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Tipos de Sistema Gerenciador de banco de dados:

Hierárquicos, Relacionais e Orientados a Objetos.

Ari Osvaldo Pereira de Mendonça Filho

Introdução

Segundo ELMASRI, R. e NAVATHE, S.B., um Banco de dados é um


sistema de armazenamento e recuperação de informações baseado em
computador. Os Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD)
tornaram-se elemento essencial no dia a dia da sociedade moderna, devido ao
crescimento da tecnologia e o uso do computador. De acordo com os autores,
devido a grande quantidade de dados, se fez necessário algum lugar para
armazena-los, percebeu-se então a necessidade de uma base de dados.

Diante desta necessidade surgiram os primeiros bancos de dados e


também os seus respectivos sistemas gerenciadores. Os autores citam que a
evolução dos SGBDs pioneiros e monolíticos ocorreram devido a algumas
limitações dos softwares de blocos únicos, os quais evoluíram para os pacotes
modernos dos SGBDs modulares por projeto.

Em inglês, um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD), é


chamado Data-base Management System (DBMS).

O SGBD é uma coleção de programas que permite ao usuário criar e


manter um banco de dados. Portanto ele é um sistema de software de
propósito geral que facilita o processo de definição, construção, manipulação e
compartilhamento de bando de dados entre vários usuários e aplicações
(ELMASRI, R. e NAVATHE, S.B., 2005).
Objetivo Geral

Abordar características dos seguintes tipos de Sistemas de


Gerenciamento de Banco de Dados: Hierárquico, Relacional e Orientado a
Objetos.

Objetivo Especifico

Para cada Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados serão


abordados os aspectos de funcionalidade que caracterizam cada sistema com
seus respectivos modelos lógicos de dados associados e uma análise
comparativa entre os sistemas abordados no objetivo geral.

SGBD Hierárquico

De acordo com NASSU, E. A. e SETZER, V. W., o modelo Hierárquico


representa os dados por coleções de registros. Segundo os autores, o
relacionamento entre eles são realizadas através de ligações hierárquicas.

GOMES, E. H., aborda banco de dados Hierárquico como um banco


organizado em forma de pirâmide, como os ramos de uma árvore que se
estendem para baixo. Conforme NASSU, E. A. e SETZER V. W., isso se dá
quando dois registros são unidos por um seguimento, sendo um deles
considerado ascendente e o outro descendente ou denominados Pai e Filho.
Vale ressaltar que cada registro pode estar ligado a vários “Filhos”, mas
conecta-se apenas a um único registro “pai” (NASSU, E. A. e SETER, V. W.,
1999).
Segundo os autores acima citados, a ligação é a associação entre dois
registros. Uma característica que tem importância no modelo Hierárquico é a
navegacional, que a partir de um registro Pai o usuário pode acessar outros
registros filhos. De acordo com FERNANDES, L. M. P., et al (1999), essa
ligação ocorre através dos seguimentos entre os registros, sendo o seguimento
obrigatoriamente 1:n. Conforme os autores, esses registros se relacionam da
seguinte forma: um para vários.

Descrevem ainda que as ligações são armazenadas de forma explicita


nos registros, com níveis superiores e subordinados. Diante do exposto o a
existência de um nó principal é conhecido como registro raiz.( FERNANDES, L.
M. P., et al,1999).

Tais sistemas não oferecem independência física dos dados (NASSU,


E. A. e SETER, V. W., 1999).

Segundo GOMES, E. H., esse modelo apresenta como principal


vantagem a fácil e rápida acessibilidade porque essa estrutura tipo árvore e
essas ligações entre os registros já são previamente definidas. Entretanto
como já foi falado anteriormente por NASSU, E. A. e SETZER, V. W., esse tipo
de modelo apresenta como desvantagem a pouca flexibilidade na sua estrutura
pois cada registro filho na árvore pode ter apenas um registro pai e a ligação
entre os registros filhos não são permitidas. Tanto é que o Gomes, E. H., relata
que o Banco de Dados Hierárquico é tão rígido em seu projeto que a adição de
um novo campo ou registro requer que o Banco de Dados inteiro seja
redefinido.

SGBD Relacional

O modelo Relacional é de muita aceitação até hoje em dia. É usado na


maioria dos principais SGBDs atuais (FERNANDES, L. M. P., et al, 1999) .
Foram desenvolvidos com o objetivo de simplificar os SGBDs, e permitir que
haja uma modelagem mais próxima da realidade (FERNANDES, L. M. P., et al,
1999) . Segundo os autores citados, os dados são armazenados em tabelas
bidimensionais, que são denominadas relações. Cada linha da tabela
representa um elemento do conjunto de dados e cada coluna da tabela contém
valores de conjunto definidos, denominada domínio.

De acordo com GOMES, E. H., o mais importante desse modelo é que


pode-se mudar a estrutura de dados sem alterações nas aplicações, ou seja,
se forem adicionadas uma ou mais colunas numa tabela não é necessário
alterar todo o sistema para ele continuar a processar normalmente, ou seja, a
ideia desse modelo é relacionar vários tipos de dados de uma aplicação
através das tabelas.

Vale ressaltar que GOMES, E. H. também explica que, em banco de


dados no modelo Relacional, a ligação entre as tabelas são chamadas de
relações, as tuplas designam uma linha ou registro, e as colunas são referidas
como atributos ou campos.

Conforme FERNANDES, L. M. P., et al, 1999, a chave primaria é onde


se utilizam um valor ou conjunto de valores que não será repetido.

No entanto, tem como desvantagens a dificuldade de conciliar esse


modelo com a demanda por escalabilidade mais frequentemente, a dificuldade
de se organizar os dados em um sistema distribuído trabalhando com o
particionamento deles e também o custo elevado na sua implementação. De
acordo com GOMES, E.H., as buscas dos dados podem levar mais tempo do
que se fossem utilizados outros métodos.

SGBD Orientado á Objeto

Conforme ELMASRI, R.; NAVATHE, B. S., os SGBDs Orientado a


Objeto é capaz de lidar com novos tipos de dados como, por exemplo, áudios,
gráficos, vídeos e imagens. Esse modelo representa um avanço significativo
aos seus antecessores. Essas aplicações têm requisitos e características
diferentes das tradicionais, tais como estruturas complexas para objetos, além
da necessidade de definir operações não convencionais (ELMASRI, R.;
NAVATHE, B. S.,2005).

O modelo Orientado á objeto (OO), é basicamente um sistema em que a


unidade de armazenamento é o objeto, com o mesmo conceito das linguagens
de programação OO (NASSU, A. E. e SETZER, W. V., 1999). A diferença é a
persistência dos objetos, ou seja, os objetos continuam a existir mesmo após o
encerramento do programa. (NASSU, A. E. e SETZER, W. V., 1999).

De acordo com GOMES, E. H., uma base de dados de objetos pode ser
usada para armazenar os dados a partir de muitas fontes, e produz uma saída
no formato de multimídia. Segundo ele, um banco de dados orientado a objeto
usa pequenos pedaços reutilizáveis de software chamado de objetos. Os
próprios objetos são armazenados no próprio banco de dados. Cada objeto é
composto de dois elementos: 1) um pedaço de dados (por exemplo, som,
vídeo, texto ou gráfico), e 2) as instruções, ou programas de software
chamados métodos, para o que fazer com os dados.

Segundo NASSU,A.E. e SETZER, W. V.,classificam os sistemas que


oferecem persistência a objetos em quatro categorias que são eles: O sistema
de banco de dados estendidos, Linguagens de programação de banco de
dados, Gerenciadores de objetos e os Geradores de sistemas de banco de
dados. Devido a isso, outra razão para o uso de banco de dados orientados a
objetos é a predominância das linguagens pertinentes. Neste caso de uma
aplicação orientada a objetos utilizar um banco de dados relacional para
persistir os dados, é necessário fazer um mapeamento entre esses dois
mundos, o que dá trabalho, considerando as limitações impostas pelo modelo
relacional.

Segundo NASSU, A EUGÊNIO e SETZER, W VALDEMAR., relatam que


o Banco de Dados orientados a objeto tem duas desvantagens. Em primeiro
lugar, eles são mais caros para se desenvolver. Segundo, a maioria das
organizações estão relutantes em abandonar ou converter esses bancos
de dados que eles já investiram dinheiro no desenvolvimento e implementação.
No entanto, os benefícios para os bancos de dados orientados objeto são
convincentes. A capacidade de misturar e combinar objetos reutilizáveis
fornece uma capacidade multimídia incrível. Organizações de saúde, por
exemplo, podem armazenar controlar e recuperar tomografias, raios-X,
eletrocardiogramas e muitas outras formas de dados cruciais.

Assim, para que um sistema de banco de dados seja considerado


orientado a objeto, são consideradas as seguintes características: presença de
identificador de objeto “OIDs”, mecanismo de herança (única ou múltiplas),
métodos, objetos complexos e persistência de objetos (NASSU, A EUGÊNIO e
SETZER, W VALDEMAR, 1999).

Considerações Finais

Diante de todo exposto nesse artigo, GOMES, E. H., conclui que os


bancos de dados orientados a objetos surgiram como uma alternativa
revolucionária para os armazenamentos de dados.
Vantagens e desvantagens são apresentadas na tabela abaixo como
uma conclusão didática para melhor visualização e escolha do modelo a ser
adotado.
No entanto, é de consenso geral para os autores citados nesse artigo
que algumas das razões para a adoção desses bancos de dados estão ligadas
à cultura empresarial, devido ao tempo necessário, ao custo envolvido e nas
necessidades particulares de cada usuário.

Tabela comparativa entre os modelos de SGBDs descritos nesse artigo:


SGBD SGBD Relacional SGBD Orientado a
Hierárquico objetos
Vantagem Fácil e rápida Bancos de dados Os benefícios
acessibilidade relacionais são para os bancos de
porque essa muito mais dados orientados
estrutura tipo flexíveis do que as objeto são
árvore e essas próprias estruturas convincentes. A
ligações entre os de dados capacidade de
registros já são hierárquicos ou misturar e
previamente rede. combinar objetos
definidas. reutilizáveis
fornece uma
capacidade
multimídia incrível.
Desvantagem Esse tipo de A dificuldade de Banco de dados
modelo apresenta conciliar esse orientados a objeto
como modelo com a tem duas
desvantagem a demanda por desvantagens. Em
pouca flexibilidade escalabilidade mais primeiro lugar, eles
na sua estrutura frequentemente, a são mais caros
pois cada registro dificuldade de se para se
filho na árvore organizar os dados desenvolver.
pode ter apenas em um sistema Segundo, a
um registro pai e a distribuído maioria das
ligação entre os trabalhando com o organizações
registros filhos não particionamento estão relutantes
são permitidas. deles e também o em abandonar ou
custo elevado na converter esses
sua bancos de dados
implementação. que eles já
investiram dinheiro
no
desenvolvimento e
implementação.

Referências Bibliográficas
ELMASRI, R.; NAVATHE, B. S. Sistemas de Banco de Dados, 4º ed, São
Paulo, Editora Pearson Education do Brasíl, 2005.

ELMASRI, R.; NAVATHE, B. S. Sistemas de Banco de Dados, 3º ed, Rio de


Janeiro, Editora LTC Livros Técnicos Científicos, 2002.

MACHADO, FELIPE NERY RODRIGUES; ABREU, MAURICIO PEREIRA.


Projeto de Banco de Dados: Uma visão prática. 17º ed. Editora Érica, 2014.

Professor Eduardo Henrique Gomes Mestre em Engenharia da Informação pela


Universidade Federal do ABC (UFABC 2013),
http://ehgomes.com.br/disciplinas/bdd/sgbd.php (acessado em 16/11/2016 as
23:00 horas).

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de Banco de Dados. Porto Alegre: Sagra


Luzzato, 2004.

NASSU, E. A. e SETZER, V. W. Banco de Dados Orientados a Objetos, 1º ed,


São Paulo, editora Edgard Blucher , 1999.

FERNADES, L. M. P. e TAVEIRA, G. A. e ARAÚJO, M. L. M. S., Principios de


Banco de Dados, Rio de Janeiro, Editora Senac, 1999.

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