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17º CBECIMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais, 15 a 19 de Novembro de 2006, Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

INSTRUMENTAÇÃO DE UM PÊNDULO DE IMPACTO CHARPY

S. M. Martins e S. E. de Lucena
AV Tenente Manuel Alves, 651-Mogi das Cruzes- São Paulo- CEP:08740-260
email:s.mmartins@hotmail.com
Universidade de Taubaté – UNITAU, Taubaté – SP.

RESUMO

O ensaio Charpy instrumentado mostra informações importantes do material ensaiado. No


Brasil são pouquíssimas as máquinas instrumentadas devido ao seu custo elevado. Em uma
máquina convencional montou-se um sistema, utilizando um sensor no pêndulo que
transforma a força mecânica em um sinal elétrico. Este sinal é captado por um coletor de
dados microprocessado construído para este propósito. O coletor digitaliza o sinal, armazena
em sua memória e transmite para um PC, onde se pode construir o gráfico força x tempo.
Com este gráfico, podem-se observar todas as fases de deformação do corpo-de-prova em
função da força aplicada. Nos ensaios o sinal do impacto captado foi comparado com o sinal
captado por um osciloscópio. Os perfis dos mesmos se mostraram semelhantes, constatando
que não há distorções no sinal captado pelo dispositivo. Acredita-se que com um sensor
comercial, teremos os resultados do ensaio com a mesma precisão de uma máquina
instrumentada comercial.

Palavras-chave: Charpy; Instrumentado; Sensor; Ensaio.


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1 INTRODUÇÃO
Um dos ensaios mais comuns para caracterizar o comportamento mecânico dos
materiais em cargas dinâmicas é o ensaio de impacto Charpy. No entanto, o ensaio fornece
resultados de caráter comparativo por utilizar uma pequena parte da estrutura para análise,
sendo apenas uma indicação qualitativa a respeito do comportamento dúctil-frágil dos
materiais, não relaciona as características das reações do corpo-de-prova com a
heterogeneidade da estrutura real (TÓTH, ROSSMANITH, SIEWERT, 2001).
Utilizando uma máquina de ensaio instrumentada pode-se fazer a análise dos esforços
envolvidos durante o impacto através da curva força x tempo, podendo assim algumas
informações ser aplicadas quantitativamente ao projeto estrutural (FIGUEIREDO, 2004).
Em 2000 foi apresentada no meio científico a primeira norma sobre o assunto, a ISO
14556. A norma não é clara sobre o equipamento para aquisição dos dados do ensaio,
dedica-se especialmente a implementação dos sensores no martelo de impacto.
Este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de um dispositivo eletrônico de
aquisição de dados para a instrumentação de um pêndulo de impacto Charpy convencional.
Com este dispositivo torna-se possível a realização do ensaio em uma máquina convencional
tendo as mesmas informações fornecidas por uma máquina instrumentada.
Há máquinas instrumentadas em escala comercial que executa este procedimento,
sendo elas todas importadas e de custo elevado. Não há nenhuma empresa ou instituição
que execute a instrumentação de pêndulos Charpy convencional,é um mercado amplo e de
retorno financeiro certo, disponibilizando com baixo custo às informações de um ensaio
instrumentado para instituições que possuam o pêndulo convencional sem um alto
investimento.

3 ENSAIO DE IMPACTO
O impacto representa um esforço de natureza dinâmica, a carga é aplicada repentina e
bruscamente, neste caso não é só a força aplicada que conta; outro fator é a velocidade de
aplicação da força, força associada com velocidade traduz-se em energia.
O ensaio de impacto consiste em medir a quantidade de energia absorvida por uma
amostra do material, quando submetida à ação de um esforço de choque de valor conhecido.
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O método mais comum para ensaiar os metais é o do golpe deferido por um peso em
oscilação. A máquina correspondente é o martelo pendular, o pêndulo é elevado a certa
altura, onde adquire uma energia inicial. Ao cair, ele encontra no seu percurso o corpo-de-
prova, que com o impacto do pêndulo se rompe, a sua trajetória continua até certa altura,
que corresponde à posição onde o pêndulo apresenta uma energia final. A diferença entre a
energia inicial e final corresponde à energia absorvida para o rompimento do corpo-de-prova.
A ilustração da figura 3.2 apresenta uma máquina de ensaio convencional e suas partes
principais.

(A) (B)

Figura 3.2 - (A) Máquina de ensaio, (B) Movimento do martelo

4 PROJETO DE INSTRUMENTAÇÃO DO PÊNDULO CHARPY


O trabalho de instrumentação da máquina foi dividido em duas etapas. A primeira foi
construir um circuito eletrônico para coleta dos dados no momento do impacto, substituindo o
uso do osciloscópio. A segunda foi à adaptação do sensor no martelo pendular para
transformar a energia mecânica do impacto em uma grandeza elétrica.Vemos na figura 4.1 o
arranjo em bloco do sistema montado.

Martelo Coletor de Dados Microcomputad

Figura 4.1 - Diagrama em Bloco do Sistema


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Dos trabalhos científicos consultados, todos, utilizam osciloscópio para fazer a leitura
do gráfico da força x tempo. Observando esta metodologia, optou-se por construir um
dispositivo eletrônico para a coleta dos dados, específico para este tipo de aplicação. Com
este equipamento não é necessário o uso do osciloscópio representando, uma grande
vantagem em relação ao custo da construção do sistema, pois um osciloscópio tem custo
elevado em relação ao coletor de dados desenvolvido. Na figura 4.2 temos o esquemático
em bloco do coletor de dados.

DISPOSITIVO DE AQUISIÇÃO DE DADOS

PIC 16F877
Conversor
Porta Serial
USART/RS
232
Banco de
Memória
LCD 2 x 16
Conversor

Figura 4.2 – Esquemática em bloco do coletor de dados

Foi utilizado um microcontrolador da Microchip, um PIC 16F877, o qual facilita a


construção do aparelho por conter componentes internos, diminuindo a utilização de circuitos
eletrônicos externos.
Este componente tem as seguintes características internas necessárias para o projeto,
Conversor A/D de 10 bits multicanal, memória RAM de 368 bytes, Porta serial USART
(“Universal Synchronous Asynchronous Receiver Transmitter”) com endereço de 8 bit e um
bit de paridade (9 bits totais). Porta paralela PSP (“Parallel Slave Port”) de 8 bits, com
controle externo RD, WR e CS.
Uma característica importante do A/D é o tempo de conversão do sinal que, de acordo
com o fabricante do componente é de 20µs. Este projeto utilizará tempo de amostragem de
32µs, então teremos em um período de aquisição dado 11 ms.
Dado que um ensaio tem em média de 1 a 8ms dependendo das características do
material, o tempo de aquisição é compatível com a necessidade do trabalho.
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Este componente possui quatro bancos de memória RAM e em todos existem lacunas
que são para uso geral, somando estas lacunas temos disponíveis 368 posições de memória
livres para ser usadas, mas devido o uso de algumas posições para facilitar a programação
ficaram 352 , um numero de posições suficientes para armazenar o sinal do impacto, sendo
elas preenchidas uma a uma na seqüência de acordo com o tempo de amostragem do A/D.
O microcontrolador tem duas portas de transmissão de dados uma paralela e outra
serial, a porta paralela será usada para interligar o LCD de 2 X 16. Este componente serve
como uma interface homem x máquina para facilitar a operação do coletor de dados No
projeto à porta serial é a mais importante; através dela que irão ser transmitidos os dados
que foram armazenados para o PC.
Na figura 4.3 temos a ilustração do protótipo do coletor de dados montado para os
ensaios como a descrição dos componentes.

Figura 4.3 Ilustração do protótipo do coletor de dados

Após a montagem do circuito do coletor de dados, partiu-se para a programação do


microcontrolador. O primeiro obstáculo foi a programação para fazer a leitura no momento do
impacto, afinal o tempo é curto e a leitura deve ser rapidamente acionada no momento certo.
Através de uma rotina de programação, após ser acionada a tecla de aquisição, o programa
fica aguardando o momento em que o nível de tenção na entrada do A/D ultrapasse 0,025 V.
Desta forma apenas quando o pêndulo entrar em contato com o corpo-de-prova e a tensão
atingir o valor de 0,025V que se da o início da coleta dos dados, eles são armazenados na
memória e ficarão lá, até que seja solicitada a transmissão para o PC, para se iniciar uma
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nova aquisição simplesmente fazemos este procedimento novamente. A listagem completa


do programa está no Apêndice I.
Para este trabalho foi utilizado um sensor tipo acelerômetro, que gera um sinal elétrico
correspondente à aceleração do conjunto no momento do impacto. Este sensor, fornece um
nível de tensão adequado ao coletor construído, facilitando a confecção do circuito
eletrônico. Para que o sensor fique próximo à área de impacto foi construída uma nova
cunha para o martelo com um orifício na lateral, onde foi fixado o sensor com uma cola
especial, para que a transmissão da vibração do impacto aconteça com a menor perda
possível. O sinal da aceleração do martelo no momento do impacto deve ser transformado
em força em função do tempo; desta forma, deve-se decompor a aceleração para se
conseguir a força (TRONSKAR, MANNAN, LAI, 2002).
De acordo com os dados do ensaio, o sensor adequado para a instrumentação neste
sistema deve ter as seguintes características: tensão de pico máxima de 2,5V, deve suportar
uma aceleração de 100 G e ter uma resposta de freqüência de 5 a 10 Khz.
Com essas características não conseguimos nenhum fabricante no Brasil.
Especificamos então um sensor fabricado pela PCB Piezotronics que tem sua matriz nos
Estados Unidos e escritório em São Paulo. Consultando o distribuidor, foi indicado o modelo
adequado para esta aplicação o 66103LPZ2 . Este sensor suporta acelerações de até 200G
com tenção de 10mV/G e trabalha em uma freqüência máxima de 10 kHz. A figura 4.3
mostra o desenho de construção mecânica da nova cunha do martelo com o orifício na
lateral.
O sensor indicado não pode ser utilizado no protótipo devido à falta de recursos
financeiros para o projeto. Para testar o funcionamento do sistema sem o uso do sensor
comercial foi feita a adaptação de um sensor alternativo para o teste da aquisição do sinal de
impacto.
Foi construído um sensor utilizando como base uma parte de pastilha de efeito
piezelétrico utilizada em buzinas, com a área de aproximada de 5 mm². Ele foi colado com
uma cola especial no orifício da cunha construído com este propósito, e foi interligado a um
osciloscópio através de cabos blindados para amenizar o ruído por indução eletromagnética.
Na ilustração da figura abaixo se mostra as fotos da cunha antes e depois da
instrumentação.
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Figura 4.4 Fotos da cunha instrumentada

Todo este trabalho foi feito na máquina instalada no Departamento de Materiais e


Tecnologia da UNESP em Guaratinguetá. A máquina de marca Mohr & Federhaff AG
(Manheim, Alemanha); modelo PSW 30/35 com energia máxima de 300J.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para verificar o funcionamento do coletor de dados devem-se fazer alguns testes antes
de utilizá-lo diretamente no ensaio. Primeiramente testa-se à conversão do sinal analógico
para digital. Foi colocada na entrada do coletor de sinais uma onda senoidal conhecido,
fornecida por um gerador de sinais (Hewlett Parkard modelo 33120 – A). Em paralelo, a
mesma onda foi colocada na entrada do canal 1 do osciloscópio (Tektronix modelo TDS
2002). Foi feito um programa especifico para teste, que digitaliza o sinal na entrada do A/D
do microcontrolador e o transmiti pela porta paralela para um conversor D/A externo, após a
conversão foi introduzido sinal de saída do D/A no canal 2 do osciloscópio. Comparando os
sinais do canal 1 e 2 verifica-se que, não há erros na digitalização da forma de onda. Podem-
se ver estes sinais nos quadros da figura 5.1.
Observam-se algumas características importantes, uma delas é a diferença de
amplitude entre o sinal de entrada do coletor de dados e o sinal de saída . Esta pequena
diferença é causada por erro de ganho do D/A, que pode ser compensada na regulagem da
referencia de tensão. Outra observação é a defasagem do tempo entre a entrada do A/D e a
saída do D/A. Esta ocorre devido ao tempo de processamento do sinal de entrada
(amostragem, conversão A/D e conversão D/A). Este atraso é mais pronunciado nos sinais
de freqüência maiores. Os degraus no sinal de saída são característicos de uma forma de
onda digitalizada, e quanto maior a freqüência de amostragem mais evidente fica este efeito.
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entrada
entrada

saída
saída

Freq. 100 Hz Amplitude 2,5 V Freq. 1K Hz Amplitude 2,5 V

Figura 5.1 – Formas de onda de teste do A/D (canal A e B).

Para testar a organização e armazenamento do sinal na memória, foi utilizado quase o


mesmo procedimento adotado para testar o A/D na aquisição e digitalização do sinal. Neste
teste não foi enviado o sinal digitalizado diretamente para o D/A. Os dados foram
armazenados no banco de memória, só após foram transferidos para o D/A, a saída do D/A
foi conectada no canal do osciloscópio para conferencia o resultado.
Somente no primeiro quadro onde se trabalhou com uma freqüência de 100 Hz vemos o
início e o fim do banco de dados. O outro quadro da tela do osciloscópio não mostra todo o
trecho de memória utilizado devido o tamanho da tela, mas comparando o sinal captado com
o sinal mostrado pode-se dizer que são semelhantes e não houve distorção na captura e na
transmissão. Pode-se verificar a reconstrução do sinal completo na ilustração da figura 5.2.

início fim

Freq. 100 Hz Amplitude 2,5 V Freq. 1K Hz Amplitude 2,5 V

Figura 5.2 – Teste do banco de memória.

Após o teste de funcionamento do A/D e do banco de memória, foi testada a


transmissão dos dados para o PC. Fez-se à aquisição de uma onda dente de serra com
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freqüência de 100 Hz, após a isso os dados foram armazenados no banco de memória, só
então foi feita a transmissão para o PC. Na reconstrução do sinal no PC foi utilizado o
ORIGIN 50. Na figura 5.3 podem-se ver os 352 pontos adquiridos e armazenados,
evidenciando o correto funcionamento do programa para a comunicação com o PC.

250

200

150
Valor

100

50

-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400

Amostras

Figura 5.3 – Sinal dente de cerra de 100 Hz

Após os testes preliminares pode-se testar o sistema em uma situação de ensaio,


utilizou-se o aço SAE 1045 para o corpo-de-prova, que no ensaio consumiu 38,2 J para se
romper (esta indicação foi coletada na própria máquina após o ensaio), o coletor de dados foi
conectado na cunha e em paralelo o osciloscópio e foi feita a leitura do sinal no momento do
impacto. Os dados armazenados foram transmitimos para o osciloscópio afim de visualiza-
los, neste teste foi feita a transmissão constante dos dados armazenados por isso visualiza-
se três sinais identicos na tela do osciloscópio que é mostrado na figura 5.4 (a) . Na figura
5.4 (b) observa-se a forma de onda captada pelo osciloscópio, o contorno do sinal captado
pelo osciloscópio e pelo coletor de dados são semelhante mostrando o bom desempenho do
sistema.

(a) (b)
Fig. – 5.4, (a) Sinal captado pelo coletor de dados, (b) Sinal captado pelo osciloscópio
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Após conferir o contorno do sinal captado pelo coletor de dados comparando-o com
o captado pelo osciloscópio, o sinal foi transmitido para o PC onde irá ser construida a forma
de onda da força x tempo, e assim analisar o gráfico para se obter as informações relevantes
ao ensaio, o gráfico é mostrado na figura 5.5.

25

20

Força (KN) 15

10

0
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (ms)

Figura 5.5 – Sinal captado no ensaio

Não se pode afirmar a precisão das medidas deste ensaio, porque o sensor utilizado

neste trabalho é um sensor improvisado. Contudo, com base nos bons resultados obtidos

nos testes do coletor de dados, pode-se dizer que este trabalho pode ser de grande valia, por

demonstrar a possibilidade de instrumentação de uma máquina convencional com baixo

custo. Acredita-se que com a utilização de um sensor comercial no martelo, pode-se ter

resultados tão confiáveis quanto os de uma máquina instrumentada comercial.

6 CONCLUSÃO

O trabalho teve resultados satisfatórios quanto ao funcionamento do sistema de


instrumentação, que se mostrou eficiente na captação do sinal no momento do impacto e na
reconstrução do sinal transferido para o PC.

O sensor adaptado que foi utilizado para transformar o impacto em sinal elétrico se
mostrou eficiente mas não se pode afirmar sua precisão, sendo que houve algumas
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distorções no contorno do sinal captado. Acredita-se que se for utilizado um sensor comercial
pode-se obter resultados tão precisos quantos os uma máquina instrumentada comercial.

A utilização de um dispositivo eletrônico dedicado para fazer a aquisição do sinal, se


mostrou tão eficiente quanto o sistema montado com o uso do osciloscópio, mas com uma
maior facilidade operacional para realização do ensaio.

O custo da instrumentação deste equipamento convencional ficaria em torno de 1/10


do custo de uma máquina. Mostrando que a instrumentação da máquina é viável e acessível
a laboratórios que queiram instrumentar seu próprio equipamento, disponibilizando
informações que atualmente são restritas por existir poucas máquinas instrumentadas no
Brasil.

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