classificados em receptores viscerais, os que recebem as sensações do próprio corpo como por exemplo dos sistemas respiratório, circulatório, digestivo, reprodutor, etc. e são representados por terminações nervosas que alcançam as vísceras e receptores somáticos, os que recolhem para o corpo (soma), os estímulos ou sensações exteriores como luz, sons, toques, pressões, calor, etc.
Os receptores são ligados a nervos sensitivos e
provocam impulsos nervosos que são transmitidos ao sistema nervoso central. Cada tipo de estímulo impressiona um tipo especial de receptor.
Visão
Sua sede ou órgãos da visão são os olhos, localizados
nas cavidades orbitárias. São os órgãos sensitivos mais complexos das rãs, sendo muito parecidos com os do homem. Possuem pálpebras e glândulas lacrimais, o que não ocorre com os anfíbios aquáticos. Seu cristalino é muito grande, ocupando quase toda a cavidade do globo ocular. Além disso, existe um músculo especial, o retrator bulbi, que permite às rãs retraírem o globo ocular, devido ao rebaixamento do teto da cavidade bucal. Esse músculo serve, não só para proteger os olhos desses animais como, também, para a deglutição e os movimentos respiratórios. Tanto o humor aquoso quanto o humor vítreo servem para manter o formato dos olhos.
Devido à sua estrutura, os olhos das rãs são como uma
câmera fotográfica sem regulagem de foco e só formam imagens de objetos além de uma determinada distância.
Olfato Os órgãos ou a sede do olfato são os sacos nasais que possuem células sensoriais em cápsulas olfativas.
Essas cápsulas localizam-se uma de cada lado da
superfície da cabeça das rãs e se comunicam com o exterior, através das narinas.
Gosto
A sede dos órgãos do gosto são botões gustativos,
localizados no epitélio da boca, da língua e até da faringe.
Tato
As rãs, como todos os vertebrados, possuem
terminações nervosas em toda a superfície da pele, o que as faz sentir, não só o contato com outros seres e objetos mas também sensações de dor, frio, calor, etc.
No caso dos anfíbios terrestres como as rãs, por
exemplo, em sua forma larvária (girinos), temos a linha lateral, que é um órgão sensorial, uma de cada lado, correndo ao longo do corpo do animal. Essas linhas laterais servem para detectar variações de pressão e movimentos das correntes líquidas em que nadam.
Audição
É muito desenvolvida nas rãs. Sua sede é o ouvido,
que serve também para a manutenção do equilíbrio. O ouvido médio das rãs possui um pequeno osso denominado columela. O tímpano ou membrana timpânica fica situado na superfície do corpo e, por isso, não existe o conduto auditivo externo para ligá-lo à superfície externa, como nos mamíferos, aves e répteis. É ele que recebe os sons, tantos os vindos da água quanto os do ar.
As rãs não possuem pavilhão externo ou orelha. Os
órgãos da audição das rãs são o ouvido interno, semelhante ao dos peixes; o ouvido médio; caixa do tímpano; columela, que é um osso em forma de bastão ligando o tímpano ao ouvido interno e a janela oval. As vibrações do tímpano são transmitidas através do ouvido médio, pelo osso da columela.