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Inicialmente, agradeço a Deus, pelo Dom da vida, por sempre ter me guiado e
iluminado o meu caminho.
Aos meus pais, Antônio Buss e Ana Nienkoetter Buss, pelo exemplo de vida,
de amor, de carinho, de honestidade, de dedicação e incentivo na caminhada.
A minha esposa Márcia e meu filho Arthur, pelo incentivo, confiança, apoio e
compreensão pelas incontáveis horas nas quais nossa convivência foi substituída
pela elaboração deste trabalho.
Aos meus familiares, que sempre acreditaram no meu potencial e sempre me
animaram nos momentos mais difíceis.
A professora mestre Joseane Aparecida Corrêa, pela orientação segura e
serena, bem como pela paciência, compreensão e incentivo ao longo da elaboração
deste trabalho.
Aos meus colegas de turma e professores da Univali, por todo o estímulo e
apoio que me proporcionaram durante esta longa jornada acadêmica.
Aos amigos que, imbuídos pelo espírito de companheirismo, me ajudaram a
atenuar a jornada de estudos.
“Somos responsáveis por aquilo que
fazemos pelo que não fazemos, e por
aquilo que impedimos de fazer.”
Cardeal Suhard
TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte
ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do
Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de
toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo.
RESUMO........................................................................................................................ 05
INTRODUÇÃO............................................................................................................... 09
1.5.1 Conceito............................................................................................................... 16
2 CONTRATAÇÃO PÚBLICA....................................................................................... 27
2.2.1 Conceito............................................................................................................... 37
2.2.2 Objeto................................................................................................................... 37
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................... 62
REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 65
9
INTRODUÇÃO
1 ATIVIDADE ADMINISTRATIVA
1
SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1978. I v. p. 70
2
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 44--56.
3
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros. 2006. p. 59.
4
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 29.
5
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 64.
6
JUNIOR, José Cretella. Curso de direito administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 17.
12
7
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 45.
8
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 64-65.
9
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 50.
13
10
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Direito administrativo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2000. p.
323.
11
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Direito administrativo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2000. p.
323.
12
CARLIN, Volnei Ivo. Direito administrativo. 2. ed. Florianópolis: OAB/SC, 2002. p. 77.
13
CARLIN, Volnei Ivo. Direito administrativo. 2. ed. Florianópolis: OAB/SC, 2002. p. 77.
14
14
GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 27.
15
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 55.
16
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 56.
17
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 57.
15
18
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 54.
19
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 93.
20
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 66.
16
atender sempre ao que foi contratado, ou seja, atender, da melhor maneira, aos
interesses da coletividade, em detrimento dos interesses particulares.
Aos agentes públicos, por força desse princípio, é vedada a renúncia parcial
ou total de poderes ou competências, salvo com autorização legal.22
1.5.1 Conceito
21
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 18.
22
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 18.
17
23
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 11. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 230.
24
SUNDFELD, Carlos Ari. Fundamentos de direito público. 4. ed. São Paulo: Malheiros, 1994. p. 143-145.
25
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 912-913.
26
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 912-913.
18
dos “princípios positivos de Direito” mas também, como já acentuado, dos “princípios
gerais de Direito”.27
Reconhece-se, destarte, normatividade não só aos princípios que são,
expressa e explicitamente, contemplados no âmago da ordem jurídica, mas também
aos que, defluem de seu sistema, são anunciados pela doutrina e descobertos no
ato de aplicar o Direito.28
Acerca da força normativa dos princípios, acrescenta Wallace Paiva Martins
Júnior:
Os princípios de direito são positivos, e tanto faz serem explícitos ou
implícitos, pois, em verdade, eles são enunciados basilares de um
ordenamento jurídico que age, reage e interage, inclusive com suas
normas, pela perfeita compreensão de seus alicerces fundamentais
(os princípios jurídicos).29
27
ESPINDOLA, Ruy Samuel. Conceito de princípios constitucionais. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2002. p. 60.
28
ESPINDOLA, Ruy Samuel. Conceito de princípios constitucionais. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2002. p. 61.
29
MARTINS JÚNIOR, Wallace Paiva. Probidade administrativa. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 23.
19
a) Princípio da legalidade
b) Princípio da moralidade
30
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 87.
31
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 87-88.
32
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 306.
20
c) Princípio da impessoalidade
d) Princípio da publicidade
33
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 510-511.
34
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 9.
35
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 9.
21
e) Princípio da eficiência
36
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p.10.
37
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 94.
38
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. Ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 22.
22
g) Princípio da motivação
39
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 93.
40
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. 11. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. p. 386.
41
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 23.
23
O Estado foi criado para promover o bem da coletividade. Nesse mister, cria,
organiza e mantém uma gama considerável de serviços, denominados de serviços
públicos, através dos quais cumpre sua missão, pondo em prática o
desenvolvimento das atividades, de sua obrigação, tais como: a promoção da saúde,
educação, transporte, segurança pública, habitação, etc., em benefício da
sociedade.
Para criar, organizar e manter seus serviços, o Estado, por meio da
Administração Pública, necessita despender grande soma de recursos financeiros,
para a aquisição de bens e serviços.
Com fulcro no Capítulo III da Lei nº 4.320/64, a despesa pública se realiza
mediante o procedimento administrativo compreendido pelos atos de Empenho,
Liquidação e Pagamento, também chamados de fases da despesa.43
42
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros. 2006, p. 99.
43
AGUIAR, Afonso Gomes. Lei nº 4.320, comentada ao alcance de todos. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum,
2006. p. 23.
24
forma, mas o seu conteúdo, qual seja o de criar uma obrigação de pagamento, em
que por ela se responsabilizará o Poder Público.44
44
AGUIAR, Afonso Gomes. Lei nº 4.320, comentada ao alcance de todos. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum,
2006. p. 337.
45
AGUIAR, Afonso Gomes. Lei nº 4.320, comentada ao alcance de todos. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum,
2006. p. 349.
46
AGUIAR, Afonso Gomes. Lei nº 4.320, comentada ao alcance de todos. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum,
2006. p. 352.
25
47
AGUIAR, Afonso Gomes. Lei nº 4.320, comentada ao alcance de todos. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum,
2006. p. 353-354.
48
AGUIAR, Afonso Gomes. Lei nº 4.320, comentada ao alcance de todos. 3. ed. Belo Horizonte: Fórum,
2006. p. 354.
26
2 CONTRATAÇÃO PÚBLICA
49
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 470.
50
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 299.
28
51
SUNDFELD, Carlos Ari. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. São Paulo:
Malheiros, 2005. p. 15.
52
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à lei de licitações e contratos administrativos. 11. ed. São Paulo:
Dialética, 2005. p. 43.
29
53
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 493.
54
FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Sistema de registro de preços e pregão presencial e eletrônico. 2. ed.
Belo Horizonte: Fórum, 2006. p. 31.
55
GOULART, Eliana Leão. O Sistema de registro de preços: Uma revolução nas licitações. Brasília: Brasília
Jurídica, 2001. p. 15.
56
GOULART, Eliana Leão. O Sistema de registro de preços: Uma revolução nas licitações. Brasília: Brasília
Jurídica, 2001. p. 15.
57
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 570-571.
31
[...]
[...]
Pelo texto legal, temos que o SRP deverá ser regulamentado por decreto, que
será emitido por cada membro da Federação, bem como no que couber pelo Poder
Judiciário, Legislativo e Tribunais de Contas.
Seguem abaixo algumas vantagens que decorrem da implantação do Sistema
de Registro de Preços:
Assim, como se nota, o SRP veio para ficar, pois seu caráter inovador
possibilita que a Administração Pública torne mais transparente as aquisições
públicas, garantindo, por meio de disputa justa, a contratação mais econômica,
segura, ágil e eficiente.
58
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 581-582.
59
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 581-582
33
60
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 581-582
61
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São Paulo:
Dialética, 2005. p. 375.
62
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São Paulo:
Dialética, 2005. p. 386.
34
63
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 334.
64
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 435.
65
MUKAI, Toshio. Licitações e contratos público: comentários à Lei nº 8.666/93, com as alterações da Lei nº
9.648/98 e análise das licitações e contratos na EC nº 19/98 (reforma administrativa). 5. ed. São Paulo: Saraiva,
1999. p. 73.
35
c) Técnica e Preço: sua utilização está definida nos artigos 45, § 4º, e 46,
caput, da Lei nº 8.666/93, esse tipo é utilizado apenas na contratação de bens e
serviços de informática e, facultativamente, na contratação de serviços cujo
predomínio seja de natureza eminentemente intelectual.
66
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 435.
67
FREIRE, Elias Sampaio. Direito Administrativo: teoria e 1000 questões. 3. ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2002. p. 153.
68
MUKAI, Toshio. Licitações e contratos público: comentários à lei nº 8.666/93, com as alterações da lei nº
9.648/98 e análise das licitações e contratos na EC nº 19/98 (reforma administrativa). 5. ed. São Paulo: Saraiva,
1999. p. 74.
36
O vencedor desse tipo de licitação será aquele que tiver a melhor média
ponderada entre a pontuação da proposta técnica e a oferta de melhor preço,
conforme os critérios estabelecidos em edital.69
69
MUKAI, Toshio. Licitações e contratos público: comentários à lei nº 8.666/93, com as alterações da Lei nº
9.648/98 e análise das licitações e contratos na EC nº 19/98 (reforma administrativa). 5. ed. São Paulo: Saraiva,
1999. p. 74.
70
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 336.
71
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 335.
37
2.2.1 Conceito
O contrato administrativo é um ajuste feito entre um órgão da Administração
Pública, direta ou indireta e um particular ou outra entidade administrativa, mediante
o qual, por força de lei, ela realiza objetivos de interesse público, produzindo direitos
e obrigações. Esse tipo de avença entre entidade pública e terceiro apresenta
originalidade em relação ao contrato de Direito Privado, em virtude da circunstância
de haver a satisfação de uma finalidade de interesse público. Na prática, o interesse
público da Administração deve preponderar sobre o interesse privado, do
particular.72
Já Hely Lopes Meirelles conceitua contrato administrativo como sendo:
o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa qualidade, firma
com particular ou outra entidade administrativa para a consecução
de objetivos de interesse público, nas condições estabelecidas pela
própria Administração73.
2.2.2 Objeto
72
CARLIN, Volnei Ivo. Direito administrativo. 2. ed. Florianópolis: OAB/SC, 2002. p. 118.
73
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 211.
74
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p.
208.
38
De acordo com o artigo 6º, III, da Lei 8.666/93, o fornecimento do objeto pode
ser:
a) integral - é aquele em que a entrega do bem deve ser feita de uma só vez
e na sua totalidade;
b) parcelado - é aquele em que a prestação só se completa com a entrega
final da quantidade; e
c) contínuo – compreende a entrega sucessiva, devendo ser realizada nas
datas especificadas e pelo tempo que durar o contrato.
75
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo Moderno. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p.
209.
76
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo Moderno. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p.
209.
77
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 696-697.
39
b) Finalidade pública
Essa característica está presente em todos os atos e contratos da Administração
Pública, ainda que regidos pelo direito privado; às vezes, pode ocorrer que a
utilidade direta seja usufruída apenas pelo particular, mas, indiretamente, é sempre o
interesse público que a Administração tem que ter em vista, sob pena de desvio de
poder.79
d) Procedimento legal
A lei estabelece determinados procedimentos obrigatórios para a celebração de
contratos e que podem variar de uma modalidade para outra, compreendendo
medidas como autorização legislativa, avaliação, motivação, autorização pela
autoridade competente, indicação de recursos orçamentários e licitação.81
e) Contrato de adesão
78
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 243.
79
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 243.
80
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 244.
81
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 248.
40
82
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 249.
83
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 249.
41
84
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 667.
42
i) Mutabilidade
85
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 258.
86
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 258.
87
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São Paulo:
Dialética, 2005. p. 541.
43
88
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 612.
89
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p.
212.
90
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 671.
44
A Lei nº 8.666/93 prevê, no art. 79, três tipos de rescisão: unilateral, amigável
e judicial.
b) Rescisão Amigável - É a que se realiza por mútuo acordo das partes, para
a extinção do contrato e o acerto dos direitos dos distratantes, feita normalmente,
nos casos de inadimplência sem culpa e nos que autorizam a rescisão por interesse
público. Como todo distrato, deve atender à mesma forma e aos demais requisitos
legais e regulamentares exigidos para a contratação. 93
91
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p.
215.
92
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 245.
93
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 247.
94
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 247.
45
95
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 247.
46
Para José Cretella Júnior, ato administrativo pode ser definido como:
Assim como o ato jurídico, o ato administrativo pode ser analisado sobre o
prisma da perfeição, da validade e da eficácia. Sobre o tema, oportuna a lição de
Celso Antônio Bandeira de Mello:
O ato administrativo é perfeito quando esgotadas as fases
necessárias à sua produção.
96
REALE, Miguel. Revogação e anulamento do ato administrativo. Rio de Janeiro, Forense, 1980. p. 22.
97
JUNIOR, José Cretella. Curso de direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. p. 193.
98
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 368-369.
47
99
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 81.
100
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 197.
101
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 63.
102
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
p. 374.
48
pelos seus destinatários, pela própria administração e ou, ainda, pelos demais
poderes da administração.
103
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 64.
104
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 66.
105
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 194.
106
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 183.
49
107
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 75.
108
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 76.
109
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 206-207.
50
110
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 89.
111
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 231-232.
112
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 568.
113
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 568.
114
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 568.
51
II - a nota de empenho;
115
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p.
222.
52
Isso não significa que a entrega provisória não produz efeito algum, pois, a
partir da transferência da posse ocorre a liberação dos riscos. Se a coisa se perder
ou deteriorar por evento não imputável ao particular, a Administração arcará com as
conseqüências.117
116
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 568.
117
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 568-569.
118
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 568-569
119
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 569.
53
III- obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea “a”, desta Lei,
desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à
verificação de funcionamento e produtividade;
Parágrafo único. Nos casos deste artigo, o recebimento será feito mediante recibo.
120
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 568-569
121
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 569.
54
A Administração não pode receber, por liberalidade, objeto que não seja
perfeito, pois não está investida de competência para praticar atos dessa natureza.
Por isso, há o dever de rejeitar, total ou parcialmente, a prestação defeituosa.125
122
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 570-571.
123
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 569.
124
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 569.
55
O Estado para adquirir direitos e contrair obrigações age como pessoa. Essa
personificação do Estado se dá por meio de seus representantes legais,
denominados Agentes Públicos, que praticam os atos necessários à consecução do
bem comum, da satisfação das necessidades públicas.
125
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 571.
56
A segunda hipótese está prevista no art. 73, inc. I, alínea “b”, que determina
que o recebimento definitivo de obras e serviços seja realizado por servidor ou
comissão designada pela autoridade competente. Como regra, a comissão será
necessária diante de obras ou serviços mais complexos que demandam o
recebimento por um colegiado.
126
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 361.
57
127
GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. p. 688.
58
Trata ainda da forma provisória e definitiva como o objeto deve ser recebido,
dos prazos, da omissão da Administração, da responsabilidade do contratado, e,
efetivamente, de quem está habilitado e quais os poderes para se averiguar se a
quantidade e qualidade do objeto ou serviço estão de acordo com o solicitado, e,
finalmente, dar o aceite.
128
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006. p.
213.
59
A pena de multa pode ser aplicada juntamente com qualquer uma das outras,
ficando vedada, implicitamente, em qualquer outra hipótese, a acumulação de
sanções administrativas, e deve ser assegurado ao interessado defesa prévia, no
respectivo processo, no prazo de cinco dias úteis.
129
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 228.
130
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 570.
131
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 253.
60
Vale registrar que o art. 15, inciso I, da Lei nº 8.666/93 dispõe que, na
aquisição de bens, sempre que possível, a Administração deve atender ao princípio
da padronização. Veja-se que o comando legal é imperativo: sempre que possível e
não quando a Administração achar por bem fazê-lo, as compras deverão ser
padronizadas, compatibilizando-se as especificações técnicas e de desempenho.
De acordo com a Lei 8.666/93 em seus arts. 14, 38, caput, e 40, I, dispõe que
o objeto da licitação deve ser caracterizado de forma adequada, sucinta e clara,
onde um edital com lacunas, ambíguo, carente da clareza necessária para o correto
julgamento das propostas, é suficiente para atrasar ou até mesmo anular o
procedimento licitatório.
Enfim, caso o objeto não esteja definido de forma clara, precisa e suficiente,
quando do recebimento, o agente ou a comissão de recebimentos, não poderá exigir
nada além do constante no edital, mesmo que cause transtornos ou prejuízos a
Administração.
132
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 11. ed. São
Paulo: Dialética, 2005. p. 142-143.
62
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI
da Constituição Federal, instituí normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Direito administrativo. 6. ed. Rio de Janeiro:
Lúmen Júris, 2000.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 20. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
FREIRE, Elias Sampaio. Direito administrativo: teoria e 1000 questões. 3. ed. Rio
de Janeiro: Impetus, 2002.
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
JUNIOR, José Cretella. Curso de direito administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2000.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 32. ed. São Paulo:
Malheiros, 2006.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 21. ed. São
Paulo: Malheiros, 2006.