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Avaliação Contínua 01
Tratar de Direito Penal está intimamente ligado a tratar de violência. Para Durkheim o
delito não se resume a um fato social normal, o difere do que é aceito na modernidade.
Durkheim sustenta que o delito vai além de um simples fato social normal, ele mantém as
transformações necessárias na sociedade. O direito Penal mantém o controle da sociedade de
maneira formalizada e busca a resolução de conflitos. A expressão Direito Criminal encontra-
se em decadência.
Cada autor conceitua Direito Penal com algumas particularidades, mas em geral, é
visto sob dois prismas: Conjunto de leis penais (expõe as características do que é considerado
um ato ilícito e as consequências desses atos: perda ou diminuição de direitos pessoais) e
sistema de interpretação da legislação.
Uma das qualidades distintivas do Direito Penal em relação aos demais ramos do
Direito é ele ser considerado a ultima ratio (último instrumento a ser usado pelo Estado em
situações de punição por condutas castigáveis). Também se diferencia pela forma e finalidade
que protege a sociedade. Pela forma: estabelece sanções intrínsecas. Pela finalidade: produzir
efeitos sobre o autor da infração e em toda a sociedade. Possui a finalidade preventiva:
persuadir o indivíduo a não cometer crimes, por meio de suas normas e respectivas sanções
em caso de descumprimento. Frustrada sua finalidade preventiva, atua diretamente no
infrator, manifestando a coerção.
É o principio que controla o poder de punição do Estado. Ele norteia os limites que
eliminam a arbitrariedade e o abuso no poder punitivo. É imperativo, não admitindo
desvios ou exceções, devendo obedecer à justiça.
A reserva legal exige que a regulamentação de determinadas normas seja feita por
meio de lei formal, de acordo com a Constituição.
Quando as leis são vagas, indeterminadas ou imprecisas, a lei acaba por não cumprir
sua finalidade que é proteger o cidadão e também prejudica a divisão de poderes, por deixar a
cargo da esfera judiciária a interpretação que bem entender dessa lei.
Também é conhecido como ultima ratio. É o principio que limita o poder incriminador
do Estado. Foi legitimado no Iluminismo, mais precisamente na Revolução Francesa.
Nesse período histórico, houve um aumento demasiado da criação de leis
incriminadoras.
O Direito Penal deve ser a ulima ratio do sistema normativo, devendo recorrer a ele
somente quando esgotadas todas as possibilidades de controle social que não
envolvam penas, porque a criminalização atua como forma de castigo social, podendo
levar o sujeito a danos irreparáveis.
Na moderna criminalidade o Direito Penal é visto como sola ratio ou prima ratio: O
Estado responsabiliza e pune as pessoas primeiramente, não buscando outras maneiras
de controlar e solucionar conflitos.
Princípio da Fragmentariedade
A retroatividade é admitida em caso a nova lei seja mais severa que a anterior. Terá
validade a lei penal que for mais benéfica ao réu.
Algumas condutas são ''socialmente adequadas’’ e não podem ser consideradas crime.
Tipificar uma penalidade acarreta selecionar determinados comportamentos e atribuir
valores a esses comportamentos. Algumas vezes há divergência entre o sistema
normativo penal e o que é assentido pela sociedade.
Princípio da Insignificância
É um termo que foi criado por Claus Roxin, em 1964. Também conhecido como
princípio da bagatela trata da proporcionalidade do crime que foi cometido com a
intervenção do Estado. O principio da insignificância ocorre quando um bem jurídico
é lesado com baixo grau de intensidade. Para aferir se ocorre ou não o principio da
insignificância se deve levar em conta a consideração global da ordem jurídica, não
podendo o caso ser analisado de maneira isolada.
Principio da ofensividade
Para um crime ser efetivado de maneira concreta, deve haver pelo menos um perigo
completo, efetivo e real. São inconstitucionais os crimes de perigo abstrato, ou seja, o
legislador deve inibir-se de transformar em crime as atitudes em que não há de
maneira concreta lesão a um bem jurídico.