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CADERNO DE OFICINAS | PROGRAMA AABB COMUNIDADE

Presidente Diretoria Executiva


• Haroldo do Rosário Vieira • José Caetano de Andrade Minchillo - Presidente
• Marcos Melo Frade - Diretor Executivo de Desenvolvimento Social

Vice-presidentes • Vagner Lacerda Ribeiro - Diretor Executivo de

• Clodoaldo Soares do Nascimento Gestão de Pessoas, Controladoria e Logística


• Marcelo José Paim
• Alfredo Leopoldo Albano Junior - Secretário Executivo

• Rene Nunes dos Santos

• Waldyr Peixoto Filho Gerentes


• André Grangeiro Botelho – Gerente de Pessoas e Infraestrutura
Gerência de Desenvolvimento de Pessoas • Fernando Luiz da Rocha Lima Vellozo –

• Daniel Martins de Carvalho Gerente de Assessoramento Técnico


• Emerson Flávio Moura Weiber - Gerente de Comunicação

• Fábio Marcelo Depiné – Gerente de Tecnologia da Informação

• Jeovan Soares – Gerente de Autorização de Pagamentos


DESENVOLVIMENTO
• Germana Augusta de Melo Moreira Lima Macena –

Autor Gerente de Implementação de Programas e Projetos


• José Climério Silva de Souza - Gerente de
• Juliana Santos Graciani
• Maria Stela Santos Graciani Assessoramento Estratégico e Controles Internos
• João Bezerra Rodrigues Júnior – Gerente de
• Nadia Dumara Ruiz Silveira

Monitoramento e Avaliação
Revisão pedagógica e de texto • Rodrigo Octavio Lopes Neves – Gerente de Finanças e Controladoria

• Patrícia Teixeira de Almeida • Geovane Martins Ferreira – Gerente de Análise de Projetos

• Maria da Conceição Cortez Gurgel – Gerente de Parcerias

Projeto gráfico, Estratégicas e Modelagem de Programas e Projetos


diagramação e ilustração
• CoDA Design | Arquitetura
CADERNO DE OFICINAS | PROGRAMA AABB COMUNIDADE

4 Orientações gerais 36 Planejamento participativo,


6 Quem sou eu? ação e avaliação!
8 Entendendo o ECA 38 A história do lápis
10 Eu, tu, eles 40 Estatuto do homem
12 A Cultura de Paz 42 Cartas entre a comunidade AABB
14 Tempo de ser adolescente 44 Parabéns pra você!
16 Declaração dos direitos humanos 46 Cidade educadora
18 Vida comunitária 48 Valorizando a melhor idade
20 Viver em grupo 50 Gincana pedagógica
22 Roda da vida 52 Minha bandeira, meu país
24 Trabalhando juntos 54 Da cor do Brasil
26 Trabalhar em grupo é fácil 56 Não estamos sozinhos
28 Fazendo acontecer! 58 Participação cidadã
30 Sexualidade, corpo e sentimentos 60 Sistema de garantia de direitos
32 O direito de participar 62 O caminho das drogas
34 Caravana comunidade AABB 64 Trilha do ECA
67 Anexos
ORIENTAÇÕES GERAIS
Caro educador
É com satisfação que apresentamos o Caderno de Oficinas – Conheça melhor as orientações descritas em longas, especialmente as que precisam
Direitos Humanos e Cidadania. cada uma das oficinas deste Caderno. ser desenvolvidas em vários momentos,
Na elaboração deste material foram considerados os demandam articulação com os demais
Macrocampos secundários – Veja alguns dos
seguintes objetivos: educadores, pois podem interferir no
macrocampos que podem ser trabalhados
planejamento deles. Quando a oficina for
• facilitar a prática pedagógica, apresentando sugestões com este Caderno. Cada oficina traz a
de como trabalhar algumas questões relacionadas ao desenvolvida em mais de um dia tome o
indicação de macrocampos secundários, que
macrocampo Direitos Humanos e Cidadania; cuidado de, antes de iniciar as atividades,
são outros macrocampos que podem ser
inspirar a elaboração de outras oficinas relacionadas rever com os educandos o que foi discutido e
• trabalhados a partir da oficina selecionada.
ao macrocampo Direitos Humanos e Cidadania, realizado no dia anterior.
preferencialmente em conjunto com os demais educadores. Público – Esteja atento ao público a que se
Objetivos – Atenção aos principais objetivos
• explorar as relações do macrocampo Direitos Humanos e destina a oficina. Algumas são direcionadas
da oficina. Esses objetivos podem estar
Cidadania com os demais macrocampos, evidenciando a exclusivamente para crianças; outras
abordagem multirreferencial do Programa. relacionados a conhecimentos, saberes,
são específicas para adolescentes. Há,
habilidades, atitudes, valores, etc. Procure
Ao selecionar as oficinas que pretende usar, priorize as que ainda, as que podem envolver crianças e
identificar outros objetivos que possam ser
se aproximam mais da realidade local e que sejam mais adolescentes. Em algumas delas é possível
alcançados, considerando o contexto local,
atrativas para seus educandos. incluir pessoas da família da criança ou
o planejamento pedagógico do Programa na
adolescente, favorecendo a interação familiar
Consulte, sempre, as Orientações gerais apresentadas a AABB onde você atua e as adaptações que
e potencializando os resultados da oficina.
seguir. Elas poderão tornar a sua atuação mais tranqüila, você achar que deve fazer na oficina.
mais rica e possibilitar melhores resultados, seja em relação Tempo estimado – Observe o tempo
Recursos – Verifique os recursos que
ao alcance dos objetivos do Programa, seja no que diz estimado para a realização da oficina.
você precisa para desenvolver a oficina. É
respeito à sua satisfação e a dos seus educandos. Essa informação é importante para uma
importante reuni-los e organizá-los com
atuação bem planejada. Oficinas mais
Bom trabalho!
OUTRAS ORIENTAÇÕES

antecedência, evitando imprevistos e, dicas trazidas em cada oficina e verifique Número de participantes – As oficinas
consequentemente, improvisações. Use sites quais são adequadas ao contexto em que foram elaboradas para grupos de até 25
de buscas na Internet para localizar os vídeos você atua e ao estágio de desenvolvimento participantes. Não é recomendável trabalhar
e músicas que aparecem na lista dos recursos de seus educandos. com grupos maiores. Caso sejam desenvolvidas
e que você precisará usar na oficina. em grupos de menos de 25 pessoas esteja
Referências – Quanto mais você conhecer
atento às necessidades de adaptação ao
1º Momento, 2º Momento... – Estude com sobre o tema da oficina, maiores as
número de participantes.
antecedência o passo a passo da oficina. possibilidades dela ser um sucesso – agradar
Tendo clareza sobre o passo a passo da aos educandos e alcançar os objetivos. Nesse Segurança – Esteja atento aos cuidados com a
oficina e conhecendo o tempo estimado para tópico você tem a indicação do material segurança dos educandos. Sempre que julgar
cada momento, a sua atuação será mais consultado pelo especialista ao elaborar a necessário peça a colaboração do coordenador
tranquila e você amplia as possibilidades de oficina. Com certeza esse material será útil pedagógico ou de outros educadores
alcançar os objetivos previstos. para ampliar os seus conhecimentos e você para desenvolver as oficinas, evitando
se sentirá mais seguro para desenvolvê-la. pequenos acidentes.
Avaliação – É muito importante que você
Você pode, também, usar os endereços
avalie o desempenho individual e coletivo
eletrônicos para localizar alguns dos recursos
dos educandos. Faça isso durante o
previstos para a oficina, dentre eles os vídeos
desenvolvimento da oficina e ao seu final.
e as músicas.
Neste tópico estão relacionados alguns
aspectos e estratégias que podem servir de Notas – Registre nos espaços em branco
subsídio para o planejamento da avaliação. lembretes, cuidados e estratégias que você
acha que podem facilitar ou tornar mais rico o
Dicas – Quer tornar a oficina mais rica, mais
seu trabalho e o de seus colegas educadores.
interessante e mais atrativa para as crianças
e adolescentes? Então preste atenção nas
QUEM SOU EU?

recursos 2° Momento 60min 3° Momento 60min

•• Lápis preto – 1 para cada educando. •• Forme um círculo e convide os educandos •• Peça que registrem em uma folha, lembranças
•• Borracha – 1 para cada educando. para se apresentarem, dizendo o nome e a marcantes da própria trajetória de vida.
idade, e apresentarem, individualmente, os •• Estimule os educandos a fazerem, ao longo de uma
•• Lápis de cor – 1 caixa para desenhos e as ideias expostas nos “balões”. semana, a ampliação dessas lembranças, por meio
cada 5 educandos.
•• Registre, em seu caderno de planejamento, de uma coleta de lembranças marcantes da própria
•• Papel A4. os dados apresentados pelos educandos, trajetória de vida junto aos pais, cuidadores, avós, e
•• Giz de cera – 1 caixa para destinando uma folha para cada um. outros familiares, acrescentando os fatos coletados aos
cada 5 educandos. fatos registrados de acordo com a própria percepção.

1° Momento 60min 4° Momento 60min 5° Momento 60min

•• Peça aos educandos que façam um desenho que •• Forme um círculo e convide os educandos •• Inicie a atividade pedindo a cada um
represente o próprio corpo, por completo. a fazerem uma apresentação individual dos educandos que apresente um
•• Observe as representações feitas, sugerindo que das suas histórias de vida, com base na colega. Esta apresentação poderá ser
completem algum ponto que não foi definido e que própria percepção e na coleta efetuada. feita com o auxílio dos desenhos.
identifiquem os desenhos com nome e idade. •• Reforce a importância de manterem •• Em círculo, peça depoimentos sobre
•• Em seguida, peça que incluam desenhos de balões, em uma postura atenta e respeitosa ao as impressões do grupo, pedindo que
diferentes partes do corpo, conforme as orientações a seguir: ouvirem as apresentações. Diga ao comentem a importância das informações
grupo que no encontro seguinte cada obtidas e dos sentimentos vivenciados,
-- na cabeça: sonhos e desejos; um apresentará um dos colegas. tanto em relação à própria apresentação,
-- na boca: brincadeiras ou atividades prediletas; quanto à apresentação dos colegas.
•• Sintetize os pontos mais importantes
-- no coração: sentimentos que mais valorizam; de cada apresentação, destacando
-- nas mãos: o que desejam mudar; semelhanças e diferenças
observadas nos relatos.
-- nos pés: profissões que apreciam.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 7

Macrocampos secundários: • Recriar sua trajetória de vida, representando • Adotar atitudes de respeito diante das diferentes
• Cultura e artes as fases marcantes da própria história. trajetórias de vida identificadas no grupo.
• Identificar as características da • Valorizar a própria trajetória de vida.

Público: crianças e adolescentes subjetividade que integram a identidade


e a sua condição de pertencimento.
Tempo estimado: 5h

avaliação referências

Diante dos desenhos expostos e dos relatos •• BOURDIEU, Pierre. Juventude é apenas uma palavra. In: BOURDIEU,
feitos, peça aos educandos para fazerem a Pierre. Questões de Sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983.
apresentação de um colega, considerando os •• POLIS. Juventude brasileira e democracia: participação, esferas
dados mais relevantes que definem a identidade e políticas públicas. Rio de Janeiro: IBASE, 2005.
do outro, incluindo os valores e vivências
que caracterizam o colega como pessoa.

notas

dicas

•• Aprofunde o debate sobre este assunto durante


o desenvolvimento de outras atividades,
reforçando sempre paradigmas fundamentais
deste tema como o valor da construção
da identidade, da trajetória pessoal e dos
valores escolhidos pelos participantes.
•• Compartilhe com os outros educadores do
Programa, na reunião pedagógica, o registro
que fez sobre cada um dos educandos.
Enfatize a importância do conhecimento
e reconhecimento da identidade de cada
educando, bem como de seus sonhos e desejos.
•• Crie oficinas para trabalhar cada
um dos conteúdos expressos nos
balões, inseridos nos desenhos.
entendendo o Eca
02.

recursos 1° Momento 120min 2° Momento 120min

•• Estatuto da Criança e •• Faça uma explanação dialogada sobre •• Peça que o grupo se reúna novamente e leia a definição do que é o
do Adolescente – ECA. a história de criação do ECA e o Órgão Conselho Tutelar (art.131) e suas atribuições (art.136).
•• Papel A4 – 1 folha caráter do documento, enfatizando o •• Ao terminarem a leitura, oriente o planejamento de um roteiro
para cada educando. Título I “Disposições Preliminares”. para visita ao Conselho Tutelar (CT), tendo como objetivos:
•• •• Solicite que leiam e reflitam sobre a
Lápis preto – 1 para 1. Conhecer as atribuições do CT, dialogando com
cada educando. idade de início e término da infância e conselheiros e visitando os espaços de atendimento.
adolescência, os direitos estabelecidos
•• Borracha – 1 para 2. Expor os trabalhos em desenvolvimento na AABB sobre o ECA.
e quais são os atores sociais que tem
cada educando. responsabilidade frente a eles. 3. Identificar, junto aos conselheiros, os registros das principais
•• Lápis de cor ou giz violações denunciadas ao CT e os encaminhamentos efetuados.
•• Forme cinco grupos para estudo do
de cera – 1 caixa para Título II “Dos Direitos Fundamentais”. •• Articule previamente a visita, fazendo contato
cada 5 educandos. Destine um capítulo para cada com os responsáveis pelo conselho para expor os
•• Cartolina. grupo, capítulos de I a V, pedindo objetivos propostos e acordar procedimentos.
•• Fita crepe. que cada grupo identifique:
•• Transporte para -- os principais direitos a serem
locomoção nas garantidos, considerando o
visitas aos Conselhos, enfoque de cada capítulo;
quando necessário. -- as violações mais visíveis em
relação a cada tema abordado;
-- as indicações de possibilidades 3° Momento 120min
de intervenção para mudança.
•• Em seguida, oriente cada grupo a •• Durante a visita, peça a cada grupo para expor a sua
elaborar um painel, com ilustrações de visão sobre violação de direitos e as ideias de intervenção
cenas de violação do direito estudado propostas, com base nos painéis elaborados.
e possíveis propostas de intervenção. •• Ao final da visita, convide os conselheiros tutelares
para uma visita ao Programa na AABB.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 9

Macrocampos secundários: • Compreender que a responsabilidade • Vivenciar projetos que visem mudanças, a partir
• Cultura e artes social deve ser assumida por todos. do protagonismo juvenil preconizado pelo ECA.
• Debater sobre a realidade da comunidade e • Valorizar a participação cidadã

Público: adolescentes alternativas de solução para problemas encontrados. ativa, crítica e colaborativa.
• Valorizar a educação como possibilidade de
Tempo estimado: 8h ampliar a consciência crítica e a cidadania.

4° Momento 120min dicas

•• Cada grupo relata sobre a visita feita e compara Estude todas as perspectivas do ECA e seus desdobramentos enquanto direitos e
as informações dadas pelos conselheiros atores sociais e políticos do sistema de proteção da criança e do adolescente.
com as ideias discutidas em grupo.
•• Promova um diálogo sobre as várias
etapas do trabalho realizado.
•• Coordene a elaboração de um texto coletivo sobre as
conclusões finais e encaminhe ao Conselho Municipal da referências
Criança e do Adolescente – CMDCA, como colaboração
para discussão das políticas públicas municipais. •• BRASIL. Lei 8.069/90. Dispõe Sobre o Estatuto da Criança e do
Finalizando o texto, reforcem o convite para os membros Adolescente.Brasília: Presidência da República, 1990.
do CMDCA visitarem o Programa na AABB.
•• CASTRO, Mary Garcia. Políticas públicas
de/para/com juventudes. Brasília, UNESCO, 2004.

avaliação

•• Peça que: notas


-- elaborem uma redação com o tema: Protagonismo
juvenil e as atribuições dos conselheiros do CT e CMDCA
para garantia dos direitos das crianças e adolescentes.
-- leiam as redações em plenária e selecionem os textos
mais representativos considerando o trabalho realizado;
-- encaminhem as redações selecionadas
para o CT e CMDCA.
-- exponham todas as redações em painel para
divulgação da produção dos participantes do grupo.
eu, tu, eles

recursos 1° Momento 30min 2° Momento 90min

•• Tinta guache – cores variadas. •• Peça que as crianças e adolescentes contem •• Distribua uma folha de papel A4 para cada educando.
•• Caneta – 1 para cada educando. sua história de convivência familiar e •• Peça que dividam a folha ao meio com um risco e que,
comunitária para todos os participantes. de um lado desenham as relações positivas e, do outro,
•• Papel Kraft.
•• Proponha que cada um conte como se dão relações negativas, com a família e com a comunidade.
•• Pincel atômico – cores variadas. as relações intrafamiliares em casa, com a •• Após o cumprimento da tarefa, peça que cada um
•• Papel A4 – 1 para família nuclear e extensa, definindo relações exponha o seu desenho, mostrando os desafios
cada educando. positivas e negativas, e como superam as e os avanços das relações pessoais e sociais.
dificuldades e enfrentam os desafios.
Observação: Caso algum educando não queira
fazer o desenho ou apresentá-lo, respeite a
vontade do participante, conversando com ele
separadamente, após a conclusão da atividade, para
3° Momento 90min verificar os motivos da recusa à participação.

•• Forme cinco grupos. Reforce a importância de adotarem


•• Peça que elaborem um pequeno cartaz as propostas de melhoria das relações
com papel kraft, escrevendo de um também na AABB e na escola.
lado: pontos positivos, e dos pontos •• Lembre ao grupo que nas sociedades
avaliação
negativos e formas de superá-los. democráticas torna-se necessário entendermos
•• Há vários momentos avaliativos propostos durante o
•• Peça que analisem o que foi as regras e normas que regem a participação
dos cidadãos e os significados culturais desenvolvimento da oficina: apresentação, confecção
apresentado pelos colegas e preencham de cartazes, oralidade e escrita. Observe a atuação
as duas colunas do cartaz. que contextualizam as práticas sociais.
Muitas vezes essas regras e significados dos educandos em cada um desses momentos e
•• Convide os grupos a exporem seus cartazes. registre em seu caderno de planejamento.
culturais impedem uma conivência libertária
•• Dialogue com o grupo sobre as realidades e participativa, que se contraponha a •• Solicite que cada um responda, oralmente, a seguinte
mais comuns e as diferentes nas relações princípios materialistas e desumanizadores questão: O que aprendi com essa oficina?
familiares e comunitárias, e comente as da ideologia dominante. Temos que •• Sistematize a atividade com os educandos,
propostas de superação apresentadas. entender esse contexto para transformá-lo. enfocando a superação dos desafios e a valorização
dos aspectos positivos vivenciados em família.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 11

Macrocampos secundários: • Compreender os significados culturais que • Adotar práticas de convivência fraterna e solidária.
• Acompanhamento pedagógico – leitura e escrita contextualizam as práticas sociais. • Vivenciar relações e vínculos de
• Elaborar planos de ação que tenham amorosidade e confiança.
Público: crianças e adolescentes repercussões na família e na escola. • Construir um código de convivência

• Analisar a realidade vigente e sua influência a ser aplicado no Programa.


Tempo estimado: 3h30 nas atividades do Programa. • Respeitar os códigos culturais existentes.

dicas referências

•• Prepare um resumo das relações familiares e comunitárias, para ampliar a visão do grupo. •• FALLER, Maria Amália. A. (Org.). Família: Rede,
•• Compartilhe esse resumo com os demais educadores nas reuniões pedagógicas, Laços e Políticas Públicas. São Paulo, Cortez, 2007.
enfatizando a importância de conhecerem a realidade dos educandos. •• SALES, Mione Apolinário, MATOS, Maurílio
•• Crie um código de convivência, junto com os educandos, a ser Castro e LEAL, Maria Cristina. Política Social,
adotado no Programa Integração AABB Comunidade. Família e Juventude. São Paulo, Cortez, 2008.

•• Aproveite a oportunidade para demonstrar que na atualidade existem muitas formas


de estruturar a convivência familiar e que devemos respeitar essas diferenças.

notas
a cultura de paz
4.
recursos 1° Momento 90min
•• Papel A4 branco •• Fale sobre a oficina, informando que tratará de •• Coordene um diálogo sobre subjetividade, mostrando
e colorido e comunicação e convivência, para valorizar o respeito ao que a realidade de cada pessoa é subjetiva: depende da
papel Kraft. outro e ampliar a compreensão das pessoas no cotidiano, história, valores e experiências pessoais e sociais. Daí a
•• Lápis preto e com sentimentos, emoções e ações que favoreçam a importância de respeitarmos o outro, evitando julgamentos
borracha – 1 de cada integração do grupo e a consolidação da Cultura de Paz. ou críticas que prejudiquem as relações interpessoais.
para cada educando. •• Peça aos educandos que se coloquem em pé e •• Entregue para cada educando uma folha de papel A4, peça que se
•• Fita crepe. em círculo e oriente que cada um, oralmente, sentem no chão e desenhem o sentimento gerado por esse diálogo.
complete a frase: O que me une este grupo é... •• Comente os desenhos e os sentimentos representados. Fale sobre as
•• Lápis de cor ou giz
de cera – 1 caixa para •• Em seguida, peça que formem pares. De diversas formas de comunicação, expressão de sentimentos e interação
cada 5 educandos. mãos dadas e se olhando, cada um completa entre as pessoas: gestos, expressões faciais, movimentos do corpo,
a frase: O que me une a você é... silêncios, etc. Peça que mencionem formas de interação, não citadas.
•• Pincéis e tinta guache
– cores variadas. •• Depois, peça que cada um vá ao centro da roda •• Peça aos autores que assinem os desenhos e pregue-os na parede.
e faça um gesto que expresse um sentimento em
relação às atividades que acabaram de realizar.

2° Momento 60min
•• Proponha ao grupo a realização de uma plenária, onde cada desenho •• Coordene a construção do texto, a partir das manifestações dos
será analisado pelo colega e depois complementado pelo autor. educandos, pedindo que todos procurem lembrar algum item
•• Pergunte ao grupo: O que é comunicação? Qual a relação entre cultura e linguagem? importante do desenho ou da análise feita e complementada pelo
colega, e ainda do conceito de comunicação construído pelo grupo.
•• Registre as respostas em uma folha de papel Kraft.
•• Estimule o grupo a terminar o texto com uma conclusão que
•• Coordene a confecção de um texto coletivo, com o título: A importância contemple o posicionamento do grupo sobre o tema.
da comunicação na efetivação da Cultura de Paz. O texto será escrito
em papel Kraft e colado na parede, com os nomes dos autores.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 13

Macrocampos secundários: • Dialogar sobre a importância da linguagem • Adotar atitudes que favoreçam a
• Comunicação e tecnologia da informação na formação de seres sociais. convivência saudável nos grupos.
• Compreender que a realidade de • Exercitar comportamentos que reforcem
• Cultura e artes
cada pessoa é subjetiva. a cidadania e a Cultura de Paz.
Público: crianças e adolescentes • Valorizar as diferentes formas de comunicação na

convivência cotidiana e as diferenças individuais


Tempo estimado: 4h geradas pela história de cada pessoa.

3° Momento 60min 4° Momento 30min


•• Coordene um diálogo sobre o texto coletivo e a importância •• Proponha que expressem, oralmente, o que entenderam sobre Cultura
da contribuição de todos para a sua confecção. de Paz e como poderão vivê-la nas ações que desenvolvem junto à
•• Em seguida, peça aos educandos que respondam: quais foram as família, aos colegas, na escola, na AABB e na comunidade.
palavras, ideias ou sugestões que contribuíram para a Cultura de Paz? •• Escreva as definições que disseram em um cartaz, a ser fixado na AABB.
•• Anote todas as contribuições em uma lista •• Reforce a importância da comunicação para a convivência humana, que em sua dinâmica
de papel Kraft e peça que leiam. cotidiana pode favorecer a integração das pessoas ou grupos ou distorcer o entendimento dos
•• Após a leitura coletiva, proponha que cada um faça, em uma folha de conteúdos expostos, interferindo nas relações, gerando conflitos pessoais e/ou sociais e causando
papel A4, uma dobradura que represente uma das sugestões dadas. interferências nas mensagens originais. Por isso é fundamental compreender como os seres
humanos se constituem em seres sociais: na medida em que interagem com seus semelhantes,
•• Quando terminarem a tarefa, peça a cada educando que explique por meio de um código comum que permite a comunicação e a organização dos grupos sociais.
qual o significado da sua dobradura para a Cultura de Paz.
•• Estimule os educandos a compartilharem ideias sobre a Cultura
•• Cole as dobraduras em uma cartolina e de Paz em suas redes sociais, dentro e fora da internet.
fixe na parede para apreciação.

avaliação dicas referências


Avalie durante todo o processo, não só através •• Crie oficinas complementares com a •• ABRAMOVICH, Fanny. O Estranho
da linguagem escrita e oral, mas também utilização da metodologia participativa: Mundo que Se Mostra as Crianças.
pela reflexão crítica, construção de conceitos, momento individual, grupal e plenária. São Paulo: Summer, 1983.
criatividade artística e bricolagem, observando •• A Cultura de Paz e os marcos teóricos sobre •• LABOR. Proposta Pedagógica LABOR.
o desempenho individual e coletivo. comunicação merecem aprofundamento, São Paulo: INEP: EDUC, 2001.
Entregue para cada educando uma tarja colorida de folha pesquisa e reflexão por parte do educador, •• MELO, José Marques de. Comunicação e
de papel A4 e solicite que, individualmente, respondam para que ocorra a coordenação eficiente Libertação. Petrópolis - RJ: Vozes, 1981.
a questão: qual é o meu compromisso para a efetivação desta oficina. Pesquise sobre: convivência e •• QUEIROS, Dias Tânia e JORDANO, Ivo.
da Cultura de Paz em minha vida? Peça a cada um que valores humanos na Cultura de Paz, Justiça Pedagogia Lúdica: Atividades Práticas
leia para o grupo e cole em um cartaz, a ser afixado Restaurativa e Comunitária e diretrizes de Dinâmicas de Grupo e Sensibilizações
em local visível a todos os que frequentam a AABB. da Organização das Nações Unidas. – 2ª Ed, São Paulo: Rideel, 2009.
tempo de ser
05. adolescente

recursos 1° Momento 45min 2° Momento 90min

•• Papel A4. •• Explique para os educandos os objetivos da •• Retome o cartaz e peça que classifiquem cada
•• Fita crepe. atividade, mostrando que o escopo desejado é uma das características citadas nas categorias:
conhecer as principais fases do processo de crescer, físicas, psicológicas, sociais e culturais.
•• Lápis de cor e giz de desenvolver e amadurecer, enquanto pessoa, ser •• Registre, em quatro categorias, a
cera – 1 caixa para humano, fase denominada adolescência.
cada 5 educandos. classificação feita pelos educandos.
•• Distribua uma folha de papel A4 e peça que cada
•• Papel Kraft. •• Após a categorização, divida o grupo em quatro subgrupos e
educando escreva aspectos, características, detalhes da peça que definam as características: Grupo 1 – físicas, Grupo
•• Pincéis e tinta guache fase que estão vivendo, do ponto de vista físico, psicológico, 2 – psicológicas, Grupo 3 – sociais e Grupo 4 – culturais.
– cores variadas. social e cultural, de natureza positiva ou negativa.
•• Em plenária os grupos apresentarão as conclusões
•• Lápis preto e borracha •• Após 30 minutos, peça que formem duplas para trocarem da seguinte forma: Grupo 1 – Teatro, Grupo 2 –
– 1 de cada para experiências. Entregue outra folha de papel A4 e peça que Mímica, Grupo 3 – Música e Grupo 4 – Poesia.
cada educando. registrem outras características do adolescer, positivas ou
•• Destine 30 min para o planejamento e 10
negativas, descobertas a partir da conversa com o colega.
min para cada grupo apresentar.
•• Convide os educandos para lerem as características redigidas
•• Sintetize as principais conclusões sobre Adolescência
e anote-as em um cartaz com o título Adolescência.
e peça aos educandos que complementem.

3° Momento 60min 4° Momento 60min

•• Reorganize os grupos trocando os educandos. •• Distribua uma folha de papel A4 e peça que
•• Peça que façam o desenho de um adolescente em um cartaz, escrevendo suas características, no cada educando escreva um texto com o título:
entorno da figura desenhada, por meio de frases que expressem as características deste período da vida. O processo de adolescência é comum a todos nós.
•• Sugira o seguinte nome ao cartaz: A adolescência é uma etapa da vida. •• Peça que leiam as redações.
•• Em plenária, coordene a apresentação dos cartazes, complementando, •• Exponha as redações em um espaço do clube
se necessário. Exponha os cartazes na parede. com grande frequência de pessoas, para que
todos tenham possibilidade de ler.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 15

Macrocampos secundários: • Entender o próprio desenvolvimento • Valorizar a adolescência como uma


• Cultura e artes físico, psicológico, social e cultural. importante etapa da existência.
• Compreender as nuances da adolescência, buscando • Valorizar o processo de transformações

Público: adolescentes um entendimento integral de si próprio. físicas, psicológicas, sociais e culturais


inerentes à todo adolescente.
Tempo estimado: 4h15

avaliação dicas notas

•• Utilize toda a interdisciplinaridade •• Prepare-se buscando fundamentos para discutir


contida na oficina para avaliar: e orientar sobre a adolescência, feminina e
linguagem oral e escrita, elaboração masculina, em suas especificidades.
de textos, desejos, técnicas corporais •• É importante aprofundar-se em relação ao tema tratado,
(teatro, mímica, música), além de para evitar constrangimentos, principalmente quando
sínteses em categorias específicas e a houver homoafetividades explícitas ou implícitas no grupo.
conceituação do autoconhecimento
•• Trate cada subitem com delicadeza, principalmente
de processo de adolescer, com
técnicas individuais e coletivas. em relação aos aspectos de gêneros feminino,
masculino e demais orientações.
•• Constate se os adolescentes
•• Identifique e desenvolva uma atitude
perceberam que o processo de
mudanças e transformações de empatia e solidariedade para com
físicas, psicológicas, sociais e aqueles que sofrem discriminações.
culturais é próprio da idade e •• Contribua para que os adolescentes compreendam
que a vivência plena desta etapa que nesta fase da vida tudo é vivido com intensidade.
apresenta dúvidas, perdas, conflitos, Crises e rupturas atuam como sinais de crescimento
descobertas, sonhos, crenças e para outro período existencial, de crescimento do
valores (em relação ao corpo, corpo, da subjetividade e dos desejos, ou seja, outra
aos sentimentos e aos desejos, mentalidade, identidade e maturação da puberdade do
que são vividos intensamente). masculino e do feminino e outras orientações sexuais.

referências

•• ALVES, Rubem. A Selva e o Mar. São Paulo: Paulus, 1987.


•• ROGER, Carl. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1961.
•• TIBA, Içami. Adolescentes: Quem Ama Educa. São Paulo: Editora Gente, 2002.
declaração dos

06. direitos humanos

recursos 1° Momento 45min 3° Momento 60min

•• Papel A4. Explique, por meio de uma exposição dialogada, •• Em plenária, convide os grupos a exporem as suas ideias
•• Papel Kraft. o significado histórico da criação da Declaração e ideais sobre a Declaração dos Direitos Humanos.
Universal dos Direitos Humanos e comente •• Divida o grupo em três equipes para pensar
•• Caneta – 1 para os principais artigos que a compõem. sobre ações que contribuíram para efetivar a
cada educando.
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
•• Lápis – 1 para
cada educando. •• Na sequência, apresente e eleja, por votação, as
ações internas e externas que proporão para o
•• Borracha – 1 para Programa Integração AABB Comunidade.
2° Momento
cada educando.
60min -- Grupo 1 – efetiva as propostas internas ao
•• Fita crepe. Programa Integração AABB Comunidade;
•• Revistas e jornais. •• Distribua uma cópia da Declaração Universal -- Grupo 2 – efetiva, através de entrevistas, as ações
•• Canetas hidrográficas dos Direitos Humanos para cada participante. concretas com a comunidade, conversando com as
coloridas e giz de •• Divida o grupo em três subgrupos. famílias, Conselho de Direitos, Conselho Tutelar, juiz
cera – 1 caixa para •• Proponha uma reflexão sobre a Declaração dos de direito e organizações sociais, para sugestões coletivas
cada 5 educandos. Direitos Humanos sobre os seguintes aspectos: sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos;
•• Declaração Universal -- Grupo 3 – escreve uma Cartilha com as sínteses e
-- Grupo 1 – Os principais fundamentos e
dos Direitos princípios da Declaração dos Direitos Humanos. apresentações dos trabalhos de grupo do 1ª momento.
Humanos – 1 cópia Peça a um educando do grupo para fazer um desenho
para cada educando. -- Grupo 2 – As razões e os motivos que para ilustrar a capa. Encaderne a cartilha.
levaram a definição, em 1948, da Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Observação: os grupos podem trabalhar
por um mês com esta temática.
-- Grupo 3 – Ações concretas internas ao
•• Planeje um encontro para este fim ou aproveite um
Programa e ampliadas, para divulgação
e efetivação do que está proposto na evento do Programa Integração AABB Comunidade
Declaração dos Direitos Humanos. para entregar a Cartilha às autoridades presentes.
Reproduza todas as folhas dos trabalhos de grupo,
•• Peça aos grupos que registrem uma inclusive da Cartilha, para pregar na parede, a
síntese do que discutiram. fim de que todos conheçam seu conteúdo.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 17

Macrocampos secundários: • Conhecer os princípios que regem a Declaração • Organizar ações que ampliem as discussões sobre
• Acompanhamento pedagógico: leitura e escrita Universal dos Direitos Humanos e os a Declaração dos Direitos Humanos na escola,
motivos que levaram à sua criação. família, na comunidade e no Programa.
Público: crianças e adolescentes • Debater sobre as possibilidades de concretizar

projetos e programas que propiciem a efetivação


Tempo estimado: 3h45 dos Direitos Humanos e da cidadania universal.

4° Momento 60min dicas referências

Proponha que três grupos escrevam um artigo sobre •• Inscreva, juntamente com •• BRASIL. Lei 8.069/90. Dispõe Sobre o
os Direitos Humanos desrespeitados e como superá- o Presidente da AABB, o Estatuto da Criança e do Adolescente.
los, para enviar para o jornal local da cidade. Pode, Programa Integração AABB Brasília: Presidência da República, 1990.
também, ser lido por um representante do grupo Comunidade no Movimento •• ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES
(escolhido por todos), na rádio da cidade, após Nacional dos Direitos Humanos, UNIDAS. Declaração Universal dos
discussão com os educandos e suas famílias. Neste que tem sua sede em Brasília, Direitos Humanos. Paris: ONU, 1948.
momento, poderão ser lembrados e acrescidos alguns como uma efetiva participação
aspectos sugeridos pelos presentes para a sua superação. nesta iniciativa Nacional.
Sede Nacional – MNDH
SEPN 506 –Bloco
Mezanino – sala 14 A
notas
Brasília - DF
avaliação CEP: 70440-503
Email: mndh@mndh.org.br
•• Proponha que todas as atividades realizadas
Site: www.mndh.org.br
sejam avaliadas por meio da criação do
desenho, em uma cartolina dividida em duas •• Faça uma pesquisa mais ampla
partes, que ilustrem os Direitos Humanos na região, sobre os movimentos
respeitados e os não respeitados na cidade. sociais ligados à infância e à
adolescência, aos indígenas,
•• A avaliação se dará, também, ao longo dos
à terra, aos negros, etc.
vários momentos da oficina: no processo de
autoconhecimento, de discernimento de princípios e •• Escaneie a cartilha e envie à
pressupostos da Declaração dos Direitos Humanos, FENABB, para divulgação
transformado em cartilha sobre a cidadania ativa de no Jornal do Educador ou
todos que dela participaram e via ações concretas, no site do Programa.
individuais, grupais e comunitárias, para conhecimento
e superação dos direitos não respeitados.
vida comunitária
07.
13. Os negros enfrentam mais
recursos 1° Momento 30min
dificuldades do que os brancos.
•• Cartolina e •• Coordene uma roda de conversa sobre valores, a partir das questões: 14. A cor da pele influencia a inteligência.
fita crepe. o que são valores? Dê exemplo de um valor que você possui. 15. Só devemos ter relações sexuais
•• Pincel atômico – •• Comente com o grupo sobre a importância de refletirem com quem amamos realmente.
cores variadas. sobre a realidade e terem opiniões sobre o que ocorre ao •• Explique aos educandos que após a leitura de
•• Papel A4 – nosso redor, uma vez que fazemos parte de uma comunidade, cada frase eles terão que levantar a tabuleta
1 folha para de um bairro ou cidade, de um país, do mundo. manifestando aprovação: CONCORDO ou
cada educando. •• Peça que façam uma tabuleta de cartolina, com 20 cm desaprovação: DISCORDO. A leitura pode ser
de comprimento e 10 cm de largura, escrito em letras feita pelo educador ou por educandos voluntários.
•• Lápis – 1 para
cada educando. grandes: CONCORDO, na frente, e DISCORDO, no •• Registre quantos concordaram e quantos
verso. Cada educando deve possuir sua tabuleta. discordaram, ao lado das frases.
•• Conte quantas vezes apareceu a palavra
CONCORDO e quantas a palavra DISCORDO,
e anote o cômputo geral abaixo das frases.
•• Promova uma roda de conversa
2° Momento 90min para discutir as concordâncias e as
discordâncias referentes a cada frase.
•• Escreva as seguintes frases numa cartolina: 7. Eu julgo as pessoas pela etnia, condições •• Lembre-se que as concordâncias e discordâncias,
1. Nosso país é multicultural. financeiras, condições físicas, pela ou seja, as escolhas dos educandos estão
religiosidade, ou pela idade. relacionadas aos valores que possuem. Portanto,
2. Os índios, os portugueses e os negros tiveram
8. Na família o homem é que tem o poder. fique atento aos possíveis conflitos, buscando
muita influência na cultura brasileira.
9. Os adolescentes não devem ter filhos. ponderar sobre como lidar com valores e
3. No Brasil, há muitas pessoas
opiniões divergentes. Explique a importância
que têm preconceito. 10. Cabe somente a mulher tomar
de conviver com as diferenças, o que gera
4. Eu sou preconceituoso. providências para não ter filho. crescimento e amplia as possibilidades de
11. Todas as religiões têm o mesmo valor. construir consensos. Logo, não devemos fazer
5. Eu me sinto inferior a outras pessoas.
12. As mulheres não deveriam ter as julgamentos como certo ou errado, mas apenas
6. Eu já julguei outra pessoa pela sua aparência.
mesmas profissões que os homens. rever ou enriquecer nossos pontos de vista.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 19

Macrocampos secundários: • Analisar criticamente questões relacionadas • Respeitar diferentes posicionamentos que
• Acompanhamento pedagógico – leitura e escrita ao cotidiano, especialmente as que envolvam envolvem valores, mitos e tabus.
• Cultura e artes valores e a pluralidade cultural brasileira. • Emitir opiniões e respostas que demonstrem

• Exercitar a coerência e o discernimento na tomada de conhecimentos sobre a realidade social apresentada.


Público: adolescentes decisões frente a situações contraditórias do cotidiano.
Tempo estimado: 5h

3° Momento 60min 5° Momento 60min dicas

•• Divida o grupo em três subgrupos e peça que cada um •• Retome as concepções sobre os temas •• Dada a natureza da temática, prepare para
escolha um dos temas abaixo e escreva quatro frases sobre discutidos, ampliando-os. cada tema um conteúdo complementar com
ele: racismo, desigualdade, religião, multiculturalismo, •• Aborde os conhecimentos contidos nas frases, os diferentes conceitos presentes na atividade.
cultura, preconceito, gravidez na adolescência, idade, completando-os, dando exemplos, destacando o •• Repita essa metodologia ou crie outra
aparência, família, papel do homem e/ou mulher. momento histórico vivenciado, se retrospectivo para os temas não debatidos.
•• Discuta cada tema, com profundidade, partindo ou contemporâneo, destacando os aspectos mais
da leitura das frases dos grupos e pedindo que significativos do trabalho. Dê especial atenção ao
os demais emitam suas opiniões a respeito. exercício da cidadania e aos Direitos Humanos,
•• Faça um esquema explicativo sobre aspectos consolidados ou a serem concretizados no Brasil.
de cada um dos temas abordados, a partir das •• Destaque, também, os momentos vivenciados referências
frases dos subgrupos e do debate do grupo. na oficina, o compromisso dos grupos e as
competências expressas durante a atividade. •• AQUINO, Júlio Groppa. (Org.)
•• Peça que pesquisem sobre o tema e discutam
Diferenças e Preconceitos. São
com amigos da escola, do bairro, com familiares e •• Para finalizar, proponha que cada grupo
Paulo: Summus, 1998.
profissionais, buscando aprofundar conhecimentos. elabore uma poesia, uma pintura, um desenho
ou uma música sobre o tema trabalhado. •• BRASIL. Lei 8.069/90. Dispõe
•• Informe que haverá uma plenária sobre o tema,
Sobre o Estatuto da Criança
em que cada grupo apresentará um cartaz com •• Exponha os trabalhos em um local com
e do Adolescente. Brasília:
as sínteses da pesquisa. Marque uma data. grande movimentação de pessoas.
Presidência da República, 1990.
•• JARES, X. R. Educar para a Paz em
Tempos Difíceis. Bilbo: Bakeaz, 2004.
••
4° Momento 60min avaliação MARTINELLI, Marilu. Programa
de Educação em Valores Humanos
/ Aulas de Transformação. 8º
•• Coordene a plenária, aprofundando o debate Observe os educandos durante a oficina, e em
Edição, SP, Peirópolis, 1996.
sobre os três temas selecionados. Poderão especial nos debates, nas votações, na seleção
ser destinados 15 min para cada tema. dos temas, nas sínteses apresentadas, nas •• MORIN, Edgar. A Sociedade em Busca
duplas e na elaboração dos trabalhos finais. de Valores: Para Fugir à Alternativa
•• Os outros grupos participam
Enfim, avalie se compreenderam, expressaram e entre o Cepticismo e o Dogmatismo.
complementando as ideias apresentadas.
conceituaram a pluralidade cultural brasileira. Lisboa: Instituto Piaget, 1998.
•• Exponha os cartazes nas paredes.
viver em grupo
8.

recursos 2° Momento 60min

•• Folha de um calendário grande ou cartaz, •• Depois de selecionar e repartir •• Solicite que cada participante olhe
com paisagem ou pessoas, que possa ser o calendário ou o cartaz, como detalhadamente a parte que lhe
divido em partes, como um quebra-cabeça. um quebra-cabeça, com tantas coube, enquanto forma, cor, e
•• Tesoura e cola – 1 de cada peças quanto for o número de parte de uma totalidade da figura.
para cada 5 educandos. educandos, escreva no verso das •• Peça que cada um olhe o que
peças as seguintes frases: está escrito atrás da figura e
•• Papel A4 e papel Kraft.
1. Construção de vínculos. diga que essas frases farão parte
•• Fita crepe.
2. Papéis desempenhados no grupo. das regras de convivência.
•• Convide cada participante a ler e
3. Liderança grupal.
interpretar o que está escrito em
4. Limites para conviver.
sua peça. Os colegas que tiveram
5. Comunicação. o mesmo texto complementam.
6. Sentimento de pertencer. ••
1° Momento 30min Terminadas as leituras e
7. Conviver com a diferença. interpretações, peça que
montem e colem o quebra-
•• Explique que o tema da oficina refere-se aos 8. Resolução de conflitos.
cabeça sobre o papel Kraft.
princípios, regras e normas que regem a nossa
9. Trabalho de grupo.
convivência, e à necessidade de termos alguns •• Escreva as 11 frases das peças numa
comportamentos comuns quando vivemos em grupo. 10. Cooperação. cartolina e releia para o grupo,
11. Produção de saberes coletivos. fazendo uma síntese geral sobre elas.
•• Comente sobre a importância da convivência
humana nos espaços sociais, reforçando que •• Estimule o grupo a comparar
Observação: as frases
elas possuem regras e normas orientadoras. poderão ser repetidas. as relações humanas com a
montagem de um quebra-
•• Peça a cada educando que cite uma regra, •• Forme um círculo, com os cabeça, abordando aspectos
com a qual concorde, a que está sujeito educandos sentados no chão. como: forma, encaixe, diferença,
em um dos espaços de convivência.
•• Distribua uma peça do quebra-cabeça papéis, e também as diferenças.
•• Registre o que foi exposto pelos educandos. para cada criança ou adolescente.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 21

Macrocampos secundários: • Elaborar, coletivamente, normas de • Valorizar a convivência com pessoas e ideias diferentes
• Acompanhamento pedagógico – leitura e escrita convivência para o Programa. para a construção de ações solidárias, fraternas e justas.
• Ampliar a percepção de si e do • Exercitar a capacidade de resolver problemas e conflitos.
• Cultura e artes
outro na convivência grupal. • Criar vínculos afetivos com colegas e educadores.

Público: adolescentes • Exercitar a capacidade de ouvir e de se expressar com

proposições que consolidem os compromissos do grupo.


Tempo estimado: 3h30

3° Momento 60min avaliação

•• Retome as semelhanças e diferenças entre •• Diante da dificuldade da tarefa, auxilie •• Solicite que sentem em círculo e reflitam
um quebra-cabeça e as relações humanas, as duplas, ao longo da atividade. sobre as seguintes questões:
lembrando que nem todos são iguais, como as •• Peça às duplas que apresentem -- Como se sentiram durante a realização das tarefas?
peças, mas que o compartilhamento de algumas seus trabalhos, que podem ser -- Por que é importante construir regras de convivência?
regras de convivência pode produzir excelentes complementados pelos colegas.
resultados na aprendizagem e na vida coletiva. -- Como avalia sua participação e a
•• Concluído o debate, escreva as regras
•• Peça que, em duplas, definam dois conceitos que participação dos demais na atividade?
de convivência em uma folha de papel
explicitem, por escrito, o conteúdo da frase em •• Observe a linguagem escrita e oral, a
Kraft, em cores e com letras grandes.
folha de papel A4, a partir da seguinte orientação: leitura e a postura durante a oficina.
•• Comente o trabalho das duplas, enfatizando
dupla 1: conceitos 1 e 2, dupla 2: conceitos 3 e 4,
dupla 3: conceitos 5 e 6, e assim sucessivamente. o empenho e as competências observadas.
Reforce a importância das regras a serem
•• Explique que essas frases farão parte seguidas por todos, uma vez que foram
do código de convivência do grupo. construídas e aprovadas coletivamente. dicas

Para orientar a oficina, reflita sobre os conceitos e proposições


relativas às regras de convivência possíveis nesse grupo.

4° Momento 60min

•• --
Para fixar a importância da convivência humana Subgrupo 2: teatralize com referências
e grupal no Programa Integração AABB dramaturgia (falada / gestos) os
Comunidade, retome as etapas anteriores. princípios e regras de convivência.
•• MIRANDA, Simão. Novas Dinâmicas Para Grupo: A
•• Divida o grupo em dois subgrupos e peça •• Coordene a criação, seguida de apresentação. aprendência de Conviver. Campinas: Papirus, 2003.
que realizem as seguintes ações: •• Promova uma conversa para analisarem •• AMARAL, Jader Denicol. Jogos Cooperativos.
-- Subgrupo 1: teatralize em mímica os as vivências teatrais e confirmarem as São Paulo: Phort Editora, 2007.
princípios e regras de convivência. normas de convivência propostas para o
•• SERRÃO, Margarida. e BALEEIRO, Maria,
Programa Integração AABB comunidade.
Clarice. Aprendendo a Ser e a Conviver.
Salvador: Fundação Odebrecht, 1999.
roda vida
.
da

recursos 1° Momento 60min 3° Momento 120min

•• Cartolina branca •• Comente sobre as características, desafios, problemas e sonhos relativos •• Retome o trabalho anterior sobre
com o título: O à adolescência, enfatizando a importância desse momento da vida. os desejos apresentados.
que mais gosto. •• Pergunte aos educandos como interpretam essa frase: Adolescência é quando •• Entregue uma cartolina para cada educando
•• Cartolina azul o ser nasce para si mesmo e para a sociedade com autonomia e alteridade. e peça que façam uma circunferência, e
com o titulo: O •• Ouça e comente as respostas, complementando-as, se necessário. a dividam em oito partes iguais.
que não gosto. •• Para ajudá-los, oriente que façam primeiro
•• Apresente as questões ao grupo: O que é projeto de vida? Qual momento
•• Cartolina rosa a circunferência bem grande. Em seguida,
da vida deve ser contemplado neste projeto: passado, presente ou futuro?
com o título: O dividem a circunferência ao meio, depois
que mais desejo. •• Escute e comente as respostas, destacando a necessidade de pensar a história traçam duas diagonais (uma horizontal e
passada, o momento de vida atual e o projeto de vida para o futuro. uma vertical) para formar as oito partes.
•• Cartolina de cores
variadas – 1 para •• Peça que escrevam em cada uma das
cada educando. oito partes da circunferência o que mais
•• Pinceis atômicos valorizam em um projeto de vida.
e lápis de cor – 2° Momento 60min •• Do lado de fora de cada parte, devem escrever
1 caixa de cada uma meta para alcançar cada uma das coisas
para cada 5 •• Distribua três fichas coloridas para cada educando (branca, azul e rosa) que almeja em seu projeto de vida.
educandos. e proponha que respondam as questões abaixo, conforme orientações:
•• Após a escrita das metas, peça que
•• Lápis preto – 1 para -- 1ª ficha (branca): O que mais gosto? definam quais as estratégias que utilizarão
cada educando. -- 2ª ficha (azul): O que não gosto? para alcançar as metas traçadas.
•• Papel A4 e -- 3ª ficha (rosa): O que mais desejo? Observação: Meta constitui-se no desejo de alcançar.
papel Kraft. •• Peça que leiam e preguem as fichas nas respectivas cartolinas. Estratégia no modo como poderei alcançar as 8 metas.
•• Fita crepe. Exemplo: a meta é falar, ler e escrever em inglês e
•• Coordene uma plenária para que escolham os oito aspectos a estratégia será conseguir uma bolsa de estudos.
•• Fichas de papel mais significativos para um projeto de vida.
A4 brancas, azuis •• Acompanhe o desenvolvimento desta tarefa com
•• Peça que escrevam uma frase que explicite o que gostariam de ser.
e rosas – 1 de todos os adolescentes, ajudando-os a tomar
Em seguida, peça que todos leiam suas frases, em voz alta. consciência de seus projetos e formas de alcançá-los.
cada cor para
•• Faça uma breve avaliação do trabalho, sintetizando “o que mais gostam”,
cada educando. •• Teça comentários sobre a atividade, ressaltando
“o que não gostam” e “o que desejam” no futuro, enquanto grupo.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 23

Macrocampos secundários: • Refletir sobre a história de vida das pessoas, • Ampliar conhecimentos referentes à legislação de
• Cultura e artes do nascimento à morte, privilegiando estágio, emprego e atitudes de proteção à saúde.
• Trabalho e protagonismo o momento da adolescência. • Desenvolver projetos que ampliem o autoconhecimento.

• Analisar os interesses do grupo em relação às • Estabelecer metas e estratégias na

Público: adolescentes profissões e demandas do mundo do trabalho. confecção do projeto de vida.


Tempo estimado: 6h

a importância da elaboração de “projetos 5° Momento 60min dicas


de vida”, que não são fixos, mas que podem
ser alterados em função das oportunidades.
•• Apresente o palestrante, que terá 40 •• Prepare-se para coordenar a oficina com
Motive o grupo a rever sempre seu projeto
minutos para falar sobre o tema. subsídios sobre as características dos adolescentes,
de vida e lutar para o alcance das metas
•• Destine 20 min para perguntas sobre a legislações do trabalho juvenil e estágio.
propostas, comentando a importância dos
desejos, possibilidades e expectativas que realidade profissional da comunidade e •• Providencie uma cartolina para cada
os jovens têm nesta época da vida. do país, sobre profissionalização, saúde educando, para que desenhe a roda da
no trabalho, e, principalmente, estágios vida (com metas e estratégias).
(cidade, período, horários, etc.) •• Providencie a legislação sobre estágio
•• Após a palestra, peça que escrevam frases para discutir com os adolescentes.
sobre os principais aspectos e dúvidas, para (tirar uma cópia para cada um).
serem esclarecidas por meio de pesquisa. ••
4° Momento 60min Convide um especialista para falar
sobre a legislação do trabalho e a
questão legal sobre estágios profissionais
•• Munido dos subsídios dos momentos
(tipo, idade, modalidades, etc.).
anteriores, coordene um debate sobre
aspectos comuns dos projetos de vida. avaliação
•• Resgate os sonhos, expectativas variadas e inicie
•• Peça que respondam, individualmente,
uma discussão sobre o tema Trabalho, que
demandará aprendizagem profissional e estágios as seguintes questões: referências
que fortalecerão esta dimensão na vida futura. 1. Como foi para você construir
•• Proponha um estudo da seu Projeto de Vida? •• BRASIL. Lei 8.069/90. Dispõe Sobre o
legislação sobre estágios. 2. O que aprendeu com essa oficina? Estatuto da Criança e do Adolescente.
Brasília: Presidência da República, 1990.
•• Divida o grupo em dois subgrupos e 3. Quais seus sonhos para seu
informe que cada um fará a leitura de futuro profissional? •• BRASIL. Lei 10.097\2000. Dispõe Sobre
parte desta lei, elaborará uma síntese o Trabalho do Menor Aprendiz. Brasília:
•• Convide os educandos a socializarem
e apresentará para o grupo. Presidência da República, 2000.
suas respostas com um colega.
•• Convide um palestrante para conversar •• Ministério do Trabalho – www.mte.gov.br.
•• Faça uma reflexão coletiva sobre a oficina.
com o grupo sobre as relações de Recolha as respostas e guarde-as para que o •• Organização Internacional do Trabalho.
trabalho e estágios na ótica legal. Projeto de Vida seja reavaliado periodicamente. Disponível em: www.oit.org.br.
trabalhando
10. juntos

recursos 2° Momento 45min 3° Momento 60min

•• Papel A4. Coordene um debate para •• Forme quatro grupos.


•• Lápis – 1 para cada educando. avaliação das regras criadas, •• Distribua quatro folhas de papel A4 para cada grupo.
pedindo que explicitem os
•• Borracha – 1 para cada educando. •• Peça que façam o seguinte trabalho:
sentimentos em relação aos colegas
•• Papel Kraft. que participam conjuntamente -- na 1ª folha: o desenho do contorno da mão;
•• Canetas hidrográficas coloridas de atividades cotidianas. -- na 2ª folha: um coração;
– 1 caixa para 5 educandos. -- na 3ª folha: o desenho do contorno do pé;
•• Pinceis atômicos – cores variadas -- na 4ª folha: o contorno de uma cabeça.
•• Explique que a ideia da próxima atividade é refletir
sobre o papel das mãos, que constroem e podem
realizar; dos pés que podem caminhar, ampliando
horizontes e sonhos; do coração que simboliza emoções,
1° Momento 60min
sentimentos, desejos e utopias; da cabeça que coordena
os pensamentos, os conhecimentos e saberes.
•• Organize um círculo, com os educandos sentados, e proponha uma reflexão
sobre as necessidades e a importância de definir regras e normas para melhorar •• Peça que decidam em grupo e escrevam em cada folha:
as relações entre os grupos, garantindo e estabelecendo limites, liberdades -- com as mãos, o que o grupo oferece;
individuais e grupais e confiança mútua entre os participantes. -- com os pés, as caminhadas do grupo;
•• Formar seis grupos e pedir que cada um estabeleça três regras -- com o coração, os sentimentos do grupo;
que favoreçam um bom relacionamento no grupo.
-- com a cabeça, as ideias refletidas da convivência do grupo.
•• Reúna o grupo, em plenária, e peça que cada grupo leia as regras elaboradas.
•• Peça que cada grupo apresente seu trabalho, em plenária.
•• Após a leitura de cada grupo, submeta as regras à apreciação de todos,
pedindo que verifiquem a aplicabilidade das regras estabelecidas. •• Crie, com os educandos, um painel com todos os trabalhos,
para ser apreciados por todos os participantes do Programa.
•• Consolide as regras aprovadas em um documento e peça que assinem
o texto que terá como título: Regras de convivência do grupo. •• Reflita com o grupo sobre o que mais chamou a atenção em
relação a tudo o que viram, ouviram e sentiram. Peça que
•• Explique que as normas serão vivenciadas por um período comentem as diferenças entre essa forma de estabelecer as
de dois meses e serão novamente discutidas. normas coletivamente e encontrarem as normas já definidas.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 25

Macrocampos secundários: • Criar, coletivamente, as regras de conduta do grupo, do grupo e a sua condição de gerenciar
• Cultura e artes pressupondo compromisso com o que foi decidido. as próprias normas de conduta.
• Compreender as implicações de um • Adotar atitudes que favoreçam o convívio
• Leitura e escrita
processo de construção coletiva das com os colegas e educadores.
Público: crianças e adolescentes normas de convivência do grupo. • Exercitar o discernimento entre posturas autoritárias

• Compreender a relação entre a maturidade e democráticas nas atividades coletivas.


Tempo estimado: 3h

avaliação notas

Sugira que todos falem uma frase que


traduza o que aprenderam na oficina e
uma palavra que ilustre o sentimento
sobre o trabalho que realizaram.

dicas

Pesquise sobre formação de grupos, normas


e regras de participação, natureza de
comportamentos em agrupamentos, definição
de limites nas ações interativas e relacionais.

referências

•• ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de


Dinâmicas de Grupo, de Sensibilização de
Ludoterapia. Petrópolis-RJ: Vozes, 1997.
•• SOARES, Gilberta, Santos. Participação
Infantil: Direito a Decidir. Revista
Brasileira de Saúde Materno Infantil,
São Paulo: Scielo, 2009.
trabalhar
11. em grupo é fácil

recursos 2° Momento 60min

•• Rolo de barbante ou lã. •• Organize um círculo, com os educandos em pé. •• Analise, com o grupo, o significado da teia, que
•• Papel A4. •• Pegue um rolo de barbante ou de lã, fale o nome os liga pelas interações, comunicação, comunhão
de um educando e jogue o rolo para ele, mantendo de valores, objetivos e outros sentimentos.
•• Lápis preto – 1 para cada educando.
a ponta segura. Ao jogar o rolo, diga a palavra que •• Peça que se levantem, devagar, segurando a ponta
•• Lápis de cor – 1 caixa para 5 educandos. represente o seu sentimento naquele momento. que coube a cada um na construção da teia.
•• Fita crepe. •• Quem recebeu o barbante continua, jogando para •• Proponha vários movimentos: esticar, ir para o centro, colocá-
um colega, dizendo um sentimento e segurando uma la acima da cabeça e outras criações do próprio grupo.
parte do fio. Este procedimento vai formar uma •• Pergunte aos participantes: qual o significado desta atividade?
teia de barbante e sentimentos diversos do grupo.
•• Comente aspectos simbólicos dessa atividade,
1° Momento 30min •• Peça que, com cuidado, depositem a teia no chão, como o processo de aproximação do grupo, a
sem desfazê-la e sentem-se, em círculo em volta dela. formação de relações, as expressões de cada um,
•• Pergunte aos educandos: quais •• Motive cada educando a expressar como os desenhos que a teia formou e a necessidade da
são os facilitadores e dificultadores percebe as relações grupais que se formaram participação de todos para a sustentação da teia.
da vida em grupo? com o barbante e com as palavras ditas. •• Finalize este momento propondo um grande abraço coletivo.
•• Ouça os educandos e dialogue com
eles sobre a importância de se viver em
sociedade, comunidades ou instituições,
formadas por grupos de cidadãos, pessoas
diferentes econômica, social e culturalmente,
que convivem por objetivos comuns e
3° Momento 60min
diferentes, o que envolve acordos e normas
•• Retome algumas considerações sobre a construção da teia e suas relações com o processo de construção grupal.
de convivência. Comente que a vida social
caracteriza-se por ser grupal, e por isso temos •• Entregue uma folha de papel A4 para cada educando e peça que façam um desenho que simbolize a visão que tem do grupo.
que aprender a lidar com pessoas diferentes •• Em seguida, peça que escrevam sobre uma frase que traduza a importância de estarem nesse
em quase todos os aspectos, enquanto grupo, utilizando palavras ditas na construção da rede ou outras que julgar necessárias.
personalidade, histórias de vida, profissões,
•• Convide os educandos a mostrarem seus desenhos e a lerem a frase que construíram para todo o grupo.
etc., mas todos nós queremos criar consensos
em prol dos coletivos em que vivemos. •• Pendure todos os trabalhos com fita crepe em um barbante.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 27

Macrocampos secundários: • Compreender aspectos da dinâmica • Exercitar o convívio com pessoas que
• Cultura e artes grupal e a importância de uma avaliação sofrem discriminações e preconceitos.
permanente das relações. • Contribuir para a mudança de atitudes

Público: crianças e adolescentes • Identificar metodologias que ampliem daqueles que não respeitam o convívio pacífico
a percepção de si e do outro. frente à diversidade pessoal e cultural.
Tempo estimado: 2h30 • Adotar atitudes de respeito pelas diferenças, em • Adotar atitudes que contribuam para

busca de um convívio democrático e pluralista. a resolução de conflitos.

avaliação dicas referências

•• Observe a expressão dos •• Essa dinâmica lúdica propicia não só discutir o significado •• ANDREOLA, Balduino. Dinâmica de
sentimentos de cada educando que o grupo atribui a si próprio, como gera emoções e Grupo: Jogo da Vida e Didática do
ao longo de todo o processo. sentimentos capazes de resolver contradições e conflitos entre Futuro. Petrópolis -RJ: Vozes, 1987.
•• Utilize o desenho do grupo e participantes, além de consolidar a importância que cada um •• CAVIEDES, Miguel. Dinâmica de
a frase escrita para avaliar a tem no grupo, apesar de serem diferentes uns dos outros. Grupo. São Paulo: Paulinas, 1979.
percepção que cada um tem •• A construção da teia poderá ser utilizada para a construção •• CHAUÍ, Marilena. Cultura e Democracia.
do grupo e das relações. de conceitos como: comunicação, relações interpessoais, São Paulo: Cortez, 1989.
•• Observe a linguagem oral, características grupais, identidade, projeto de vida, dentre outros.
•• OLIVEIRA, Lima Lauro. Treinamento em
escrita e a habilidade de •• Leia sobre a formação de grupos, relações interpessoais, Dinâmica no Grupo no Lar na Empresa
leitura dos participantes. conflitos, discriminações, identidade, etc., para ampliar na Escola. Petrópolis-RJ: Vozes, 1979.
•• Observe o que os educandos as possibilidades de sua atuação como educador.
revelam sobre suas
personalidades, identidades e
suas histórias de vida, que se
delineiam formando o caráter
do grupo que estão construindo, notas
seja pelas desconfianças mútuas,
pelas alegrias de cada momento,
pela timidez de conviver com os
diferentes. Tímidos, expansivos
ou resistentes, cada um busca
um jeito de ser e estar no mundo,
e afetam ou são afetados por
medos, carinhos, gestos e falas.
No entanto, vão construindo
o seu lugar na relação consigo
mesmo e com o outro.
fazendo

. acontecer!

recursos 1° Momento 90min

•• Música Prelúdio, •• Coloque para tocar a música •• Proponha que os quartetos se juntem a
de Raul Seixas. Prelúdio, de Raul Seixas. outro quarteto, e respondam, por escrito
•• Papel A4. •• Pergunte aos educandos como analisam o a questão: Para tornar realidade nossos
pensamento atribuído a John Lennon, e divulgada sonhos em nosso estado, precisamos...
•• Papel Kraft.
por Raul Seixas na música que ouviram: •• Finalmente, todos se reúnem e um educando
•• Lápis preto – 1 para
Sonho que se sonha só coordena a construção coletiva da resposta
cada educando. à questão: Para que o Brasil possa ser o
É só um sonho que se sonha só
•• Borracha – 1 para país de nossos sonhos, precisamos...
Mas sonho que se sonha junto é realidade
cada educando. •• Peça que apresentem todas as respostas, dadas
•• Ouça as opiniões do grupo e complemente,
•• Canetas hidrográficas nas duplas, nos quartetos e no grande grupo.
se necessário, com observações sobre
coloridas – 1 caixa para a importância do sonho coletivo. •• Sintetize as respostas numa folha de
cada 5 educandos. papel Kraft e pregue na parede.
•• Proponha que o grupo se organize
•• Fita crepe. em duplas, e que andem pelo espaço •• Peça aos educandos para criarem
dialogando sobre os seus sonhos. um título para o texto.
•• Entregue uma folha de papel A4 para cada •• Proponha uma leitura pausada, em
educando e peça que respondam, por escrito, conjunto, por todos os participantes.
a seguinte questão: Para realizar e tornar o •• Convide um voluntário para escolher o
nosso sonho realidade nós precisamos... sonho mais importante, analisando o seu
•• Peça que cada duas duplas se reúnam, formando sentido e significado para o Brasil.
quartetos, e completem, agora, por escrito, a •• Teça considerações sobre os sonhos
frase: Para tornar nossos sonhos realidades individuais e grupais, e afirme a realização
em nossa comunidade, precisamos... deles depende de cada um de nós.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 29

Macrocampos secundários: • Dialogar sobre os próprios sonhos e • Analisar experiências aviltadoras dos direitos
• Cultura e artes suas implicações no contexto. humanos e da cidadania, reconhecendo em suas
• Compreender a importância do grupo para a facetas as possibilidade de serem superados.
Público: crianças e adolescentes transformação de sonhos em realidade. • Compreender que os seres humanos são

• Compreender que os sonhos se viabilizam iguais em relação aos direitos.


Tempo estimado: 3h por meio da consolidação de projetos, com • Participar da construção de uma nova ética, que envolva

seus avanços, recuos e contradições. a ação concreta dos sujeitos na convivência social.

2° Momento 90min avaliação notas

•• Organize o grupo em plenária e A avaliação se dará ao longo


proponha uma avaliação das atividades do desenvolvimento da oficina,
que realizaram, respondendo as especialmente no segundo momento.
questões apresentadas em papel kraft.
1. Vocês apreciaram a maneira
como trabalhamos? Por quê?
2. O que vocês aprenderam
fazendo esta oficina?
dicas
3. Vocês perceberam diferenças
entre os sonhos? Quais?
Prepare-se para desenvolver esta
4. Em que se assemelham os sonhos oficina, lendo os livros sugeridos nas
individuais, para a comunidade, referências. A partir deste estudo e desta
para o estado e para o Brasil? oficina, crie outras atividades dando
5. O Brasil poderia ser um país continuidade ao que foi discutido.
melhor do que é, com os sonhos
que vocês definiram? Por quê?
6. A vida de nossa cidade melhoraria se
estes sonhos se realizassem? Em que?
•• Peça que antes de responder, o referências
educando leia em voz alta a pergunta
e, em seguida, dá a sua contribuição. •• ARENDT, Hannah. Entre o Passado e o
•• Faça uma síntese sobre a interdependência Futuro. São Paulo: Perspectiva, 2007.
entre os sonhos e a realidade, entre os •• GRACIANI, M. S. Santos. Pedagogia
sonhos individuais e os coletivos. Valorize Social de Rua: Análise e Sistematização
a participação de todos, como sujeitos de uma Experiência Vivida. São
dos sonhos e com possibilidades concretas Paulo: Cortez, 6ª edição, 2009.
de transformação da realidade.
sexualidade,
13. corpo e sentimentos

recursos 1° Momento 90min

•• Anexo 1 – Definição •• Converse com o grupo sobre a importância do •• Coordene um debate, em plenária, a
de sexualidade. conhecimento do próprio corpo e de sua relação com partir das discussões dos grupos, de
•• Papel A4. a sexualidade. Fale, também, sobre a importância da acordo com a seguinte orientação:
compreensão dos papéis masculinos e femininos nas -- 1ª rodada: o grupo 1 pergunta, o grupo
•• Lápis preto ou caneta e borracha – relações afetivas e sexuais em nossa sociedade. 2 responde e o 3 complementa;
1 de cada para cada educando.
•• Peça que se dividam em três grupos e -- 2ª rodada: o grupo 2 pergunta, o 3
discutam as questões abaixo: responde e o 1 complementa;
1. Quais as vantagens de ser homem ou mulher? -- 3ª rodada: o grupo 3 pergunta, o 1
2. Como cada um se sente diante destas vantagens?
2° Momento 30min responde e o 2 complementa.
3. As vantagens existem de fato? Em caso afirmativo, o que •• Repetir as rodadas até que todas as
•• Faça uma síntese da contribui para que elas existam e como lidar com elas? questões sejam debatidas.
etapa anterior. 4. O que propõem para as vantagens •• Proponha uma avaliação sobre
•• Peça que escrevam, em uma serem mantidas ou extintas? esta etapa do trabalho.
folha A4, uma frase que
expresse o que significou debater
sobre os papéis masculino e
feminino na sociedade.
•• Forme um círculo e peça avaliação dicas
que dois ou três voluntários
leiam as suas frases. Observe as manifestações •• Trabalhar a sexualidade dos adolescentes é tocar na existência de um corpo
•• Faça, com os educandos, uma orais e escritas dos humano que tem partes secretas e sagradas, fontes de prazeres reveladoras da
síntese geral dos trabalhos, educandos, bem como identidade pessoal e social. Para isso é preciso ter claro que as informações,
avaliando o seu significado a habilidade para inquietações, conflitos e prazeres são delicados e sutis e envolvem a subjetividade
para os adolescentes que debater temas complexos em metamorfose desses adolescentes. Portanto, exige informações científicas sobre
dela participaram. e que envolvem a sexualidade e domínio de conteúdos e metodologias adequadas para a idade.
posicionamentos •• Prepare-se previamente para desenvolver essa oficina,
divergentes. lendo a bibliografia citada nas referências.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 31

Macrocampos secundários: • Identificar valores, mitos, tabus, preconceitos • Valorizar o processo de conhecimento do próprio
• Acompanhamento pedagógico – leitura e escrita e estereótipos sobre gênero e sexualidade. corpo como formar de adotar cuidados com a saúde.
• Proteger-se de relacionamentos coercitivos • Exercitar a livre expressão de opiniões
• Saúde integral
ou exploradores, com conotação sexual. sobre a sexualidade.
Público: adolescentes
Tempo estimado: 2h

referências notas

•• BARROSO, Carmem & BRUSCHINI,


Cristina (org.). Sexo, juventude como
discutir a sexualidade em casa e na escola.
São Paulo, Editora Cortez, 1991.
•• GOLDENSON, Robert & ANDERSON, Kesnredh.
Dicionário de Sexo. São Paulo, Ática, 1989.
•• GTPOS / ABIA / ECOS. Guia Nacional
de Orientação Sexual. São Paulo,
Casa do Psicólogo, 1994.
•• LIMA, Helena. Educação Sexual Para
Adolescentes – Desvelando o Corpo
e os Mitos. São Paulo: Iglu, s/d.
•• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA.
Diretrizes Para Uma Política Educacional
em Sexualidade. Brasília: MEC,1994.
•• RIBEIRO, Marcos (org). Educação Sexual:
novas idéias, novas conquistas. Rio de
Janeiro, Rosa dos Tempos, 1993.
•• SUPLICY, Marta. Conversando Sobre
Sexo. Petrópolis, Vozes, 1989.
•• Suplicy, Marta. Texto para adolescentes.
São Paulo, FTD, 1988.
•• __________. Sexo para adolescentes – orientação
para educador. São Paulo, FTD, 1989.
•• Tiba, Içami. Sexo e Adolescência.
São Paulo, Ática, 1992.
o direito
14. de participar

recursos 1° Momento 30min

•• Diretrizes enviadas para as •• Informe-se sobre as datas e horários da Conferência mulheres, negros, dentre outros segmentos, sempre
conferências pelo CONANDA, Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, contando com muita participação de representantes
para saber os níveis de tendo claro que o Programa fará parte deste dos vários segmentos da sociedade. Argumente que a
participação das crianças e importante evento da cidade, do Estado e do país. conferência é um instrumento coletivo de pressão e de
dos adolescentes – 1 cópia •• Promova uma roda de conversa sobre a Conferência, formação de sujeitos políticos, uma vez que amplia nossas
para cada educando. explicando para o grupo que a importância possibilidades de construir cidadania plena na sociedade
•• Constituição Federal – desta participação constitui os espaços políticos e atende diferentes necessidades e interesses sociais.
exemplares para consulta. que regem o regime democrático no país. •• Fale, ainda, sobre a Constituição Brasileira de
•• Estatuto da Criança e •• Mostre que estas conferências ocorrem no Brasil, 1988 e do ECA – Estatuto da Criança e do
do Adolescente - ECA – nas áreas da saúde, da assistência social, das Adolescente de 1990, para mencionar as origens
exemplares para consulta. do Estado de Direitos, em que o Brasil vive hoje.

2° Momento 60min 3° Momento 30min

•• Promova, em conjunto com os demais educadores, a •• Oriente os representantes eleitos a conversar com os pais ou
eleição dos representantes do Programa, junto a todos cuidadores e pedir autorização para participarem, uma vez que
os participantes, crianças e adolescentes. muitos municípios fazem suas conferências de forma intermunicipal,
•• Defina o grau de participação dos representantes do Programa, e os educandos com seus educadores deveriam participar.
com o Conselho Municipal da cidade, por meio de reuniões. •• Organize um painel, com os educandos, com o tema,
•• Junto com os representantes eleitos pelo conjunto de crianças e objetivo e metodologia da Conferência Municipal, com
adolescentes do Programa, faça uma roda de conversa para discutir, em datas e horários, para que todos se informem.
profundidade, sobre o tema da conferência, seus objetivos e metodologia. •• Afixe o cartaz no pátio para divulgação.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 33

Macrocampos secundários: • Conhecer o significado das Conferências proporciona espaços legítimos de deliberação para
• Cultura e artes Nacional, Estadual e Municipal de discussão do presente e do futuro da juventude brasileira.
direitos da criança e do adolescente. • Participar das conferências em todos os níveis, a partir

Público: crianças e adolescentes • Pesquisar as diretrizes do CONANDA. de discussões locais.


• Identificar as possibilidades de participação na • Discutir possibilidades de atuar como representante
Tempo estimado: 3h elaboração, formulação e controle das políticas públicas. legal na conferência dos direitos da criança e adolescente
• Entender que a efetiva participação nas conferências municipal e em outras instâncias.

4° Momento 60min referências

Após a participação dos representantes •• BRASIL. Lei 8.069/1990. Dispõe Sobre o Estatuto da Criança e do
do Programa na Conferência, peça que Adolescente. Brasília: Presidência da República, 1990.
façam uma avaliação dos resultados, •• BRASIL. Constituição Federativa da República. Brasília: Presidência da República, 1988.
das dificuldades e dos avanços que
•• COSTA, Antonio Carlos Gomes. Educação e Vida. São Paulo: Modus Faciendi, 1998.
ocorreram, ou seja, uma avaliação geral
sobre a Conferência Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente.

notas

avaliação

Observe o envolvimento dos educandos,


o interesse pelo tema e a participação
efetiva nas palestras e nos grupos.

dicas

•• Mantenha-se bem informado sobre


as providências que deverá tomar
junto ao grupo de representantes e do
Conselho Municipal da cidade.
•• Disponibilize material para os
representantes informarem-se.
caravana
15. comunidade aabb

recursos 1° Momento 60min

•• Ônibus escolar. •• Escolha uma cidade próxima que tenha o Programa •• Motive o grupo a auxiliar no planejamento e pense,
•• Fantasias, instrumentos, máquinas AABB Comunidade e combine com o coordenador em conjunto com os educandos, na programação a ser
fotográficas e celulares, de acordo pedagógico a realização de uma visita, com apresentada, reforçando a importância da qualidade
com as atividades planejadas. programações artísticas das duas localidades. Marque do trabalho a ser apresentado, o que envolverá
data, horário e o tempo para as apresentações. o comprometimento de todos. Assim que estiver
•• Pergunte aos educandos: O que acham de concluída a programação envie à AABB anfitriã.
planejarmos uma apresentação a ser realizada •• Faça um comunicado aos pais e peça a aprovação
na AABB de uma cidade vizinha? Quais os para a viagem, a fim de saber, com antecedência, com
benefícios que uma viagem dessas pode trazer? quantos educandos poderá contar. Dependendo do
•• Ouça e registre as opiniões e complemente lembrando número de educandos, o grupo deverá ser dividido
2° Momento 120min a importância de conhecerem novas cidades, em subgrupos, de acordo com a apresentação a ser
pessoas, apresentarem o trabalho que fazem e feita, podendo ser planejada mais de uma viagem.
Os ensaios serão feitos em quatro conhecerem outras atividades culturais da região.
encontros de 30 minutos.

3° Momento 60min

•• Cordene, em conjunto com outros educadores, -- Grupo 3: Apresentação com instrumentos. •• Articule com o coordenador da cidade
um ensaio geral com os grupos, de acordo -- Grupo 4: Canto coral anfitriã uma apresentação conjunta dos
com a programação definida. Por exemplo: foi educandos das duas cidades, por exemplo,
•• Combine com os educandos que todos
definida uma apresentação de uma hora, com duas ou três músicas cantadas por todos.
quatro apresentações de 15 minutos, sendo: observarão as apresentações no ensaio geral,
a fim de que assimilem a importância de cada Observação: A articulação regional pode contar
-- Grupo 1: Dança com a participação de mais de uma AABB,
momento e viajem com o conhecimento pleno
-- Grupo 2: Teatro do que a AABB visitante irá apresentar. ou seja, uma AABB disponibiliza-se a sediar o
evento e convida duas ou três AABBs vizinhas.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 35

Macrocampos secundários: • Planejar, coletivamente, as etapas necessárias • Valorizar a integração do Programa AABB Comunidade
• Cultura e artes à realização de apresentações artísticas. local com o de outras cidades e com outros programas.
• Identificar as atividades culturais e • Motivar-se a conhecer pessoas, assistir espetáculos

Público: crianças e adolescentes artísticas da região em que vive. e apresentar atividades criadas na AABB.
• Participar de grupos de dança,
Tempo estimado: 3h30 canto, música típica regional.

Neste caso, é importante contar com avaliação referências


a participação de representante da
Superintendência do Banco do Brasil e •• Peça aos educandos que avaliem o trabalho •• FOUCAULT, Michael. Estratégia,
dos Conselhos Estaduais de AABBs. após cada ensaio e no ensaio geral. Poder e Saber. Rio de Janeiro:
•• É importante que os educandos participem •• Coordene uma roda de conversa, no primeiro encontro Forense Universitária, 2003.
de todo o processo de organização do evento, depois do evento, para que todos possam avaliar •• SMOLK, A. O. O (Im)
desde a elaboração da programação, até aspectos positivos e negativos da experiência. próprio e o (Im)pertinente na
as providências de finalização, incluindo Apropriação das Práticas Sociais.
•• Retome as respostas dadas no primeiro momento à questão:
um momento avaliativo. Para isto, podem Cadernos SEDES, ano XX, nº
ser formados grupos com atribuições Quais os benefícios que uma viagem dessas pode trazer?
Peça que avaliem se a expectativa inicial foi confirmada e 50, Abril, São Paulo: 2000.
específicas, acompanhados por educadores
para providenciar: fantasias, instrumentos, que citem outros benefícios não avaliados inicialmente.
autorizações dos pais, autorizações de
viagem junto às autoridades competentes,
som, roupas, ônibus, organização do local
de apresentação, alimentação, estadia,
etc. Desta forma, o grupo aprenderá e terá dicas notas
a oportunidade de se envolver com todas
as etapas da organização de um evento. •• O educador será responsável pela indumentária, instrumentos
•• Antes da viagem, faça um acordo de e por cada criança e adolescente. Mas pode fazer um acordo
convivência específico para o momento, com o grupo, para que um subgrupo contribua nesta tarefa.
pedindo que citem pontos que devem •• Deverá solicitar autorização dos pais e verificar os documentos
ficar acordados entre todos para o exigidos por autoridades para viagens de menores.
sucesso da visita (ou da recepção das •• Providencie um crachá para cada um.
AABBs vizinhas). Inclua neste acordo,
•• Dependendo do tempo disponível na programação, organize
comportamento no percurso e durante as
apresentações, horários, compromisso, uma roda de conversa, em grupos ou em plenária, para
respeito aos colegas e educadores, que possam trocar impressões sobre o Programa, sobre
importância de se manter sempre junto os trabalhos apresentados, sobre a cultura local, e outras
ao grupo, dentre outras questões. questões que possam enriquecer ainda mais a experiência.
Mas esta roda de conversa também deve ser planejada.
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO,

16. ação e avaliação

••
recursos Observação: As sete etapas do planejamento podem ser 3ª etapa: Meta
desenvolvidas a partir das necessidades verificadas no -- Uma vez traçados os objetivos é possível definir
diagnóstico (primeira etapa), ou feitas, inicialmente, como
•• Papel A4 com o título metas, que são as maneiras que escolhemos
um exercício de planejamento de uma das ações abaixo, para alcançar os objetivos. Nelas, o aspecto
Diagnóstico.
para depois serem realizadas a partir do diagnóstico. quantitativo tem importância central.
•• Papel Kraft.
1. Planejar uma horta comunitária. -- Para definir as metas, pergunte: Quantos
•• Pincéis do tipo Pilot.
2. Organizar uma competição de futebol. educandos atenderemos e em que tempo?
3. Promover uma ação ambiental na AABB. Quantos serão beneficiados pelo trabalho?
Quantos serão envolvidos? Em que espaço
•• 1ª etapa: Diagnóstico de tempo o projeto será executado?
-- Divida o grupo em subgrupos e peça que respondam as -- Após cada resposta, peça a um voluntário
1° Momento 120min perguntas: Qual é grupo a ser trabalhado? É composto por que transcreva para o painel.
quantas pessoas? Quais as idades, sexos e escolaridades
•• 4ª etapa: Estratégia
•• Explique que será feito o planejamento de seus componentes? Todos estão estudando? Quais
são as necessidades mais urgentes do grupo? -- Explique ao grupo que estratégia é o
de um projeto, voltado aos adolescentes
do Programa, com base no diagnóstico -- Devem responder as questões, uma a uma, enquanto passo a passo para a realização dos
da realidade e com vistas a projetar alguns educandos vão fazendo os registros. Um objetivos e alcance das metas.
o futuro para transformá-lo. voluntário passa os dados para o papel Kraft. -- Peça para responderem as seguintes perguntas:
•• Reforce a importância do planejamento, -- Peça que leiam e faça uma síntese do diagnóstico do grupo. Como fazer para alcançar os objetivos? Que passos
lembrando que nossas ações organizadas, o trabalho deve seguir? Qual a metodologia a ser
•• 2ª etapa: Definição dos objetivos
acompanhadas e avaliadas orientam utilizada nas atividades? Como será feita a divisão
-- Lembre que o objetivo é o ponto que se dos papéis? Que responsabilidade caberá a cada
e fortalecem os nossos passos,
possibilitando ultrapassarmos limites quer atingir. Deve estar relacionado com as um? Que temáticas responderão às necessidades
e vencermos dificuldades adversas, necessidades identificadas no diagnóstico. diagnosticadas? Quais as atividades a serem
em busca do objetivo desejado. -- Para defini-los, peça que respondam as seguintes vivenciadas a partir das temáticas prioritárias?
perguntas: Onde queremos chegar? O que pretendemos -- Peça que registrem as respostas no painel.
•• Diga que nesta oficina aprenderão
a organizar uma ação, em sete com a nossa intervenção? Que resultados almejamos? Um exemplo de estratégia: as temáticas são
etapas: diagnóstico, objetivo, meta, -- Novamente, peça que registrem em papel Kraft, interdisciplinares e a metodologia é participativa.
estratégia, recursos, cronograma, com o título, Objetivos. Depois de lerem,
acompanhamento e avaliação. faça uma síntese do que concluíram.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 37

Macrocampos secundários: • Valorizar o planejamento participativo • Realizar atividades que favoreçam


• Acompanhamento pedagógico: leitura e escrita como possibilidade de aprimoramento o protagonismo juvenil.
das atividades do Programa.
Público: adolescentes • Comprometer-se com a construção coletiva

de projetos para o Programa.


Tempo estimado: 6h

2° Momento 120min dicas

•• Faça uma síntese das etapas anteriores -- Faça uma síntese e peça aos •• Promova uma apresentação do planejamento para
e dê prosseguimento à oficina. educandos que registrem. todos os educadores, a fim de que contribuam
•• 5ª etapa: Recursos (humanos, •• 7ª etapa: Acompanhamento e avaliação e acompanhem as etapas previstas, uma vez
físicos, materiais e financeiros) que os projetos devem ser multidisciplinares,
-- Pergunte aos educandos: envolvendo mais de um macrocampo.
-- Faça as seguintes perguntas: Quais são De que forma vamos avaliar o •• O planejamento participativo pode começar
os recursos de que dispomos? Que espaço trabalho? Quando avaliar? Com
utilizaremos? Quais são os materiais a ser praticado por meio da criação de
quem avaliar? Que objetivos projetos. No entanto, pode se transformar na
temos disponíveis? E os materiais que alcançamos? O que vamos manter e
precisamos adquirir? Quais são os metodologia de planejamento do Programa.
o que vamos modificar? O que mudar
recursos financeiros necessários? Que em relação às pessoas envolvidas?
pessoas serão envolvidas nas atividades? Quais as dificuldades encontradas?
-- Faça uma síntese e peça aos Que modificações são necessárias?
educandos que registrem. Que providências tomar para que
•• 6ª etapa: Cronograma essas modificações ocorram?
-- Trabalhe este item por meio das •• Faça uma síntese e solicite referências
seguintes perguntas: Quantos meses que registrem.
dispomos para realizar o trabalho? •• Coloque em prática o planejamento •• BERBEL, N. A. N. Metodologia da
Quantos encontros? Quantas horas elaborado pelos educandos, Problematização: Fundamentos e
para cada encontro? Quais temáticas acompanhando todas as etapas. Aplicações. Londrina: 1999.
serão desenvolvidas em cada um? •• PORTA, A. C. G. Protagonismo
Juvenil: Adolescência, Educação e
Participação Democrática. Salvador:
Fundação Odebrecht, 2000.
•• SANTOS, Santa Marli Pires dos (Org.).
avaliação O Lúdico na Formação do Educador.
Petrópolis: Vozes, 1997.
Realizar uma avaliação após a conclusão de cada etapa.
a história
17. do lápis

recursos 2° Momento 60min 3° Momento 60min

•• Anexo 2 – História do lápis – •• Peça que o educando leia, pausadamente, •• Dê continuidade à atividade, pedindo
1 cópia pra cada educando. bem alto, respeitando as nuances do texto e que cada um faça um desenho de
•• Lápis de cor ou giz de cera – dando ênfase às perguntas e respostas. seu lápis, com tamanho, cor, além
1 caixa para cada 5 educandos. •• Inicie uma plenária para análise crítica do texto de Paulo de todos os personagens da história.
•• Canetas hidrográficas – 1 caixa Coelho, com as perguntas abaixo, estimulando que todos •• Peça que cada educando reflita
para cada 5 educandos participem e expressem suas opiniões, dúvidas e sentimentos: sobre as qualidades que possui
1. Por que o texto chama “A História do lápis”? e escreva essas qualidades em
•• Papel A4 – 1 folha para torno do desenho do lápis.
cada educando. 2. O texto conta realmente a história do lápis
•• Convide cada educando a
ou uma história com um lápis?
mostrar o seu desenho, comentar
3. Quem conta a história, e quem ouve?
algum aspecto de sua história
4. Por que o neto pensa que a avó está escrevendo sobre ele? e ler as qualidades escritas em
1° Momento 30min 5. Após a explicação da avó, quais são torno do desenho do lápis.
as cinco qualidades do lápis? •• Encerre este momento pedindo
•• Peça aos educandos que formem que cada um diga o que
6. Você concorda com todas as características atribuídas ao
um círculo e sentem-se no chão. lápis? Devemos apagar as marcas do lápis ou conviver aprendeu nesta oficina.
•• Explique para o grupo que lerão com elas? A borracha apaga mesmo ou deixa marcas? •• Comente os trabalhos enaltecendo
um texto que conta a história 7. Como vocês analisam a concepção aspectos da participação de cada um.
de um lápis. A história contém de Deus exposta no texto? •• Lembre ao grupo que no decorrer
conhecimentos e valores de nossa da vida experimentamos alegrias
8. O que vocês acham desta frase: o que realmente importa no
cultura que devemos preservar. e fracassos que podem ser desafios
lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite
•• Motive o grupo a prestar muita a serem apagados ou corrigidos.
que está dentro. O grafite se manteria sem a madeira?
atenção na leitura da história. Devemos manter a trilha do bem
9. E nós, temos estas qualidades ou gostaríamos de tê-las?
•• Convide um educando para ler em estar e da justiça, guardando
•• Anime a discussão e aprofunde a reflexão sobre internamente os valores que
voz alta. De preferência, entregue
o texto a ele com antecedência, a história escrita por Paulo Coelho. as gerações mais vividas nos
para que possa preparar a leitura. •• Avalie este momento com o grupo, perguntando se legaram como herança cultural.
gostaram da história e se a atividade foi interessante.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 39

Macrocampos secundários: • Analisar criticamente “a história do lápis”. • Adotar atitudes que contribuam para consolidar
• Cultura e artes • Compreender a “história do lápis” e os valores nela a cidadania plena em todos os contextos.
• Acompanhamento pedagógico: leitura e escrita integrados para efetivação de uma identidade. • Valorizar a própria história, considerando

• Identificar os principais valores, qualidades e que nossas características são marcas


Público: crianças e adolescentes princípios da cidadania destacados na história. que constituem nossa identidade.
Tempo estimado: 2h30

avaliação notas

•• Faça uma roda de conversa e peça que avaliem a oficina.


•• Observe a expressão oral e escrita, a interpretação de texto,
a colaboração e o envolvimento com a atividade.

dicas

•• Aproveite a oportunidade para preparar alguns educandos para


a leitura do texto. O texto pode ser lido mais de uma vez, por
educandos diferentes, ou cada educando pode ler um trecho. Cada
oportunidade de leitura deve ser, também, um momento para
que exercitem a leitura para que possam ler cada vez melhor.
•• Da mesma forma, toda leitura gera uma oportunidade de interpretação.
Explore esse momento deixando que o grupo expresse suas opiniões
sobre o texto, sem antecipar informações ou conclusões importantes.

referências

•• COELHO, Paulo. A História do Lápis. (texto avulso escrito pelo autor)


•• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários
à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
estatuto
18. do homem

recursos 1° Momento 90min

•• Anexo 3 – Poema •• Exponha para o grupo a importância que Thiago de Mello, •• Explique o que é um estatuto e o motivo pelo qual ele
Estatuto do Homem, enquanto poeta, no Brasil e no exterior, dada a profundidade colocou de forma subdividida, Artigo I, II, até artigo final.
de Thiago de Mello dos seus versos e da beleza de suas intenções ou escrevê-los. •• Promova um debate sobre os 14 artigos: sentido,
– 1 cópia para •• Peça aos educandos que sentem-se no chão, em significado e principalmente as ideias e os ideais que ele
cada educando. círculo, e que tenha em mãos a cópia do poema. concebe aos homens e mulheres que vivem em sociedade.
•• Cartolina. •• Peça para os educandos que leiam, dando •• Conforme as dúvidas forem surgindo, o educador vai
•• Papel Kraft. um tempo para preparação. escrevendo no papel Kraft as palavras surgidas.
•• Pincel atômico – •• Cada educando lê uma estrofe.
cores variadas.

2° Momento 90min avaliação

•• Peça aos educandos que comentem o que o poema propõe para a sociedade. •• Observe a capacidade de escrita, leitura e interpretação
•• Tire as dúvidas do grupo. de textos dos educandos, bem como a capacidade
de argumentação e expressão dos educandos.
•• Peça que escrevam num papel A4 uma frase sobre a importância do poema.
•• Leia cada frase escrita pelos educandos
•• Forme quatro grupos e peça que transformem as frases e verifique a correção textual.
em texto e passem para uma cartolina.
•• Observe o envolvimento e a compreensão
•• Convide os representantes dos grupos a lerem os textos. sobre o tema abordado.
•• Ao terminar a leitura, peça que o educando que leu o texto
faça um gesto que simbolize o que escreveram.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 41

Macrocampos secundários: • Conhecer o Estatuto do Homem. • Propor ações que deflagrem os saberes
• Acompanhamento pedagógico – leitura e escrita • Debater sobre os desafios apresentados no poema para sonhados por Thiago de Mello.
a implementação dos Direitos Humanos fundamentais.
Público: crianças e adolescentes • Valorizar as ideias que dão significado a

uma vida humana plena, saudável, feliz,


Tempo estimado: 3h em que todos tenham direitos iguais.

dicas referências

•• Faça uma pesquisa sobre o poeta para apresentar para os educandos •• MELLO, Thiago de. Estatuto do Homem. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
e leve outros poemas do autor para serem lidos pelos educandos.
•• Sugira que criem a o Estatuto do Homem em quadrinhos.
Cada educando fica responsável pelo desenho de um artigo.

notas
cartas entre a

19. aabb comunidade

recursos 2° Momento 90min

•• Papel A4. •• Faça uma roda de conversa e debata sobre •• Mostre um envelope endereçado como
•• Caneta – 1 para cada educando. todos os aspectos relativos à escrita de uma exemplo e peça que cada um preencha o seu
carta: pensar no destinatário e em seu contexto com: nome e sobrenome, endereço completo,
•• Selo – 1 para cada educando. para definir o conteúdo; atenção à estrutura do cidade, estado e CEP em seus devidos lugares
•• Envelope – 1 para cada educando. texto, que deve conter início, desenvolvimento, (destinatário – frente), e nome, sobrenome,
conclusão e assinatura; tamanho dos parágrafos endereço completo, cidade, estado e CEP
e suas funções; redação clara e objetiva, correção (remetente – verso). Observação: Para
ortográfica e gramatical; letra legível. facilitar o envio e o recebimento poderão
•• Lembre ao grupo que os assuntos deverão optar pela utilização do endereço da AABB.
despertar interesse e conter questões para que o •• Peça que dêem início à escrita da carta,
colega também se motive a responder. Podem ser colocando-se à disposição para auxiliá-los,
abordadas questões sobre a região, características do esclarecendo dúvidas e provocando reflexões.
1° Momento 30min
meio ambiente, tipos de casas, alimentação do local, •• Analise todas as cartas e converse
cultura, economia, e questões ligadas ao cotidiano e com os educandos sobre possíveis
•• Identifique, junto a coordenadores ideias do colega sobre temas relevantes. O desafio é revisões com cada educando.
de outras localidades, interessados fazer com que o colega queira manter o intercâmbio.
em participar da experiência de
escrever cartas para participantes
do Programa de outros estados.
•• Peça ao coordenador que envie
uma lista de nomes e endereços
e dê início à atividade.
•• Explique para os educandos como
ocorreu o processo de identificação 3° Momento 30min
dos colegas de outro estado.
•• Crie um momento para aqueles que desejarem possam ler as suas cartas antes de enviá-las.
•• Retome esta dinâmica quando as respostas chegarem.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 43

Macrocampos secundários: • Escrever cartas a um companheiro do • Debater sobre a integração grupal e o pertencimento a
• Acompanhamento pedagógico – leitura e escrita Programa de outra localidade. um grupo que tem representatividade em todo o país.
• Identificar informações sobre o local onde mora para • Estabelecer vínculos com colegas que participam

Público: crianças e adolescentes compartilhar com colegas de outra localidade. do Programa AABB Comunidade.
• Ampliar os conhecimentos sobre outros
Tempo estimado: 2h30 municípios que integram o Programa.

avaliação notas

•• Observe o texto escrito pelos


educandos durante a oficina,
e as dificuldades relativas
à comunicação escrita.

dicas

•• Caso a AABB disponha de


computadores, as cartas
podem ser substituídas por
mensagens eletrônicas.
•• Esta experiência pode ser
feita com educandos de
escolas de língua portuguesa
de outros países.
•• Programe uma visita ao correio
local para a expedição de
cartas, incluindo uma conversa
com algum profissional da
instituição, para que possam
debater sobre o papel dos
correios na era da informática.
parabéns pra você!
20.

recursos 2° Momento 90min 3° Momento 30min

•• Cartolina. •• Proponha aos educandos •• Proponham que todos os


•• Papéis coloridos. que planejem uma festa participantes se envolvam na
para homenagear os reorganização do local: retirem os
•• Pincel atômico – cores variadas. aniversariantes do mês. enfeites, guardem as cadeiras no
•• Papel A4 – 1 folha para lugar, limpem o espaço, joguem
•• Divida o grupo em subgrupos
cada educando. e peça que cada um fique fora o lixo, entre outros cuidados.
•• Lápis preto – 1 para responsável por uma tarefa:
cada educando. o que será servido e como
•• Lápis de cor e giz de cera – 1 providenciar; decoração do
caixa para cada 5 educandos. local; cartazes, bilhetes,
textos e outras surpresas
•• Tesoura. para os homenageados; lista
•• Cola. de convidados e convites;
atividades a serem realizadas
durante a festa (canto, avaliação
música, encenações teatrais,
dinâmicas...); presentes, •• Coordene uma roda de conversa
canto coletivo do parabéns, para avaliação do evento: Pergunte
e outras ações criativas. aos educandos: O que gostaram
1° Momento 30min •• Lembre que um dos desafios mais? O que pode ser aprimorado?
é planejar momentos bem Pergunte aos aniversariantes sobre
criativos que propiciem o que acharam da comemoração?
•• Faça um levantamento das datas
de nascimento das crianças e dos integração e deixem •• Faça a sua avaliação e encerre a oficina
adolescentes do Programa, bem como lembranças inesquecíveis com gestos e palmas para todos.
dos educadores e outros profissionais que para os aniversariantes.
fazem parte da equipe, para que possam
ser planejados aniversários coletivos.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 45

Macrocampos secundários: • Comemorar o próprio aniversário e os aniversários • Compreender o significado de iniciativas


• Cultura e arte dos colegas e educadores do Programa. voltadas à comemoração da vida.
• Planejar ações que ampliem os laços de • Exercitar a criatividade no planejamento

Público: crianças e adolescentes amizade com colegas e educadores. de comemorações.


Tempo estimado: 3h

dicas notas

•• O educador deve orientar objetivamente


cada grupo no planejamento e organização
de cada ação. Peça que registrem, por
escrito, as providências a serem tomadas
e acompanhe a realização das etapas.
Pode ser apresentado aos grupos um
modelo de checklist, ou lista de verificação
para acompanhar a realização das
ações. Este modelo poderá ser usado
em todos os eventos do Programa.

referências

•• CERTEAU, M. de; GIARD, L.; MAYOUL,


P. A Invenção do Cotidiano, Morar,
Cozinhar. Petrópolis: Vozes, 1996.
cidade

. educadora

recursos 2° Momento 60min

•• Computador. •• Papel A4. •• Proponha ao grupo que fotografem a cidade, de modo a


•• Data show. •• Lápis preto – 1 para ampliar esse registro sobre as contradições encontradas.
cada educando. Podem olhar as habitações, as pessoas, meio ambiente,
•• Máquina fotográfica ou comércio, escolas, espaços de lazer e outros espaços públicos
celular com câmera. •• Cartolina. e privados, com seus problemas e peculiaridades.
•• Papel Kraft. •• Fita crepe. •• Oriente sobre o trabalho e peça que utilizem seus
celulares ou máquinas fotográficas. Caso algum educando
não possua esses equipamentos, procure conseguir
para empréstimo ou peça que façam rodízio.
Observação: Podem ser planejados passeios para que os
educandos fotografem ou pode ser determinado um tempo
1° Momento 60min para que cada um fotografe nos locais que desejarem,
marcando uma data para serem apresentadas.
•• Crie um painel e fixe na parede, com fotos e imagens sociais
•• Apresente as fotos utilizando um data show e selecione,
contraditórias sobre a realidade local, incluindo o centro e
em conjuntos com os educandos, as que deverão ser
periferia, deixando evidentes as desigualdades sociais.
impressas para compor uma exposição. Lembre de
•• Convide o grupo para observar a Exposição sobre a cidade. contemplar no mínimo uma foto de cada educando.
•• Convide o grupo a fazer uma roda e faça as seguintes perguntas: •• Imprima as fotos e, junto com os educandos, crie painéis com
1. O que vocês acharam da exposição? pequenos textos sobre as imagens, falando de seu significado
para o autor. Todas devem conter o nome do fotógrafo.
2. O que as fotos demonstram sobre a cidade?
•• Organize a exposição na AABB.
3. Quais as imagens que mais chamaram
a atenção do grupo? Por quê? •• No dia da exposição os educandos devem estar com
crachás, para serem identificados pelos visitantes. De
•• Conclua este momento mostrando a importância
preferência, devem ficar próximo às fotos que tiraram,
de ampliarem o olhar sobre a cidade.
para que possam falar sobre o trabalho realizado.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 47

Macrocampos secundários: • Fotografar a realidade social do centro e da população e os que têm condições precárias,
• Cuidado socioambiental periferia da cidade, reconhecendo o território sem equipamentos públicos necessários.
• Cultura e artes com seus problemas e potencialidades. • Participar de uma exposição fotográfica que

• Observar os detalhes dos bairros que tem apresente as condições de vida da população.
Público: adolescentes, famílias condições satisfatórias para o bem estar da
Tempo estimado: 3h30

3° Momento 60min avaliação referências

•• Organize uma roda de conversa Observe como se manifestam •• MELGAÇO, L. A Geografia do Atrito:
e pergunte aos educandos: nas várias formas de linguagem: Dialética Espacial e Violência em
1. O que acharam da exposição? escrita, oral, fotográfica, a Campinas. São Paulo: FFCH, 2005.
participação na análise e seleção •• SANTOS, M. A. A Natureza do Espaço:
2. Quais as fotos que mais
das fotos, a participação e a Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1999.
gostaram? Por quê? cooperação na organização da
3. Como viram a realidade da exposição e a análise crítica
cidade? Que aspectos são bons diante da realidade observada.
e o que precisa melhorar?
4. O que sentiram em ver a
cidade fotografada?
notas
5. O que os visitantes
acharam da exposição?
•• Sintetize as manifestações do grupo
em uma folha de papel Kraft.
•• Peça a cada fotógrafo que escreva
dicas
em uma folha de papel A4 três
•• Caso optem por deixar livre a escolha
propostas de como melhorar a cidade.
dos locais, auxilie os adolescentes a
•• Convide cada educando a ler as suas pensarem como escolhê-los e como
propostas e abra um debate sobre viabilizar a visita para fotografar.
possibilidades de viabilizá-las.
•• Planeje a realização da exposição
também nas escolas dos educandos.
•• Apresente fotógrafos profissionais que
sejam conhecidos em sua região.
valorizando a

2. melhor idade

recursos 1° Momento 120min

•• Papel A4. •• Pergunte aos participantes: •• Proponha que os participantes convidem seus avós a
•• Cartolina. -- Como são seus avós? visitarem o Programa Integração AABB Comunidade
para conhecerem o trabalho que desenvolvem, em
•• Lápis de cor e giz de -- Como são tratados pela família? data e horário acordados com o grupo.
cera – 1 caixa pra -- Como vocês tratam seus avós?
cada 5 educandos. •• Distribua um pedaço de cartolina e peça a cada um que faça o
-- Que tipo de conversas tem com eles? seu convite, com dizeres e desenhos que julgar conveniente.
•• Papel Kraft.
•• Crie um clima de confiança pra que os educandos •• Motive os educandos a mostrar seus convites para o grupo.
possam expressar afetos, desafetos, vínculos •• Lembre ao grupo que, caso os avós não saibam ler, eles mesmos
amorosos ou rancorosos com os avós. devem ler o convite. Peça que confirmem a presença dos avós.

2° Momento 120min 3° Momento 60min

•• Verifique o número de pessoas confirmadas e, 2. Falam sobre os filhos e netos, quantos são, se •• Faça uma roda de conversa e peça que
mesmo que seja pequeno, confirme o encontro. estudaram, se foram à escola e o que fazem; comentem sobre as experiências de
•• Debata com o grupo como poderão fazer o acolhimento 3. Contam detalhes de sua história de vida; vida que ouviram na fala dos avós.
dos avós. Por exemplo: dança, canto, poesias ou outras •• Peça que escrevam uma frase que traduza
4. As crianças e os adolescentes fazem perguntas;
apresentações. Poderão fazer uma lembrança para entregar o que sentiram nesta experiência.
a eles, como uma flor. Poderiam também, preparar um 5. Os visitantes fazem perguntas
•• Convide voluntários para lerem suas frases.
bolo. Enfim, planeje uma programação com os educandos: sobre o Programa;
•• Faça uma síntese do que disseram
•• Planeje, ainda, a conversa com os avós, 6. Os educandos apresentam as
atividades planejadas e complemente abordando as
que pode ser dividida em partes: possibilidades de troca de afetos e
1. Os avós se apresentam dizendo o nome •• São entregues as lembranças, as crianças e conhecimentos que a relação com as
e a cidade em que nasceram; adolescentes abraçam os avós e os convidam pessoas mais velhas pode proporcionar.
para um lanche e depois se despedem.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 49

Macrocampos secundários: • Debater sobre a existência humana na • Adotar hábitos respeitosos e amorosos com
• Acompanhamento pedagógico - leitura e escrita. perspectiva da longevidade e das histórias crianças, adultos e pessoas idosas.
vividas ao longo da existência. • Vivenciar experiências grupais fraternas

Público: crianças, adolescentes e avós • Reconstituir as fases do desenvolvimento humano. e solidárias com pessoas idosas.
• Realizar ações que criem laços afetivos
Tempo estimado: 5h com os participantes do Programa.

avaliação notas

O educador faz uma avaliação com os


educandos, buscando analisar pontos positivos
e a serem aprimorados em outros encontros.

dicas

•• Preparar bem as crianças e os adolescentes


para esta vivência diferenciada e formativa
de novas possibilidades relacionais.
•• Crie outros momentos de convivência
com os mais velhos, planejando, por
exemplo, um momento em que os jovens
ensinam algo aos mais velhos e os mais
velhos ensinam algo aos jovens.

referências

•• BEAUVOIR, Simone de. A velhice. Rio


de Janeiro: Nova Fronteira, 1990
•• DELOREY, Christine. Ciclos da Vida.
São Paulo: Editora Pensamento, 2004.
gincana
pedagógica

recursos 1° Momento 60min 2° Momento 120min

•• Caixas de sapato – 3. •• Informe ao grupo que será realizada •• Peça que passem os trabalhos a limpo nas
•• Livros de histórias uma Gincana pedagógica. cartelas de cartolina, preparadas previamente.
infantis. •• Peça às crianças e aos adolescentes •• Coloque três mesas, com uma caixa de sapatos em
•• Papel A4 – 1 folha que se dividam em três grupos. cima de cada uma, e coloque dentro das caixas
para cada educando. •• Um organizará o espaço da leitura, seis questões, sendo duas de cada conteúdo.
outro da matematização e o terceiro •• Convide um educando de cada grupo para ser juiz,
•• Caneta – 1 para
cada educando. o das adivinhações, conforme explicando que o papel do juiz é verificar acertos
as seguintes orientações: e erros, e registrá-los em uma cartolina, que terá
•• Lápis preto – 1 para duas divisões: acertos / erros. Os juízes anotam
cada educando. Grupo 1: cria seis pequenos textos
para serem lidos pelos colegas; quem acertou ou errou e, caso haja dúvida, o
•• Papel Kraft. educador verificará a situação para resolvê-la.
Grupo 2: elabora seis problemas
•• Pincel atômico – •• Forme três novos grupos e peça que
matemáticos para serem
cores variadas. resolvidos pelos colegas; sentem-se um atrás do outro.
•• Cartolina – prepare •• Informe que ao apitar, um representante de cada
Grupo 3: elabora seis adivinhações,
previamente 6 do tipo O que é, o que é? grupo corre para pegar uma de suas cartelas.
cartelas de 20 cm de •• Cada um lê a cartela, resolve a questão
comprimento por •• Acompanhe o trabalho dos grupos e
apoie quando necessário e sugerindo falando em voz alta para o grupo.
6 cm de largura.
correções, estimulando que os problemas •• O juiz anota os resultados, perguntando
matemáticos envolvam as quatro antes: Acertou ou errou?
operações, e outros tipos de ajuda. •• Ao terminar parabenize os vencedores e os
•• O ideal é que os educandos tenham uma demais participantes. Fica a critério do grupo
semana para pesquisar os problemas pensar em uma premiação para os vencedores.
em livros, revistas, bibliotecas, etc. •• Elogie o desempenho dos grupos e os resultados
obtidos, mencionando as necessidades de
aprofundamento de leitura, cálculo e adivinhações.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 51

Macrocampos secundários: • Participar de uma Gincana pedagógica.


• Acompanhamento pedagógico – leitura e escrita • Pesquisar desafios para a gincana pedagógica.
• Vivenciar atividades recreativas e criativas que
• Matematização
ampliem os conhecimentos e habilidades do grupo.
Público: crianças e adolescentes
Tempo estimado: 4h30

3° Momento 60min referências


•• Faça uma roda e pergunte ao grupo:
•• LARANJEIRA, Priscila. Atividades Recreativas Para Todos
-- O que mais gostou da Gincana pedagógica? As Idades. São Paulo: A.D. Santos, 2009.
-- O que não gostou? •• MARTINS, Rosangela e EGGERS, Denise. Gincana Solidária.
-- O que poderia melhorar para a próxima Gincana pedagógica? Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação, 2010.

notas

avaliação

Foi feita durante a confecção das cartelas e durante o jogo da


Gincana Pedagógica, observando detalhes da confecção, da
leitura e da resolução dos problemas de matematização

dicas

•• Prepare-se para apoiar os grupos e fazer com que a


gincana seja motivadora e desafiadora para todos.
•• Crie outras gincanas, com regras propostas pelo próprio grupo.
minha bandeira,
24. meu país

recursos 1° Momento 30min 2° Momento 30min

•• Papel A4 – 1 folha •• Organize uma roda de conversa sobre os símbolos da Pátria •• Faça uma exposição dialogada multidisciplinar
para cada educando. Brasileira, iniciando o debate a partir da seguinte questão: sobre a Bandeira do Brasil.
•• Lápis de cor, Quais os símbolos que identificam a nação Brasileira? •• Apresente cada característica da bandeira do Brasil,
canetinhas coloridas •• Anote as respostas numa folha de papel Kraft. articulando os diversos conteúdos como a linguagem,
ou giz de cera – •• Complemente falando sobre os símbolos regionais e nacionais: geografia e história, através das explicações sobre: cores
1 caixa para cada Bandeira Nacional, armas nacionais, selo e o Hino Nacional. (verde – matas, azul – mares e rios, amarelo – sol e ouro
5 educandos. e o branco é a paz), figuras geométricas (retângulo, losango
•• Dicionário. e círculo), o dístico (Ordem – civilidade e Progresso -
desenvolvimento), espaços geográficos (Estados e Distrito
•• Fita crepe. Federal) e seu valor (representação nacional, símbolo da
•• Bandeira brasileira pátria Brasileira, autor, contexto histórico de sua criação).
– cópia. 3° Momento 60min

•• Mapa do Brasil. •• Entregue uma folha de papel A4, lápis,


•• Aparelho de som borracha e régua para todos.
com entrada USB, •• Peça que desenhem a Bandeira do Brasil e 5° Momento 240min
CD ou pen-drive criem um novo lema para a nação Brasileira,
•• Gravação do Hino explicitando que deve estar relacionado à efetivação •• Realize uma leitura coletiva do Hino da Bandeira,
da Bandeira. da igualdade de direitos aos cidadãos. explicando o contexto em que foi criado.
•• Régua. •• Divida o grupo em subgrupos e determine uma estrofe
•• Lápis preto, borracha do hino para cada um, pedindo que reescrevam o texto
e apontador. em linguagem popular. Para isso, sugira que utilizem o
dicionário para pesquisar palavras desconhecidas.
•• Papel Kraft. 4° Momento 60min
•• Em seguida, peça a cada grupo para apresentar seu texto.
•• Hino Nacional – 1
cópia pra cada •• Convide os educandos a apresentarem seus •• Comente as produções.
educando. desenhos, seus lemas e falarem sobre os •• Coloque o Hino Nacional, distribua uma cópia
motivos que o levaram a escrevê-lo.
•• Pincéis do tipo Pilot da letra para cada educando e faça ensaios
– cores variadas. •• Faça comentários sobre os trabalhos apresentados. para que todos aprendam a cantá-los.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 53

Macrocampos secundários: • Conhecer os vários significados dos símbolos


• Cultura e artes contidos na bandeira do Brasil.
• Identificar os símbolos da pátria brasileira, também

Público: crianças e adolescentes, como elementos característicos da cidadania.


famílias, comunidade • Entender o sentido, a sonoridade e os valores

sócio-históricos inseridos no Hino da Bandeira.


Tempo estimado: 7h30

6° Momento 30min avaliação dicas

•• Escolha um local visível e •• Individual: fixe todas as bandeiras desenhadas na •• Pesquise sobre a época do surgimento da
de destaque para hastear a parede e peça que observem a criação dos lemas de Bandeira do Brasil e de seu Hino. Procure
bandeira do Brasil na AABB. superação dos problemas brasileiros e a criatividade levar para a oficina: fotos, imagens, objetos
Lembre ao grupo que ela deve ser dos colegas. Em seguida, peça que respondam e relatos relativos à sua criação.
hasteada sempre em momentos numa folha de papel A4, individualmente, a •• Faça um levantamento sobre momentos importantes
importantes do município, do seguinte questão: Qual a importância de uma e cerimônias em que a Bandeira Nacional é
Programa Integração AABB Bandeira Nacional para o seu país e seu povo? utilizada e leve fotos e reportagens para a oficina.
Comunidade e da nação. •• Grupal: Peça que retornem ao mesmo •• Apresente o mapa do Brasil,
•• Reúna todos os educandos do grupo de interpretação do Hino da destacando e mostrando a localização
Programa para cantarem o hino. Bandeira e escrevam uma frase sobre: de cada estado e sua capital.
Mas antes de iniciar, aproveite 1. A importância dos símbolos cívicos para a cidadania. •• Peça para os educandos, ao ouvirem o Hino
a oportunidade para discorrer
2. A participação do grupo na oficina. da Bandeira, identificar os instrumentos
sobre a postura corporal e sobre
o comportamento que devem ter 3. A aprendizagem do Hino Nacional. utilizados. Em seguida, apresente a imagem e
ao cantarem ou ouvirem o hino. o áudio de um vídeo de apresentação do Hino
4. Os lemas sugeridos.
da Bandeira disponível no site Youtube.

referências notas

•• CANIVEZ, P. Educar o Cidadão? Campinas-SP: Papirus, 1991.


•• DALLARI, Dalmo. O Brasil Rumo à Sociedade Justa. In: SECRETARIA DE
DIREITOS HUMANOS. Educação Em Direitos Humanos: Fundamentos
Teóricos – Metodológicos. Brasília: Presidência da República, 2010.
•• LAFER, Celso. O Sistema Político Brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1978.
•• Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC\SEF, 1997.
da cor do brasil
5.

recursos 1° Momento 60min 4° Momento 90min

•• Aparelho de som •• Coloque a música Pacato Cidadão, do grupo Skank. •• Peça aos educandos que
com entrada para •• Peça que os educandos escutem e reflitam sobre a letra. realizem uma pesquisa em suas
CD ou USB. famílias, para buscar respostas
•• Leia a letra para os educandos e peça que destaquem
•• Fita crepe. para as seguintes questões:
as palavras relacionadas à cidadania.
•• Música Pacato Cidadão. 1. Quais os locais de origem de seus
•• Pergunte aos educandos: a realidade brasileira sempre foi assim? bisavós paternos e maternos e
•• Papel Kraft •• Convide um professor de história para fazer uma exposição onde viveram ao longo da vida?
•• Pincéis do tipo Pilot. dialogada sobre aspectos históricos da formação do país 2. Quais as principais características
•• Revistas. e do povo brasileiro. Prepare este encontro, pedindo aos familiares, relacionadas à
educandos que registrem o que gostariam de saber. descendência familiar étnico-
•• Tesoura e cola.
•• Conclua este momento com um debate sobre as contradições racial, como costumes, crença
•• Cartolina – 1 para e desafios que o país enfrenta, como desigualdades sociais, e outros aspectos culturais?
cada grupo. preconceitos, racismo, exploração, violência. 3. Quais as brincadeiras que seus
pais brincavam quando pequenos?
•• Para a apresentação da pesquisa
realizada, peça que releiam as
informações colhidas e identifiquem
2° Momento 60min 3° Momento 90min
a sua origem étnico-racial.
•• Peça a cada um que escolha um
•• Divida o grupo em três subgrupos, sendo •• Convide os subgrupos a apresentarem seu
que um representará os brancos, outro cartaz, dando 10 minutos para cada um. aspecto relevante da pesquisa para
os negros e o terceiro os indígenas. socializar com seus colegas e uma
•• Os educandos que não estiverem apresentando brincadeira mencionada pelos avós.
•• Peça que criem cartazes que ilustrem características deverão ouvir e registrar três características
•• Anote as brincadeiras sugeridas
dessa população, explorando, modo de vida, significativas sobre cada segmento étnico-racial.
costumes, vestuários, alimentação e crenças. em uma folha de papel Kraft.
•• Pergunte ao grupo as principais características
•• Peça que pesquisem em casa e na escola de cada segmento étnico-racial. Finalize
e tragam informações para completar comentando sobre a miscigenação
o cartaz no encontro seguinte. característica da formação do povo brasileiro.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 55

Macrocampos secundários: • Identificar aspectos da formação do povo brasileiro,


• Cultura e artes a partir da história e da história de própria família.
• Conhecer sua origem étnico-racial.

Público: crianças, adolescentes • Reconhecer os valores étnico-raciais de sua

e famílias, incluindo avós cultura, herdados intergeracionalmente.


Tempo estimado: 6h

5° Momento 90min referências

•• Leia todas as brincadeiras registradas no papel •• CASASSUS, Juan. A Escola e a Desigualdade. Brasília, UNESCO, 2007.
Kraft e realize uma eleição para a escolha de três •• CASTRO, Garcia e ABRAMOWAY, Mirian (Coord.). Observatório
brincadeiras a serem vivenciadas com o grupo. de Violências Nas Escolas. Brasília: UNESCO: INEP, 2006.
•• Coordene as brincadeiras escolhidas. •• FAZENDA, Ivany. A Interdisciplinaridade: História,
Teoria e Pesquisa. Campinas: Papirus, 1995.
•• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários
a Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
avaliação

Peça os educandos que formem um círculo e pergunte:


1. O que aprenderam com essa oficina? notas
2. O que foi importante para minha vida, a partir dessa oficina?

3. Como podemos superar os preconceitos e o racismo na escola,


na família e no Programa Integração AABB Comunidade?

dicas

•• Estude e pesquise previamente sobre os vários momentos


históricos da cultura brasileira para desenvolver esta oficina.
•• Os livros paradidáticos contêm diversas ilustrações, dados,
informações e curiosidades sobre as várias culturas étnico-
raciais, que poderão ser utilizados nesta oficina.
•• É importante realizar previamente a própria pesquisa familiar, a
fim de exemplificar a sua própria descendência aos educandos.
não estamos

26. sozinhos

recursos 1° Momento 60min

•• Papel A4 e fita crepe. •• Dialogar com os educandos sobre cidadania das pessoas ao nosso redor, de todos os
•• Lápis preto – 1 para cada educando. planetária, perguntando o que entendem ambientes que atuamos e do Planeta Terra.
por esse conceito, como se organiza essa •• Destaque, também, que para Moacir Gadotti
•• Borracha, régua e apontador – 1 de cada para cada educando. ação cidadã, quais as suas características a cidadania planetária está ligada aos cuidados
•• Papel kraft ou cartolinas emendadas – prepare e como podem ajudar a desenvolvê-la. morais e éticos que temos com todos os seres
previamente um grande cartaz com dez metros. •• Registre no papel kraft as principais reflexões. vivos e materiais, efetivando os valores de
•• Guache, pincel e copos plásticos. respeito, tolerância às diferenças, cooperação,
•• Amplie a conceituação debatida, baseando-
•• Canetas hidrográficas e pincéis atômicos – cores variadas. se na definição de Leonardo Boff: é a responsabilidade, social, justiça, paz,
forma de como cuidamos de nós mesmos, equilíbrio, igualdade, equidade e fraternidade.
•• Exemplares do Estatuto da Criança e do Adolescente – 5.

2° Momento 120min 3° Momento 60min

•• Solicite que cada educando construa uma tabela •• Devem escrever o próprio nome. •• Pergunte aos educandos se eles
com quatro colunas, conforme modelo abaixo: •• Em seguida, preenchem as quatro colunas: como conhecem o Estatuto da Criança e
Quadro de Corresponsabilidade da Cidadania Planetária eu cuido de mim mesmo, da minha família, do Adolescente – ECA, se sabem
dos locais onde atuo e do Planeta Terra. para que serve e por que foi criado.
Nome do educando:
•• Divida o grupo em subgrupos de cinco pessoas e •• Ouça os comentários e informe
Como eu cuido... peça que cada subgrupo escolha uma característica que o ECA é uma Lei Federal,
...do de cada coluna, para socializar com todo o grupo. 8.069\1990, criada para proclamar
..de mim ..de minha ...dos locais os direitos e deveres das crianças e
planeta •• Relacione essas atitudes com os valores da
mesmo família onde atuo dos adolescentes, regular a política
Terra Declaração Universal dos Direitos Humanos, de atendimento e ajudar o Estado,
afirmando que esse é um tratado que a sociedade, a família, a criança e
engloba todos os povos que habitam a Terra. ao adolescente a bem proceder.
Proclama a união de todos, o respeito, a paz,
a cooperação, a justiça e o bem querer.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 57

Macrocampos secundários: • Compreender as múltiplas dimensões do cuidado, como • Vivenciar ações voltadas ao protagonismo
• Cuidado socioambiental eixo norteador de princípios e valores humanitários. e ao cuidado socioambiental.
• Debater sobre cidadania planetária e as • Reconhecer a importância de ser sujeito de direitos e

Público: crianças e adolescentes interfaces da participação cidadã. de participar do processo de transformação social
• Exercitar as diversas dimensões da
Tempo estimado: 6h30 cidadania em diferentes contextos.

•• Leia para o grupo o artigo quarto 5° Momento 30min dicas


e dialogue sobre a importância de
cada um cuidar dos seus direitos e da
•• Decida com os educandos •• Sempre que possível, utilize cartolinas coloridas
relevância da corresponsabilidade dos
qual é o melhor local para para fazer o painel coletivo, isso possibilitará
atores sociais que irão protagonizar essas
fixação do painel. um visual mais atraente e bonito.
ações: família, comunidade, sociedade,
poder público, crianças e adolescentes. •• Se for na AABB, peça permissão •• Estude e pesquise previamente na internet sobre as características
ao presidente. Aproveite para da cidadania planetária e suas relações com o ECA.
•• Forme quatro grupos e distribua
dizer ao grupo que o espaço •• Tenha em mãos um exemplar da Declaração Universal
um ECA para cada grupo.
do AABB Comunidade é de dos Direitos Humanos para ilustrar suas explicações.
•• Peça aos educandos que vejam o índice todos, e deve ser usado sem Leia um pequeno trecho que associe um valor dito
e escolham o artigo que mais desperta causar danos a ninguém. Pedir pelos educandos com um valor da Declaração.
interesse, para ser lido e interpretado. permissão é sinal de respeito.
•• Organize uma roda e •• Deixe o cartaz fixado por um mês
peça que compartilhem a e se possível, articule neste período
interpretação dos artigos. um evento, relativo à atividade,
possibilitando que pessoas e
autoridades locais conheçam referências
o trabalho do Programa.
•• BRASIL. Lei Federal 8.069\1990. Dispõe
4° Momento 120min sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Brasília: Presidência da República, 1990.
•• Peça que formem duplas e pintem com •• BOFF, Leonardo. Saber Cuidar Ética do Humano:
guache os pés e as mãos do colega, no Compaixão pela Terra. Petrópolis - RJ: Vozes, 1999.
painel coletivo, preparado previamente. avaliação •• ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração
•• Enquanto a tinta seca, peça que Universal Dos Humanos. Paris: ONU, 1948.
respondam as questões a seguir no Realize uma avaliação
•• GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra.
cartaz: Dentro dos pés: qual é o meu coletiva, em círculo, em que
compromisso para o desenvolvimento São Paulo: Peirópolis, 2004.
cada um responde a seguinte
da cidadania planetária? Dentro das questão: O que gostei e o que •• TOURAINE, Allan. Um Novo Paradigma
mãos: qual é a ação de cidadania que não gostei nesta atividade? Para Compreender o Mundo de Hoje.
desejo desenvolver na minha cidade? Petrópolis - RJ: Vozes, 2006.
participação

7. cidadã
recursos 1° Momento 60min 3° Momento 240min

•• Caixa de papelão. •• Faça uma exposição dialogada sobre os tipos de •• Peça que cada educando identifique seus espaços
•• Sucata de plástico participação, com base no texto O que é participação, de de participação, utilizando um fio de lã para ligar
e alumínio. Bordenave, auxiliando os educandos a compreenderem os três lugares em que tem interação. Os demais
a diferença entre fazer parte (passivo), tomar parte integrantes do mesmo subgrupo deverão escolher outra
•• Tesoura, cola (ativo) e ter parte (deliberativo e decisório). cor do fio de lã, para realizar a mesma tarefa.
e régua.
•• Pergunte sobre os locais que os participantes conhecem dentro •• Peça que cada educando crie três bandeirinhas, com
•• Lã com cores do município e reflita com eles sobre a microparticipação palito de dente e folha de papel e escreva nela a sua
diversas. (família, escola, igreja e Programa Integração AABB forma de participação nos três lugares identificados.
•• Barbante. Comunidade), diferenciando-a da macroparticipação Em seguida, hasteiem a bandeirinha nestes locais.
•• Palito de picolé (Câmara Municipal, Secretarias Municipais, Conselhos, •• Utilize as três categorias de participação de Bordenave: fazer
e de dente. Fóruns, Movimentos Sociais e Políticos). parte (passivo), tomar parte (ativo) e ter parte (deliberativo),
•• Tinta guache de •• Escreva na folha de papel Kraft, colada na para marcar a participação, junto com os educandos. Podem
varias cores e pincéis. parede, os locais sugeridos pelos educandos. ser estabelecidas cores para cada tipo de participação.
•• Folhas de papel
espelho colorida,
crepon, A4 e kraft.
•• Copos plásticos. 2° Momento 240min 4° Momento 180min
•• Lápis de cor, canetas
hidrográficas •• Divida o grupo em subgrupos de seis pessoas •• Peça que cada participante circule pela sala, observando a
coloridas e giz e peça que cada participante escolha três maquete construída, os locais identificados na cidade, a forma
de cera. locais importantes na cidade em que habitam, de participação predominante, se conhece todos esses locais, etc.
•• Borracha e em que tenham participação direta. •• Convide os grupos a fazerem suas apresentações,
apontador. •• Disponha o material pedagógico e a sucata revelando os locais e a forma de participação.
•• Fita crepe disponível sobre uma mesa e peça cada subgrupo que •• Destaque a importância da cidadania, da participação,
construa uma maquete com os lugares citados pelos da colaboração ativa nos locais que cada um
•• Pincéis do tipo Pilot educandos. Podem criar, por exemplo, prédios, casas, interage e a relevância de capacidade de decisão e
– cores variadas. ruas públicas, árvores, praças, circo, escola, etc. responsabilidade frente a tudo o que foi exposto.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 59

Macrocampos secundários: • Compreender a amplitude, as consequências e os colaborativa nos diversos segmentos da sociedade.
• Cultura e artes impactos da participação nos níveis micro e macro. • Valorizar a participação como um importante
• Debater sobre as diversas formas de participação, suas princípio de cidadania e ampliação da democracia.
Público: crianças e adolescentes causas e consequências, especialmente as relacionadas
ao protagonismo da criança e do adolescente.
Tempo estimado: 12h • Exercitar a participação ativa, responsável e

avaliação dicas referências

•• Peça que retornem aos seus grupos e •• Para a realização desta oficina é necessário pedir •• BORDENAVE, Jean. O Que
respondam as seguintes questões: previamente que os educandos tragam sucata é Participação? São Paulo:
1. Como nos sentimos na de casa. Aproveite essa oportunidade para Brasiliense, 1995.
realização desta atividade? trabalhar a conscientização sobre o consumo, •• BORELLI, Silvia Helena Simões e
lixo reciclável e a educação socioambiental. FREIRE, João. Culturas Juvenis no
2. O que aprendemos de novo sobre a
•• Estude previamente o livro de Bordenave, para que Século XXI. São Paulo: EDUC, 2008.
cidade e as formas de participação?
traga vários exemplos de cada forma de participação. •• CARVALHO, José Murilo. Cidadania
3. Sugestões:
•• Valorize o aprendizado de cidadania, a partir no Brasil: O Longo Caminho. Rio de
•• Na sequência, cada grupo apresenta Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
da exposição da maquete, destacando a
oralmente suas reflexões e o importância de conhecer, interagir e participar
educador comenta e complementa dos rumos e avanços da própria cidade.
o que foi abordado pelo grupo.

notas
sistema de garantia

. de direitos

recursos 2° Momento 60min 3° Momento 240min

•• Estatuto da Criança e •• Faça uma exposição dialogada sobre o Sistema •• Forme cinco subgrupos, a partir dos cinco
do Adolescente – 1 para de Garantia de Direitos e, conjuntamente, peça eixos temáticos do SGD: Garantia, Defesa,
cada educando. que relatem as respostas pétala por pétala. Promoção, Prevenção e Fiscalização.
•• Lápis e borracha 1 de cada •• Lembre que o SGD é composto por cinco eixos norteadores: •• Peça que socializem a escrita nas pétalas com o grupo.
para cada educando. garantia, defesa, promoção, prevenção e fiscalização. •• Entregue um livro do Estatuto da Criança e
•• Caderno ou folhas para anotações A garantia se relaciona a pétala 1 (Direitos que eu do Adolescente para cada educando e peça
– 1 para cada educando. tenho), estabelecidos através de um marco jurídico, que realizam em grupo as seguintes ações:
•• Papel A4. de uma lei que rege a convivência do país. Grupo 1 – Garantia: Ler o artigo 4 do ECA e
•• Lápis de cor e canetas hidrográficas A defesa esta associada à pétala 2 (Direitos que não identificar quantos Direitos Fundamentais o ECA
– 1 caixa para 5 educandos. tenho acesso), ou que foram ameaçados, negligenciados estabelece para as crianças e os adolescentes. Identificar
ou violados, como explicita o artigo 98 do ECA, por os responsáveis por cuidar desses direitos e dar a opinião
•• Anexo 4 – Orientações para ação ou omissão da sociedade ou Estado, por falta se concordam ou discordam com essas normativas.
o desenho da margarida.. ou abuso dos pais ou pela má conduta das próprias Grupo 2 – Defesa: Ler o artigo 112 e identificar
crianças e adolescentes. A defesa aos direitos sempre as consequências quando os adolescentes cometem
é necessária quando houver violação dos direitos atos infracionais, e o artigo 105, quando a criança
fundamentais a criança e ao adolescente. comete o ato infracional. Dar a opinião se concordam
1° Momento 135min A promoção se explicita na pétala 3, na ou discordam com cada uma dessas normativas.
divulgação das informações, no apoio a formação Grupo 3 – Promoção: Ler o artigo 87 e para
•• Peça que desenhem uma flor em a cidadania e no exercício do protagonismo. cada inciso criar uma forma de divulgação e
formato de margarida, contendo A prevenção esta subscrita à pétala 4, na aprendizagem socialização do ECA. Dar a opinião se concordam
cinco pétalas bem grandes, para de situações e circunstâncias a serem evitadas, a fim ou discordam com cada uma dessas normativas.
que possam escrever dentro delas. de contribuir para o desenvolvimento e funcionamento Grupo 4 – Prevenção: Ler o artigo 81 e
•• Oriente sobre o preenchimento das fases peculiares da infância e adolescência. dar a opinião se concordam ou discordam
das pétalas, onde relacionarão A fiscalização esta inclusa na pétala 5, nos com cada uma dessas normativas.
os cuidados ou violações dos cuidados necessários para a efetivação, implantação Grupo 5 – Fiscalização: Ler os artigos 55 e 56,
direitos ao Sistema de Garantia e implementação dos direitos e das políticas identificar os atores e as obrigações cívicas dos
de Direitos – SGD, conforme de sua execução, compondo o orçamento, envolvidos nestes artigos. Dar a opinião se concordam
orientações contidas no Anexo 4. monitoramento, controle social e sua fiscalização. ou discordam com cada uma dessas normativas.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 61

Macrocampos secundários: • Conhecer os cinco eixos norteadores • Valorizar o conhecimento, a informação e a formação,
• Cultura e artes do Sistema de Garantia de Direitos, a partir do Sistema de Garantia de Direitos.
identificando-os nas políticas públicas. • Incorporar o valor de participação cidadã

Público: adolescentes • Relacionar o Sistema de Garantia de aos seus direitos e deveres.


Direitos com aspectos da própria vida.
Tempo estimado: 8h15

4° Momento 120min avaliação notas

•• Convide cada subgrupo a ler para Solicite que realizem,


o grupo o artigo estudado. individualmente, uma redação
•• Depois de cada apresentação, sobre: Qual é o meu maior sonho
informe o conteúdo político, social para o ECA e no que vou ajudar
e educacional que esta normativa para efetivar esse sonho. Socialize
prevê, suscitando uma reflexão suas ideias com o grupo e recolha
crítica dos assuntos abordados. as redações para análise.

dicas referências

•• Estude previamente os artigos do ECA a serem •• ASSIS, Simone Gonçalves


analisados pelos educandos, identificando (Org.) Teoria e Prática dos
as relações políticas, sociais e propostas Conselhos Tutelares e Conselhos
educacionais cívicas de cada artigo. Cada dos Direitos da Criança e do
artigo em sua essência suscita uma forma Adolescente. Rio de Janeiro:
de comportamento, atitude, proposta Fundação Oswaldo Cruz, 2009.
humanitária de convívio humano e social. •• BRASIL. Lei Federal 8.069\1990.
•• Alguns artigos do ECA são de suma Dispõe sobre o Estatuto da
importância: artigo 2 define o que é criança e Criança e do Adolescente. Brasília:
adolescente, o artigo 98 identifica os agentes Presidência da República, 1990.
violadores, o artigo 129 são as Medidas •• COSTA, Antônio Carlos Gomes.
Protetivas aos pais violadores, o artigo 243 O Novo Direito da Infância e da
pune o uso indevido de substâncias químicas e o Juventude no Brasil: Quinze Anos
artigo 18 normatiza que todos somos zeladores de Luta e Trabalho. São Paulo:
da dignidade da criança e do adolescente. Fundação Bank de Boston, 2005.
o caminho
drogas
9.
das

recursos 1° Momento 30min 3° Momento 120min

•• Tesoura, cola e régua – 1 de •• Faça um círculo com os educandos •• Convide o subgrupo 3 a iniciar as apresentações com o teatro.
cada para cada educando. sentados no chão e pergunte: •• Suscite o grupo a recontar a história que eles ouviram,
•• Lápis, apontador e O que são drogas? Qual a manifestando se concordam ou discordam, com justificativas.
borracha – 1 de cada consequência do seu uso?
•• Destaque que ninguém nasce dependente de uma
para cada educando. •• Ouça as exposições e transcreva substância, mas que com o uso diário a pessoa se
•• Papel kraft, folhas de papel para uma folha de papel Kraft. torna dependente, prejudicando a sua vida.
A4 brancas e coloridas. •• Pendure o cartaz na parede e •• Peça ao subgrupo 1 que defina, a partir de seu cartaz, as diferenças
•• Cartolinas coloridas. faça uma exposição dialogada entre drogas e drogas psicotrópicas, mostrando as ilustrações feitas.
sobre o uso de drogas e
•• Canetas hidrográficas •• Explicite que uma substância química, como a cafeína,
suas consequências.
coloridas. se utilizada de forma exagerada, poderá prejudicar a
•• Fita crepe. saúde, devido à superestimulação cerebral. Cada droga no
organismo causa uma alteração, o ideal é termos hábitos,
•• Pincéis do tipo Pilot, sentimentos e atitudes saudáveis com nosso corpo.
cores variadas.
•• Peça que o subgrupo 4 que cante a música criada e reflita
•• Definição do que é droga sobre os sentidos e significados suscitados na letra da canção.
e droga psicotrópica,
segundo a OMS – 1 cópia •• Destaque os aspectos negativos do uso de drogas e esclareça
para cada educando. 2° Momento 120min que o ECA não permite que crianças e adolescentes
façam uso de substâncias químicas, devido à fase
•• Cartilha sobre Drogas – 1 peculiar de desenvolvimento em que se encontram, com
para cada educando. •• Divida o grupo em quatro
o corpo, o caráter e a subjetividade em formação.
subgrupos e peça que
•• Folhetos Explicativos dos
sigam as orientações •• Peça que o subgrupo 2, apresente o nome de algumas drogas, seu
Narcóticos Anônimos e funcionamento no cérebro ou no organismo humano e seus efeitos.
contidas no Anexo 5.
Alcoólicos Anônimos.
•• Informe que o esporte também ativa o funcionamento do cérebro, os
•• Anexo 5 – Orientações neurotransmissores da percepção de bem-estar e a estética corporal,
para o trabalho em causando uma sensação de felicidade, tranquilidade e harmonia.
grupo sobre drogas.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 63
Macrocampos secundários: • Compreender as razões do uso de • Identificar as drogas lícitas e ilícitas e suas
• Saúde integral drogas, sua tipologia, consequências da consequências pessoais, familiares e sociais.
• Trabalho e protagonismo dependência e formas de tratamento. • Valorizar uma vida saudável.

• Cultura e artes • Analisar criticamente o uso de drogas.

Público: adolescentes e famílias


Tempo estimado: 7h

4° Momento 150min avaliação dicas

•• Formalize, previamente, convite às entidades de Entregue a cada educando •• Para o sucesso da atividade é necessário: pesquisar
Narcóticos ou Alcoólicos Anônimos, para que dêem um uma folha de papel A4 e peça previamente sobre drogas: definição, tipologia,
testemunho sobre a forma de tratamento oferecida por que respondam as seguintes consequências do uso e formas de tratamento.
essas irmandades gratuitas, comunitárias e anônimas. questões: O que aprendi com •• Peça que os palestrantes levem folhetos para o
•• Convide os familiares e responsáveis para essa oficina? Qual a lição que público, com informações sobre suas instituições.
esse encontro e realize esta mesma atividade levo para minha vida do relato
•• Solicite previamente e com antecedência a
em separado só com os adolescentes. de experiência de Narcóticos
Anônimos e Alcoólicos execução da oficina, as Cartilhas Sobre Drogas,
•• Faça a abertura do evento com o teatro na Secretaria Nacional de Políticas Sobre
Anônimos?O que mais gostei
e exposição dos cartazes criados. desse encontro? Sugestões. Drogas – SENAD, de forma totalmente
•• Defina um tempo para as palestras e outro para debate. gratuita. Solicitar no site www.senad.gov.br
•• Entregue os folhetos de informação dos grupos
anônimos ao público, com os endereços
de tratamento e encerre o evento com a
música criada pelos adolescentes.
referências

•• BRASIL. Drogas: Cartilha Álcool e Jovens. Brasília: Ministério da Justiça


e Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas, 2011.
5° Momento 60min •• BRASIL. Drogas: Cartilha Sobre Tabaco. Brasília: Ministério da Justiça
e Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas, 2011.
•• Entregue uma tarja de papel A4 para cada •• BRASIL. Drogas: Cartilha para Educadores. Brasília: Ministério da
educando e peça que escrevam um compromisso Justiça e Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas, 2011.
pessoal com uma vida saudável, sem drogas.
•• BRASIL. Drogas: Cartilha para Pais de Adolescentes. Brasília: Ministério
•• Forme um círculo e convide cada da Justiça e Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas, 2011.
um a ler seu compromisso.
•• CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS
•• O grupo aplaude, saudando a decisão. PSICOTRÓPICAS. Livreto Informativo Sobre Drogas Psicotrópicas.
•• Cole as tarjas na cartolina e pendure no local do evento. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas, 2011.
trilha do eca
.

recursos 1° Momento 240min 3° Momento 180min

•• Caixa de papelão. •• Siga as orientações contidas no Anexo 6 para a •• Realizar a brincadeira durante três horas,
•• Sucata de plástico e alumínio. construção das peças do Jogo Trilha dos Direitos. destacando em cada casa pontos importantes
sobre o ECA, pedindo a opinião dos educandos.
•• Tesoura, cola, régua – 1 de
cada para cada educando.
•• Borracha e apontador – 1 de
cada para cada educando.
•• Tinta guache, pincéis 2° Momento 60min
e copos plásticos.
•• Folha de papel A4, papel •• Objetivo do Jogo: O principal objetivo do jogo é opina sobre ela, dizendo se concorda ou discorda e
camurça preta, cartolina branca. aprender brincando sobre o que é o ECA e seus justifica sua resposta. Caso, não consiga responder
principais artigos e desenvolver uma opinião o grupo poderá auxiliá-lo. Em seguida, pergunte
•• Caixa de lápis de cor, giz de cera
pessoal e grupal frente a esta legislação. às outras equipes se o participante conseguiu
– 1 caixa para 5 educandos.
•• Papéis a serem definidos de apoio no jogo: responder. Se todos concordarem, a equipe
•• Canetas hidrográficas coloridas marca o ponto. Se não concordarem, pergunte
– 1 caixa para 5 educandos. -- Juiz: Será o responsável por marcar os quais esclarecimentos gostariam de obter do
pontos de cada equipe no papel.
•• Fita crepe. grupo que esta jogando e marque um ponto para
-- Voluntários dos envelopes 1, 2 e 3: Auxiliam a equipe que perguntou. Na sequência, peça
•• Dado – 1.
o participante a pegar uma folha de dentro do para o grupo abrir na página do artigo do ECA
•• Pincel do tipo Pilot. envelope, que seu peão caiu na Trilha do ECA. relacionada à questão, ler e dialogar com o grupo
•• Papel Contact. •• Regras do Jogo: O jogo ocorrerá por equipe. Um sobre o seu significado. Chame um participante
da outra equipe e sucessivamente repita esse
•• Estatuto da Criança e representante de cada equipe tira par ou ímpar, para
saber quem começa. Quem se mexe na trilha é o peão procedimento. No envelope da Prendinha Lúdica,
do Adolescente – 1 para
criado pela equipe e quem responde as perguntas é a oriente os educandos a realizar a brincadeira
cada educando.
pessoa escolhida. O participante joga o dado, conta indicada. Se for muito difícil, terá uma chance
•• Anexo 6 – Construção das peças de trocar pegando outra no envelope. Quando
em que casa caiu e realiza a tarefa prevista nesta casa.
do Jogo Trilha dos Direitos. cair nas casas que somente tem número, devem
Por exemplo, se caiu na casa Quero Saber Sobre o
ECA, pega uma folha no envelope, lê para o grupo, marcar, de imediato, ponto para a equipe.
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Objetivos 65

Macrocampos secundários: • Conhecer o Estatuto da criança e do adolescente • Exercitar o senso crítico, por meio
• Esporte e jogos – ECA, a partir dos próprios interesses. da reflexão sobre o ECA.
• Aprender sobre temas cívicos, por meio • Compreender a importância de exercitar a cidadania.

Público: adolescentes e famílias da ludicidade e da brincadeira.


Tempo estimado: 5h

avaliação dicas referências

•• Peça que retornem às equipes e •• Para que o Jogo do ECA seja bem realizado é necessário •• BRASIL. Lei Federal 8.069\1990.
respondam, numa folha de papel que o educador estude sobre os artigos desta legislação Dispõe sobre o Estatuto da
A4, e socializem com o grupo: e prepare para cada questão dos educandos, registradas Criança e do Adolescente. Brasília:
1. Qual a importância do nos envelopes, um pequeno roteiro de seus comentários, Presidência da República, 1990.
ECA na vida das crianças esclarecimentos e exemplos a serem socializados. •• Cunha, José Ricardo (Org.)
e dos adolescentes? •• Esse Jogo pode ser vivenciado pelos familiares dos educandos, Visualizando a Política de Atendimento
2. O que aprendemos numa reunião pedagógica de estudo sobre o ECA. à Criança e ao Adolescente. Rio
com essa oficina? •• Quanto maior o dado mais divertido será o jogo. Utilize de Janeiro: Fundação de Defesa
uma caixa de papelão de televisão, por exemplo, para criá-lo. dos Direitos Humanos Bento
3. Sugestões. Rubião; Krobião Editores, 1997.
•• DAGNINO, Evelina (Org.) Sociedade
Civil e Espaços Públicos No Brasil.
São Paulo: Paz e Terra, 2012.
notas •• BRASIL. Lei 8.069/90. Dispõe Sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Brasília: Presidência da República, 1990.
•• ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES
UNIDAS. Declaração Universal dos
Direitos Humanos. Paris: ONU, 1948.

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