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O Chamado da Igreja
Era fácil entrarmos numa maior discussão acerca desta verdade importante, se
fosse este o lugar para o fazer; porém, quero continuar com o estudo do nosso
capítulo, depois de ter apenas tocado numa questão de grande interesse, por
ser sugerida pela posição que ocupa o capítulo 24 de Gênesis
Rebeca era necessária para Isaque, e, portanto, ele era o assunto do conselho
secreto, enquanto estava ainda em absoluta ignorância quanto ao seu destino.
Todo o pensamento de Abraão era acerca de Isaque. “Põe agora a tua mão
debaixo da minha coxa para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus dos céus e
Deus da terra, que não tomarás para meu filho, mulher das filhas dos
cananeus, no meio dos quais habito”. Aqui vemos que o ponto importante era:
mulher para meu filho. “Não é bom que o homem esteja só”. Isto descobre uma
profunda e bem-aventurada vista da Igreja. Nos desígnios de Deus ela é
necessária para Cristo; e na obra consumada de Cristo foi feita provisão divina
para a sua chamada à existência. A ocupação com esta verdade de lado a
questão de saber se Deus pode salvar pobres pecadores; Deus quer “fazer as
bodas de Seu Filho”, e a noiva escolhida – ele é o objeto do propósito do Pai, o
objeto do amor do Filho e do testemunho do Espírito Santo. Ela vai ser
participante de toda a dignidade e glória do Filho, assim como é participante de
todo esse amor de que Ele tem sido o objeto eterno. Escutai as Suas Palavras:
“E Eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós
somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e
para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles
como tens amado a mim” (Jo 17.22,23)
Cristo é Cabeça da Igreja sobre todas as coisas (Ef 1.22). Será Seu gozo, em
toda a eternidade, exibir a Igreja na glória e beleza com que Ele a dotou, pois a
sua glória e beleza serão apenas o Seu reflexo. Os anjos e os principados
verão na Igreja a manifestação maravilhosa da sabedoria, do poder, e da graça
de Deus em Cristo
O Testemunho do Espírito Santo
Que pedra? Pedro? Longe disso. “Esta pedra” quer dizer simplesmente a
revelação do Pai acerca de Cristo, como o Filho do Deus vivo – o único meio
mediante o qual alguém é agregado à Assembléia de Cristo. Ora isto abre-nos
o verdadeiro caráter do evangelho. É uma revelação por excelência – uma
revelação não apenas de uma doutrina, mas de uma Pessoa – a Pessoa do
Filho. Esta revelação, sendo recebida pela fé, atrai o coração para Cristo, e
torna-se a origem de vida e poder – o terreno de confraternidade; o poder de
comunhão. “Quando aprouve a Deus... revelar seu Filho em mim” (Gl 1.15,16).
Aqui temos o verdadeiro princípio da “pedra”, a saber, Deus revelando o Seu
Filho. É desta maneira que a superestrutura é levantada; e repousa sobre este
fundamento sólido, segundo o propósito eterno de Deus