Вы находитесь на странице: 1из 10

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF

FÍSICA I – MECÂNICA

EXERCÍCIOS PROPOSTOS RESOLVIDOS


LEIS DE NEWTON E APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON

EQUAÇÕES Reduzindo ao mesmo denominador, temos


       T2 T2
FR = ∑ F = ma r = r0 + v 0 t + (1 2)at 2 ( senβ cos α + senα cos β ) = sen(α + β ) = P
   cos β cos β
fc = µc N v = v 0 + at
cos β
  ∴ T2 = P
v 2 = v02 + 2 a ⋅ ∆ r
. (1.4)
fe ≤ µe N sen(α + β )

1) Dado o sistema em equilíbrio ilustrado abaixo, determine a Substituindo (1.4) em (1.2), temos
tensão em cada uma das cordas T1, T2 e T3. cos α
T3 = P (1.5)
sen(α + β )
37° 53° Para o caso em questão,
T3 P = 500 N, α = 37° e β = 53° , α + β = 90°
T2
cosβ = cos(53º) ≅ 0,60
cosα = cos(37º) ≅ 0,80
sen(α + β) = sen(90º) = 1
T1
cos β
∴ T2 = P = 500 N × 0,60 = 300 N (1.4’)
P = 500 N sen(α + β )

cos α
SOLUÇÃO: T3 = P = 500 N × 0,80 = 400 N (1.5’)
sen(α + β )
Dados: P = 500 N, α = 37° e β = 53°
Ilustração: Diagramas das forças no nó e no bloco. OUTRA SOLUÇÃO PARA O PRESENTE PROBLEMA:

y ′ ′
y Em y: ∑ Fy = T1 − P = 0 ⇒ T1 = P = 500 N (1.1)
′ 
T1 g  Para o nó:
nó 
T3 y T3 Em x: ∑ Fx = T3 x − T2 x = 0 ⇒ T3 x = T2 x

bloco 
T2 y T3 cos(53°) = T2 cos(37°)
T2
0,80 4
x T3 = T2 ⇒ T3 = T2 (1.2)
 α β 0,60 3
P  
T2 x T3 x = T3 y + T2 y − T1 = 0
Em y: ∑ Fy
sen(37º) = cos(53º) ≅ 0,60  ′
T1 T3 sen(53°) + T2 sen(37°) = T1 = T1 = P
sen(53º) = cos(37º) ≅ 0,80
T3 (0,80) + T2 (0,60) = 500 N

8T3 + 6T2 = 5000 N (1.3)


Uma vez que o sistema se encontra em equilíbrio, temos:
Substituindo (1.2) em (1.3), obtemos
Para o bloco suspenso:
′ ′ 4  50
Em y: ∑ Fy = T1 − P = 0 ⇒ T1 = P = 500 N 8  T2  + 6T2 = T2 = 5000 N ∴ T2 = 300 N (1.4)
(1.1)
 3  3
Para o nó: 4
De (1.2) e (1.4), temos, T3 = 300 N ⇒ T3 = 400 N (1.5)
Em x: ∑ Fx = T3 x − T2 x = 0 ⇒ T3 x = T2 x 3
T3 cos β = T2 cos α
2) Duas forças possuem o mesmo módulo F. Determine o ângu-
cos α
T3 = T2 (1.2) lo entre os dois vetores quando a soma vetorial possui os se-
cos β
guintes módulos: a) 2F ; b) 2 F ; c) zero?
Em y: ∑ Fy = T3 y + T2 y − T1 = 0
SOLUÇÃO:
′ Dados: F1 = F2 = F
T3 senβ + T2 senα = T1 = T1 = P (1.3)
Substituindo (1.2) em (1.3), obtemos O módulo da força resultante entre dois vetores é dado por
 
 cos α  FR = F12 + F22 + 2 F1 ⋅ F2 = F 1 + 1 + 2 cos θ . (2.1)
 T2  senβ + T2 senα = P
 cos β 
Elevando (2.1) ao quadrado, temos
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA

1  FR 
2
3.2) Resolva o problema 3 considerando µc = 0 e 0 < θ < 90 º ,
FR2 = 2 F 2 (1 + cos θ ) ⇒ cos θ =   − 1 
2  F
acima da horizontal.
 F
2
1  F   θ
∴ θ = arccos   R  − 1 (2.2)
 2  F  
De (2.2), temos:
SOLUÇÃO:
a) Para FR = 2 F ⇒ θ a = arccos (1) = 0 (2.3)
Dados: F, M, g, e θ
b) Para FR = 2 F ⇒ θ b = arccos (0) = 90° (2.4) Ilustração: Diagrama do corpo livre para a caixa.
y
c) Para FR = 0 ⇒ θ c = arccos ( −1) = 180° (2.5)

  g
N′ F

3) Uma caixa de massa M é arrastada sobre uma superfície ho- Fy

rizontal sob a ação de uma força F que faz um ângulo θ com θ
a horizontal. O coeficiente de atrito cinético entre a caixa e a  x
superfície é µc e o módulo da aceleração da gravidade local é  Fx
P  P = Mg
g. Determine: a′
a) o módulo da força que a superfície exerce sobre a caixa e
Fx = F cos θ
b) a aceleração da caixa. Fy = F sen θ

Dê suas respostas em termos dos dados F, M, g, θ e µc, que se 


Como a caixa desloca-se sob a ação da força F , aplicando a 2
a
fizerem necessários.  
Lei de Newton, ∑ F = M a ′ , temos:

3.1) Resolva o problema 3 considerando θ e µc iguais a zero. = Ma ′y = 0 N ′ + Fy − P = 0


Em y: ∑ Fy ⇒

F ∴ N ′ = Mg − F senθ (3.2.1)

F
Em x: ∑ Fx = Fx = Ma ′x ∴ a ′ = a ′x = cosθ (3.2.2)
M
SOLUÇÃO:
Dados: M e g • Comparando (3.1.1) e (3.2.1), como 0 < θ < 90 º , temos que
Ilustração: Diagrama do corpo livre para a caixa. N ′ = N − F senθ , ou seja, N > N ′ .
y • Comparando (3.1.2) e (3.2.2), temos a ′ = a cos θ , isto é,
   a > a′ .
Fsc = N = − P = − M g = Mg ( + jˆ)

 • Para o caso particular em que θ = 0 , N = N ′ e a = a ′ .
g

a 
F 3.3) Resolva o problema 3 considerando µc = 0 e 0 < θ < 90 º ,
x
abaixo da horizontal.

  F
FTc = P = M g = Mg ( − jˆ)

θ

SOLUÇÃO:
 
Fsc = N ⇒ força que a superfície exerce sobre a caixa ou reação Dados: F, M, g, e θ
normal da superfície sobre a caixa Ilustração: Diagrama do corpo livre para a caixa.
  
FTc = P = Mg ⇒ força que a Terra exerce sobre a caixa ou peso
y
da caixa

A caixa desloca-se sob a ação da força F , podemos, portanto, 
  g 
N ′′ 
aplicar a 2 Lei de Newton, ∑ F = M a . a′′
a


Fx
Em y: ∑ Fy = Ma y = 0 ⇒ N − P = 0 ∴ N = Mg (3.1.1) x
 θ
Fy
F 
P = Mg
Em x: ∑ Fx = F = Ma x ∴ a = a x =
M
(3.1.2) 
P
F
Fx = F cos θ
Fy = F sen θ

2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA
 De (3.2.1), temos que a força de atrito cinético é dada por
Como a caixa desloca-se sob a ação da força F , aplicando a 2
a
 
Lei de Newton, ∑ F = M a ′′ , temos: fc′ = µ c N ′ = µ c ( Mg − F senθ ) (3.5.1)

Em y: ∑ Fy = Ma ′y′ = 0 ⇒ N ′′ − F y − P = 0 Em x: ∑ Fx = Fx − fc′ = Ma ′x1 (3.5.2)


Substituindo (3.5.1) em (3.5.2), temos
∴ N ′′ = Mg + F senθ (3.3.1)
F   F 
F a1′ = a ′x1 =  cosθ  − µ c  g − senθ  (3.5.3)
Em x: ∑ Fx = Fx = Ma′x′ ∴ a ′′ = a ′x′ = M cosθ (3.3.2) M   M 
O primeiro termo à direita na equação acima é a contribuição da
• Comparando (3.1.1), (3.2.1) e (3.3.1), temos 
aceleração devida à componente da força F na direção x, tam-
N ′ = Mg − F senθ = N − F senθ , ou seja, N > N ′ ;
bém obtidas em (3.2.2) e (3.3.2). Já o segundo termo, negativo, é
N ′′ = Mg + F senθ = N + F senθ , donde N ′′ > N > N ′ . devido ao atrito.
• Comparando (3.2.2) e (3.3.2), temos a ′′ = a ′ = a cos θ . • De (3.1.2), (3.2.2) e (3.3.2) podemos escrever a equação aci-
ma (3.5.3) como a1′ = a ′ − µc ( g − a senθ ) .
• Para o caso particular em que θ = 0 , temos
N = N ′ = N ′′ e a = a ′ = a ′′ . Observe que:
• para θ = 0 ⇒ a1′ = a1 = a − µc g . (3.4.3)
3.4) Resolva o problema 3 considerando µc > 0 e θ = 0º.
• para µc = 0 ⇒ a1′ = a ′ = a ′′ = a cos θ . (3.2.2) e (3.3.2)
SOLUÇÃO:
Dados: M, g, µc e θ = 0 • para µc = θ = 0 ⇒ a1′ = a1 = a ′ = a ′′ = a . (3.1.2)
Ilustração: Diagrama do corpo livre para a caixa.
y 3.6) Resolva o problema 3 considerando µc > 0 e 0 < θ < 90 º ,
 abaixo da horizontal.
 N
g SOLUÇÃO:
 Dados: F, M, g, e θ (abaixo da horizontal)
a1 
F Ilustração: Diagrama do corpo livre para a caixa.
x

fc y

 g
P 
N ′′ 
 a1′′
Fx
De (3.1.1), temos que a força de atrito cinético é dada por x
  θ
fc = µ c N = µ c Mg (3.4.1) fc′′ Fy


F P = Mg
Em x: ∑ Fx = F − fc = Max1 (3.4.2) P
Fx = F cos θ
Substituindo (3.4.1) em (3.4.2), temos Fy = F sen θ
F
a1 = ax1 = − µc g = a − µc g (3.4.3) De (3.3.1), temos que a força de atrito cinético é dada por
M
fc′′ = µc N ′′ = µc ( Mg + F senθ ) (3.6.1)
• Comparando (3.1.2) e (3.4.3), em razão do atrito surge o ter-
mo negativo (−µc g) e, como era de se esperar, a > a1 . Em x: ∑ Fx = Fx − fc′′ = Ma ′x′1 (3.6.2)
Substituindo (3.6.1) em (3.6.2), temos

3.5) Resolva o problema 3 considerando µc > 0 e 0 < θ < 90 º , F


a1′′ = ax′′1 = (cos θ − senθ ) − µc g
acima da horizontal. M
SOLUÇÃO:
F   F 
Dados: F, M, g, e θ (acima da horizontal) a1′′ = ax′′1 =  cos θ  − µ c  g + senθ  (3.6.3)
M   M 
Ilustração: Diagrama do corpo livre para a caixa.
y • De (3.6.3), (3.1.2), (3.2.2) e (3.3.2) temos

g a1′′ = a ′ − µc ( g + a senθ ) .

 F
N′ 
Observe ainda que:
Fy • para θ = 0 ⇒ a1′′ = a1′ = a1 = a − µc g . (3.4.3)
θ
  x
fc′ Fx

a1′ • para µc = 0 ⇒ a1′′ = a1′ = a ′ = a ′′ = a cos θ . (3.2.2) e (3.3.2)

P P = Mg • para µc = θ = 0 ⇒ a1′′ = a1′ = a1 = a ′ = a ′′ = a , ou seja, a
Fx = F cos θ partir do resultado acima (3.6.3), mais geral, manipulando-se
θ e µc, é possível obter todos os resultados anteriores.
Fy = F sen θ
3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA

A caixa desce com velocidade crescente, MRUV, a ′ = a ′( −iˆ ) .


4) Uma caixa de massa M desliza para baixo em um plano incli- 
nado que faz um ângulo θ com a horizontal. O atrito entre a
caixa e a superfície é desprezível e o módulo da aceleração Como a força de atrito cinético é dada por
da gravidade local é g. Determine:
fc′ = µ c′ N , (5a.1)
a) o módulo da força que a superfície exerce sobre a caixa e
b) a aceleração da caixa. substituindo (4.4) em (5a.1), tem-se

Dê suas respostas em termos dos dados M, θ, e g, que se fizerem


fc′ = µ c′ Mg cos θ . (5a.2)

∑ Fx
necessários.
Em x: = − Px + fc′ = − Ma ′x (5a.3)
y
SOLUÇÃO:
Substituindo (4.1) e (5a.2) em (5a.3), obtém-se
Dados: M, θ e g   x
N = − Py − Mg senθ + μc′ Mg cos θ = − Ma ′x
Multiplicando ambos os lados a equação acima por (−1/M), temos

g a ′ = g (senθ − µ c′ cos θ ) (5a.4)

Px
 Com relação à equação (5a.4), observe que:
θ  • a ′ depende de θ. Quais os limites superior e inferior de θ ?
Py
Para θ sup = 90° , a ′ = g , enquanto no limite inferior, como o
θ movimento é acelerado, a ′ > 0 , logo, µ c′ < tan(θ inf ) , donde

P θ inf > arctan( µc′ ) . Para a ′ = 0 , µ c′ = tan(θ inf ) .
Ilustração: Diagrama do corpo livre. • para µ c′ = 0 , a ′ = a = g senθ , igual ao obtido em (4.6).

Px = Mg senθ (4.1) Py = Mg cos θ (4.2) • Faz sentido substituir θ = 0 em (5a.4), por que?

A caixa desloca-se sob a ação da gravidade apenas, podemos a-


 
a
plicar a 2 Lei de Newton, ∑F = Ma.
b) SOLUÇÃO: y
Em y: ∑ Fy = N − Py = 0 (4.3) Dados: M, θ g e µ c′′ > µ c′  
Substituindo (4.2) em (4.3), obtém-se
N = − Py x

N = Mg cos θ . (4.4) g 
fc′′
Em x: ∑ Fx = − Px = − Ma x (4.5) 
a ′′ = a ′′( + jˆ)
Px 
Substituindo (4.1) em (4.5), obtém-se
θ
a = a x = g senθ . (4.6) 
Py
• Discuta o resultado acima para θ = 0 e θ = 90°.
θ

5) Uma caixa de massa M desce um plano inclinado que faz um P
ângulo θ com a horizontal. Determine a aceleração da caixa Ilustração: Diagrama do corpo livre.
quando ela desce a rampa com velocidade (a) crescente e (b)
A caixa desce com velocidade decrescente, MRUV, a = a( + iˆ ) .
decrescente. Considere o coeficiente de atrito cinético entre a 
caixa e a superfície como µ c′ , para o item (a), e µ c′′ , para o
item (b), e o módulo da aceleração da gravidade igual a g. Dê Em x: ∑ Fx = − Px + fc′′ = + Ma ′x′ (5b.1)
suas respostas em termos dos dados M, θ, g e µ c′ ( µ c′′ ), Substituindo (4.1) e (5a.2) em (5b.1), obtém-se
que se fizerem necessários. − Mg senθ + μc′′Mg cos θ = + Ma ′x′
a) SOLUÇÃO: y Multiplicando ambos os lados a equação acima por (1/M), temos
Dados: M, θ g e µ c′   a ′′ = g ( µ c′′ cos θ − senθ ) (5b.2)
N = − Py x

g   Com relação à equação (5b.2), observe que:
fc′
• a ′′ depende de θ. Quais os limites superior e inferior de θ ?

Px Para θ sup = 90° , a ′′ = − g (o sinal negativo significa que o

a ′ = a ′( − jˆ)
 sentido da aceleração é para baixo, contrário ao arbitrado),
θ  enquanto no limite inferior, como o movimento é acelerado,
Py a ′′ > 0 , logo, µ c′′ > tan(θ inf ) , donde θ inf < arctan( µc′′) . Pa-

θ ra a ′′ = 0 , µ c′′ = tan(θ inf ) .


 • para µ c′′ = 0 , a ′′ = a = g senθ , igual ao obtido em (4.6).
P
Ilustração: Diagrama do corpo livre. • Faz sentido substituir θ = 0 em (5b.2), por que?
4
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA

6) Uma caixa de massa M desce um plano inclinado, que faz um Em x: ∑ Fx = F − Px + fc′ = + Ma ′x (7.1)
ângulo θ com a horizontal, sob a ação de uma força de módu-
lo F, dirigida para baixo e paralela ao plano. O coeficiente de Substituindo (4.1) e (5a.2) em (7.1), obtém-se
atrito cinético entre a caixa e a superfície é µ c e o módulo da + F − Mg senθ − μc Mg cos θ = + Ma′x
aceleração da gravidade local é g. Determine a aceleração da Multiplicando ambos os lados a equação acima por (1/M), temos
caixa. Dê suas respostas em termos dos dados M, θ, g e µ c ,
F
que se fizerem necessários. a′ = − g (senθ + µc cos θ ) (7.2)
M
SOLUÇÃO: y
Dados: M, θ g e µ c  
 Com relação ao resultado acima, equação (7.2), discuta os
possíveis valores para a aceleração da caixa para θ = 0 ,
N = − Py x
 θ = 90° e µc = 0 . Analise o resultado, mas não perca de
g 
fc vista a situação física.
 • Compare os resultados (6.2) e (7.2) e observe que a > a′ .
Px

a = a( − jˆ)
 
 θ  8) Resolva o problema anterior supondo que a força F forme
F Py um ângulo α (0 < α < 90º) com o plano inclinado.

θ SOLUÇÃO:
 Dados: M, θ, F, α, g e µ c
P
Ilustração: Diagrama do corpo livre. Px = Mg senθ (8.1) Py = Mg cos θ (8.2)

Em x: ∑ Fx = − F − Px + fc = − Max (6.1) Fx = F cos α F y = F senα


(8.3) (8.4)
Substituindo (4.1) e (5a.2) em (6.1), obtém-se  
Aplicando a 2 Lei de Newton, ∑ F = M a , temos
a

− F − Mg senθ + μc Mg cos θ = − Max


Em y: ∑ Fy = N ′ + Fy − Py = 0 (8.5)
Multiplicando ambos os lados a equação acima por (−1/M), temos
Substituindo (6.2) e (6.4) em (6.5), obtém-se
F
a= + g (senθ − µc cos θ ) N = Mg cos θ − F senα
M
F ∴ fc′ = µ c N ′ = µ c ( Mg cos θ − F senα ) . (8.6)
ou a= − g ( µc cos θ − senθ ) (6.2)
M Em x: ∑ Fx = Fx − Px − fc′ = + Ma ′x′ (8.7)

 Com relação ao resultado acima, equação (6.2), discuta os Substituindo (8.1), (8.3) e (8.6) em (8.7), obtém-se
possíveis valores para a aceleração da caixa para θ = 0 , F
a ′′ = a ′x′ = (cos α + µ c senα ) − g (senθ + µ c cos θ )
θ = 90° e µc = 0 . Analise o resultado, mas não perca de M
vista a situação física.
F   F 
ou a ′′ =  cos α − g senθ  − µ c  g cos θ − senα  . (8.8)
M   M 
7) Uma caixa de massa M sobe um plano inclinado, que faz um
ângulo θ (0 < θ < 90º) com a horizontal, sob a ação de uma • Discuta o resultado acima para µc = 0, θ = 0 e α = 0, em se-
força de módulo F, dirigida para cima e paralela ao plano. parado, aos pares e simultaneamente, e compare, quando for
O coeficiente de atrito cinético entre a caixa e a superfície é o caso, com resultados obtidos anteriormente.
µ c e o módulo da aceleração da gravidade local é g. Deter- F
1) µc = 0 ⇒ a ′′ = cos α − g senθ
mine a aceleração da caixa. Dê suas respostas em termos
M
dos dados M, θ, F, g e µ c , que se fizerem necessários.
F
2) µc = θ = 0 ⇒ a ′′ = cos α (3.2.2) e (3.3.2)
SOLUÇÃO: y M
Dados: M, θ, F, g e µ c   F
N = − Py x 3) µc = α = 0 ⇒ a ′′ = − g senθ
M
 
g F F   F 
4) θ = 0 ⇒ a ′′ =  cos α  − µ c  g − senα  (3.5.3)
 M   M 
a′ = a( + jˆ)
Px 
F
5) θ = α = 0 ⇒ a ′′ = − µc g (3.4.3)
 θ  M
fc′ Py
F
6) α = 0 ⇒ a ′′ = − g (senθ + µ c cos θ ) (7.2)
θ M

P F
7) µc = θ = α = 0 ⇒ a ′′ = (3.1.2)
Ilustração: Diagrama do corpo livre. M
5
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA

9) Uma força horizontal de módulo F arrasta uma caixa de peso SOLUÇÃO:


P para cima, ao longo de um plano com inclinação θ acima da
Dados: M, g, µc e θ
horizontal (0 < θ < 90º). O coeficiente de atrito entre a caixa e
o plano é µc. Obtenha, em função das grandezas fornecidas, Ilustração: Diagrama do corpo livre para o bloco.
µc, P e θ, uma expressão para o módulo da força F que fará y
com que a caixa suba o plano com velocidade constante. 
 g
SOLUÇÃO:  F
N 
Dados: µc, P e θ y  Fy
fc θ
  
x  x
N = − Fy − Py Fx

 P P = Mg
 Fx
g  Fx = F cos θ
fc θ 
 F Fy = F sen θ
Fy
 θ 
O bloco desloca-se com velocidade constante, podemos, portanto,

Px Py ∑F = 0.
a
aplicar a 1 Lei de Newton,

θ Em y: ∑ Fy = N + Fy − P = 0 ⇒ N = Mg − F senθ (10.1)

P ∴ fc = µc N = µc (Mg − F senθ ) (10.2)

Ilustração: Diagrama do corpo livre. Em x: ∑ Fx = Fx − fc = 0 (10.3)


Px = P senθ (9.1) Py = P cos θ (9.2) Substituindo (10.2) em (10.3), temos

Fx = F cos θ (9.3) F y = F senθ (9.4)


F cos θ − μc (Mg − F senθ ) = 0
 μc Mg
Como a caixa é arrastada com velocidade constante, ∑F = 0 . ∴ F = (10.4)
( cos θ + μc sen θ )
Em y: ∑ Fy = N − Py − Fy = 0 (9.5)
• Observe que, para θ = 0, F = fc .
Substituindo (9.2) e (9.4) em (9.5), obtém-se
N = P cos θ + F senθ . (9.6)
11) Uma força horizontal F de 12 N comprime um bloco pesando
Como a força de atrito cinético é dada por
5,0 N contra uma parede vertical. O coeficiente de atrito está-
fc = µ c N , (9.7) tico entre a parede e o bloco é 0,60, e o coeficiente de atrito
cinético é 0,40. Suponha que inicialmente o bloco não esteja
substituindo (9.6) em (9.7), tem-se em movimento.
fc = µ c ( P cos θ + F senθ ) . (9.8) a) O bloco se moverá? Justifique.
b) Qual a força exercida pela parede sobre o bloco, em notação
Em x: ∑ Fx = Fx − Px − fc = 0 (9.9) dos vetores unitários?
Substituindo (9.1), (9.3) e (9.8) em (9.9), obtém-se SOLUÇÃO:
F cos θ − P senθ − μ c ( P cos θ + F senθ ) = 0 , Dados: F = 12 N, g = 9,8 m/s2, µe = 0,60 e µc = 0,40
Ilustração: Diagrama do corpo livre para o bloco.
F (cos θ − μc senθ ) = P (senθ + μc cos θ ) ,
y
que, finalmente, resulta em

fat = fat ( + jˆ)

 senθ + μc cos θ  g
F = P  .
 (9.10)
 cos θ − μc senθ    
N = − F = F ( − iˆ) F = F ( + iˆ)
• Discuta o resultado acima para θ = 0.
x

 
FTB = P = M g = Mg( − jˆ )

10) Uma caixa de massa M é arrastada sobre uma superfície ho-
rizontal por meio de uma corda inclinada de um ângulo θ aci-
ma da horizontal. O coeficiente de atrito cinético entre a caixa
e a superfície é µc e o módulo da aceleração da gravidade lo-
 
cal é g. Determine o módulo da força exercida pela corda de FSB = N ⇒ força que a superfície (parede) exerce sobre o bloco
modo que a caixa se desloque com velocidade constante. Dê
sua resposta em função de M, g, µc e θ. ou reação normal da superfície sobre o bloco
  
FTB = P = M g ⇒ força que a Terra exerce sobre o bloco ou peso
do bloco
θ a) Suponhamos que o bloco esteja em repouso. Aplicando a 1 Lei
a

de Newton, ∑ F = 0 , temos:

6
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA

Em y: ∑ Fy = fat − P = 0 ∴ fe = P = 5,0N (11.1) Substituindo (12.1) e (12.7) em (12.8), temos


− P sen(θ max ) + µ e P cos(θ max ) = 0 ∴ tan(θ max ) = µ e ,
Em x: ∑ Fx = F − N = 0 ∴ N = F = 12N (11.2)
sendo θ min > θ max = arctan( µe ) (12.9)
Usando (11.2) as forças de atrito cinético e estático podem assu-
mir os seguintes valores
fc = µ c N = µ c F = 0,4 × 12 N = 4,8 N (11.3) 13) Uma casa foi construída na parte de cima de um barranco
com inclinação α. Um estudo indica que o ângulo de inclina-
e fe ≤ fe max = µ c N = µ e F = 0,6 × 12 N = 7,2 N (11.4)
ção deve ser reduzido porque as camadas superiores do solo,
Donde se conclui que o bloco permanecerá em repouso, pois a ao longo da inclinação, podem deslizar sobre as camadas in-
força de atrito estático em vigor é suficiente para suportar o peso feriores. Se o coeficiente de atrito entre duas dessas camadas
do bloco, aliás, pode suportar um bloco de até 7,2 N. é µe, qual o menor ângulo de redução β da atual inclinação,
b) A força exercida pela superfície (parede) sobre o bloco, é de forma a evitar um deslizamento?

FSB = ( −12 iˆ + 5,0 jˆ ) N
SOLUÇÃO:
(11.5)
Dados: µe , α e g
 y
y
FSB = − F iˆ + P ˆj
  
fe = P ( + jˆ) N = − Py x

x fe

N = F ( − iˆ)
 
Px g

θ 
12) O coeficiente de atrito estático entre o teflon e a gema de um β Py
ovo é µe . Qual o menor ângulo, em relação à horizontal, que
θ
fará a gema deslizar pelo fundo da frigideira revestida de te- α
flon? Considere a aceleração da gravidade igual a g.

SOLUÇÃO: y P
Dados: µe e g   Ilustração: Diagrama do corpo livre.
N = − Py x
Para que não haja risco de deslizamento, a maior inclinação do

g  barranco deve ser de θ = θ max = arctan( µ e ) , resultado que po-
fe de ser obtido repetindo-se o mesmo procedimento do problema
 anterior (13).
Px
Como α = β + θ , o menor ângulo de redução será
θ 
Py β = α − θ = α − arctan( µ e ) (14.1)

θ
 14) Um trabalhador deseja empilhar um monte de areia, em forma
P de cone, dentro de uma área circular de raio R. Se µe é o coe-
Ilustração: Diagrama do corpo livre. ficiente de atrito estático entre a camada de areia da superfície
inclinada e a camada inferior (sobre a qual ela pode deslizar),
Px = P senθ (12.1) Py = P cos θ (12.2) mostre que o maior volume de areia que pode ser empilhado
dessa forma é πµ e R / 3 . ( V cone = Ah / 3 )
3

O menor ângulo ( θ min ) que fará a gema deslizar em MRUA será


SOLUÇÃO: y
 x
levemente maior do que o ângulo máximo ( θ max ) que permitirá N

que a gema permaneça em repouso, na iminência de escorregar. Dados: µe e R fe
Supondo o bloco em repouso (equilíbrio estático), podemos apli-
 h
a
car a 1 Lei de Newton, ∑F =0. 
θ P
Em y: ∑ Fy = N − Py = 0 (12.3)

Substituindo (12.2) em (12.3), obtém-se R


N = P cos(θmax ) . (12.4)
Ilustração: Diagrama do corpo livre.
A força de atrito estático máxima é dada por
Usando o mesmo procedimento do problema 13, temos
fe max = µ e N . (12.5) h
tan(θ max ) = = µe ∴ h = µe R (15.1)
Substituindo (12.4) em (12.5), tem-se R
fe max = µ e P cos(θmax ) . (12.7) π R 2h π µe R 3
Finalmente, Vcone = = . (15.2)
= − Px + fe max = 0 3 3
Em x: ∑ Fx (12.8)

7
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA
15) Seja um plano inclinado cujo ângulo de elevação em relação à 16) Um bloco desliza para baixo com velocidade constante sobre
horizontal é 60°. O coeficiente de atrito cinético entre um de- um plano com inclinação α. Em seguida, é lançado para cima
terminado bloco e a superfície da rampa é 0,20. Qual a acele- sobre o mesmo plano com velocidade escalar inicial v0.
ração do bloco se
a) Que altura, em relação ao ponto de lançamento, ele alcançará?
a) deslizar para baixo no plano inclinado e
b) Ele deslizará para baixo novamente? Justifique.
b) se for dado um empurrão para cima, fazendo-o deslizar sobre o
plano inclinado? SOLUÇÃO:
Dados: θ = 60° y
Dados: α, v0 e g
µ c = 0,20  
N = − Py a) Certamente o bloco estava em repouso sob a ação da força de
 
g = 9,80 m/s2 atrito estático e da componente da força peso, f e = − Px , e foi
 x
g 
a) SOLUÇÃO: fc posto em movimento por um agente externo, descendo a rampa
sentido do  com velocidade constante, agora sob a ação da força de atrito ci-
 
movimento Px nético e da componente da força peso, f c = − Px . Em ambos os
 
Px = P senθ a θ  casos a resultante das forças é nula ( a = 0 ).
Py
P y = P cos θ Para determinar o coeficiente de atrito cinético, basta seguir o
procedimento do item (a) do problema anterior, trocando θ por α,
θ e fazendo a = 0 na equação (15.5) e (5a.4), obtendo

P µ c = tan α . (13.1)
Ilustração: Diagrama do corpo livre.
Na subida, para obter a aceleração, o procedimento é idêntico ao
Idem ao problema 5 (a). realizado no item (b) do problema anterior, em que, substituindo
  (13.1) em (15.9), obtemos
a
Aplicando a 2 Lei de Newton, ∑ F = ma , temos
 senα 
Em y (ay = 0): ∑ Fy = N − Py = 0 (15.1) a x = a ′ = g  senα + cos α  = 2 g senα (13.2)
 cos α 
∴ N = P cos θ . (15.2) A distância máxima percorrida ao longo do plano será dada por
v x2 = v02x + 2a x ∆ x cos 180º .
A força de atrito cinético é dada por
(13.3)
fc = µ c N = µ c P cos θ . (15.3)
Ao atingir a altura máxima, ou distância máxima percorrida ao lon-
Em x: ∑ Fx = − Px + fc = −ma (15.4) go do plano, a velocidade é nula, e, de (13.3), temos
v02
Substituindo (15.3) em (15.4), temos ∆x = (13.4)
P 4 g senα
− P senθ + µ e P cos θ = − a ,
g Como senα = h / ∆ x , (13.5)

a = g(senθ − µ c cos θ ) (15.5) de (13.4) e (13.5), temos a altura máxima, que é dada por

 v02  v2
 3 1 h = ∆ x senα =   × senα = 0
 (13.6)
a = 9,8 m/s × 
2
− 0,20 ×  ≅ 7,5 m/s2 (15.6)  4 g senα  4g
 2 2 

 
b) Não! Ao parar, como f e = − Px , permanecerá em repouso, só
b) SOLUÇÃO: y entrará em movimento com ajuda externa.
 
N = − Py
x 17) Um estudante deseja determinar os coeficientes de atrito está-
 tico e cinético entre uma caixa e uma prancha. Ele coloca a
g caixa sobre a prancha e vai levantando uma das extremida-
 des. Quando o ângulo em relação à horizontal é 30°, ela co-
 fc′ sentido do meça a deslizar, descendo pela prancha 2,5 m em 4,0 s.

a′ Px movimento Quais os coeficientes de atrito determinados?
θ  SOLUÇÃO:
Py
Dados: θ = 30°, ∆ x = x − x 0 = 2,5 m ,
θ
∆t = t − t0 = 4,0 s e g = 9,8 m/s2

Ilustração: Diagrama do corpo livre. P Cálculo de µe  Mesma situação do problema 12, sendo o ângulo
máximo que a caixa ainda permanece em repou-
Em x: ∑ Fx = − Px − fc′ = −ma (15.7) so é levemente inferior a 30º.
Substituindo (15.3) em (15.7), temos µ e = tan(θ max ) ≅ tan(30°) ≅ 0,58 (17.1)
a ′ = g(senθ + µ c cos θ ) (15.9)
Cálculo de µc  O movimento é acelerado, pois o ângulo de incli-
 3 1 nação é ligeiramente superior ao ângulo máximo
a ′ = 9,8 m/s 2 ×  + 0,20 ×  ≅ 9,5 m/s2 (15.10) que mantinha a caixa em equilíbrio estático.
 2 2 

8
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA
Cálculo da aceleração: F (cos θ + µc senθ ) − µcmg = ma
A equação da posição em função do tempo é dada por
 µ (cos θ + µc senθ ) − µc (cos θ + µe senθ ) 
1 a = g e 
x = x 0 + v0 x t + ax t 2 (17.2)  cos θ + µe senθ 
2
Como a caixa parte do repouso ( v0 x = 0 ) no instante t0 = 0 , de  ( µ − µc ) cos θ 
∴ a= e  × g ≅ 2,7 m/s
2
(18.4)
(17.2) temos  µe senθ + cos θ 
2∆x
a = ax = (17.3) • Discuta o resultado acima para θ = 0.
t2
A situação é idêntica às dos problemas 5a e 15. De (5a.4) ou
(15.5) temos 19) Um corpo desliza para baixo, num plano inclinado de θ, no
a = g(senθ − µ c cos θ ) dobro do tempo que levaria deslizando no mesmo plano sem
atrito. Determine o coeficiente de atrito cinético entre ele e o
a plano.
∴ µ c = tan θ − (17.4)
g cos θ SOLUÇÃO:
2∆x Dados: θ , t′ = 2t e g
Substituindo (17.3) em (17.4), temos µ c = µ e − ,
g t 2 cos θ Conforme demonstrado em problemas anteriores, na ausência de
atrito a aceleração é dada por
2 × (2,5 m)
ou µc = tan 30° − = 0,54 (17.4) a = g senθ (4.6)
(9,8 m/s2 )(4,0 s )2 cos 30°
e na presença de atrito por
a ′ = g (senθ − µ c′ cos θ ) . (5a.4)
18) Uma caixa de 68 kg é puxada pelo chão por uma corda que
faz um ângulo de 15° acima da horizontal. Vamos supor que o corpo parte do repouso (v0 x = v0′ x = 0) , na

a) Se µe = 0,50, qual a tensão mínima necessária para iniciar o origem do sistema de coordenadas ( x 0 = x 0′ = 0) .
movimento da caixa? As equações da posição em função do tempo são
b) Se µc = 0,35, qual a sua aceleração inicial? 1 2 1
x= at = g senθ t 2 (19.1)
SOLUÇÃO: 2 2
Dados: m = 68 kg, θ = 15°, 1 1
µe = 0,50, µc = 0,35 e g = 9,8 m/s2 e x′ = a′t′2 = g(senθ − µc cos θ ) 4 t 2 (19.2)
2 2
a) Ilustração: Diagrama do corpo livre para a caixa. Como x ′ = x , igualando (19.1) e (19.2), temos
y
1 1
 g (senθ − µc cos θ ) 4 t 2 = g senθ t 2 ,
  g 2 2
N F que, após simplificação resulta em

 Fy 1
fe max θ senθ − µc cos θ = senθ
 x 4
Fx
 3 senθ 3
P P = Mg e, finalmente, µc = = tan θ (19.3)
4 cos θ 4
Fx = F cos θ
Fy = F sen θ
20) Considere o sistema da figura abaixo, sobre o qual é aplicada

a força F . As massas dos corpos A e B são MA e MB, e não
Em y: ∑ Fy = N + Fy − P = 0 ∴ N = mg − F senθ (18.1)
há atrito entre os dois corpos e entre o corpo A e a mesa.
Com a aplicação da força o sistema começa a se deslocar e a
Na iminência de entrar em movimento a força de atrito estático se-
rá máxima, mola, de massa desprezível, sofre uma compressão d, quan-
do, então, B permanece em repouso em relação a A.
fe max = µ e N = µ e (mg − F senθ ) . (18.2)

Em x: ∑ Fx = Fx − fe max = 0 
F B
∴ F cos θ − µ e (mg − F senθ ) = 0 A
µe mg
sendo F= ≅ 3,0 × 102 N (18.3) a) Represente graficamente (faça um diagrama) as forças que
cos θ + µesenθ atuam sobre o bloco B e informe onde, ou em que lugar ou ob-
jeto, está aplicada a reação a cada uma dessas forças (por
b) Usaremos a mesma figura do item a), trocando apenas femax exemplo: a reação à força tal atua em tal lugar ou objeto).
por fc.
b) Obtenha uma expressão literal para a aceleração do sistema.
Em x: ∑ Fx = Fx − fc = max c) Obtenha uma expressão literal para a constante elástica da
mola k, em função das massas dos corpos, do comprimento d
F cos θ − µc (mg − F senθ ) = ma
e do módulo da força aplicada F.

9
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - DPF
FÍSICA I – MECÂNICA

SOLUÇÃO:
 T2 ⇒ força que a corda exerce sobre o bloco 2
Dados: F , MA , MB , d e g  N AB  
Fel P2 = m2 g ⇒ peso do bloco 2
B 
a) Ilustração: Diagrama de forças sobre B. N1/m ⇒ reação normal da mesa sobre o bloco 1
     
A reação à N AB atua em A, N BA = − N AB . PB N1/3 = − N 3/1 ⇒ reação normal do bloco 3 sobre o bloco 1
   
A reação à Fel atua na mola, FBk = − FkB = − Fel .  
    P1 = m1 g ⇒ peso do bloco 1
A reação ao PB atua no centro da Terra, FBT = − FTB = − PB . 
femax = µ N 1 / m ( − jˆ) ⇒ força de atrito estático máximo sobre o blo-

co 1, devida ao atrito entre o bloco 1 e a mesa m
∑ F = ( M A + M B ) a = ( M A + M B ) a ( + iˆ )

b) Para o sistema:

 T1 ⇒ força que a corda exerce sobre o bloco 1 ( T1 = T2 )
 F  F  ˆ F
a= =   (+ i ) ∴ a = (20.1)
MA + MB  MA + MB   MA + MB
Em y: ∑ F3 y = N 3 / 1 − P3 = 0 ∴ N 3 / 1 = P3 = m3 g (21.1)
 
c) Para o bloco B: ∑ FB x = Fel = M B aB = M B a ( + iˆ )

ou ∑ F2 y = T2 − P2 = 0 ∴ T2 = P2 = m2 g (21.2)

 
[ ] 
Fel = − k d = − k d( − iˆ ) = k d( + iˆ ) = M B 
M
F
+ M
 ˆ
( + i )

∑ F1 y = N1 / m − ( P1 + N1 / 3 ) = 0 ∴ N1 / m = (m1 + m3 ) g (21.3)

 A B 
Em x: ∑ F1x = T1 − femax = 0 (21.4)
 MB  F 
∴ k =    (20.2) Logo T1 = fe max = µ e N 1 / m = µ e (m1 + m3 ) g (21.5)
 d
 MA + MB  
Como T1 = T2 , igualando (21.2) a (21.5), temos

m2
21) Os blocos 1 e 2 da figura abaixo têm massas m1 e m2. Con- m3 = − m1 (21.6)
sidere que o fio seja inextensível, que não haja atrito na polia µe
e que as massas do fio e da polia sejam desprezíveis. Sejam
µe e µc os coeficientes de atrito estático e cinético entre o blo- b) Ilustração: Diagrama das forças para os blocos.
co 1 e a mesa, respectivamente. Determine (a) a massa mí-
nima do bloco 3 (m3) para impedir que o bloco 1 deslize e (b)
a aceleração do bloco 2, quando o bloco 3 é removido subita-
+y
mente de cima do bloco 1. bloco 1 bloco 2
+y

m3 N 1′ / m

a1  
g
m1   T2′
fc T1′ 
a2
+x 
P2

P1
m2
SOLUÇÃO:

Dados: m1 , m2 , µe , µc e g Em y: ∑ F2 y = T2′ − P2 = −m2 a2


a) Ilustração: Diagrama das forças para os blocos.
∴ T2′ = m2 ( g − a2 ) (21.7)
+y
bloco 3 bloco 2 bloco 1 ∑ F1 y = N1′ / m − P1 = 0 ∴ N1′ / m = m1 g (21.8)

+y +y g Sendo fc = µc N1′ / m = µcm1 g (21.9)

N1 / m
  Em x: ∑ F1x = T1′ − fc = m1 a1
N3 /1 T2  
femax T1 ∴ T1′ = fc + m1 a1 = m1 ( g + a1 ) (21.10)
 Como T1′ = T2′ e a1 = a 2 = a , igualando (21.7) a (21.10), temos
  N1 / 3 +x
P3 P2
 m − µ m 
P1 ∴ a =  2 c 1 
g (21.11)
 m1 + m2 

SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS:



N 3/1 ⇒ reação normal do bloco 1 sobre o bloco 3
 
P3 = m3 g ⇒ peso do bloco 3

10

Вам также может понравиться