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Universidade Federal de Uberlândia

Trabalho de Química Geral


(História da Tabela Periódica)

Alunos: Isabella Cristina Silva


Jully Anne Karla Gomes Oliveira
Marina Thomaz
Marlon Alves
Matheus Sanches Ribeiro Silva
Thiago Andrade

Uberlândia
(15/01/2015)
Introdução

A Tabela Periódica , atualmente adotada no mundo inteiro, segue padrões


estabelecidos pela IUPAC (sigla em inglês da União Internacional de Química
Pura e Aplicada), mas sua elaboração essencial envolveu o trabalho de vários
cientistas, os quais vinham tentando elaborar um sistema de classificação dos
elementos químicos.

Embora elementos como a prata, o ouro, o cobre e o chumbo fossem


conhecidos desde os tempos antigos, a primeira descoberta científica de um
elemento só aconteceu em 1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu
o fósforo. A partir de então, muitos outros elementos foram sendo descobertos e
o conhecimento relativo às suas propriedades físicas e químicas foi aumentando.
Antes de 1800 eram conhecidos 34% dos elementos atualmente existentes, no
século XIX a percentagem aumentou para cerca de 75% e no século XX
descobriram-se os seguintes. Através da percepção da existência de algumas
regularidades no comportamento dos elementos até então descobertos, surgiu a
necessidade de organizá-los, e então os cientistas iniciaram a busca por
propriedades que servissem como critério de classificação.
Dalton e as massas atômicas

A primeira tentativa de organizaçao foi feita no início do seculo XIX, pelo


químico e físico ingles John Dalton. Nessa epoca, os valores aproximados das
massas atomicas de alguns elementos ja tinham sido estabelecidos.

Dalton listou os elementos conhecidos em ordem crescente de massas


atomicas, com as propriedades de cada um e os compostos formados por eles.
Entretanto, essa classificaçao nao fazia sentido, ja que deixava elementos com
propriedades muito semelhantes bastante afastados entre si. Os proprios valores
das massas atomicas eram duvidosos, pois Dalton quem os calculou baseado em
dados imprecisos. O cientista tomou o hidrogenio, que experimentalmente ja
havia sido verificado como o elemento mais leve conhecido, e atribuiu a ele um
“peso nocional relativo” igual a 1. As massas dos demais elementos foram
estabelecidas em relaçao ao hidrogenio, e esse metodo resultou em muitos erros.
A L e i d a s O i t ava s d e N e w l a n d s

Uma outra ideia foi a do químico ingles John Alexander Newlands, que se
inspirou na musica. Sabe-se que em uma sequencia crescente de sete notas
iniciada em do, a oitava nota e do novamente e depois dela a sequencia se repete.
Em 1864, Newlands elaborou uma periodicidade semelhante a essa para ser
aplicada aos elementos químicos. Ele listou os elementos conhecidos na epoca
em linhas horizontais, sete em cada linha, em ordem crescente de massas
atomicas. As linhas eram posicionadas umas sobre as outras. O primeiro
elemento de cada uma era o oitavo em relaçao a linha anterior e tinha as mesmas
propriedades do primeiro elemento dessa linha anterior. O mesmo acontecia com
o segundo elemento, o terceiro, e assim sucessivamente. Nessa forma de
classificaçao, a cada oito elementos as propriedades se repetiam, por isso a
proposta de Newlands recebeu o nome de Lei das Oitavas.

Todavia, o modelo so se mostrava valido ate chegar ao calcio e nao valia


para os elementos que vinham depois dele conforme a ordem crescente de
massas atomicas. A tentativa de associar a química a musica rendeu a Newlands
o desprezo da Sociedade Química de Londres. Apesar disso, hoje ele e
reconhecido como o cientista que trouxe a noçao de periodicidade para o campo
da química, e seu trabalho e tido como precursor do de Mendeleiev.
A tabela periódica de Meyer

Graças a agilidade com que publicou sua proposta de classificaçao dos


elementos, Mendeleiev ficou conhecido como o criador da Tabela Periodica.
Entretanto, alguns anos antes dele, houve outro cientista que elaborou um
modelo bastante parecido. Em 1864, o químico alemao Julius Lothar Meyer
estudou a relaçao entre as massas e os volumes atomicos dos elementos e
construiu um grafico baseado nessas duas grandezas. A partir desse estudo,
Meyer elaborou uma classificaçao periodica dos elementos, levando em
consideraçao as propriedades apresentadas por eles. A linha de investigaçao
seguida por ele era bem proxima a de Mendeleiev e os resultados obtidos pelos
dois foram bastante parecidos.

Todavia, Meyer duvidou de suas conclusoes. O químico alemao levou


muito tempo revisando seus resultados e so os publicou cerca de um ano depois.
Alem disso, depois da publicaçao, Meyer hesitou diante dos questionamentos da
comunidade científica, que lançava duvidas sobre a aparente desordem dos
elementos, a inadequaçao de alguns elementos aos grupos em que apareciam e a
falta de elementos para tornar o esquema coerente. Ja Mendeleiev foi capaz de
desafiar saberes ja estabelecidos e defendeu sua descoberta com convicçao.

Apesar da firmeza com que Mendeleiev defendia sua Tabela Periodica, a


comunidade científica nao se deixou convencer de que aquele modelo estava
totalmente correto, pois havia inconsistencias evidentes nele. A posiçao de
determinados elementos com valores de massa atomica bem proximos mas com
propriedades muito diferentes foi um dos problemas que levaram os cientistas a
desconfiarem que talvez a massa atomica nao fosse uma variavel adequada para
servir de criterio de organizaçao dos elementos.
As tríades de Dobereiner
Em 1824, o químico alemão Johann Dobereiner, ao analisar os elementos
químicos cálcio (Ca), estrôncio (Sr) e bário (Ba), percebeu uma relação simples
entre suas massas atômicas: a massa do átomo de estrôncio apresentava um
valor bastante próximo da média das massas dos outros dois elementos. A esta
observação deu o nome de Tríades de Elementos Químicos.
O trabalho de Dobereiner não causou muita impressão entre os químicos
da época, e suas observações passaram praticamente despercebidas. Seu mérito
foi ter sido o primeiro a mostrar aparentemente o que acreditava serem relações
entre os elementos químicos, constituindo talvez o primeiro esboço de uma
Tabela Periódica.
Constituem alguns exemplos de tríades os seguintes grupos de elementos
(cloro, bromo e iodo) e (enxofre, selênio e telúrio), com suas massas atômicas da
época, os quais são mostrados na tabela abaixo:

cloro 35,5 lítio 7


bromo 80 sódio 23
iodo 127 potássio 39

enxofre 32 cálcio 40
selênio 79 estrôncio 88
telúrio 128 bário 137
Pode-se observar em cada uma das tríades de Dobereiner que os
elementos químicos centrais, o bromo na primeira e o selênio na segunda,
apresentam massa atômica que se aproxima do valor médio daquela dos
elementos que o antecedem e que o sucedem, o que deveria conferir a todo o
grupo semelhanças em suas propriedades experimentais.

Parafuso Telúrico de Chancourtois


Em 1862, um geólogo francês, chamado Alexandre Chancourtois,
organizou os elementos químicos conhecidos em ordem crescente de suas
massas atômicas por uma linha espiral em volta de um cilindro. Esse arranjo
ficou conhecido como Parafuso Telúrico, sendo o termo telúrico referente à
terra.
Chancourtois baseava-se no peso atômico do elemento químico oxigênio,
na época, já estabelecido como 16. Assim, utilizou um cilindro, dividiu-o em 16
segmentos iguais, e marcou uma hélice na superfície desse cilindro, formando
entre ela e seu eixo um ângulo de 45°. Sobre essa hélice dispôs os elementos
químicos em ordem crescente de seus pesos atômicos. Percebeu então que “a
hélice atravessava as geratrizes a distâncias cujos valores eram múltiplos de 16 e
os elementos onde os pesos atômicos diferiam em 16 unidades, caíam na mesma
geratriz”. Observou também que o grupo de elementos de cada geratriz
apresentava semelhanças em suas propriedades, ao menos àquelas comuns e
conhecidas na época.

Chancourtois sugeriu que suas propriedades estariam em direta relação


com a posição em que os elementos ocupavam na sequência. Entretanto, as
regularidades encontradas por ele não poderiam ser observadas para todos os
elementos, e a idéia foi descartada.
Tabela Periódica de Mendeleiev

Em 1869, o químico russo Mendeleiev, desconhecedor dos trabalhos de


Newlands e da sua Lei das Oitavas, descobriu uma relação importante entre o
peso atómico dos elementos e as suas propriedades físicas e químicas. Na sua lei
periódica, partindo do princípio de que volumes iguais de gases diferentes em
condições idênticas de pressão e temperatura possuem o mesmo número de
moléculas, ele definiu que todos os elementos são arranjados em ordem
crescente de massa atômica. Assim, ele sistematizou nessa proposta algo que
tempo depois veio a ser percebido por outros cientistas: existe uma relação entre
as propriedades de certas substâncias e a massa atômica dos átomos que
constituem estas.

Ele então classificou os sessenta e quatro elementos químicos que eram


conhecidos na época e os dispôs em ordem crescente de massa atômica e ao
notar que as propriedades de certos elementos se repetiam periodicamente,
aproveitou-se disso e usou o fato como critério para reuni-los em famílias.

Tabela 1: Classificação periódica de Mendeleiev

Para que a regularidade se verificasse, Mendeleiev teve de admitir que o


peso atómico de alguns elementos estava mal determinado. Para ser mantida a
ideia de periodicidade, a posição de alguns elementos não correspondia à que
lhes competia, de acordo com o peso atómico determinado pelos químicos da
época, principalmente pelo método analítico de Canizzaro.
Mendeleiev teve também que assumir que a posição relativa de alguns
elementos deveria ser alterada. Assim, por exemplo, o telúrio deveria ser
colocado antes do iodo, embora o peso atómico do telúrio seja 128 e o do iodo
127. Assinalou também as inversões de outros pares de elementos como árgon e
potássio, cobalto e níquel, e tório e protactínio.

Na data em que Mendeleiev elaborou o seu quadro periódico alguns


elementos estavam ainda por descobrir, pelo que deixou os seus lugares vagos. É
o caso dos elementos análogos ao alumínio e ao silício mas com pesos atómicos
entre 65 e 75. Estes elementos foram descobertos pouco tempo depois e
denominados gálio e germânio, respectivamente .

As previsões de Mendeleiev foram todas verificadas. No que respeita aos


pesos atómicos mal determinados, concluiu-se que elementos como o ítrio, o
índio, o disprósio, o cério, o érbio, o lantânio, o tório ou o urânio estavam mal
determinados. Por outro lado foram-se descobrindo sucessivamente todos os
elementos que faltavam no quadro periódico de Mendeleiev. As inversões
assinaladas por este químico mantiveram-se, tendo s ido explicada,
posteriormente, esta aparente anomalia.

No quadro periódico de Mendeleiev, atualizado, a que também se chama


tabela periódica, atribui-se um número de ordem a cada elemento, designado por
número atómico, e que corresponde ao número de electrões do átomo neut ro do
elemento e como tal é igual ao número de protões presentes no seu núcleo.

Moseley e os números atômicos

Henry Moseley

No início do século XX, por volta de 1913, o físico inglês Henry Gwyn-
Jeffreys Moseley examinou os espectros dos raios-X característicos de cerca de
40 elementos.
Todos os átomos de um mesmo elemento químico tinham carga nuclear
idêntica;
Quando os elementos eram colocados em ordem crescente de números
atômicos, suas propriedades se repetiam periodicamente.
Número atômico passou a ser critério de organização dos elementos
químicos, no lugar da massa atômica.
Moseley definiu que a verdadeira identidade de um elemento não está
relacionada diretamente com a massa dele, mas com a carga nuclear do átomo
que o representa.
Assim, foram ocorrendo descobertas de novos elementos e
consequentemente o preenchimento da tabela periódica.
Períodos – Também chamados de níveis, os períodos são as linhas horizontais.
A tabela periódica possui sete períodos, numerados de cima para baixo. A
quantidade de elementos em cada período varia muito;
Famílias – Também chamadas de grupos, as famílias são as linhas verticais. Já
foram designadas por algarismos romanos e letras, mas hoje a IUPAC recomenda
que sejam numeradas de 1 a 18, da esquerda para a direita.
Representada abaixo da tabela principal, como um bloco destacado, está a
série dos lantanídeos. Fazem parte do sexto período da tabela periódica e se
encontram na forma de óxidos. Além da série dos actinídeos, localizados no
sétimo período.

Períodos e famílias da tabela periódica.

Série dos Lantanídeos e Actinídeos

Portanto, desde a contribuição de Moseley, o número atômico foi


consolidado como critério básico da Tabela Periódica, válido até hoje.
A Tabela vem sendo alterada apenas pela adição de elementos
descobertos ou sintetizados e pelo ajuste dos valores das massas atômicas
quando se chega a um valor mais preciso.
Seaborg e os elementos transurânicos:

Glenn Theodore Seaborg

A última grande alteração aplicada à Tabela Periódica foi resultado do


trabalho de Glenn Theodore Seaborg.
Seaborg foi chefe da divisão que lidava com os elementos transurânicos .
Elementos transurânicos, são aqueles que possuem o número atômico
superior ao número atômico do urânio, isto é, maior que 92.
A obtenção e a descoberta desses elementos em laboratório se devem às
experiências realizadas com o bombardeamento com partículas de núcleos
atômicos estáveis, de elementos que não são naturalmente radioativos. Assim,
eles sofrem transmutação e se transformam em outros elementos.

Transmutação

Em 1944, Seaborg levantou a hipótese de que os elementos com número


atômico superior ao do actínio (que é igual a 98) formavam uma série de
elementos semelhante à série dos lantanídeos.
Em 1945, o cientista publicou uma versão da Tabela Periódica que incluía
os elementos transurânicos recentemente descobertos. A configuração dessa
Tabela diferia da anterior por trazer a série dos actinídeos abaixo da série dos
lantanídeos.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel de Química.
O elemento 106 da Tabela Periódica, chama-se seabórgio em
homenagem a ele.

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