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NOMES DAS

ENTIDADES

AULA DIGITADA - SEMANA 01

Salve, Salve, Saravá Umbanda, Axé, Mojubá. Estamos aqui iniciando um grande especial
da plataforma UMBANDA EAD, exclusivo para os assinantes, que é o estudo sobre Nomes
de Entidades Origem e Fundamento. Caboclo Pedra Preta, Caboclo Pena Verde, Pena
Branca, Pena Roxa, Pena Amarela. Caboclo Sete Flechas, Caboclo Pedra Roxa, Caboclo
Ubirajara, Tupinambá, Aimoré, Tupiniquim, Guaraci, Jurema. Exu Tranca Ruas, Exu Mara-
bô, Exu Tiriri, Exu Sete Covas, Catacumba, Caveira, Sete Caveiras, Exu das 7 Cruzes, Exu da
Meia Noite, Exu do Lodo. Baiano Severino, Zé da Peixeira, Sete Côcos, Baiano do Côco, Zé
do Côco. Baiana do Balaio, Maria Bonita, Baiana Sete Saias.

O que está por trás desses nomes? Existiram esses indivíduos com esses nomes? Alguém
teve algum amigo que se chamava Sete Flechas da Silva? Alguém já ouviu falar em uma
tribo Pena Roxa? Alguém conheceu uma pessoa com o nome Tranca Ruas das Oliveiras?
Alguma vez você viu alguém dizer que é parente de alguma pessoa com o nome de Sete
Encruzilhadas? Mas você já ouviu e é uma personalidade histórica Maria Padilha, Maria
Quitéria. E a Rosa Caveira? E como já dito, o Tranca Ruas, de onde vem? Por que vem?
Como atua? O que significa? E o que distingue Tranca Ruas das Almas, das Sete Encruzi-
lhas, das Porteiras? Caboclo Tupinambá é de Oxóssi, de Oxalá, de Xangô, Ogum?

Existe por trás uma ciência. Quando nós falamos do Caboclo Sete Montanhas, Sete Pedrei-
ras, qualquer nome, mesmo que seja por um lado um nome de tribo, como Tupinambá,
Aimoré, Araribóia, Ubirajara, ainda que ocorra de existir essas tribos, ao mesmo tempo
não existe a tribo dos Sete Flechas, não existe a tribo do Pena Branca, não existe a tribo
do Pedra Preta, mas existe a tribo do Pantera Negra. Não existe a tribo do Treme Terra.
Existem baianos Severinos, mas não existe o Zé da Peixeira. Existiu o Zé Pelintra, mas não
existiu o Zé Navalha, Maria Navalha. Existe historicamente a Maria Padilha, a Quitéria. A
Quitéria foi uma militar. E por que tem a Baiana Quitéria, Maria Quitéria, Pombagira Qui-
téria?

Não existe a tribo Jurema da Cabocla Jurema, mas Jurema tem várias características, des-
de uma religião que chama Jurema Sagrada, a árvore Jurema, a bebida Jurema, a Cabocla
Jurema, a realidade espiritual que se chama de Jurema no astral. Conheci pessoas que
de fato diziam que o Sete Flechas eram da tribo Sete Flechas. Eu mesmo o desafiei: “Meu
amigo, aponte no processo histórico da humanidade onde está essa tribo Sete Flechas?”.
E não há respostas e começam as fantasias: “É uma tribo espiritual”. Assim fica fácil. Por-
que se é fácil dizer da tribo espiritual é fácil criar qualquer coisa e também alegar isso. Se

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você não quiser fundamentar em algum alicerce, se a resposta, o argumento foi: é meu e
eu falo o que eu quiser, o Caboclo é meu, o Preto Velho é meu, o Exu é meu, acredito no
que eu quiser, então está bem, você faz o que quiser. Mas isso faz sentido? Por que que ele
não fala o nome dele enquanto vivo? Se ele foi índio porque ele não fala o nome dele indí-
gena, de qual tribo ele pertenceu. Se ele não foi índio, porque ele não dá o nome e rg dele?

Por que na Umbanda esses espíritos se manifestam de formas diferentes que no espiritis-
mo? Pois lá vem o espírito e fala o nome, o que ele fez, o que foi, onde nasceu. Porque ali
a relação é com o indivíduo e na Umbanda a relação é com a Divindade que se manifesta
no indivíduo. As Entidades de Umbanda são anônimas. Sim. “Ah, mas eu conheço muitas
Entidades famosas”. Você conhece a falange famosa, você conhece médiuns que junto
com uma Entidade desenvolvem uma grande obra, mas eles são anônimos. O indivíduo
que está ali como Pena Branca, Pena Verde, Pedra Preta, Tupinambá, Aimoré, Guaraci,
ele é anônimo, não interessa quem ele foi. Porque o que ele foi é uma lembrança. O que
interessa é o que ele está sendo agora e o que ele está sendo agora é um representante
daquela força divina, é o manifestador daquela qualidade de Deus. E o objetivo dele é de
forma anônima praticar a caridade. Porque é assim que faz sentido fazer a caridade. A
caridade não tem que ter nome, precisa simplesmente acontecer.

Eu sou Rodrigo Queiroz e este é nosso estudo sobre os entrecruzamentos, a origem dos
nomes de falanges e o fundamento por trás desses símbolos. Seja bem vindo comigo, que
irei te guiar nesse descortinamento que acredito muito que será uma grande experiência.

Axé!

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