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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS


Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas
Curso de Engenharia Mecânica

FERNANDO OLIVEIRA DO ROSÁRIO


HUMBERTO SILVEIRA
YURI CAMARGOS

PROJETO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA


UM MISTURADOR

Rondonópolis - MT
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS
Instituto de Ciências Agrárias e Tecnológicas
Curso de Engenharia Mecânica

FERNANDO OLIVEIRA DO ROSÁRIO


HUMBERTO SILVEIRA
YURI CAMARGOS

PROJETO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA


UM MISTURADOR

Relatório apresentado como exigência


parcial para obtenção de nota da disciplina
de Automação Industrial, no curso de
Engenharia Mecânica, na Universidade
Federal de Mato Grosso.

Prof. Eng. Jefferson Alves Oliveira

Rondonópolis - MT
2013

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4

2 OBJETIVO ......................................................................................................... 5

2.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO ................................................................................ 5

2.2 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS ....................................................................... 6

2.3 RESULTADOS ................................................................................................... 7

2.3.1 DIAGRAMAS DE COMANDO E DE FORÇA DO ESQUEMA A RELÉ ....... 7

2.3.2 PROGRAMAÇÃO EM LADDER ............................................................... 7

2.3.3 ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO CLP ........................................................... 8

2.3.4 PROGRAMAÇÃO EM FBD ....................................................................... 9

2.3.5 PROGRAMAÇÃO EM LISTA DE INSTRUÇÕES. .................................... 10

2.3.6 ANÁLISE COMPARATIVA .................................................................... 12

3 CONCLUSÃO................................................................................................... 13

ANEXO I – DISPOSITIVOS ........................................................................................ 14

ANEXO II – DIAGRAMA DE COMANDO E POTÊNCIA ............................................. 16

ANEXO III – PROGRAMAÇÃO EM LIGUAGEM FBD ................................................ 17

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 18

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1 INTRODUÇÃO

A aplicação da técnica da automação industrial esta amplamente aplicada nas


mais variadas áreas de produção industrial, com o objetivo de aumentar a sua eficiência,
maximizar a produção com menor custo, além de reduzir o esforço ou a interferência
humana sobre processos ou máquinas.
Pode-se utilizar um sistema de controle nos diversos níveis de complexidade
para controlar uma planta industrial. Quanto mais complexa é essa planta, mais é
exigido deste controle.
O sistema de controle é composto basicamente pelas entradas, dispositivo
controlador e as saídas. As entradas são os sensores analógicos ou digitais, responsáveis
por alimentar o controle com as informações externas. O controlador recebe essas
informações do estado real da planta e compara com um algoritmo de controle,
previamente embutido no controlador, que atualiza suas saídas. As saídas são os
atuadores, dispositivos com finalidade de provocar uma ação. O operador interage com
o controlador, e dessa forma com a planta, através dos parâmetros de controle.
O controlador mais utilizado em sistema de controle, na automação, é o CLP
(controlador lógico programável), sua função é controlar a planta ou processo através de
um algoritmo lógico programado. Entre as linguagens de programação utilizadas no
CLP estão: Ladder, FBD, e lista de instruções.

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2 OBJETIVO

Apresentar uma solução automatizada para o projeto do misturador mostrado na


figura 1, através das linguagens de programação Ladder, FBD e Lista de instruções.

2.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO

Deseja-se implantar um sistema misturador de determinado produto. O sistema é


composto por: um sensor de nível baixo (SNB), um sensor de religamento (SR), um
sensor de nível alto (SNA), um motor de agito (K1), uma bomba principal (BP), um
sensor de tanque principal (STP), uma bomba reserva (BR) e um sensor do tanque
reserva (STR).
O processo consiste em: ao ser acionado com partida direta, o motor de agito
deverá entrar em funcionamento quando o nível de produto estiver acima do nível
baixo, ou seja, quando o SNB estiver DESATIVADO. Quando o produto estiver abaixo
do sensor de nível baixo (nível em que o sensor estará acionado) o motor de agito
deverá ser desligado e a bomba principal ou reserva deve ser acionada juntamente com
uma sinalização de esperando produto (EP), após o produto acionar o SR, K1 deve ser
acionado automaticamente e a lâmpada EP desligada.
A bomba principal ou reserva deve ser desligada quando o nível do misturador
acionar o sensor de nível alto.
Quando o nível do produto diminuir, desativando os sensores SNA e SR, e
ativado o SNB, a bomba principal deverá ser novamente ativada. Se o nível do tanque
principal for menor que o sensor “tanque principal” deverá ocorrer o acionamento do
STP e a bomba reserva será acionada, desativando BP. Caso o tanque reserva também
apresente um nível abaixo do nível do sensor do tanque reserva, nenhuma bomba deve
ser acionada.
O sistema ainda possui as seguintes sinalizações: uma lâmpada de motor
desligado (MD), lâmpada de motor ligado (ML), lâmpada de misturador esperando
produto (EP), lâmpada indicando nível do tanque principal (LTP), lâmpada indicando

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nível de tanque reserva (LTR), e um sinal sonoro indicando a condição em que o
misturador e os tanques, principal e reserva, estão com o nível abaixo do mínimo,
simultaneamente.

Figura 1 - Representação do projeto em estudo.

2.2 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

Para a montagem do diagrama de força e comando do esquema à relé utilizou-se


o programa CADe_SIMU. Devido à inexperiência com o software, houve dificuldade
na representação dos sensores de nível, não encontrado entre as ferramentas do
programa, para tanto utilizamos acionadores retentivos que terá como saída os nível
lógico alto ou baixo a depender do estado em que se encontra, com ou sem produto.
A programação na linguagem LADDER pode ser realizada através do software
CLIC02 da WEG e o controlador lógico programável escolhido foi o CLW-02/20HR-A.
A dificuldade encontrada na implementação do problema real para a linguagem
LADDER esteve primeiramente na escolha de um CLP que atendesse a necessidade do
esquema a relé, o qual possui dez entradas. Outras dificuldades foram, em relação à
seleção da forma das entradas, se de forma retentiva ou de forma pulsada, de forma que
o motor de agito e as bombas atendessem corretamente a descrição do problema
proposto.
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Na linguagem FDB, não houve grandes dificuldades em relação à programação,
isto porque já tínhamos feita a programação do problema na linguagem LADDER,
facilitando assim a conversão entre elas, mas a grande quantidade de elementos e
conexões necessárias causou uma significativa poluição visual dificultando a
visualização do sistema.
Para a linguagem em lista de instrução não houve grandes dificuldades também
em relação à implementação, basicamente se teve a transformação da linguagem
LADDER para a de lista de instruções obedecendo-se sempre os princípios básicos e
regras do problema.

2.3 RESULTADOS

Neste item são apresentadas as programações em Ladder, FBD e Lista de


instruções do problema proposto, ainda os diagramas de comando e de força do
esquema a relé. Também foi apresentada uma análise comparativa entre as linguagens
de programação.

2.3.1 DIAGRAMAS DE COMANDO E DE FORÇA DO ESQUEMA A


RELÉ

O diagrama à relé foi feito utilizando o software CADe SIMU. O diagrama de


comando é apresentado no anexo II.

2.3.2 PROGRAMAÇÃO EM LADDER

A linguagem de programação em Ladder é uma linguagem gráfica muito


amigável, a qual se baseia na lógica de contatos o que a torna de fácil compreensão no
meio elétrico. A figura 2 apresenta o esquema de programação em Ladder.

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Figura 2 – Esquema de programação em linguagem Ladder.

2.3.3 ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO CLP

Para a montagem do CLP determinou-se quais são os elementos de entrada do


sistema, quais são os elementos de saída do sistema, se conectou os fios fisicamente ao
CLP.

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Esse esquema de ligação equivale tanto para a programação em Ladder quanto
em FBD. A conexão dos componentes físicos está demonstrada por meio do diagrama
abaixo, que corresponde à ligação do sistema no CLP.
Optamos por fazer as sinalizações de “motor ligado” e “motor desligado”,
externas ao CLP, devido à quantidade de saídas do controlador.

Figura 3 - Esquema de montagem no CLP

2.3.4 PROGRAMAÇÃO EM FBD

A linguagem de programação em FBD (function block diagram) é uma


linguagem gráfica baseada nos circuitos lógicos, portanto muito semelhante às portas
lógicas estudadas em eletrônica digital.
A programação em FBD, que é apresentada no anexo III, também foi
desenvolvida no software CLIC-02 da WEG. As variáveis da figura 3 são as mesmas
apresentadas na tabela 1.

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2.3.5 PROGRAMAÇÃO EM LISTA DE INSTRUÇÕES.

A lista de instruções foi realizada seguindo a sequência do diagrama Ladder.


Cada linha foi transformada em uma lista de instrução e assim sucessivamente.
De acordo com a legenda (tabela 1) das variáveis, abaixo segue a programação
em lista de instruções do problema proposto.

Figura 4 - Esquema de programação em lista de instruções

A seguir será apresenta uma lista de dispositivos utilizados tanto nas


programações quanto no esquema a relé.

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Tabela 1 – Legenda dos dispositivos envolvidos no processo.

Variável Descrição
I01 Relé bimetálico de sobrecarga do motor de agito (RBS1)
I02 Relé bimetálico de sobrecarga da bomba principal (RBS2)
I03 Relé bimetálico de sobrecarga da bomba reserva (RBS3)
I04 Chave retentiva de ligar e desligar o sistema (S0)
I05 Chave retentiva que representa o sensor de nível baixo (SNB)
I06 Botoeira de pulso (NA) que aciona o motor de agito (S1)
I07 Chave retentiva que representa o sensor de religamento (SR)
I08 Chave retentiva que representa o sensor de nível alto (SNA)
I09 Chave retentiva que representa o sensor do tanque principal (STP)
I0A Chave retentiva que representa o sensor do tanque reserva (STR)
Q01 Motor de Agito (K1)
Q02 Bomba principal (BP)
Q03 Sinalização de esperando produto (EP)
Q04 Bomba reserva (BR)
Q05 Sinalização sonora
Q06 Sinalização do tanque principal (LTP)
Q07 Sinalização do tanque reserva (LTR)
Q08 Sinalização dos relés bimetálicos de sobrecarga (RBS)
M01 Contato auxiliar
M02 Contato auxiliar
M03 Contato auxiliar
M04 Contato auxiliar
MD Sinalização de motor de agito desligado
ML Sinalização de motor de agito ligado
RBS Sinalização de relé bimetálico de sobrecarga

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2.3.6 ANÁLISE COMPARATIVA

Cabe ao programador escolher a linguagem que melhor se adapta ao seu sistema,


daí a necessidade de conhecer um pouco de cada uma.
Em relação à linguagem em Ladder, suas características são:
- Baseada no diagrama elétrico de contatos;
- Adequada para controle discreto, combinacional e sequencial;
- Utilizam blocos de função para controle regulatório e funções especiais.
Entre as principais características da linguagem em FBD estão:
- Adequada para controle discreto, sequencial, regulatório, etc.;
- Representação de fácil interpretação;
- Blocos expansíveis em função do numero de parâmetros de entrada;
- São disparados por parâmetros externos, enquanto os algoritmos internos
permanecem escondidos;
- Blocos encapsulam o algoritmo, destacando o fluxo de informações e o
processamento de sinais.
Já à linguagem em lista de instruções, as principais características são:
- Linguagem de Baixo Nível;
- Ideal para pequenas aplicações ou otimização de códigos;
- Linguagem básica para exportação de programas (Portabilidade).

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3 CONCLUSÃO

Pode-se observar a importância da automação para o controle de processos


industriais, podendo se aplicar diversos tipos de linguagens de programação como às
abordadas neste trabalho.
Cada uma das linguagens possui suas vantagens e desvantagens, assim como
viabilidade econômica, ficando a escolha da linguagem a critério do programador de
acordo com sua aptidão em cada uma delas. Apesar de que algumas delas começam a se
tornar ultrapassadas e pouco usuais.
Na escolha por CLP’s deve-se ter em mente a linguagem suportada pelo
controlador, as quantidades de entradas e saídas do mesmo, afim de adequar o processo
de automação de maneira correta e eficiente, atendendo aos limites impostos no projeto.

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ANEXO I – DISPOSITIVOS

O controlador lógico programável (CLP) no qual serão simulada e


posteriormente colocadas em prática a programação realizada será o CLIC 02
CLW-02/20HR-A, cuja especificações técnicas estão na tabela abaixo:

Os sensores de pressão hidrostática SR e SNA foram programados para


enviar sinal alto quando o nível do tanque os ultrapassar. Se o nível subir
acima do sensor SNB, esse enviará sinal baixo para o CLP. Abaixo estão as
especificações técnicas dos sensores.

Figura 5 – Especificação do sensor de nível S2168

Os componentes físicos que foram utilizados no processo e que fazem


parte dos diagramas de força e comando são:
 Relé Bimetálico de sobrecarga: Utilizado para prevenir o motor
contra sobrecargas de corrente e tensão;
 Fusíveis: Sua função é prevenir os componentes tanto do
diagrama de comando quanto do diagrama de força contra picos de corrente;

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 Botoeira de impulso: o motor de agito é acionado pela chave de
LIGAR com retorno por mola;
 Chaves retentivas: utilizadas para chave geral do processo e
também como representação para os sensores de nível.
 Contatores: Foram utilizados três contatores referentes: ao motor
de agito, bomba principal e bomba reserva.
 Motor Elétrico Trifásico: referente ao motor de agito, que irá o
produto ;
 Lâmpadas sinalizadoras de 220 V dos sensores de nível, RBS e
indicação de moto ligado ou desligado.

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ANEXO II – DIAGRAMA DE COMANDO E POTÊNCIA

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ANEXO III – PROGRAMAÇÃO EM LIGUAGEM FBD

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MANUAL DO USUÁRIO DE MICRO CONTROLADOR PROGRAMÁVEL CLIC –


02. 2010. 200p.

http://www.clubedaeletronica.com.br, acesso em 10 de abril de 2013.

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