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ABSTRACT
In a natural tendency, who purchases a new thing, usually discards the old
thing in the trash. Next year, millions of electronic equipment no longer will be
used and they will probably have a destination becoming the waste fastest
growing on this planet: the electronic waste. Attracted by the consumerist
instincts and the surrounding technology of electronic products, the consumer
engages in the same proportion that the industry produces new machines in
an endless cycle of supply and demand, producing more and more waste. The
purpose of integrated management and reverse logistics of solid waste is
actual solution to the waste problem, but is still not widespread in the country.
This article shows a balance of the e-waste in the world and especially in
Brazil, its consequences, what have been done and what still needs to make to
give the ecologically sustainable destination for electronic waste and minimize
environmental damage on the planet.
Anhanguera Educacional S.A. Keywords: Sustainability; electronic waste; recycling; e-waste; reverse
logistics; solid waste;
Correspondência/Contato
Alameda Maria Tereza, 2000
Valinhos, São Paulo
CEP 13.278-181
rc.ipade@unianhanguera.edu.br
Coordenação
Instituto de Pesquisas Aplicadas e
Desenvolvimento Educacional - IPADE
Artigo Original / Informe Técnico / Resenha
Recebido em: 29/04/2015
Avaliado em: 06/05/2015
Publicação: xx/xx/xxxx
1
2 Gestão socioeconômica e ambiental no tratamento sustentável dos Resíduos Eletroeletrônicos
1. INTRODUÇÃO
preocupação da sociedade científica com a redução das fontes naturais de matéria prima
para manufatura de produtos eletroeletrônicos e o destino de resíduos que são gerados.
destino, parte é destinado aos recicladores informais, para extração dos metais preciosos
como ouro, prata, cobre e platina, onde o REEE é submetido à trituração e incineração
incorretas, sem a devida segregação dos diferentes elementos. Os polímeros quando
incinerados, provocam a liberação de gases altamente tóxicos e essas moléculas quando
liberadas no ambiente e absorvidas pelo corpo humano são desreguladoras endócrinas.
A outra parte do REEE descartada, mistura-se ao chorume do lixo que, pela absorção do
solo, irá contaminar os lençóis freáticos do subsolo e rios, e por consequência, os
vegetais e seus consumidores. Os metais pesados (mercúrio, chumbo, cádmio e arsênio),
ao se misturarem nas águas, contaminando os pastos e vegetações na irrigação,
acumulam-se nos organismos vivos, e quando ingeridos pelo ser humano podem causar
danos permanentes à saúde. O cádmio e arsênio, por exemplo, podem provocar câncer,
e o mercúrio e o chumbo, danos irreparáveis no sistema nervoso (GERBASE; OLIVEIRA,
2012).
Várias medidas vêm sendo tomadas pela ONU, para tentar, pelo menos,
controlar parcialmente o problema. Países desenvolvidos têm apresentado programas
específicos aplicados ao tema da reutilização e reciclagem do REEE, o que faz com que
indústrias multinacionais apresentem projetos individuais para tratamento pontual dos
resíduos com uso de cooperativa de empresas (KHETRIWAL; KRAEUCH; WIDMER,
2009). Uma pequena parte desse resíduo é reciclado e a outra, cerca de 80% é exportada
ilegalmente para países em crescimento tecnológico (África, Ásia e América do Sul) para
reutilização. No entanto, apenas 13% é efetivamente reaproveitado. O restante é
sucateado e segue para os lixões ou é incinerado (ARTONI, 2007).
meio ambiente pressionado muitas dessas mudanças. Com esta evolução, a reciclagem
passou a ser considerada uma das abordagens para o problema do lixo (SHRUM;
LOWREY; McCARTY, 1994).
2. FUNDAMENTAÇÃO
2.1. Definições
Os municípios, principais responsáveis por colocar em prática a PNRS, teriam até agosto
de 2014, para concluir a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos nos
aterros sanitários e extinguir os “lixões” em todo o território nacional. Ainda resta muito
a fazer, pois, segundo o Instituto CEMPRE, 2014, apenas 2% do REEE produzido no
Brasil, segue para tratamento adequado e apenas 13% das cidades brasileiras fazem
coleta seletiva, sendo feita pela própria Prefeitura em 43% das cidades pesquisadas.
Deste total, 81% está situado nas regiões Sudeste e Sul do País (Ciclosolf-CEMPRE,
2014). Isso significa que apenas uma pequena parte da população teve acesso a um
programa de tratamento de resíduos sólidos.
A PNRS abre espaço para a sociedade civil e de catadores, pois a gestão do lixo
não será mais tratada como uma atividade essencialmente pública. Em vários
municípios, a coleta de lixo é um contrato licitado com empresas privadas (LISBOA,
2013).
ciclo de vida dos produtos; e III a melhoria das condições de trabalho dos
catadores (DL 7404/2010- Art. 44).
sistemas de amortecimento das vibrações. O projeto deve ser feito com muito critério e
contar com apoio técnico profissional, visando não incorrer em falhas que inviabilize o
empreendimento (SOUSA, 2012).
rotação, que remove as camadas metálicas que estão sobre o policarbonato, cujas
partículas são conduzidas para um filtro onde ocorre a recuperação dos metais e uma
esteira transportadora move os discos continuamente. Ar comprimido, gás inerte ou
água pulverizada podem ser aplicados na interface do disco com a escova para garantir
resfriamento e evitar a fusão prematura do policarbonato. Os discos com o
policarbonato separado são granulados em extrusora e o termoplástico pode então ser
reutilizado. Em cada tonelada de CD reciclado podem ser recuperados 984 Kg de
plástico de policarbonato, 113 gramas de tintura, 1,316 Kg de ouro e 15 Kg de
revestimento e material impresso (CCB, 2012).
Por sua vez, as lâmpadas fluorescentes têm ganhado espaço pelo seu alto
rendimento e elevada vida útil. As lâmpadas fluorescentes ou de descarga a vapor sob
baixa pressão utilizam um processo de descarga da corrente elétrica, conduzida por uma
substância volátil, geralmente argônio e vapor de mercúrio rarefeitos. Em cada
extremidade do tubo há um eletrodo sob a forma de filamento, revestido com óxido. Os
átomos do vapor quando excitados e acelerados pela diferença de potencial entre os
terminais do tubo chocam-se com o revestimento fluorescente do tubo (sais de fósforo)
produz a luz visível.
tubo envoltos por argônio e mercúrio que, ao receber a partida pelo reator, libera
elétrons para emissão de raios ultravioletas. Como na fluorescente, ao passar pelo bulbo
revestido com tinta fluorescente, a radiação se transforma em luz visível (GOEKING,
2009)
Neste artigo adotou-se o processo de Moagem com tratamento térmico por ser a
mais usual devido seu baixo custo benefício e pela eficiência na separação do mercúrio.
Este processo foi desenvolvido pela Mercury Recovery Technology – MRT, Karlskrona,
Suécia. Constitui basicamente de duas fases: esmagamento e destilação do mercúrio.
como material para construção civil (telhas, divisórias, placas de isolamento térmico,
etc.)
AgCl sobre o resíduo, dificultando a dissolução do ouro com a água régia (GERBASE,
A.; OLIVEIRA, 2012).
4. PERCEPÇÕES DO AUTOR
Desde a instituição da PNRS em 2010, o número de cidades no Brasil que fazem a coleta
seletiva mais que dobrou. Embora pareça expressiva essa quantidade dos municípios
com iniciativas de reciclar o e-lixo, apenas 13% dos cidadãos brasileiros têm acesso à
política de logística reversa de tratamento dos resíduos sólidos. Isso ocorre porque
muitas vezes as atividades resumem-se apenas à disposição de pontos para coleta
voluntária dos resíduos. O Brasil é um dos países em desenvolvimento com maior taxa
de produção de e-lixo no mundo, e apesar de transcorrido meia década desde a
regulamentação de uma política especifica para tratamento dos resíduos sólidos, as
ações para colocá-la em prática pouco evoluíram. Falta mais ação do poder público para
disseminar a lei e conscientizar a população que a logística reversa é o elo no ciclo entre
consumo, descarte e produção. Para que esse elo seja sólido e funcional a logística
reversa deve ser bem estruturada e divulgada. Nessa etapa de estruturação o país ainda
enfrenta muitos desafios a serem vencidos como a necessidade de expandir o
conhecimento e técnicas de reciclagem na sua imensa extensão de terras e efetivamente
implantar o que está regulamentado em lei.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Gerência de Projetos pela calorosa acolhida na equipe para conquistar mais este objetivo
profissional.
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