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GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DA BAHIA - G.L.E.B.

A.R.L.S. RAZÃO SUPREMA N° 228


PALÁCIO MAÇÔNICO DE SÃO CAETANO / ORIENTE DE SALVADOR-BA

GEOMETRIA – Do Natural ao Fractal

Estudos do Grau de M.’. M.’. – Francisco José Badaró Valente Neto Página 1
GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DA BAHIA - G.L.E.B.
A.R.L.S. RAZÃO SUPREMA N° 228
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À Gl. do G. A. D. U.
A.R.L.S. Razão Suprema, 228.
Or. de Salvador/Bahia - G.L.E.B.
M.M. / M.M.M. Francisco José Badaró Valente Neto

De P. e a Or. :

“V.M. , Ir. 1 Vig. , Ir. 2 Vig. , demais amados, diletos e queridos IIR. , venho a
esta A.R.L.S. , perante a sua egrégora apresentar este trabalho, peço permissão dos IIR
para tal”.

Na nossa iniciação temos a oportunidade de nos prepararmos para vislumbrar a


luz e ter uma perspectiva do conhecimento simbólico em sua magnitude. Após termos
encontrado a luz passamos a interagir com a egrégora da ordem e nos aprofundarmos
em seus augustos mistérios.

Para a Maçonaria, triângulos, pontos e círculos são símbolos extremamente


representativos, que tem larga utilização na metalinguagem utilizada para a veiculação
de seus ensinamentos. O mundo maçônico é um mundo geométrico por excelência. O
círculo é o mundo em seu início, o ponto é o seu conteúdo potencial, o triângulo é o
universo organizado, a ordem posta no caos inicial. Por isso, na comunicação maçônica
encontraremos uma larga utilização desses símbolos geométricos. Além da conotação
puramente espiritualista que se quer dar às mensagens maçônicas, o simbolismo contido
na comunicação feita em forma de pontos dispostos em forma de triângulos, veicula
também um profundo conteúdo filosófico extraído dos princípios que norteiam a prática
da Arte Real. Nessas mensagens se pressupõe que na idéia ali exposta estão presentes os
elementos de estabilidade defendidos pelos maçons: liberdade, igualdade e fraternidade,
que, no entender da Maçonaria, constituem os três elementos básicos de uma sociedade
justa e fraterna.

Este trabalho tem apenas a intenção iniciar não o estudo, pois o estudo em
profundidade da geometria é algo demasiadamente complexo, mais sim a intenção de
demonstrar a beleza, a magnitude e a complexidade da geometria em sua forma teoria e
na natureza. E preciso abrir bem todos os olhos para tal. Pois os olhos só conseguem
enxergar o que estão preparados para ver.

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“A matemática é o alfabeto com qual, Deus escreveu o universo.”

INTRODUÇÃO

Com este trabalho, vamos falar muito superficialmente sobre a Geometria, sendo
que vamos considerar espaço de estudo da geometria plana base, euclidiana, até as
formas fractais atuais para um comparativo lúdico. O foco será multimídia, com
imagens e animações para melhor assimilação. Por final, será também abordado
conceitos matemáticos básicos necessários a compreensão das formas geométricas.

A GEOMETRIA

Geo (Terra) + Metria (Medida), É o Ramo da Matemática que estuda a forma,


medida, estrutura e posição relativa de figuras no espaço. A geometria surgiu bem antes
de Euclides, mas Euclides formulou e organizou todo o conhecimento sobre geometria
de sua época nos Elementos, base fundamental da geometria plana que estudamos até
hoje.

Provavelmente surgiu na antiguidade (muito provavelmente os povos da


antiguidade como o antigo Egito e os povos da antiga Mesopotâmia já tinham noções de
Geometria) devido a necessidade de resolver problemas práticos de agricultura,
astronomia, arquitetura e engenharia, e de fato, ainda hoje conhecimentos de geometria
são aplicados nos mais variados campos do conhecimento humano

No entanto, cabe ressaltar que a geometria é considerada parte da matemática


pura, por, embora tenha começado como uma ciência prática e encontre aplicações em
muitos ramos fora da matemática, ela é comumente desenvolvida abstraída da realidade
entretanto observando na natureza podemos notar s padrões e formas definidas por ela.

Existem vários tipos de Geometria, neste trabalho vamos passar superficial e


rapidamente pela Geometria Euclidiana e Geometria Fractal. Mas existem também além
destas a Geometria Analítica, a Geometria com Complexos, a Geometria Descritiva, a
Geometria Esférica, a Geometria Projetiva, a Geometria Hiperbólica, a Geometria
Molecular, entre outras.
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“As leis da natureza não são senão os pensamentos matemáticos de Deus”

O PAI DA GEOMETRIA

Pouco se sabe sobre a vida de Euclides. Não se sabe onde nasceu, nem sua
formação. É possível que tenha estudado na Academia de Platão, em Atenas, por causa
da semelhança entre a visão platônica do conhecimento e a visão de Euclides, em
particular do desinteresse pelas aplicações práticas. Euclides eventualmente se
estabeleceu em Alexandria, Egito, onde o soberano Ptolomeu I havia criado um
importante instituto científico conhecido como Museu. No Museu, Euclides tornou-se
um bom educador, com reconhecida habilidade como expositor. Sua obra mais
importante, Os Elementos, era usada como texto introdutório ao estudo de matemática
elementar. Esta bela obra estabelece o paradigma axiomático-dedutivo que viria a
marcar, ao longo dos tempos e até hoje, o desenvolvimento da Matemática.

Euclides foi o primeiro a apresentar a matemática como ciência dedutiva, sendo


que cada afirmação deveria ser deduzida de outras mais simples de maneira lógica e
sucessiva. Hoje, sabe-se que a obra mais influente de Euclides, Os Elementos, escrita
por volta de 300 a.C., é uma compilação de teoremas conhecidos e demonstrados.
Euclides sistematizou a grande massa de conhecimentos matemáticos adquiridos ao
longo do tempo, dando ordem lógica e estabelecendo o conceito de lugar geométrico.

Os tópicos tratados em cada um dos volumes de Os Elementos são:

Livro I – Os fundamentos da geometria plana.


Livro II – Álgebra geométrica.
Livro III – Teoria da circunferência.
Livro IV – Figuras inscritas e circunscritas.
Livro V – Teoria das proporções abstratas.
Livro VI – Figuras geométricas semelhantes e proporcionais.
Livro VII – Fundamentos da teoria dos números.
Livro VIII – Continuação de proporção e teoria dos números.
Livro IX – Teoria dos números.
Livro X – Classificação dos incomensuráveis.
Livro XI – Geometria dos sólidos.
Livro XII – Medição de figuras
Livro XIII – Sólidos regulares

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A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus

A GEOMETRIA EUCLIDIANA

Para Euclides, a Geometria era uma ciência dedutiva que operava a partir de
certas hipóteses básicas, os axiomas, que foram apresentados em dois grupos: as noções
Comuns e os postulados.

A distinção entre esses grupos não é muito clara, mas noções comuns seriam
consideradas hipóteses aceitáveis a todas as ciências e postulados seriam hipóteses
próprias da Geometria.

Noções comuns:
(a) Coisas iguais a uma mesma coisa são também iguais.
(b) Se iguais são adicionados a iguais, os totais são iguais.
(c) Se iguais são subtraídos de iguais, os restos são iguais.
(d) Coisas que coincidem uma com a outra, são iguais.
(e) O todo é maior do que qualquer uma das partes.

Postulados:
I. Pode-se traçar uma (única) reta ligando dois pontos.
II. Pode-se prolongar (de uma única maneira) uma reta finita continuamente em
uma linha reta.
III. Pode-se traçar um círculo com centro qualquer e raio qualquer.
IV. Todos os ângulos retos são congruentes.
V. Se uma reta, interceptando duas outras, forma ângulos internos de um mesmo
lado cuja soma é menor que dois retos, então estas duas retas, se prolongadas
indefinidamente, se encontram naquele lado cuja soma dos ângulos internos é menor
que dois retos.

Com o quinto postulado, foi criado o primeiro e mais duradouro modelo para o
espaço físico, a Geometria Euclidiana, regido pelos postulados.

Um fato notável é que Erastóstenes (III a.C.- II a.C.) com base na Geometria
Euclidiana, estimou o raio da Terra com notável precisão, um fato incrível.

Apesar de complexa, não significa isto que a Geometria se resuma ao


Fastidioso processo de axiomatização e dedução formal de teoremas. A partir de agora
irei ilustrar melhor, correlacionando sempre que possível com a natureza.

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Não há nenhum ramo da matemática por mais abstrato que seja, que não posso vir a
ser aplicado mais cedo ou mais tarde aos fenômenos do mundo real

UM POUCO DE HISTÓRIA E MISTICISMO

A SOCIEDADE PITAGÓRICA

Sim, na Grécia antiga, por volta de 500 a.C. Pitágoras, um importante


matemático e filósofo grego, fundou a Escola ou Sociedade de Estudiosos. Essa
sociedade era secreta, tinha um caráter religioso e seus membros eram conhecidos como
Pitagóricos.

A maior descoberta de Pitágoras, ou dos Pitagóricos, no domínio da Geometria


foi o teorema que leva seu nome, uma lei matemática que estabelece as relações entre os
lados do triângulo retângulo. O Teorema de Pitágoras ainda é um importante e
fundamental postulado matemático, com ele Pitágoras provou que a soma dos
quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.

A escola pitagórica tinha um código de conduta rígido, acreditava na


transmigração das almas e, portanto, que não se devia matar ou comer um animal
porque ele poderia ser a moradia de um amigo morto. Os Pitagóricos eram tão
fascinados pelos números que chegaram a lhes atribuir qualidades muito curiosas. Os
números pares, por exemplo, eram considerados femininos e os ímpares, com exceção
do 1, eram masculinos. O número 1 era gerador de todos os outros.

Como sociedade, similar a nossa Ordem, era restrita, fechada, os encontros


ocorriam a portas fechadas ("Entre Colunas") e a admissão era feita baseada em provas
e rituais matemáticos.

Uma das Provas, talvez a primeira prova:

Pitágoras estabeleceu uma série de provas para os


participantes de sua sociedade secreta. Uma delas, talvez
a de entrada baseia-se no símbolo ao que é também o das
olimpíadas.

O objetivo da prova é preencher todas as seções definidas pelos círculos com um


número de 1 a 15, sem repetição. A soma dos números de cada círculo deve ser também
igual a um número primo. O total dessas somas deve ser o mais alto possível. Quem
conseguir obter o número mais alto é o vencedor dessa prova. Existiam mais provas

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Tudo é número. Tudo são números.

para a admissão e manutenção na sociedade pitagórica, todas claro secretas para a época
(toques, sinais de reconhecimento, ensinamento sob graus, não era permitido divulgar
nada interno... sentiu semelhança com a nossa ordem?).

O símbolo da confraria pitagórica era uma estrela de cinco pontas dentro de um


pentágono. Por esse motivo, era chamado de Pentagrama. A divisão exata dos
segmentos da estrela mostra que os Pitagóricos já sabiam como fazer a divisão de
segmentos de retas e já conheciam os números racionais.

Símbolo da
Sociedade de
Pitágoras
(Pitagóricos)

A SEQUENCIA DE FIBONACCI E A PROPORÇÃO ÁUREA (O NÚMERO DE


OURO)

É uma sucessão de números que, misteriosamente, aparece em muitos


fenômenos da natureza. Descrita no final do século 12 pelo italiano Leonardo Fibonacci,
ela é infinita e começa com 0 e 1. Os números seguintes são sempre a soma dos dois
números anteriores. Portanto, depois de 0 e 1, vêm 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34…

Ao transformar esses números em quadrados e dispô-los de maneira geométrica,


é possível traçar uma espiral (chamada de espiral de Fibonacci), que também aparece
em diversos organismos vivos. Outra curiosidade é que os termos da sequência também
estabelecem a chamada “proporção áurea”, muito usada na arte, na arquitetura, na
engenharia e no design por ser considerada agradável aos olhos. Seu valor é de 1,618 e,
quanto mais você avança na sequência de Fibonacci, mais a divisão entre um termo e
seu antecessor se aproxima desse número.

A sequência de Fibonacci tem aplicações na análise de mercados financeiros, na


ciência da computação e na teoria dos jogos. Na natureza, entre outros fatos, podemos
observar na prática de forma misteriosa, a sequência de Fibonacci, as abaixo citadas são
apenas algumas:

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O universo está escrito na linguagem da matemática, e seus personagens são


triângulos, círculos e outras figuras geométricas

CONCHA DO CARAMUJO: A cada novo pedacinho tem a dimensão da


somados dois antecessores.

CAMALEÃO: Contraído, seu rabo é uma das representações mais perfeitas da


espiral de Fibonacci.

ELEFANTE: Se suas presas de marfim crescessem sem parar, ao final do


processo, ela teria a forma de uma espiral de Fibonacci.

GIRASSOL: Suas sementes preenchem o miolo dispostas em dois conjuntos de


espirais: geralmente, 21 no sentido horário e 34 no anti-horário.

PINHA: As sementes crescem e se organizam em duas espirais que lembram a


de Fibonacci: oito irradiando no sentido horário e 13 no anti-horário

MÃOS HUMANAS: Com exceção do dedão, em todos os outros dedos as


articulações se relacionam na razão áurea.

Conforme definido na Wikipedia, a Proporção áurea (número de ouro, número


áureo, secção áurea, proporção de ouro) é uma constante real algébrica irracional
denotada pela letra grega (PHI), em homenagem ao escultor Phideas (Fídias), e com o
valor arredondado a três casas decimais de 1,618. Euclides definiu como a média e
extrema razão, em seu Elementos.

Desde a Antiguidade, a proporção áurea é usada na arte. É frequente a sua


utilização em pinturas renascentistas. Este número está envolvido com a natureza do
crescimento. Phi (não confundir com o número Pi), como é chamado o número de ouro,
pode ser encontrado de forma aproximada no homem (o tamanho das falanges, ossos
dos dedos, por exemplo), nas colmeias, entre inúmeros outros exemplos que envolvem a
ordem de crescimento na natureza.

Justamente por ser encontrado em estudos de crescimento o número de ouro


ganhou um status de "ideal", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. O fato de
ser apoiado pela matemática é que o torna fascinante.

O número de ouro tem várias propriedades matemáticas notáveis, mas ainda


existem muitos equívocos sobre sua presença na natureza, arte, arquitetura e anatomia.
Vários artigos têm sido publicados com o objetivo de desmistificar o número de ouro.
Recomendo para quem ficar curioso a leitura de três deles:

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O círculo com o ponto inscrito no centro representa o nascimento do universo,


momento em que a luz é tirada das trevas, ou seja, quando o Grande Arquiteto se
manifesta em Luz

- George Markowsky. Misconceptions About The Golden Ratio. College


Mathematics Journal, vol. 23, n. 1, pp. 2-19, 1992.

- Martin Gardner. Notes on a Fringe-Watcher: The Cult of the Golden Ratio.


Skeptical Inquirer, n. 18, pp. 243-247, 1994.

- Agata Olariu. Golden Section and The Art of Painting. Cornell University
Library, 1999.

O Dr. George Markowsky apresenta o seu artigo com o seguinte parágrafo sobre o
número de ouro:

“Geralmente, suas propriedades matemáticas são enunciadas corretamente, mas


muito do que é apresentado sobre ele em artes, arquitetura, literatura e estética é falso
ou seriamente enganador. Infelizmente, estas afirmações sobre o número de ouro
alcançaram o status de senso comum e são amplamente repetidas. Mesmo livros
escolares fazem afirmações incorretas sobre o número de ouro. Seria necessário um
livro inteiro para documentar todos os equívocos sobre o número de ouro, muitos dos
quais são simplesmente repetições dos mesmos erros por diferentes autores.”

Para referência, apresentamos a seguir três equívocos indicados por George


Markowsky, cujos detalhes e justificativas podem ser encontradas em seu artigo.

Equivoco 1: Achar que os gregos usaram o número de ouro na construção do Parthenon


em Atenas.

Equivoco 2: Achar que a Grande Pirâmide de Quéops no Egito foi construída seguindo
proporções áureas.

Equivoco 3: Achar que o retângulo áureo é o retângulo mais agradável em termos


estéticos. Aqui, Markowsky contesta as pesquisas feitas por Gustav Fechner (1801-
1887).

FRACTAIS E A GEOMETRIA NA NATUREZA

Os Fractais são figuras geométricas não euclidianas. É uma figura geométrica


complexa e recursiva. Uma das propriedades dos Fractais é que quando focamos numa
parte, esta parte tem o mesmo detalhe que qualquer outra parte, maior ou menor.

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Quando olhamos para uma forma geométrica temos muitas vezes a tentação de a
associar a algo que conhecemos na Natureza. Fazemo-lo nas múltiplas formas que
possuem os corpos dos animais, nos determinados órgãos ou estruturas de animais, nas
plantas e até nos seres vivos microscópicos, os microrganismos.

Observa, por exemplo, como existem figuras na Natureza que são simétricas,
isto é que são idênticas para o lado esquerdo e para o lado direito de um eixo. O
exemplo mais conhecido é a borboleta.

A Natureza usa estas figuras na sua forma mais simples ou em deformações mais
ou menos complicadas. Olha para o céu: tem a forma de metade de uma esfera (ou,
como também se diz, uma semiesfera). Também a Lua é uma esfera e, já agora, como o
físico e astrónomo italiano Galileu Galilei descobriu há 500 anos observando a sombra
da Terra durante os eclipses, também a própria Terra, o planeta onde vivemos, tem a
forma de uma esfera. Na verdade, o Sol e todos os planetas que giram em torno dele têm
muito aproximadamente a forma de esferas.

“Deve haver uma razão para isso” pensamos nesta hora. E há. De facto a forma
esférica dos planetas e do Sol tem a ver com as propriedades da força da gravidade - a
mesma que te atrai para a Terra ou que faz uma pedra cair. E aqui concluis logo uma
coisa muito importante: a geometria das coisas tem a ver com as propriedades das forças
que estão a agir dentro e fora delas. Na verdade, os cientistas usam este fato de outra
forma quando estão perante forças que desconhecem: partindo da forma geométrica dos
objetos tentam descobrir as propriedades de forças que estão a atuar nesses objetos. É
desta maneira que se descobrem as propriedades do Universo ou das partículas
elementares que nos constituem.

E o nosso corpo? Já reparaste como o ele é geométrico?

O centro do corpo humano, o tronco, é simétrico, ou seja, igual dos dois lados,
oscila com a respiração e é rodeado por todos os lados por estruturas ósseas. Quando
respiras, a tua caixa torácica expande e contrai ajudada pelo músculo diafragma. Este
processo respiratório de expansão e contração assemelha-se à figura geométrica do
octaedro.

"Se a matemática é o alfabeto com qual o GADU escreveu o universo, a Geometria são
os postulados que ele usou para dar forma"

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