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NOMES DAS

ENTIDADES

AULA DIGITADA - SEMANA 06

Muito bem, dando continuidade nós já entendemos que os nomes das falanges podem
estar baseados, ou seja, terem origem nos Orixás diretamente dos entrecruzamentos. Ou-
tra maneira de surgir o nome das Entidades, que é a principal talvez, eu diria, é sempre
tentando explicar ancestralidade e campo de atuação daquela falange. Por ancestralida-
de no nome da falange que um espírito passa a assumir, fica claro para nós que também
significa sobre ancestralidade daquele espírito que já é super consciente. Perto de nós é
um espírito super consciente. Já transcendeu em se tratando de Caboclo, Preto Velho, já
são espíritos ascensionados perto de nós. Agora, ele só está dando o seu melhor, por ele
somente flui o divino com perfeição não porque ele é super consciente, mas porque ele
é completamente conectado com sua ancestralidade, e é essa ancestralidade que o atrai
nesse processo evolutivo, aquela falange.

Por ancestralidade entenda origem dos seres e dos Orixás, então você sabe que tem Orixá
ancestral Ogum, é isso que quero dizer. Seu Orixá ancestral é Yemanjá, é disso que estou
falando. Mas existe uma outra particularidade que você precisa entender, que é assim, na
Umbanda isto está no estudo Entidades de Umbanda que eu ministro aqui na assinatura,
existe o entendimento de que os graus são simbolizados. Ou seja, Caboclo é grau. Preto
Velho é grau. O grau tem ancestralidade. O grau Caboclo é regido originalmente por Oxós-
si, mas há Caboclos de todos os Orixás. O grau Caboclo é muito grande, só para voc6e
entender, quando no Terreiro uma Entidade que se manifesta, conversa, dá consulta, etc,
que vem com nome Ogum Beira Mar, de novo falando dele, esse espírito é grau Caboclo.
Ele não leva o nome Caboclo na sua titulação, mas ele está no grau Caboclo. É que ele tem
ancestralidade em Ogum e atua nos campos Beira Mar, enfim é isso. Mas quando vem o
Caboclo Beira Mar, esse espírito que traz o nome Caboclo, tem ancestralidade em Oxóssi.
Logo, tanto o termo Caboclo traz Oxóssi como revelação de ancestralidade, como o grau
Caboclo é regido por Oxóssi, mas que não defina ancestralidade de ninguém. Deu pra
entender?

Por isso teremos também o Ogum Rompe Mato e o Caboclo Rompe Mato, e são falanges
distintas. O Ogum Beira Mar e o Caboclo Beira Mar. Ogum Sete Espadas e o Caboclo Sete
Espadas. Porque o que muda é a ancestralidade do espírito que dá origem a falange e
que aglutina esses espíritos com essa ancestralidade e essa especificidade de atuação. O
Preto Velho é um grau e este grau é regido por Obaluayê e Nanã. Existem Pretos Velhos de
todos os Orixás, mas o grau é regido por esses dois. O maior aprofundamento sobre essa
hierarquia das linhas de trabalho, então isso não são falanges, são linhas de trabalho. Na

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linha de trabalho Caboclo há milhares de falanges, tem o Caboclo, Cabocla, tem Ogum,
Xangô. Então Xangô Sete montanhas, existe o Caboclo Sete Montanhas. E é isso, estão
aqui dentro do grau Caboclo. Pretos Velhos tem milhares de falanges, e não só aqueles
que tem imagem feitas pela loja Imagens Bahia. Isso é importante, porque as vezes surge
lá Cabocla Jurema das Montanhas e aí não tem a imagem e a pessoa fica desesperada,
porque se não tem imagem ela não existe. E na verdade, o comércio, a indústria faz aquilo
que é vendável por isso você terá Tranca Ruas das Almas e Tranca Ruas das Encruzilhadas,
e só. Mas não tem imagem do Tranca Ruas das Porteiras.

Existe a imagem do João Caveira, do Tata Caveira e do Caveira, mas não tem a imagem
do Zé Caveira. É isso, aquilo que não é popular, que não vai vender milhares, não vai ser
feito. Então, cuidado para você também não “descobrir” o nome da sua Entidade vendo o
catálogo dessas empresas. “Achei aqui o meu Caboclo. Estava eu aqui sentindo e sentindo
e vi aqui no catálogo. Logo me veio a imagem dele. É esse”. Não, cuidado com esse orácu-
lo bizarro. Com essas observações paralelas conseguimos também falar sobre situações
corriqueiras que ocorrem de fato.

Pai Tomé, Pai Jerônimo, Pai João, Pai José, Mãe Maria, Vó Maria, Tia Maria, Conga, Cam-
binda, muitos. Mas, o que deve ser respeitado é que todos vem do símbolo do ancião. Não
importa se um abaixa mais do que o outro, se um é mais arcado que o outro, arrasta o pé
ou não, bate o pé ou não, isso é coisinha e não vem ao caso. Mas todos são o ancião e an-
ciã. O símbolo é esse. No símbolo da linha Caboclo é o guerreiro, o indígena, tribal, nativo,
forte, jovem e que traz a cultura da floresta, a cultura da natividade, você verá o africano
no Caboclo, trazendo a cultura da natividade africana, são os Caboclos africanos. Não é
o que acontecerá com os Pretos Velhos, pois eles são outro contexto simbólico. Como eu
disse, ele já é o negro em solo brasileiro, catequisado, alfabetizado, e batizado. É outro
processo. O Preto Velho não vai trazer elementos de natividade, isso acontecerá na linha
de Caboclos e se tiver que ter em um Terreiro a referência de natividade africana, será um
Caboclo africano que virá trazer.

Isso aqui é uma breve degustação do que nós nos aprofundamos no curso Entidades de
Umbanda, mas isso faz todo sentido agora com os símbolos que estamos tentando enten-
der.

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