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RESUMO:
Palavras-chave:
Direitos de aprendizagem – Ciclo de alfabetização – PNAIC – Ciências humanas.
A autora ainda complementa que isso não ocorre, isto é, não acontece
a construção da história a partir da alfabetização. O que percebemos é que na
prática não existe nos primeiros anos um trabalho sistematizado para que haja
uma alfabetização na área de Ciências Sociais.
Atualmente, observa-se que as Ciências Sociais, muitas vezes, é
deixada de lado, pois o professor não entende o que deve trabalhar ou mesmo
não dá a devida importância à área.
Desde a graduação me instiga a curiosidade de entender porque na
alfabetização a História e a Geografia por vezes não são trabalhadas como as
demais disciplinas, muitas vezes somente é dado um texto para fazer a
compreensão.
O professor como mediador, é peça fundamental no processo de
aprendizagem e o mesmo deve proporcionar ao aluno condições para que
possa analisar e perceber o mundo a sua volta de forma crítica, agindo com
consciência na construção da sociedade.
Atualmente no Ciclo de Alfabetização conforme BNCC Aprendizagem e
desenvolvimento são processos contínuos que se referem a mudanças que se
dão ao longo da vida, integrando aspectos físicos, emocionais, sociais e
cognitivos. Ao tratar do direito de aprender e de se desenvolver, busca-se
colocar perspectiva as oportunidades de desenvolvimento do/a estudante e os
meios para garantir-lhe a formação comum, imprescindível ao exercício da
cidadania. Nesse sentido, no âmbito da BNCC, são definidos al guns direitos
fundamentais à aprendizagem e ao desenvolvimento com os quais o trabalho
que se realiza em todas as etapas da Educação Básica deve se comprometer.
Esses direitos se explicitam em relação aos princípios éticos, políticos e
estéticos, nos quais se fundamentam as Diretrizes Curriculares Nacionais, e
que devem orientar uma Educação Básica que vise à formação humana
integral, à construção de uma sociedade mais justa, na qual todas as formas
de discriminação, preconceito e exclusão sejam combatidas. São
desenvolvidos Direitos de Aprendizagem no qual fazemos um estudo sobre os
direitos de aprendizagem de História e Geografia no ciclo de alfabetização em
uma escola municipal de Bagé.
Na atuação como supervisora de anos iniciais em uma escola da rede
municipal percebi a dificuldade encontrada por alguns educadores do ciclo da
alfabetização em organizar as suas rotinas que são propostas conforme
orientação do material do PNAIC. Essas rotinas aqui analisadas são divididas
em eixos temáticos conforme os cadernos do PNAIC. Sendo que os conteúdos
propostos no currículo do plano anual da escola tem que ser desenvolvido
nessas rotinas. Cada escola tem seu modelo de rotina adotada e percebi que
quando modifiquei o modelo da escola aqui pesquisada ouve uma desiqu ilíbrio
entre os professores que por vezes não conseguiam introduzir os conteúdos
nos eixos temáticos propostos no material. Nesse momento me reportei a teoria
de Piaget que diz que havendo esse desiquilíbrio entre o sujeito e o objeto
causado entre os professores nós haveríamos a construir novos
conhecimentos. Estamos aqui trabalhando com colegas que não é nada fácil,
onde uns acolhem e outros rejeitam mudanças.
O presente trabalho refere-se a uma pesquisa de análise das rotinas de
setembro a dezembro de 2015 desenvolvidas pelos professores do ciclo de
alfabetização que no decorrer do segundo semestre continuaram em formação
do PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) do Governo
Federal como bolsistas nessa formação. Uma das minhas inquie tações é
compreender se está havendo uma coerência entre as orientações dada pela
SMED (Secretaria Municipal de Educação de Bagé) e PACTO e o trabalho
desenvolvido em sala de aula pelas professoras.
As questões de pesquisa que busco investigar são as segui ntes:
a) As orientações fornecidas as professoras no pacto priorizam os
direitos de aprendizagem?
b) Há um trabalho das áreas do conhecimento?
c) Qual a ênfase no trabalho do professor?
d) A História e Geografia são desenvolvidas sistematicamente?
1 REFERENCIAL TEÓRICO
1.2 PACTO
I/A
Construir a sua identidade como A Conhecer e registrar, a partir de múltiplas linguagens, os patrimônios
sujeito individual e coletivo. históricos e culturais de sua cidade.
Identificar o contexto histórico dos Consultar fontes de diferentes naturezas para obter informações sobre
espaços de convivência (casa, rua, A/C acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na cidade em que vive.
bairro) como elemento constituinte Identificar variações de pontos de vista na compreensão das fontes que
da sua identidade. permitem obter informações sobre acontecimentos ocorridos ao longo
Identificar nas práticas do tempo na cidade em que vive.
socioculturais as interações, no A/C Comparar pontos de vista em relação à cidade em que vive,
passado e no presente, comparando considerando aspectos relacionados a condições sociais e à presença
com a localidade a qual pertencem. de diferentes grupos e culturas, em especial culturas africanas,
Desenvolver a noção de indígenas, e de migrantes.
pertencimento, a partir das A Relacionar acontecimentos ocorridos na cidade em que vive, tomando
semelhanças e diferenças dos como referência o encadeamento de ações ao longo do tempo.
grupos de convívio de que participa. Selecionar, a partir de alguns critérios, lugares de memória coletiva da
Respeitar as diversidades história da cidade, registrando esses lugares a partir de múltiplas
socioculturais, políticas, linguagens.
etnicorraciais e de gênero que A Registrar critérios de marcação da passagem do tempo de
compõem a sociedade atual. acontecimentos ocorridos na cidade em que vive.
Comparar marcadores temporais que registram a passagem do tempo
em períodos específicos, como década, século, milênio, considerando
o uso do calendário. Relacionar a história da cidade aos lugares de
memória coletiva.
Registrar, por meio de múltiplas linguagens, práticas sociais e culturais
significativas do cotidiano da cidade no tempo presente, observando
mudanças e permanências dessas práticas.
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vestuário, fala e etc.) de grupos diversos, nos diferentes tempo e espaços.
V. Apropriar-se de métodos de pesquisa e de produção de textos das
Ciências Humanas, aprendendo a observar, analisar, ler e interpretar
diferentes paisagens, registros escritos, iconográficos e sonoros.
Eixos:
– Organização do Tempo e do Espaço.
– Produção e Comunicação.
– Identidade e Diversidade.
– Cartografia, Fontes Históricas e Geografia.
Percebe-se que no decorrer do trimestre aqui analisado pouco foi
desenvolvido esses direitos na turma pesquisada. Percebendo-se que existe
bastante dificuldade do professor operacionalizar os direitos de aprendizagem
no que se refere a História e Geografia.
Analisando o quadro acima percebe-se que são poucos os direitos de
aprendizagem desenvolvidos em todo o trimestre.
De acordo com Penteado (2010):
A presença das Ciências Humanas nas cinco séries do
Ensino Fundamental, através da disciplina História e Geografia, deve
garantir a iniciação do estudante nessa preparação mais ampla. Para
isso é necessário assegurar para cada série um conhecimento
significativo, ainda que introdutório, que possa ser utilizado pelo
estudante ao longo de sua vida, na convivência com seus
semelhantes, como um instrumento que lhe possibilite pensar sua
realidade e melhor conhece-la, para melhor atuar nela e se apossar
dela, em vez de ser engolido por ela.
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semanais percebemos que o nosso aluno não é trabalhado na sua plenitude
para desenvolver uma leitura de mundo.
Constatamos que é fundamental que se estabeleça a relação do
passado e presente, isto é, que os fatos não se restrinjam apenas ao passado,
mas sim que este seja entendido como chave para a compreensão do
presente, assim entendendo o passado.
A realidade de uma criança hoje é muito ampla, não se resumindo
apenas ao espaço e tempo que, em geral, consideramos próximas a ela. As
informações que recebe cotidianamente pelos diversos meios de comunicação
sobre outros lugares, povos, culturas, hábitos, valores, apresentam diferentes
tempos e diferentes espaços, que tornam próximos da criança, ganhando
significação e importância para ela.
Para Benjamim (2006):
Trabalhar com os conhecimentos das Ciências Sociais nessa
etapa de ensino reside, especialmente, no desenvolvimento da
reflexão crítica sobre os grupos humanos, suas relações, suas
histórias, formas de se organizar, de resolver problemas e de viver
em diferentes épocas e locais. Assim, a família, a escola, a religião,
o entorno social (bairro comunidade, povoado), a cidade, o pais e o
mundo são esferas da vida humana que comportam inúmeras
relações, configurações e organizações (p. 59).
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em todas as áreas.
Conforme Coordenadora dos Anos Iniciais da SMED no
questionamento se houve dificuldades dos professores em relação aos direitos
de aprendizagem justifica que o entendimento dos itens dos “Quadros de
Direitos de aprendizagem foi a principal dificuldade que os professores
encontraram”.
Percebe-se que existe ainda certa dificuldade de alguns professores
para compreender os Direitos de Aprendizagem principalmente na área aqui
estudada ou seja Ciências Humanas.
Conforme Castrogiovanni e Costella (2006):
Oportunizar o aluno a pensar sobre o espaço vivido para
compreender com igual capacidade de interpretação a concepção de
espaços maiores se torna o fundamento filosófico que norteia os
chamados Estudos Sociais nas series iniciais (p. 29) .
CONCLUSÃO
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contempladas para o desenvolvimento do aluno, mesmo havendo esforços
tanto da secretaria com formações bem como o Ministério da Ed ucação. Na
turma pesquisada houve prioridade nas áreas da linguagem e lógico. Quando
se trata da área de Ciências Humanas percebe-se pouco conhecimento como
trabalhar em sala de aula.
A BNCC traz novas perspectivas para nortear a educação brasileira ao
propor uma referencia nacional, igualando todos os níveis sociais e garantindo
os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Superando a fragmentação
das politicas públicas.
O Pacto trouxe várias melhorias no ensino brasileiro entre eles o
planejamento, o pensar do professor em suas atividades de como fazer? Essa
reflexão e uma nova visão de trabalhar com rotinas e sequencias didáticas,
que englobe todas as áreas do conhecimento, faz com que a aula fique mais
prazerosa para o aluno pois ele é individuo ativo na construção do
conhecimento. Através de um livro de histórias o professor tem a oportunidade
explorar todas as áreas do conhecimento, utilizando-se também do material
concreto para desenvolver as atividades propostas. Sendo assim muitos
professores tiveram a oportunidade de repensar as suas práticas pedagógicas
no interior das escolas.
Acreditamos que através dos esforços de todas as esferas as
dificuldades que ainda rodeiam o trabalho do professor possam ser sanadas
para que possamos desenvolver alunos críticos e ativos na sociedade no qual
está inserido.
BIBLIOGRAFIAS
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2006.
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