80 µg/m3


concentração máxima diária de 240 µg/m3

SO2: concentração média aritmética anual ≤ 80 µg/m3


concentração máxima diária de 365 µg/m3

CO: concentração máxima de 8 horas = 10.000 µg/m3


concentração máxima horária = 40.000 µg/m3

O3: concentração máxima horária = 160 µg/m3

PRONAR

Instituiu o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - PRONAR,


como um dos instrumentos básicos da gestão ambiental, visando limitar os
níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica, com
vistas a:

a) uma melhoria na qualidade do ar;

b) o atendimento aos padrões estabelecidos;

c) o não comprometimento da qualidade do ar em áreas


consideradas não degradadas.

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 3
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ESTRATÉGIAS DO PRONAR

A estratégia básica do PRONAR :


limitar, a nível nacional, as emissões por tipologia de fontes e
poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de qualidade do
ar como ação complementar de controle.

Poluentes prioritários determinados pela frequência com que são


encontrados na atmosfera de centros urbanos e pelos efeitos adversos
causados à saúde humana

Limites máximo de emissão


quantidade de poluentes permissível de ser lançada por fontes poluidoras
para a atmosfera;
definidos através de Resoluções específicas do CONAMA.

Adoção de Padrões Nacionais de Qualidade do Ar


Forma de avaliar as ações do PRONAR ação complementar e referencial aos
limites máximos de emissão estabelecidos.

ESTRATÉGIAS DO PRONAR

Estabelecimento de dois tipos de padrões de qualidade do ar: os primários


e os secundários.

a) Padrões primários de qualidade do ar  concentrações de poluentes


que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população, podendo ser
entendidos como níveis máximos toleráveis de concentração de
poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio
prazo.

b) Padrões secundários de qualidade do ar  concentrações de poluentes


atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o
bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e flora aos
materiais e meio ambiente em geral, podendo ser entendidos como níveis
desejados de concentração de poluentes constituindo-se em meta de
longo prazo.

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 4
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ESTRATÉGIAS DO PRONAR

Prevenção de Deterioração Significativa da Qualidade do Ar

Complementa a CONAMA 05/1989

Amplia os padrões de qualidade do ar (estabelecidos anteriormente pela


Portaria GM 0231, de 27 de abril de 1976)

Estabelece níveis de qualidade do ar para elaboração do Plano de


Emergência para Episódios Críticos de Poluição do Ar, visando
providências dos governos de estado e dos municípios  prevenção de
risco grave e iminente à saúde da população

Determina que o monitoramento da qualidade do ar é atribuição dos


estados

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Atmosférica 5
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Padrões de qualidade do ar

relacionada
à fuligem

* condições de referência:
T=25 oC e p= 1 atm = 1013,2 mb

Critérios para episódios agudos de poluição do ar

CONAMA 03/1990

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Atmosférica 6
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 IQA: ferramenta matemática desenvolvida para simplificar o processo de


divulgação da qualidade do ar  utilizado desde 1981, criado usando como
base uma longa experiência desenvolvida no Canadá e EUA (qualidade do ar x
saúde)

 Para efeito de divulgação utiliza-se o índice mais elevado  a qualidade do


ar de uma estação é determinada pelo pior caso (o IQA daquele poluente que
apresentar o maior resultado)

350
péssima
300
420
má 250 (Nível de alerta)
200
IQA

250 (Nível de atenção)


inadequada 150
100 150 (Padrão primário 24h)
50 50 (Padrão primário anual)
boa
0
0 100 200 300 400 500
µ g/m3]
Particulado inalável (média diária) [µ

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Atmosférica 7
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EXERCÍCIO

 Analisando o IQA dos poluentes apresentados, os padrões de qualidade do ar


determinados pela CONAMA 03/1990 e o gráfico anterior, determine as
concentrações que delimitam o IQA da fumaça e do PTS.

Qualidade Índice µg/m3)


Fumaça (µ µg/m3)
PTS (µ
Boa 0-50
Regular 51-100
Inadequada 101-199
Má 200-299
Péssima >299

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Atmosférica 8
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RECOMENDAÇÕES GERAIS:

101 < IQA < 150


 Reduzir o esforço físico pesado ao ar livre, principalmente
pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares, idosos e crianças.

151 <IQA <199  Evitar esforço físico pesado ao ar livre, principalmente


pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares,
idosos e crianças.

200 <IQA < 250  Evitar qualquer esforço físico ao ar livre, principalmente
pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares,
idosos e crianças.

251 <IQA <299  Evitar sair ao ar livre, principalmente pessoas com doenças
cardíacas ou respiratórias, idosos e crianças.

IQA >299 Todas as pessoas devem evitar qualquer atividade


ao ar livre.

INFORMAÇÃO PARA A POPULAÇÃO

Foto: https://noticias.r7.com/sao-
paulo/sem-chuva-ha-16-dias-sp-tem-
piora-na-qualidade-do-ar-05072014

Foto: http://g1.globo.com/sao-
paulo/noticia/2014/09/sao-paulo-tem-
o-dia-mais-seco-do-ano-e-entra-em-
estado-de-alerta.html

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Atmosférica 9
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medidas necessárias a serem adotadas pelo Estado, Municípios, entidades privadas e


comunidade para evitar riscos à saúde da população:

Estado de Atenção (declarado pela CETESB)

 se declarado devido a CO ou O3:


a) solicita-se a restrição voluntária do uso de veículos automotores particulares.

 se for devido ao MP, SO2 ou NO2 :


a) a limpeza por sopragem de caldeiras que utilizem óleo combustível ou
biomassa somente poderá realizar-se das 12:00 (doze) às 16:00 (dezesseis)
horas;
b) deverão ser adiados o início de novas operações e processamentos industriais
e o reinício dos paralisados para manutenção ou por qualquer outro motivo.

Fonte: Decreto Estadual nº 59113 de 23/04/2013

Estado de Alerta (declarado pelo Secretário do Meio Ambiente )

 se declarado devido a CO ou O3:


a) ficará restringido o acesso de veículos automotores particulares em áreas
estabelecidas em planos específicos definidos para a região.

 se for devido ao MP, SO2 ou NO2 :


a) fica proibida a limpeza por sopragem de caldeiras que utilizem óleo
combustível ou biomassa, enquanto durar o episódio;
b) devem ser imediatamente extintas as queimas de palha de cana-de-açúcar na
região afetada;
c) devem ser imediatamente paralisadas as emissões, por fontes estacionárias
prioritárias, estabelecidas em planos específicos definidos para a região.

Fonte: Decreto Estadual nº 59113 de 23/04/2013

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Atmosférica 10
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Estado de Emergência (declarado pelo Governador do Estado)

 se declarado devido a CO ou O3:


a) fica proibida a circulação de veículos automotores particulares e de transporte de
carga na região afetada.

 se declarado devido a MP, SO2 ou NO2:


a) fica proibido o processamento industrial, que emita tais poluentes;
b) devem ser imediatamente extintas as queimas de palha de cana-de-açúcar na
região afetada;
c) fica proibida a queima de combustíveis líquidos e sólidos em fontes estacionárias;
d) fica proibida a circulação de veículos a óleo diesel, com exceção dos ônibus.

Fonte: Decreto Estadual nº 59113 de 23/04/2013

 Operação Fumaça Preta: realizada o ano todo e intensificada no período do inverno


(autuar ônibus, caminhões e veículos utilitários movidos a diesel que emitam fumaça
acima dos padrões aceitáveis)

 Programa de Melhoria da Manutenção dos Veículos a Diesel: capacitação de oficinas


reparadoras de veículos diesel para realizar regulagem adequada

 Auto-fiscalização da frota: Programa para que as empresas realizem fiscalização


preventiva nos veículos de suas frotas

 Operação Inverno: Programa desenvolvido junto às indústrias no período em que a


dispersão da poluição do ar é mais difícil  uso de óleo combustível com baixo teor
de enxofre e a interrupção ou substituição de alguns processos produtivos a partir de
determinados níveis de concentração de poluentes

 Operação Mata-Fogo: Programa de prevenção e combate a incêndios nas unidades


ambientais, reservas florestais e nas matas em geral

Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/ar/plano-de-emergencia/8-plano-de-emergencia

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Atmosférica 11
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17/02/2014 15h47 – PORTAL G1/GLOBO


Ocorrências de queimadas em Juiz de Fora
ultrapassam os 800%
 Comparação foi feita entre janeiro de 2014 com o
Queimadas aumentaram devido ao calor e à falta
de chuva (Foto: Reprodução/TV Integração)
mesmo período de 2013.
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2014/02/ocorrencias-de-queimadas-em-juiz-de-fora-
ultrapassam-os-800.html

http://www.inpe.br/queimadas/estatisticas_estado.php?estado=MG&nomeEstado=MINAS%20GERAIS

15/09/2016 – Tribuna de Minas


666 queimadas na região este ano

 até setembro

 Em todo o ano de 2015 os bombeiros contabilizaram 516 ocorrências desta


natureza.

(Foto: Reprodução/TV Integração)


http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/09/queimadas-passam-de-600-em-juiz-de-fora-ultima-
foi-esta-madrugada.html

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Atmosférica 12
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Defesa Civil de Araraquara


(SP) faz alerta sobre
problemas decorrentes da
baixa umidade do ar

Fonte:
http://defesacivilararaquara.blogspot.com.br/2011/06/defesa-
civil-faz-alerta-sobre-problemas.html

Comparação com a Environmental Protection Agency - USA


Primary Standards
Averaging Time
Pollutant Level
(Arithmetic Mean)
CONAMA
Particulate 15.0 µg/m3
12 Annual não há padrão
Matter (PM2.5) 35 µg/m3 24-hour não há padrão
Particulate
150 µg/m3 24-hour mesmo valor
Matter (PM10)
Sulfur 0.03 ppm Annual
Dioxide 75 ppb 1-hour não há padrão
0.14 ppm 24-hour
Carbon 9 ppm (10 mg/m3) 8-hour mesmo valor
Monoxide 35 ppm (40 mg/m3) 1-hour mesmo valor
0.075 ppm
0.070 8-hour não há padrão
Ozone
0.12 ppm 1-hour 0,082 ppm
Nitrogen 0.053 ppm (100 µg/m3)
0.053 ppm (100 µg/m3)
Annual mesmo valor
Dioxide 75 ppb 1-hour não há padrão
Lead 1.5 µg/m3
0.15 3 months average
não há padrão

Fonte: https://www.epa.gov/criteria-air-pollutants/naaqs-table

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Atmosférica 13
Profa. Aline Sarmento Procópio 1- Poluição Urbana e Padrões de
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CONAMA
não há padrão
não há padrão
50 µg/m3
150 µg/m3
1h, 160 µg/m3
100 µg/m3
320 µg/m3
365 µg/m3
não há padrão

Fonte: http://www.who.int/phe/health_topics/outdoorair/outdoorair_aqg/en/

Novos padrões da
legislação estadual
de SP- Decreto
Estadual nº 59113 de
23/04/2013

MI: meta intermediária


(em vermelho: adotado
atualmente)
PF: padrão final

1 - Média aritmética
anual.
2 - Média geométrica
anual.
* Fumaça e Partículas
Totais em Suspensão -
parâmetros auxiliares a
serem utilizados apenas
em situações específicas,
a critério da CETESB.
** Chumbo - a ser
monitorado apenas em
áreas específicas, a
critério da CETESB.

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Atmosférica 14
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Fonte: http://cetesb.sp.gov.br/ar/padroes-de-qualidade-do-ar/

SÃO PAULO

A estrutura do IQA no estado de São Paulo é diferente da estrutura no IQA nacional


(baseado em método internacional)

péssima 250
200
(nível de
180 atenção)
muito
160
ruim
140
I 120
150 (padrão primário - CONAMA
ruim Q 100 03/1990)
A 80
100 (meta intermediária II -24h)
60
40
50 (padrão final - 24h)
boa 20
0
0 50 100 150 200 250 300
µ g/m3]
concentracao MP10 [µ

O CO não tem metas intermediárias, portanto assume-se um ajuste linear entre o


padrão final e o nível de atenção!

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Atmosférica 15
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NACIONAL
Qualidade Índice MP10 O3 CO NO2 SO2
µg/m3)
(µ µg/m3)
(µ (ppm) µg/m3)
(µ µg/m3)

Boa 0-50 0-50 0-80 0-4,5 0-100 0-80
Regular 51-100 50-150 160 4,5-9 100-320 80-365
Inadequada 101-199 150-250 160-200 9-15 320-1130 365-800
Má 200-299 250-420 200-800 15-30 1130-2260 800-1600
Péssima >299 >420 >800 >30 >2260 >1600

SÃO PAULO (COMPLETAR O QUADRO ABAIXO)


Qualidade Índice MP10 O3 CO NO2 SO2
µg/m3)
(µ µg/m3)
(µ (ppm) µg/m3)
(µ µg/m3)

Boa 0-40 0-50
Moderada 41-80 50-100
Ruim 81-120 100-150
Muito ruim 121-200 150-250
Péssima >200 >250

Poluentes Atmosféricos

Concentrações expressas em g/m3 ou mg/m3 ou µg/m3 (massa de


poluente por volume de ar)
Razão de mistura volumétrica (moléculas de poluente por molécula
de ar) e Razão de mistura mássica (kg de poluentes por kg de ar)

Volumétrica:
1 ppmv ou 1 ppm  1 molécula de poluente em um milhão de moléculas de ar
1 ppbv ou 1 ppb  1 molécula de poluente em um bilhão de moléculas de ar
1 pptv ou 1 ppt  1 molécula de poluente em um trilhão de moléculas de ar

Mássica:
1 ppmm  1 kg de poluente em um milhão de kg de ar
1 ppbm  1 kg de poluente em um bilhão de kg de ar
1 pptm  1 kg de poluente em um trilhão de kg de ar

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Atmosférica 16
Profa. Aline Sarmento Procópio 1- Poluição Urbana e Padrões de
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V, T1 V, T2 V, T3
(T2 > T1) ( T3 > T2 )

Sem correção de T e p  aparentemente cada amostra tem uma concentração


diferente, para o mesmo volume
Porém, a razão entre poluente e ar é a mesma 3/15; 2/10; 1/5

 Para caracterizar a concentração em massa de poluente por volume de ar:


NECESSIDADE DE CORRIGIR A UMA TEMPERATURA E PRESSÃO PADRÕES!!!!

Poluentes Atmosféricos

Ex: Seja a concentração de 140 ppb de SO2 obtida em determinada amostra de


ar. Expressar em µg/m3 , às condições da CONAMA 03/1990.

140 moléculas de SO 2 140 moléculas de SO 2


140 ppb SO 2 = =
1 bilhão de moléculas de ar 1 x 10 9 moléculas de ar

Qual a massa de 140 moléculas de SO2?

Qual o volume de 1 bilhão de moléculas de ar?

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 17
Profa. Aline Sarmento Procópio 1- Poluição Urbana e Padrões de
Qualidade do Ar

Recordando: Determinação da massa total

Massa molar: é a massa em gramas de um mol de moléculas de qualquer


substância; é numericamente igual à massa molecular  expressa em g/mol

Ex: massa molar do SO2 = 32 + (2 x 16) = 64 g/mol

Massa total = massa molar x no. de mols

1 mol 6,023 x 1023 moléculas de SO2


x 140 moléculas de SO2

x = 23,24 x 10-23 mols de SO2

massa SO2 = 64 * 23,24 x 10-23 = 1487,36 x 10-23 g

Recordando: determinação do volume (à dada T e p)

Volume molar: é o volume ocupado por 1 mol de qualquer substância a dada


pressão e temperatura  expresso em l/mol

Para T = 25oC e p = 1013,2 mb  volume molar = 24,45 l/mol

1 mol 6,023 x 1023 moléculas de ar


y 1 x 109 moléculas de ar
y = 0,166 x 10-14 mols de ar

1 l = 1 dm3 = 10-3 m3
Volume ar = volume molar x no. de mols do ar

Volume ar = 24,45 x 0,166 x 10-14 = 4,06x 10-14 l = 4,06 x 10-17 m3

concentração SO2 = massa SO2 / volume ar = 1487,36 x 10-23 g/ 4,06x 10-17 m3

concentração SO2 = 366,3x 10-6 g/m3 = 366,3 µg/m3

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 18
Profa. Aline Sarmento Procópio 1- Poluição Urbana e Padrões de
Qualidade do Ar

pV = nRT
V RT
volume molar = Vm = =
n p
83,145 * T
Vm =
p

Unidades: R  l mbar/K mol


T K
p  mbar
Vm l/mol

 EXEMPLO: Seja uma amostra de material particulado total em suspensão com


concentração de 55 µg/m3, obtida num instante de tempo em que a temperatura
ambiente igual era de 27 oC e pressão atmosférica era de 990 mb. Corrija esta
concentração aos padrões de referência da CONAMA 03/1990.

Da eq. dos gases ideais:

PV
PV = nRT  = nR = cte
T
PV P1V1 P2V2 PV P TR
= = = ⋅⋅⋅ = R R Logo: VR = V
T T1 T2 TR PR T

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 19
Profa. Aline Sarmento Procópio 1- Poluição Urbana e Padrões de
Qualidade do Ar

 Correção do volume para condições de referência:

P TR 990 (25 + 273)


VR = V = 1⋅ ⋅ = 0,97 Nm 3
PR T 1013,2 (27 + 273)

55 µg
C(27o C; 990mb) = = 55 µg/m 3
1 m3
 Concentração do poluente para condições de referência (CONAMA
03/1990):
55 µg
C(25o C; 1013,2mb) = 3
= 56,7 µg/Nm 3
0,97 Nm

EXERCÍCIOS

1- Uma estação de monitoramento de uma cidade do estado de Minas Gerais


apresentou os seguintes resultados para as concentrações de poluentes
atmosféricos: PTS(24h)=125 µg/m3; MP10(24h)=95 µg/m3; fumaça(24h)=80 µg/m3;
SO2(24h)=216 µg/m3; O3(8h)=55 µg/m3; e CO(8h)=5 µg/m3. Determine o IQA de
todos os poluentes e o IQA final. Qual a qualidade do ar no local?

2- Seja a concentração de 9 ppm de CO obtida em determinada amostra de ar.


Expressar em µg/m3, às condições de temperatura e pressão da CONAMA
03/1990. (R.: 10.276 µg/m3)

3- Seja a concentração de 35 ppm de CO obtida em determinada amostra de ar.


Expressar em µg/m3, às condições de temperatura e pressão da CONAMA
03/1990. (R.: 40.069 µg/m3)

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 20
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Qualidade do Ar

EXERCÍCIOS

4- Seja uma amostra de SO2 com concentração de 234 µg/m3, obtida num instante de
tempo em que a temperatura ambiente era de 17 oC e pressão atmosférica era de
995 mb. Corrija esta concentração aos padrões de referência da CONAMA 03/1990.
(R.: 231,9 µg/Nm3)

5- Seja uma amostra de NO2 com concentração de 159 µg/m3, obtida num instante
de tempo em que a temperatura ambiente igual era de 5 oC e pressão atmosférica
era de 1000 mb. Corrija esta concentração aos padrões de referência da CONAMA
03/1990. (R.: 150 µg/Nm3)

Controle e Monitoramento da Poluição


Atmosférica 21

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