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MANUAL DIGIPLAQ

COMO FAZER SUA PRIMEIRA


PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO

PARTE 3- FURAÇÃO E ACABAMENTO

Na Parte 2 deste manual, você aprendeu como fazer a corrosão do circuito impresso.
Agora, falta fazer a furação e o acabamento.

A furação pode ser feita basicamente por dois tipos de ferramenta: o furador manual a
punção, ou uma furadeira elétrica. Os furos são feitos utilizando os centros das ilhas
de cobre como referência. Além dos furos destinados a receber os terminais dos
componentes, são feitos também os furos destinados a parafusos, pinos, ou outros
componentes de montagem mecânica. Para a maioria dos terminais de componentes,
um furo de 1mm de diâmetro é apropriado. Para componentes grandes, furos de 1,5 a
2mm são típicos. Furos para parafusos geralmente medem entre 2 e 3,5mm.

FURADOR MANUAL

O furador manual, apelidado de


"grampeador de papel", é o método mais
prático para furar pequenas placas.
Realiza furos de 1mm de diâmetro, rápidos
e limpos. O furador tem um punção de aço
endurecido, que aplica esforço cortante
contra uma base ou matriz. A força
aplicada rompe o fenolite, furando por
estampagem.

O furador manual só pode ser usado em placas de


fenolite. Se for usado em placas de fibra de vidro, o
furador é danificado, devido à dureza destas placas.
Para fibra de vidro, é necessário usar furadeira
elétrica. Outra desvantagem é que, como o tamanho
do punção e da matriz são fixos, ele só faz furos de
1mm, e em algumas placas são necessárias
medidas um pouco menores ou maiores.

É possível fazer furos oblongos com o furador


manual, formados por dois ou três furos alinhados,
mas o processo exige certa prática e a qualidade do
acabamento resulta apenas razoável. Furos
oblongos são necessários para terminais achatados
e largos de componentes como potenciômetros. Furador manual
Ceteisa.

FURADEIRAS ELÉTRICAS

Existem vários tipos de furadeiras elétricas que podem ser usadas. As mais práticas
são as mini-furadeiras próprias para circuito impresso, bastante leves. Uma mini-
retífica Craftsman/Sears, Dremel, etc., equipada com a broca apropriada, também é
muito prática, embora seja mais cara.

Ferramenta elétrica multi-uso


Mini-furadeira Superkit, especial para Dremel.
placas de circuito impresso.

Nada impede que seja usada uma furadeira de coluna


ou de pedestal, caso você já possua uma, apesar de
ser uma ferramenta bastante exagerada para trabalhar
com circuitos impressos. A foto ao lado mostra uma
furadeira de coluna típica.

Quanto a furadeiras comuns de mão, embora elas


teoricamente possam ser usadas, seu peso excessivo
torna o uso cansativo e aumenta o risco de quebrar a
broca ao menor descuido. Uma furadeira de mão só
deve ser usada em um suporte vertical, um mecanismo
que a torna similar à furadeira de coluna da foto ao
lado.

As mini-furadeiras específicas para circuito


impresso, geralmente vêm acompanhadas de uma
pequena fresa, como a vista na figura ao lado.
Tecnicamente, essas ferramentas deveriam ser
classificadas como fresas, mas no comércio são
conhecidas como brocas.

São adequadas para furos de montagem da maioria


dos componentes, servindo também para abrir
oblongos (furos alongados) e rasgos. Na imagem ao
lado, vemos o mandril e broca/fresa da mini-
furadeira Superkit.

As brocas propriamente ditas, de sulcos


helicoidais, são encontradas em diversas
medidas, desde 0,8mm para os
componentes menores, até vários
milímetros para furos destinados a
parafusos de fixação e afins. Nas medidas
inferiores a 2mm, são mais caras que as
mini-fresas, além de mais frágeis, e não se
encaixam no mandril da maioria das mini-
furadeiras. Têm a vantagem de ser mais
rápidas na furação da fibra de vidro e fazer
uma furação mais limpa, sem estufamento
dos rebordos. Na imagem ao lado, vemos
algumas brocas helicoidais.

Brocas de aço rápido geralmente vêm de fábrica


afiadas num ângulo obtuso (cerca de 135 graus),
apropriado para furar aço. Mas em diâmetros
maiores que 2 ou 3 milímetros, elas podem rachar
ou descamar o fenolite, que necessita de brocas
afiadas num ângulo menor ou igual a 90 graus. O
diagrama ao lado mostra o ângulo de afiação de
uma broca helicoidal.

A furação com broca deixa rebarbas nos furos. Estas rebarbas precisam ser
eliminadas, pois dificultam a aplicação de verniz, e em casos extremos podem causar
curto-circuito entre pistas adjacentes. As rebarbas são facilmente eliminadas, lixando-
se a placa com uma lixa d'água. Recomenda-se posicionar a lixa umedecida sobre
uma superfície plana, como uma bancada de mármore, e deslizar a placa contra a lixa
em movimentos circulares. A superfície irá funcionar como um desempeno, resultando
numa lixagem homogênea.

Lixando a superfície da placa.

Feita a remoção das rebarbas, a placa está pronta para ser usada. No entanto, como o
cobre se oxida facilmente em contato com o ar, é aconselhável aplicar um tratamento
adicional, consistindo de uma aplicação de verniz à base de breu (uma resina mineral,
de baixo custo, vendida em lojas de tintas) dissolvido em álcool isopropílico. O verniz
é feito dissolvendo-se um pouco de breu triturado no álcool, o que forma um esmalte
viscoso de cor castanho-claro. Depois de limpar bem a placa com palha de aço ("Bom-
Bril"), aplica-se uma camada espessa do verniz e deixa-se secar. Quando a placa for
montada, o breu irá facilitar a soldagem, pois ele dissolve as impurezas e facilita o
fluxo da solda.

Aspecto do breu. O material deve ser


triturado, e a seguir dissolvido em álcool
isopropílico.

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