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CENTRO DE TECNOLOGIA - CT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
THIAGO LIMA DA NÓBREGA
NATAL
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA - CT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
THIAGO LIMA DA NÓBREGA
NATAL
2016
Lista de figuras
RELATÓRIO FINAL,
APRESENTADO A UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE, COMO PARTE DAS
EXIGÊNCIAS PARA A OBTENÇÃO
DO TÍTULO EM BACHAREL EM
ENGENHARIA MECÂNICA.
Banca examinadora
. .
Prof. Dr. William Fernandes de Queiroz
. .
Prof. Dr. Evans Paiva da Costa Ferreira
. .
Prof. Dr. Lucio Ângelo de Oliveira Fontes
SUMÁRIO
1 RESUMO............................................................................................................................................. 7
2 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 8
3 METODOLOGIA ........................................................................................ 10
4 CLASSIFICAÇÃO DOS ELEVADORES .................................................... 11
4.1 Elevadores de obras: .......................................................................... 12
4.1.1 Elevador cremalheira: ................................................................... 15
4.1.2 Elevador a cabo: ........................................................................... 20
4.2 Elevadores cremalheira x cabo: .......................................................... 28
5 ELEVADORES DE PASSAGEIROS RESIDENCIAIS: ............................... 30
5.1 Elevadores de passageiros residenciais pneumático a vácuo: ........... 31
5.2 Elevadores de passageiros residenciais hidráulicos: .......................... 33
5.3 Elevador de passageiros residencial elétrico a cabo:.......................... 38
6 ELEVADORES ESPECIAIS ....................................................................... 53
6.1 Elevador de escada:............................................................................ 53
6.2 Elevador de maca: .............................................................................. 55
6.3 Elevador Monta-cargas ....................................................................... 56
6.4 Elevador de acessibilidade.................................................................. 57
7 PROJETO DE UM ELEVADOR COM CAPACIDADE PARA QUATRO
PASSAGEIROS EM UMA EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL CONTENDO QUATRO
PAVIMENTOS. ................................................................................................. 59
7.1 Situação problema: ............................................................................. 59
7.2 Cabina ................................................................................................. 62
7.3 Máquina de tração:.............................................................................. 63
7.4 Limitador de velocidade e freio de segurança: .................................... 64
7.5 Contra peso:........................................................................................ 66
7.6 Projeto 3D final: ................................................................................... 68
8 CONCLUSÃO............................................................................................. 68
9 Referências ................................................................................................ 69
1 RESUMO
7
2 INTRODUÇÃO
8
desenvolvimento das técnicas se consolidando em 1590 uso generalizado de
elevadores para auxiliar na construção de prédios. No século XVII começam os
protótipos de elevadores utilizados para a elevação de suprimentos e pessoas
disseminavam-se em locais isolados no interior de palácios da Inglaterra e da
França como castelos, monastérios e conventos.
9
de tração, baseado em trilhos serrilhados que corria a plataforma e travada caso
a cabina perdesse a sustentação dos cabos. O sistema de tração contava com
uma máquina à vapor com dois cilindros verticais situados abaixo do eixo
manivela do conjunto, possibilitou o transporte seguro de pessoas e objetos. Em
1857 é instalado pela E.V. Haughwout em um prédio de 5 andares numa esquina
da Broadway em N.Y. o primeiro elevador para o transporte de passageiros com
o sistema conjunto de tração de força independente, a máquina à vapor,
associado a um freio de segurança. O elevador tinha a capacidade de transportar
450 Kg ou (6 pessoas) e alcançar a velocidade de 0,2 m/s, ou seja, as bases do
elevador moderno estavam lançadas.
3 METODOLOGIA
10
O presente trabalho acadêmico dividiu-se em três etapas. A primeira fase
foi realizada através de pesquisas sobre a evolução dos elevadores. Já a
segunda etapa foi constituída por pesquisa bibliográfica, fundamentada em
levantamento de teorias em livros, artigos científicos e normas que tratem dos
temas sobre elevadores. E por fim a terceira etapa deste estudo deu-se, por meio
do projeto desenvolvido no SOLIDWORKS 2016 que mostra a elaboração do
projeto de um elevador do tipo cremalheira com capacidades para quatro
passageiros, a ser instalado em um edifício com quadro andares.
11
4.1 Elevadores de obras:
12
Figura 1: Sistema de elevador de obra a cabo antigo.
(MECAN, 2000)
13
c) comunicar e registrar ao engenheiro responsável da obra qualquer
anomalia no equipamento;
14
NBR 14712 – Elevadores elétricos de carga, monta carga e
elevadores de maca – Requisitos de segurança para projetos,
fabricação e instalação;
NBR 10098 – Elevadores elétricos – dimensões e condições do
projeto de construção.
Base metálica;
Cerca de proteção;
Torre do elevador;
Cabina;
Contrapeso;
Motores elétricos;
Freios magnéticos;
Dispositivo guia de cabo;
Freio de emergência;
Quadro elétrico.
15
Na Figura 2, pode verificar os sistemas e componentes dispostos em uma
torre de elevador cremalheira, sendo indicados por números e listados a direita.
1. Torre
2. Cremalheira
3. Guarda corpo
4. Máquina motriz
5. Eletro freio
6. Motor
7. 1º freio de segurança centrífuga;
8. 2º freio de segurança centrífuga;
9. Trava mecânica;
10. Cabo elétrico;
11. Painel elétrico;
12. Ancoragem;
13. Pau de carga;
14. Painel elétrico;
15. Cabine;
16. Guia de cabo (recolhedor de cabo);
17. Recinto fechado;
18. Base de molas.
Figura 2 - Esquema de elevador cremalheira
Fonte: (PINGON, 2011)
Princípio de funcionamento:
16
leveza. Ainda, são construídas em seções que variam de um a três metros para
facilitar o transporte e manuseio das seções. Essas são conectadas entre si e
garantem uma montagem rápida, permitindo o deslocamento do carro da cabina
ao longo de toda a sua extensão.
As cremalheiras são fixadas nas seções da torre (ver Figura 3), devem
ser assegurados que tal fixação seja realizada de maneira bastante firme, pois
terão a função de guia do carro da cabina em seu deslocamento vertical, bem
como receberão altas cargas tanto com o carregamento da cabina em operações
normais no dia a dia, como em situações de emergências quando são solicitados
os freios de emergência.
17
descida). Apesar de ser um freio automático, a norma exige que o mesmo tenha
mecanismos manuais de destravamento para em caso de interrupção da força
motriz, possa-se realizar a descida da cabina até o primeiro pavimento em
segurança.
O sistema do contrapeso é de uso não obrigatório, porém a sua utilização
permite que o elevador possa movimentar uma carga maior com um motor de
menor potência, economizando em energia e tempo de deslocamento, uma vez
que serão necessárias menos viagens para deslocar a carga. O contrapeso é
uma massa deslizante que desloca-se e ao longo de um guia, interligado por
cabos de aço com o carrinho da cabina, esse sistema utiliza roldanas e funciona
basicamente para aliviar o peso que a cabina exerce sobre o subconjunto do
motor. Todas as exigências da instalação, segurança e construção do
contrapeso estão disponíveis na NBR 16200.
O sistema do freio de emergência (ver FIGURA 4) é responsável pela
segurança da operação do elevador, em caso de pane no sistema do freio
eletromagnético ou qualquer outra causa que leve o elevador a uma descida com
velocidade superior à nominal, o sistema de freios de emergência é acionado
travando a cabina e simultaneamente acionando a chave de ruptura que desliga
o funcionamento da máquina de tração até que seja realizado o destravamento
por uma pessoa habilitada.
18
livre o movimento se dá apenas no pinhão, eixo do pinhão e no mecanismo
centrífugo que funciona como limitador de velocidade do elevador.
19
Figura 7 - Esquema de acoplamento da máquina de tração com os sistemas de freios de
segurança.
Fonte: (PINGON, 2011)
20
Principais sistemas e componentes do elevador:
Máquina de tração;
Limitador de velocidade;
Cabina;
Molas de amortecimento;
Para-choques;
Tensionador de cabo;
Freio de segurança.
Princípio de funcionamento:
21
Figura 8 - Estrutura de elevador movido a cabo para canteiros de obras.
Fonte: (MECAN, 2000)
22
onde o cabo de aço é fixado, sendo bobinado e desbobinado de acordo com a
função em que o elevador está realizando no momento.
23
Figura 10 - Puxador acionador do Sistema de freio a cunha.
Fonte: (MECAN, 2000)
24
O freio cunha possui duas caixas de freios, uma em cada lado da cabina,
no momento em que se aciona o freio de segurança ambas são ativadas ao
mesmo tempo para garantir a estabilidade da cabina. O sistema é bastante
simples (ver FIGURA 12), trata-se de um rolete que encontra-se em uma cunha
por onde passa o cabo de aço do freio, durante o funcionamento normal da
cabina onde o freio encontra-se desativado o rolete permanecesse na posição
inferior da caixa e não há contato entre cabo e rolete. Ao acionar os freios o
rolete é deslocado para a posição superior da caixa, ocupando o local mais
estreito da cunha e realizando atrito sobre o cabo de aço. Nesta posição a fenda
da cunha não possui espaço suficiente para que o cabo e o rolete se movam,
realizando a paralisação total do sistema.
25
devem ser realizados periodicamente com o objetivo de garantir um bom
funcionamento do sistema em obediência a norma, in verbis:
26
Figura 13 - Sistema de freios interligado ao sistema limitador de velocidade que está
27
ligado ao tensionador de cabo.
Fonte: (MECAN, 2000)
Os elevadores a cabo de canteiro de obras devem seguir uma rotina de
checagem de operação, a Mecan disponibiliza uma check-list de operação de
seus elevadores (ver anexo I).
28
Tabela 1: Quadro de comparação entre elevadores movidos a cremalheira e a cabo de aço.
29
5 ELEVADORES DE PASSAGEIROS RESIDENCIAIS:
30
5.1 Elevadores pneumático a vácuo:
Princípio de funcionamento:
31
Figura 14 - Esquema de um elevador a vácuo.
Fonte: (GUISS, 2010)
Vantagens e desvantagens:
Vantagens:
Não é necessário cavar um fosso em baixo do elevador;
Alimentação monofásica 220v;
Não utiliza energia elétrica quando o elevador está descendo;
Não é necessário lubrificar os sistemas com óleo e a manutenção é
de baixo custo;
Visibilidade de 360 graus;
Instalação rápida, alguns fabricantes prometem a instalação em um
ou dois dias, sem a necessidade de efetuar grandes obras;
Pode ser utilizado em ambientes de até quatro andares.
32
Desvantagens:
Sistema com altos níveis de ruídos no funcionamento (compressor em
trabalho para realizar a subida da cabina);
Limitação no peso que o sistema é capaz de elevar (para realizar o
trabalho com uma carga pesada seria necessário um compressor
muito potente inviabilizando o sistema);
A velocidade de funcionamento é muito baixo, tornando a operação
longa e tediosa;
A altura de funcionamento é limitada, apenas quatro pavimentos;
Espaço físico da cabina limitada sendo um transporte unitário a cada
viagem;
A pesar do baixo custo na manutenção, os custos de implantação são
altos, devido à dificuldade na produção dos tubos e a necessidade de
uma vedação hermética do sistema.
Princípio de funcionamento:
33
A pressurização do cilindro é realizada por meio de um sistema de tubos
que suportam altas pressões. Para que o sistema seja pressurizado, conta com
uma bomba, indicado pelo número 4 na Figura 15, é responsável por elevar a
pressão do sistema sempre que for solicitado a subida do elevador. A bomba é
alimentada por um fluido através do tubo que está ligado a um reservatório, ela
realiza sucção do fluido direto do reservatório (a baixa pressão) e realiza a
compressão do mesmo, fornecendo a pressão necessária para o deslocamento
do pistão do outro lado do sistema.
Para realizar a descida da cabina, a bomba não poderá ser utilizada, já
que a mesma não opera em duplo sentido. Desta forma, o sistema conta com
uma tubulação secundária que é ligada entre o cilindro e o reservatório de fluido.
Para que o fluido possa retornar ao reservatório sem que seja necessário passar
pela bomba, a tubulação secundária é instalada a montante da bomba, ou seja,
entre o cilindro e a bomba e interligada a uma válvula de sentido único, está
válvula só é acionada quando a cabina é solicitada para realizar a descida,
permitindo a passagem do fluido que irá direto para o reservatório. Assim a
pressão do sistema cairá e a cabina realizará a descida de forma controlada
34
A unidade de potência hidráulica do elevador é o coração do sistema, na
Figura 16 detalha os principais componentes do sistema, esse sistema pode ser
mais complexo com mais de um motor, diferentes sistemas de controle de
pressão e temperatura entre outras tecnologias que dão suporte a uma maior
potência e maior controle de operação do sistema.
35
(a)Sistema encontra-se compactado (b) Sistema encontra-se expandido
Figura 17 - Sistema de pistão tipo telescópio pra elevadores hidráulicos.
Fonte: (Patente Nº US 191516 A, 1877)
36
O esquema da Figura18, demonstra de forma esquemática como deve ser
o elevador tipo hidráulico montado com os seus principais componentes.
37
Os sistemas de limitador de velocidade, freio de segurança, portas da
cabina entre outros são idênticos aos do elevador elétrico movido a cabo, de
maneira que serão detalhados a seguir.
Máquina de tração;
Freio eletromagnético;
Limitador de velocidade;
Contrapeso;
Cabina;
Freios de segurança;
Para-choques;
Princípio de funcionamento:
38
este trabalho irá limitar-se a um projeto básico utilizando casa de máquinas como
pode ser visto na Figura 19 (a). A Figura 20 (b) demonstra de forma simplificada
como funciona sem a casa de máquinas.
(a) Esquema de elevador com casa de máquinas (b)Esquema de elevador sem casa de
máquinas
Figura 20 - Esquema de elevadores residenciais movidos a cabo.
Fonte: (DIAS, 2016)
39
Figura 21 - Máquinas de tração.
Fonte: (FAGUNDES, 2016)
40
13. Armação do cabo;
14. Separadores de cabo;
20. Cabina;
30. Contra peso;
40. Polia de tração.
41
guias. É muito importante que as normas sejam atendidas, falhas nas guias
podem danificar os componentes do sistema do carrinho da cabina e do
contrapeso. Também pode causar mal funcionamento dos sistemas de freio.
A conexão entre o carrinha da cabina e as guias são realizados por meio
do rolo das sapatas (ver Figura 25) que garantem um deslize sem atrito do
carrinho sobre as guias de aço, também tem a função de garantir o deslocamento
do mesmo sem grandes vibrações e solavancos permitindo apenas pequenas
variações em sentidos que não sejam na vertical.
42
Outro sistema interessante nos elevadores de passageiros é o
funcionamento das portas da cabina, a NBR 16042 determina como deve ser a
operação das portas que deverão conter mecanismos de detecção de
interrupção de fechamento das portas. Para que as portas sejam automáticas, é
necessário que exista um sistema que realize o abrir e fechar das portas, na
Figura 26 pode ser visto um exemplo de maquinário destes.
Note que trata-se de um pequeno motor elétrico que fornece torque por
meio de engrenagens que por sua vez realiza a rotação das polias de tração,
transmitindo força aos carrinhos de movimentação das portas que correm ao
longo dos trilhos guias, fazendo com que abram ou fechem de acordo com o
sentido de rotação do motor. Os mecanismos de segurança de fechamento das
portas são instalados, de forma que se algum objeto interrompa o fechamento
ele é ativado e manda um sinal para o operador da porta fazendo com que o
motor interrompa o fechamento e inverta a sua função que realizarão a abertura
das mesmas.
43
Figura 27 - Sensores fotocélula detecta presença de objetos interrompendo o fechamento das
portas do elevador.
Fonte: (ERDEN lift components, 2015)
44
Figura 28 - Esquema de instalação e funcionamento do limitador de velocidades.
Fonte: (ATLAS SCHINDLER, 2016)
45
Figura 29 - Limitadores de velocidade para elevadores de passageiros residencial a cabo.
Fonte: (SECTRON ELEVADORES, 2015)
46
A peça circular menor, no centro do equipamento gira simultaneamente
com a polia que é posta em contato com o cabo de aço, que transmite o
movimento do elevador para o limitador. A medida em que a polia gira, a peça
retangular com as bordas arredondadas de cor branca na Figura 30 (a) também
gira, forçando o braço em L, que contém uma roldana na extremidade, entra em
movimento. Nota-se que essa roldana movimenta-se transversalmente para
cima e para baixo a medida em que a peça branca gira, o braço em L está fixado
isto faz com que o mesmo realize um momento de rotação em torno do pino
fixador, desta forma a outra extremidade também realiza o mesmo movimento
que a extremidade que contém a roldana porém com sentido contrário.
Analisando as Figuras 30 (a), (b) e (c), é possível ver esses movimentos
que serão repetidos durante todo o funcionamento do elevador, desde que o
mesmo opere dentro da velocidade normal. Caso a velocidade ultrapasse a
nominal, o braço em L fará um movimento transversal levando a extremidade
que não contém a roldana a tocar a peça circular n centro do equipamento, como
mostrado na Figura 30 (d), percebesse que essa extremidade possui um engate
que encacha-se nas ranhuras da peça circular forçando movimento do braço em
L além do que ele opera normalmente. Isto faz com que o braço em L entre em
contato com o dispositivo elétrico que é acionado o que realiza o corte do
fornecimento de energia da máquina de tração paralisando assim o sistema.
O sistema opera com um tensor de cabo que fica localizado no fundo do
poço do elevador, esse dispositivo garantirá que o cabo do limitador de
velocidade esteja com a tensão adequada e em caso de rompimento do cabo
ele realiza o corte do fornecimento de energia para a máquina de tração,
consequentemente paralisando o sistema (Figura 31).
47
Os freios de segurança destes tipos de elevadores também são
regulamentados pela NM 207, os mesmos devem ser capazes de parar o carro
da cabina com a carga nominal na velocidade de operação mesmo que os cabos
de sustentação sejam rompidos. Devem localizar-se na parte inferior da cabina,
e ser ativado pelo limitador de velocidade automaticamente.
48
Figura 33 - Barras de transmissão do sistema de freio de segurança.
Fonte: (ELEVATEC elevadores e componentes, 2011)
O sistema conta com uma mola de retorno para o rearme do sistema, ela
é instalada no lado em que existe o amarrador do limitador (ver FIGURA 34) de
maneira que o sistema de freios é ativado pelo limitador de velocidades por um
único lado e o mecanismo visto na figura33 garante a ativação das duas caixas
ao mesmo tempo.
49
As caixas de freio podem ser de dois tipos, o sistema de freio instantâneo
e o sistema progressivo. A NM 207 também regulamenta o tipo de freio ela
velocidade de funcionamento do elevador, onde deve-se utilizar freios
instantâneos para velocidades até 0,75 m/s e os progressivos para velocidades
até 1 m/s. Caso haja mais de um dispositivo de freio no elevador todos eles
deverão ser do tipo progressivo.
50
Outros sistemas de freios são utilizados no mercado, na Tabela 2, pode-
se ver quatro sistemas distintos que estão disponibilizados para serem
comprados pela internet.
Por último, temos o poço do elevador (ver Tabela 3), deve obedecer o que
regi a NM 207 contendo para choques e molas para o carro da cabina e do contra
peso, tensionador do cabo do limitador de velocidade. O uso deste local deve
ser exclusivo para a operação do elevador, é proibido utilizá-lo para
armazenagem de materiais diversos, o poço deve contar com uma escada do
tipo marinheiro para facilitar o acesso do técnico quando for necessário realizar
manutenções de rotina, também deve possuir iluminação adequada e tomada de
51
energia. Note que outros componentes devem constar no poço do elevador (ver
Tabela 2).
52
6 ELEVADORES ESPECIAIS
Elevadores de escada;
Elevadores de maca;
Elevadores monta-cargas;
Elevadores de acessibilidade.
53
Seus principais componentes são o trilho, a máquina de tração e a
cadeira. O trilho (ver Tabela 4) é uma guia contendo uma cremalheira, são
dispostos em peças de geralmente 3 metros e que podem ser encaixados de
acordo com a necessidade do projeto, internamente corre a fiação que alimenta
a máquina de tração.
54
É um equipamento de custo relativamente baixo comparado com os
outros equipamentos em que já foi mencionado no trabalho, tem um
funcionamento lento e pouco prático na visão estética, devido a cadeira ficar
permanentemente amostra no ambiente.
55
Figura 39 - Tipos de portas para elevadores de maca.
Fonte: (ATLAS SCHINDLER, 2016)
56
Figura 41 - Elevador monta carga para elevação do estoque.
Fonte: (VILLAGE ELEVADORES, 2016)
57
Figura 42 - Elevador de acessibilidade 1.
Fonte: (EM ELEVADORES , 2016)
58
7 PROJETO DE UM ELEVADOR COM CAPACIDADE PARA
QUATRO PASSAGEIROS EM UMA EDIFICAÇÃO
RESIDENCIAL CONTENDO QUATRO PAVIMENTOS.
7.1 Situação problema:
59
60
Figura 46: Planta original do edifício.
Fonte: (LIMA, 2016)
61
Fonte: (LIMA, 2016)
7.2 Cabina
62
Figura 49: Cabina modelada no SOLIDWORKS
(LIMA, 2016)
Segundo (NM 207, 1999)o guarda corpo de proteção sobre a
cabina possui uma altura de 0,90 m contendo uma barra divisória a 0,10
m da sua parte inferior e uma segunda barra no espaço médio (ver
FIGURA 50).
63
12.4.1.2 O sistema de freada deve ter obrigatoriamente um freio
eletromecânico atuando por atrito, mas pode, além deste, ter outro meio
de freada (por exemplo, elétrico).”
(NM 207, 1999)
64
O limitador de velocidade e freio de segurança deste tipo de elevador
são integrados em uma única peça (ver FIGURA 53) e deve ser instalado sob a
cabina fixado no carro da cabina.
65
Figura 54: Limitadores de velocidade e freios de segurança em vermelho.
Fonte: (LIMA, 2016)
7.5 Contrapeso:
66
Figura 55: Espaçamentos entre parede e contrapeso.
Fonte: (LIMA, 2016)
67
Figura 57: Polias do sistema detração do contra peso.
Fonte: (LIMA, 2016)
68
situações distintas em muitas vezes um caso específico pode se utilizar mais de
um tipo de elevador para suprir a necessidade, além disso pode-se vê que ABNT
desenvolveu normas específicas para cada tipo de equipamento voltada
principalmente para garantir a segurança de passageiros e operadores.
Entre os elevadores pesquisados destacou-se os elevadores a cabo e
cremalheira onde a pesquisa foi realizado com maior ênfase nos dois elevadores
citados, em seus sistemas de limitadores de velocidades e freios de segurança,
falando detalhadamente sobre atuação desses sistemas.
O desenvolvimento do projeto foi possível perceber a dificuldade de
desenvolver algo desta natureza, por ter diversos problemas como difícil acesso
aos dados técnicos pelo fabricante, dificuldade em operação com soft na
utilização de ferramentas mais avançados bem como a adequação dos
parâmetros geométricos para o perfeito desenvolvimento dos desenhos por
trata-se de equipamentos de precisão.
Concluindo o projeto em um sistema 3D atendendo todos as normas
regulamentadoras, entretanto ainda não foi desenvolvido o memorial de cálculos
e o sistema de automação dos elevadores visto que houve a necessidade de um
longo período de pesquisa das etapas relatadas e concluídas.
9 Referências
69
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70
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