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1. Introdução
Foi com grande surpresa que recebi o convite para proferir a oração de sapiência
referente à abertura do ano lectivo de 2009 nesta Universidade. Surpresa por pensar que
merecem este honroso convite, personalidades com um amplo reconhecimento
científico, figuras de destaque e prestigio. Cidadãos com percursos, vivências e idade
que oferecem legitimidade aos discursos que valem pelo conteúdo e pelo orador.
Orações de sapiência onde a sabedoria significa virtuosismo e um consenso alargado.
Aceitei o honroso convite ciente de não ser a personalidade que esta jovem mas já
prestigiada Universidade mereceria para um acto deste significado e simbolismo.
Aceitei por conhecer um pouco a POLITÉCNICA e saber das preocupações sobre a
qualidade e das medidas para a construção de uma organização moderna, capaz de
oferecer serviços que contribuam para um Moçambique melhor. Agradeço aos senhores
Magnífico Reitor e Vice-Reitora o prestigioso convite.
Nesta apresentação apenas se aborda o ensino superior. Não se faz uma análise do
sistema educativo no seu conjunto, o que eventualmente forneceria uma visão mais
ampla e holística. Isolou-se o objecto para permitir uma análise mais profunda
considerando o tempo disponível. Por outro lado, alargar a análise para além dos limites
estritos do tema, pode dispersar o foco da comunicação e “exportar” responsabilidades
sobre o estado actual do ensino superior. Se os estudantes estão entre três e cinco anos
na Universidade e saem maus técnicos, então alguma responsabilidade recai no ensino
superior, por muita deficiente preparação que exista nos níveis anteriores de formação.
2. Contextualização
Abordo de forma breve alguns dos aspectos que me parecem mais pertinentes na
actualidade do ensino superior e seus desafios, num quadro das evoluções rápidas das
sociedades, simultaneamente mais globais e locais. Considera-se o contexto de uma
Nação em construção, plena de optimismos e desafios, com significativos avanços nos
últimos anos, mas também com desequilíbrios, como a pobreza e a riqueza, as
desigualdades sociais, a dependência e a soberania, um legado histórico cheio de
heroicidade mas também de zonas sombrias. Se este texto servir para algum debate e
reflexão, independentemente de se concordar, é positivo.
1
Este texto baseia-se na oração de sapiência proferida por ocasião da abertura do ano lectivo 2009 na
Universidade Politécnica, no dia 13 de Fevereiro. Ao texto da oração de sapiência, foram introduzidos
pequenas alterações de forma para adaptação à publicação em livro.
Livro: MOSCA João (2009): ECONOMICANDO. Maputo, Alcance Editores.
ISBN: RLINLD N.º 6048/RINLD/2009.
Capitulo: PRÁTICAS E DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR EM MOÇAMBIQUE
É nesta complexidade que se vive. É para estes dilemas que temos de estar preparados e
sobretudo, é para este mundo pleno de desafios e contradições que se preparam os
jovens. Um mundo competitivo que exige qualificação, competência, eficiência,
atitudes e capacidade de trabalho. Mas também honestidade e ética em contextos de
evoluções difusas nos seus valores e em mercados selvagens. Mentalidades abertas e
não prisioneiras a grupos de interesses de diversas naturezas. Cidadãos com referências
nas suas raízes culturais e também nas diversidades do mundo. É por sentir que a
Universidade POLITÈCNICA quer construir o pensamento aberto num clima de debate,
que aceitei o convite e faço esta intervenção, mesmo que saudavelmente não
consensual, isto porque espero ainda adquirir os consensos da sabedoria dos mais
idosos.
3. A formação
Gostemos ou não, ensino superior é formação de elites. E é necessário saber que elites
se quer e, portanto, que ensino se pretende. A formação deste homem novo ideal que
Livro: MOSCA João (2009): ECONOMICANDO. Maputo, Alcance Editores.
ISBN: RLINLD N.º 6048/RINLD/2009.
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sempre será velho, apenas é possível com sistemas educativos abertos e exigentes, em
que se desenvolvem capacidades técnicas e mentes críticas, intelectos irrequietos e
questionantes, consciências e atitudes activas de cidadania. Homens também capazes de
suportar os custos da dignidade, da honradez e da missão de servir mais do que se
servir. Ou, o contrário, queremos elites tecnicamente medíocres, cidadãos que buscam a
vida servindo-se de alinhamentos que reproduzem desigualdades com base em valores
que segmentam a sociedade por critérios proteccionistas e de justiça social duvidosa?
Ou, sendo optimista, tecnocratas eficientes, servidores acríticos e empregados ou
militantes “bem comportados”? Esta última opção é a preferência das burocracias
eficientes mas com falhas de democraticidade e de empregadores adversos à inovação e
à competitividade.
Também por isso, para se ser licenciado, é necessário passar-se por vários crivos. Parece
justo que se alarguem as acessibilidades de entrada no ensino superior sem que isso
signifique facilidade de saída. Duvido que Moçambique necessite da massificação do
ensino superior nos próximos bastantes anos. Sociedades muito mais avançadas só
agora estão ensaiando esse objectivo. O nível de desenvolvimento das organizações e da
economia moçambicana, não requerem centenas de milhares de técnicos. Exigem sim,
de uma pirâmide de recursos humanos bem qualificados tecnicamente, com valências
alargadas que se especializarão no trabalho e com sucessivas acções de formação ao
longo da vida. Actualmente, a massificação leva os formados para o desemprego ou
para o desempenho de tarefas não concordantes com a formação, provocando desânimo,
insatisfação e investimentos não compensados. A quantidade não pode comprometer a
qualidade. Lamentavelmente, assiste-se a correntes demagógicas no ensino superior que
a perdurarem, trarão consequências não positivas para o país e para os nossos filhos.
4. Qualidade de ensino
A qualidade é um desafio constante mas que nem sempre está presente. Assistimos
actualmente à existência de ilhas empenhadas na construção da qualidade e,
simultaneamente, permitam-me a expressão, a dumbanenguização do ensino superior. A
multiplicação de escolas e de cursos que formam técnicos que embelezam as estatísticas
mas que a maioria reproduz a baixa produtividade e a ineficiência nas organizações e
exigem salários e regalias condizentes com um título, posição hierárquica ou estatuto
social.
realizar com qualidade. As universidades necessitam ter escala e massa crítica como
condição para o bom ensino e aprendizagem. Há pequenas cidades onde concorrem três
e quatro universidades e muitos cursos com poucos alunos, originando também
dificuldades financeiras. É necessário tomar medidas e elas competem ao Estado.
Por outro lado, faz parte da formação que os estudantes conheçam outras realidades que
não apenas aquelas onde se nasceu e cresceu. É desejável adquirirem-se referências e
vivências em ambientes diversos, no país e no estrangeiro, para que não tenhamos
técnicos superiores com mentes paroquiais.
Deste modo está-se configurando uma trajectória de sociedade e país com base em
rendimentos crescentemente negativos. Maus estudantes exigem pouco dos docentes e
vice-versa. Com aulas mal dadas a legitimidade de exigência é reduzida. As
universidades não são pressionadas para a contratação e formação do corpo docente,
alimentando a ilusão da rentabilidade com políticas de custos baixos. Pouca exigência
dos estudantes requer menos trabalho dos docentes, menos pesquisa, pouco domínio de
novas tecnologias etc. Um corpo docente sem prestigio não credibiliza as instituições
que encontrarão dificuldades de parecerias com universidades de referência em
condições semelhantes de permuta de interesses. Maus estudantes serão muito
provavelmente maus técnicos. O que copia será por certo um Homem que busca
objectivos sem olhar a meios. O que se habitua a “jeitchinhos” procurará no futuro
esquemas que nada terão que ver com a concorrência e competitividade. Estaremos
perante um ciclo em que mediocridade gerará mais mediocridade.
Não sou dos que afirmam, e são muitos, da impossibilidade de termos escolas de nível
elevado. Mas também acredito ser uma tarefa difícil e merecedora de paciência,
persistência, competência e muita sabedoria.
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ISBN: RLINLD N.º 6048/RINLD/2009.
Capitulo: PRÁTICAS E DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR EM MOÇAMBIQUE
As universidades que fazem estes esforços e sei que a POLITÉCNICA é uma delas,
encontrarão grandes dificuldades a curto prazo. Primeiro, se a concorrência é
maioritariamente facilitista, ela poderá absorver a maioria dos estudantes que pensa
serem as propinas a factura de um título e não o pagamento do acesso à formação.
Aconteceria neste caso o que se chama a lei de bronze da moeda, em como a má expulsa
do mercado a boa moeda. Neste caso, as boas universidades seriam expulsas pelas más.
Parece-me porém uma estratégia a longo prazo de tiro nos próprios pés, porque a má
formação será detectada na vida profissional e as respectivas escolas identificadas como
formadoras de desempregados e incompetentes. A sociedade ganhará cada vez mais
consciência do que significa qualidade e quererá que os seus filhos assim sejam
formados. No futuro, os estudantes terão orgulho de afirmar terem frequentado escolas
exigentes e haverá também empregadores que preferem um técnico com notas baixas de
uma boa escola do que um graduado com média alta de uma universidade sem prestígio.
Este é um processo de longo prazo. A dúvida é saber se a maioria da nossa sociedade
está nesse caminho ou, se está em configuração uma sociedade assente no amiguismo,
em esquemas e militantismos, e não na meritocracia. Sinceramente, tenho as minhas
dúvidas.
5. Papel do Estado
Mas a intervenção do Estado tem de respeitar o que se designa por autonomia científica
e pedagógica universitária. Deve-se estar atentos a possíveis dirigismos de natureza
autoritária e sobretudo vigilantes para a eventualidade de se pretender impor, mesmo
que dissimuladamente, padrões ideológicos como um dos pilares de reprodução dos
poderes e de modelos económicos e sociais de desenvolvimento.
Por isso, ao Estado compete possuir uma estratégia de educação e do ensino superior no
quadro do investimento do capital humano equilibrado entre diferentes níveis de
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Também as universidades devem ter estratégias. Escolher-se em que áreas se deve criar
prioritariamente a qualidade de forma a gerar elementos de identidade qualitativa e uma
marca no sentido comercial do termo, que as prestigiem junto dos seus estudantes, no
seio do ensino superior e na sociedade. As estratégias das universidades podem ser
“pactuadas” no quadro de uma divisão social do trabalho entre as instituições. A
concorrência no ensino traz vantagens e desvantagens. É possível reduzir as
desvantagens.
6. Investigação
Na nossa sociedade já se fala algo sobre a investigação. Mas faz-se muito pouco. Falar é
bom, se constitui o primeiro passo do futuro de uma sociedade e de instituições que
promovam o empreendedorismo e a inovação.
O docente e o investigador têm a sua carreira na qual deveriam investir cientes das
especificidades das opções de vida que assumem, com certeza de protagonismos
discretos e sem dúvida com menores rendimentos económicos. Mas com motivações de
pertença a uma actividade que influencia fortemente o progresso dos povos e o bem-
estar das pessoas, beneficiando-se do rejuvenescimento constante resultante de contacto
permanente com os jovens. Em contextos onde o material comanda as mentes, o
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Um académico é aquele que trabalha a maioria do tempo na escola e que para além de
docente, é sempre estudante, dedica-se e cria empatias com os alunos, participa nos
órgãos de gestão universitária, investiga, produz materiais científicos reconhecidos entre
os seus pares e pela sociedade, realiza extensão universitária, participa em congressos e
em reuniões científicas, é membro de organizações profissionais e pertence a redes de
conhecimento. O académico está sempre em formação e deve ter a ambição de chegar
ao topo de carreira, seja na obtenção dos graus como na categoria profissional.
Os profissionais devem ser algo corporativos e aclarar que a academia não é em part-
time, uma forma de aumentar rendimentos, acrescentar prestígio às imagens individuais,
ou um meio de alimentar vaidosíssimos “umbigais”. Escrevi recentemente num
semanário que “as profissões têm incompatibilidades. No caso da academia, sobretudo
nas áreas das ciências sociais, existem fortes conflitos com o exercício da actividade
política partidária activa, porque os riscos de limitação do pensamento e da escrita são
grandes. As disciplinas partidárias, por mais democracia interna que exista, impõem
discursos e posicionamentos. O negócio pode ser um obstáculo ao exercício pleno da
docência e investigação, devido às influências e interesses que inquinam opções
pedagógicas e de ensino”. Digo isto porque existe, não só em Moçambique, a ideia que
figuras públicas, sobretudo da política, reforçam o prestígio das universidades. Em
minha opinião, reforçam sim a visibilidade mediática o que é importante mas, salvo
excepções, duvido que contribuam para o prestígio entre os pares com tradição e
referência universitária.
Sou ainda a favor do contributo de técnicos reconhecidos que trabalham fora das
universidades. Mas se estes são a maioria do corpo docente, então muito provavelmente
haverá debilidades pedagógicas. Esta é a realidade actual que importa ir reduzindo na
medida da formação de corpos docentes em tempo integral e na medida dos recursos
financeiros. Mas esta é uma opção com os riscos resultantes dos ciclos do número de
estudantes que procuram formação nas diversas áreas de conhecimento.
Livro: MOSCA João (2009): ECONOMICANDO. Maputo, Alcance Editores.
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Capitulo: PRÁTICAS E DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR EM MOÇAMBIQUE
Investigação, ensino e extensão são faces de um mesmo poliedro com mais faces. Sem
estes pilares não estaremos perante universidades, mas sim de empresas que prestam um
serviço de educação com melhor ou pior qualidade. Por isso é importante que as
instituições de ensino superior possuam linhas de desenvolvimento de pesquisa numa
perspectiva de médio e longo prazo. Para além do prestígio e curriculum das
instituições, as pessoas e o capital social jogam um papel fundamental. Na prática,
quem realiza a investigação são as pessoas e as instituições fazem a cobertura formal,
dão o suporte logístico e financeiro, e capitalizam parte dos resultados e dos benefícios.
Uma vez mais é necessário abordar a questão económica. A investigação não produz
retornos financeiros e quando assim é, são de longo prazo e raramente compensadores.
Por isso esta área constitui o calcanhar de Aquiles das instituições privadas de ensino
superior em muitos países. Esta dificuldade pode ser superada em escolas de prestígio,
com alunos que pensam merecer a pena pagar propinas acima da média por se tratar um
investimento seguro. Só com prestígio entre os seus pares é que as equipas ganham
concursos de candidatura a projectos de investigação, estabelecem parcerias com
centros de mérito e integram-se em redes de conhecimento. Como diz um amigo meu,
íman pequeno não puxa ferro grande.
com a investigação e por vezes sem relação com a formação e experiências adquiridas.
As escolas criam grupos que têm dificuldade de compartilhar em equipas de trabalho ou
cada um quer constituir a sua própria “quinta” e dela retirar os dividendos de
protagonismo ou de vantagens económicas e políticas. Mas também é verdade que não
existe o ambiente que estimule a convergência de interesses. Ou porque são as próprias
pessoas que, legitimamente, se têm de preocupar com o rendimento económico e o bem-
estar das suas famílias, desmultiplicando-se em várias ocupações. Há doutorados
formados em universidades de prestígio que regressaram ao país e não mereceram
qualquer acolhimento das instituições cuja área de actividade está relacionada com a
formação desses técnicos, alguns dos quais com méritos demonstrados em Moçambique
e no exterior. Compreender esta realidade leva possivelmente a conclusões pouco
simpáticas e que me reservo abordar neste momento.
7. Reformas
Reformas é muito mais que reduzir o número de anos dos cursos e os tempos de
contacto do estudante com os docentes, transformar o número de horas em créditos,
redefinir os conteúdos e objectivos dos cursos.
Mobilidade dos estudantes significa que podem obter créditos em várias faculdades da
mesma universidade, em diferentes escolas e mesmo países. O estudante, orientado por
um tutor, tem uma quota relevante nas decisões das matérias em que se pretende formar.
Para o efeito, é imprescindível que existam acordos entre universidades, bolsas de
estudo, uniformização de conteúdos para permitir o sistema de equivalências.
Relativamente aos docentes, mobilidade representa a circulação de académicos entre
universidades por convite ou troca de professores e investigadores durante um certo
período ou simplesmente a possibilidade de concorrer a postos de trabalho em
diferentes países assinantes dos acordos.
Livro: MOSCA João (2009): ECONOMICANDO. Maputo, Alcance Editores.
ISBN: RLINLD N.º 6048/RINLD/2009.
Capitulo: PRÁTICAS E DESAFIOS DO ENSINO SUPERIOR EM MOÇAMBIQUE
Este debate não está ainda assumido na sociedade moçambicana e nas nossas
universidades. Importa internalizar a discussão nos seus aspectos de substância e não
apenas nos procedimentos processuais de natureza administrativa e legal, sem
preconceitos nem receios e muito menos decisões terminadas. A importação
mecanicista de modelos já deu suficientes maus resultados. Aprendamos pelo menos a
não repetir os erros e a saber o que não se deve fazer.
E os professores? Estes, são o motor das reformas sendo ele próprio objecto das
mudanças. Urge formar os docentes para as novas pedagogias e saberes, sem esquecer
que foram os métodos que estamos a substituir os que tantos progressos científicos e do
bem-estar de parte da humanidade permitiram. O exemplo da acção de formação
pedagógica havida esta semana na POLITÉCNICA é um exemplo. Mas o essencial,
caros colegas, é o trabalho e o esforço individual.
Sou a favor da introdução das reformas mas é necessário acautelar os ritmos e sobretudo
prepararmo-nos todos: Estado, universidades, docentes, estudantes, funcionários e
sobretudo, estarmos consciente sobre o que as reformas significam realmente. É preciso
debatê-las e prepararmo-nos, para que da sua aplicação não resulte em pior ensino e em
menos eficiência e competitividade do país.
8. Fim
Termino desejando aos responsáveis desta universidade folgo de longo curso e por
vezes de águas profundas, para esta dura e nobre tarefa. Estou certo que a
POLITÉCNICA ganhará estes desafios. A toda a comunidade académica lanço o
desafio para que neste ano lectivo que se inicia, cada um seja melhor docente, estudante
ou funcionário.
Para terminar, se fosse jornalista necessitaria colocar um título nesta intervenção. Como
não o sou nem é o momento, coloco no fim esta frase: contribuamos em 2009 para a
construção de um ensino superior aberto às ideias e às realidades, de qualidade e
prestígio, formando técnicos competentes, cidadãos do mundo orgulhosos das suas
identidades e que pautem as condutas profissionais e de cidadania com base no mérito e
na ética.