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Aula II: Platão e Aristóteles

1. (Uenp 2011) Platão foi um dos filósofos que mais influenciaram a cultura
ocidental. Para ele, a filosofia tem um fim prático e é capaz de resolver os grandes
problemas da vida. Considera a alma humana prisioneira do corpo, vivendo como
se fosse um peregrino em busca do caminho de casa. Para tanto, deveria transpor
os limites do corpo e contemplar o inteligível. Assinale a alternativa correta.

a) A teoria das ideias não pode ser considerada uma chave de leitura aplicável a
todo pensamento platônico.
b) Como Sócrates, Platão desenvolveu uma ética racionalista que desconsiderava
a vontade como elemento fundamental entre os motivadores da ação. Ele
acreditava que o conhecimento do bem era suficiente para motivar a conduta de
acordo com essa ideia (agir bem).
c) Platão propõe um modelo de organização política da sociedade que pode ser
considerado estamental e antidemocrático. Para ele, o governo não deveria se
pautar pelo princípio da maioria. As almas têm natureza diversa, de acordo com
sua composição, isso faz com que os homens devam ser distribuídos de acordo
com essa natureza, divididos em grupos encarregados do governo, do controle e
do abastecimento da polis.
d) Platão chamava o conhecimento da verdade de doxa e o contrapõe a uma outra
forma de conhecimento (inferior) denominada episteme.
e) Para Platão, a essência das coisas é dada a partir da análise de suas causas
material e final.

2. (PUC/Paraná – 2008) Em relação à definição de Bem apresentada por


Aristóteles, no Livro I da Ética a Nicômaco, considere as seguintes alternativas:
I. O Bem é algo que está em todas as coisas, sendo identificada nos objetos, mas
não entre os homens.
II. O Bem é aquilo a que todas as coisas tendem, ou seja, o bem é definido em
função de um fim.
III. O Bem é o meio para termos uma ciência eficiente e útil, tal como a arte
médica será eficiente se tivermos o bem como meio de sua prática.
IV. O Bem é algo abstrato, de difícil acesso à compreensão humana.

De acordo com tais afirmações, podemos dizer que:

A) Apenas a alternativa II está correta.


B) As alternativas II e III estão corretas.
C) Todas as alternativas estão corretas.
D) As alternativas III e IV estão corretas.
E) Apenas a alternativa III está correta.

3. No livro VII da República, Platão apresenta o célebre mito (ou alegoria) da


caverna. Pode-se afirmar que com esse mito ele pretendia
A) demonstrar que a democracia não é um bom sistema de governo.
B) provar a imortalidade da alma humana.
C) mostrar que os cidadãos são geralmente injustos com aqueles que querem ser
justos.
D) esclarecer algumas questões sobre a importância da educação dos filósofos,
que viriam a ser no futuro, os governantes da cidade justa.

4. (UFU 2007) Leia atentamente o trecho de Aristóteles, citado abaixo, e assinale a


alternativa que o interpreta corretamente.
“Como já vimos há duas espécies de excelência: a intelectual e a moral. Em grande
parte a excelência intelectual deve tanto o seu nascimento quanto o seu
crescimento à instrução (por isto ela requer experiência e tempo); quanto à
excelência moral, ela é o produto do hábito [...]”.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. ColeçãoOs Pensadores. São Paulo: Nova
Cultural, 1996.
A) A excelência moral é superior à intelectual porque é resultado do nascimento.
B) A excelência intelectual é positiva e a moral negativa.
C) As excelências intelectual e moral anulam-se respectivamente.
D) As excelências moral e intelectual possuem, respectivamente, origem no hábito
e na instrução.

5. (UEL – 2011) Leia os textos a seguir.


Aristóteles, no Livro IV da Metafísica, defende o sentido epistêmico do princípio
de não contradição como o princípio primário, incondicionado e absolutamente
verdadeiro da “ciência das causas primeiras”, ou melhor, o princípio que se
apresenta como fundamento último (ou primeiro) de justificação para qualquer
enunciado declarativo em sua pretensão de verdade. “É impossível que o mesmo
atributo pertença e não pertença ao mesmo tempo ao mesmo sujeito, e na mesma
relação. [...] Não é possível, com efeito, conceber alguma vez que a mesma coisa
seja e não seja, como alguns acreditam que Heráclito disse [...]. É por esta razão
que toda demonstração se remete a esse princípio como a uma última verdade,
pois ela é, por natureza, um ponto de partida, a mesma para os demais axiomas.”
(ARISTÓTELES. Metafísica. Livro IV, 3, 1005b apud FARIA, Maria do Carmo
B. de. Aristóteles: a plenitude como horizonte do ser. São Paulo: Moderna, 1994.
p. 93.)
Com base nos textos e nos conhecimentos sobre Aristóteles, é correto afirmar:
a) Aqueles que sustentam, com Heráclito, conceber verdadeiramente que
propriedades contrárias podem subsistir e não subsistir no mesmo sujeito opõem-
se ao princípio de não contradição.
b) Pelo princípio de não contradição, sustenta-se a tese heracliteana de que, numa
enunciação verdadeira, se possa simultaneamente afirmar e negar um mesmo
predicado de um mesmo sujeito, em um mesmo sentido.
c) Nas demonstrações sobre as realidades suprassensíveis, é possível conceber que
propriedades contrárias subsistam simultaneamente no mesmo sujeito, sem que
isso incorra em contradição lógica, ontológica e epistêmica.
d) Para que se possa fundamentar o estatuto axiomático do princípio de não
contradição, exige-se que sua evidência, enquanto princípio primário, seja
submetida à demonstração.
e) Com o princípio de não contradição, torna-se possível conceber que, se existem
duas coisas não idênticas, qualquer predicado que se aplicar a uma delas também
poderá ser aplicado necessariamente à outra.

6. (UFF – 2011) Segundo Platão, as opiniões dos seres humanos sobre a realidade
são quase sempre equivocadas, ilusórias e, sobretudo, passageiras, já que eles
mudam de opinião de acordo com as circunstâncias. Como agem baseados em
opiniões, sua conduta resulta quase sempre em injustiça, desordem e insatisfação,
ou seja, na imperfeição da sociedade.

Em seu livro A República, ele, então, idealizou uma sociedade capaz de alcançar
a perfeição, desde que seu governo coubesse exclusivamente

a) aos guerreiros, porque somente eles teriam força para obrigar todos a agirem
corretamente.
b) aos tiranos, porque somente eles unificariam a sociedade sob a mesma
vontade.
c) aos mais ricos, porque somente eles saberiam aplicar bem os recursos da
sociedade.
d) aos demagogos, porque somente eles convenceriam a maioria a agir de
modo organizado.
e) aos filósofos, porque somente eles disporiam do conhecimento verdadeiro
e imutável.

7. “(...) Que pensamentos então que aconteceria, disse ela, se a alguém ocorresse
contemplar o próprio belo, nítido, puro, simples, e não repleto de carnes, humanas,
de cores e outras muitas ninharias mortais, mas o próprio divino belo pudesse em
sua forma única contemplar? Porventura pensas, disse, que é vida vã a de um
homem olhar naquela direção e aquele objeto, como aquilo [a alma] com que deve,
quando o contempla e com ele convive? Ou não consideras, disse ela, que somente
então, quando vir o belo com aquilo que este pode ser visto, ocorrer-lhe-á produzir
não sombras de virtude, porque não é em sombras que estará tocando, mas reais
virtudes, porque é no real que estará tocando?”
Platão. O Banquete. Trad. José Cavalcante de Souza. São Paulo: Abril Cultural,
1979, p. 42-43.

A partir do trecho de Platão, analise as assertivas abaixo:

I – O belo verdadeiro para Platão encontra-se no conhecimento obtido pela


observação das coisas humanas.
II – A contemplação do belo puro e simples é atingida por meio da alma.
III – Cores e sombras são virtudes reais, visto que se possa, ao tocar nelas, tocar
no próprio real.
IV – Há, como na Alegoria da Caverna, uma relação direta para Platão entre o
conhecimento e a virtude.

Assinale a alternativa que contém as assertivas corretas.

a) I e II são corretas
b) II e IV são corretas
c) III e IV são corretas
d) I, II e III são corretas

8. (UEL – 2011) Leia o texto a seguir. A virtude é, pois, uma disposição de caráter
relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a
nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de
sabedoria prática.
(Aristóteles. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São
Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p. 273.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada ética em Aristóteles, pode-
se dizer que a virtude ética
a) reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a
falta.
b) implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na
falta.
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o
excesso ou a falta.
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências
pragmáticas.
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é
que nos torna mais perfeitos.

9. (Enem 2013) “A felicidade é, portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível


coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição
existente em Delfos ‘das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde;
porém a mais doce é ter o que amamos’. Todos estes atributos estão presentes nas
mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como
felicidade.”
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.
Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a
identifica como:
A) busca por bens materiais e títulos de nobreza.
B) plenitude espiritual e ascese pessoal.
C) finalidade das ações e condutas humanas.
D) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.
E) expressão do sucesso individual e reconhecimento público.
10. (UFF 2009)

Na célebre pintura A escola de Atenas, o artista renascentista italiano Rafael


reuniu os principais nomes da filosofia grega, tendo ao centro do quadro as figuras
de Platão e de Aristóteles. Na figura, Platão aponta com sua mão para o alto e
Aristóteles aponta para baixo. Deste modo, com estes gestos, Rafael estava
ilustrando a distinção entre a filosofia de Platão e a filosofia de Aristóteles.

Indique e discorre sobre a principal diferença entre a filosofia de Platão e a de


Aristóteles.

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