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CF CONSULTORIA

AMBIENTAL E SEGURANÇA DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PARQUE PARAÍSO


TRABALHO

PLANO DE CONTROLE
AMBIENTAL

EMPREENDIMENTO

Castanhal –PA

2018

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AMBIENTAL E SEGURANÇA DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PARQUE PARAÍSO
TRABALHO

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO............................................................................................... 03
2. OBJETIVOS................................................................................................... 04
3. CONTEXTO DO PROJETO........................................................................... 04
3.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREEDEDOR......................................................... 04
3.2 IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO
LICENCIAMENTO........................................................................................... 04
4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................... 05
4.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSO............................................................................ 05
4.2 OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO........................................................... 05
5. ELEMENTOS DE INFRAESTRUTURA.......................................................... 06
5.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 06
POTÁVEL....................................................................................................... 06
5.2 SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS............................. 07
5.3 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL............................................................. 07
5.4 REDE ELÉTRICA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA ............................................... 07
5.5 COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS............................................................... 07
5.6 PAVIMENTAÇÃO, GUIAS E SARJETAS....................................................... 07
5.7 MÃO DE OBRA ............................................................................................. 08
6. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ............. 09
7. MEDIDAS MITIGADORAS/POTENCIALIZADORAS..................................... 10
8. GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS ........................................... . 10
8.1 CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO....................................................... 14
8.1.1 Segregação................................................................................................... 14
8.1.2 Acondicionamento........................................................................................ 14
8.1.3 Destinação................................................................................................... 14
8.1.4 Medidas Mitigadoras................................................................................... 15
8.2 PLANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.......................................................... 15
8.2.1 Conteúdo...................................................................................................... 15
8.2.2 Metodologia................................................................................................. 15
8.2.3 Cronograma de Execução............................................................................ 16
8.3 RESULTADOS ESPERADOS......................................................................... 17
9.PRODUTOS QUÍMICOS.................................................................................... 17
10.GERENCIAMENTO DE RECURSOS............................................................... 17
10.1 MEMORIAL DE CÁLCULO........................................................................... 18
10.2 FLUXOGRAMA DO USO DA ÁGUA............................................................. 18
10.3 SISTEMA DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES........................................... 19
11. PLANO DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO............................ 19
11.1 AVALIAÇÃO E CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS MITIGADORAS............... 19
12. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA....................................... 19
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 20
14. LISTA DE PRODUTOS QUÍMICOS................................................................ 21
15. BIBLIOGRAFIA............................................................................................... 22
RELATORIO FOTOGRÁFICO.............................................................................. 23
ANEXOS............................................................................................................... 25

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1. INTRODUÇÃO

O processo de urbanização brasileiro caracterizou-se, nas últimas


décadas, pelo crescimento desordenado e desenfreado das cidades,
acarretando diversos problemas de ordem social e ambiental. Diante dessa
realidade presenciada pela maioria das cidades brasileiras, têm-se a
necessidade do planejamento urbano, haja vista que, com o crescimento
urbano acelerado várias áreas de grande interesse ambiental encontram-se
ameaçadas em detrimento a esse crescimento.
O licenciamento ambiental do Condomínio Residencial Parque Paraíso
é um instrumento de suma importância nesse contexto, pois visa à adequação
do empreendimento tanto nos aspectos urbanísticos como ambientais. O
atrelamento desses aspectos se torna imprescindível, quando se pensa em
alcançar o desenvolvimento urbano sustentável, cabe lembrar ainda, que o
aspecto social e econômico também deve ser incorporado aos estudos.
Nessa perspectiva o Condomínio Residencial Parque Paraíso, apresenta
este PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL, solicitado pela Secretaria Municipal
de Meio Ambiente do Munícipio de Castanhal-PA contendo informações
necessárias à análise do Licenciamento Ambiental do Residencial.
O Empreendimento constitui-se por um conjunto de edificações dispostas
ou construídas horizontalmente, ou formadas por casas de um ou até dois
andares com áreas comuns e áreas privativas, com fins exclusivamente para
moradia.
O porte e o potencial poluidor do Condomínio Parque Paraíso são
compatível com a Resolução COEMA Nº 116/2014, sendo, portanto, passível
de Licenciamento Ambiental pelo Órgão Ambiental municipal, devendo o
referido empreendimento estar em conformidade com as leis e regulamentos
administrativos do Município de Castanhal.

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2. OBJETIVOS
O presente documento tem por objetivo identificar e propor medidas
mitigadoras aos impactos gerados pelo Condomínio Residencial Parque
Paraíso.

3. CONTEXTO DO PROJETO

3.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão Social: Condomínio Residencial Parque Paraíso


CNPJ: 18.918.097/0001-81
Endereço: Rodovia Transcastanhal, s/n, Fonte Boa, km 2, Castanhal-PA
Telefone: (91) 9 9175-6857
E-mail: cond.parqueparaiso@gmail.com

__________________________________
Frank James de Lima
Síndico do Condomínio
CPF: 043.774.597-08
3.2 IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO
LICENCIAMENTO

Responsável Técnico: Ana Cristina de A. Campos


Endereço: Al. Coronel Martins Linhares, 16, Santa Lídia, Castanhal-Pará
Telefone: (91) 9 8948-5311
E-mail: cristinacampos.eng@hotmail.com

__________________________________
Ana Cristina de A. Campos
Engenheira Ambiental e Segurança do Trabalho
CREA – 150679619-2
CTDAM – 1498

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4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O Plano de Controle Ambiental é referente ao Condomínio Residencial


Parque Paraíso com uma área total de 305.095,80 m², sendo 207.825,20 de
área privativa (652 lotes), com 72 casas habitadas e 97.270,06 de área comum.
O condomínio é horizontal, sendo composto em sua maioria por lotes de
300,00 m² com testada de 12,00 m e profundidade de 25,00 m, tendo, porém
em sua composição, lotes de tamanhos variados.

4.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS


O Condomínio localiza-se na Rodovia Transcastanhal, Fonte Boa,
Castanhal-Pará, de acordo com a coordenada geográfica 1°16'18.23"S e
47°56'44.26"O, conforme mostra a Figura 1.
Figura 1: Condomínio Parque Paraíso

Fonte: Google Earth

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4.2 OBJETIVOS DO EMPREENDIMENTO

São objetivos do empreendimento:

a) Promover moradia com segurança e qualidade aos seus condôminos;

b) Atender uma demanda regional de áreas planejadas para habitação;

c) Viabilizar o melhor aproveitamento e destinação da área, promovendo a


compatibilização entre o desenvolvimento socioeconômico e o equilíbrio
ambiental.

5. ELEMENTOS DE INFRAESTRUTURA

5.1 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

A rede de abastecimento de água é de suma importância para o


desenvolvimento de qualquer atividade. O abastecimento de água potável no
condomínio é realizado por meio de poço de captação de água subterrânea.

5.2 SISTEMA DE COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS

O município de Castanhal não dispõe do serviço público de coleta e


tratamento de esgoto, desse modo como forma de minimizar essa problemática
o estatuto de normas de construção do Condomínio prevê um modelo de um
sistema individual de fossa de três estágios que compreende: Fossa séptica;
Filtro e Sumidouro, sendo de responsabilidade de cada condômino a
construção de seu sistema, sendo este elaborado dentro de critérios rígidos
baseados nas normas da ABNT e fiscalizado pela Engenheira Civil do
Condomínio para garantir o cumprimento.

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5.3 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL

A drenagem pluvial se dá por meio superficial na maior parte do


condomínio, dessa forma, o sistema é constituído, em sua grande maioria, por
guias e sarjetas, incluindo ainda, trechos de galerias externos à área do
condomínio, que garantam a condução dos despejos até os pontos de
lançamento nos corpos receptores sob a área de influência do
empreendimento. Salienta-se ainda que todas as ruas possuem declividades
adequadas à drenagem de águas superficiais, conduzindo seu escoamento de
forma eficiente.

5.4 REDE ELÉTRICA E ILUMINAÇÃO PÚBLICA

A rede de distribuição de energia elétrica é operada pelas Centrais


Elétricas do Estado do Pará – CELPA.

5.5 COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A coleta dos Resíduos sólidos é realizada pela prefeitura Municipal de


Castanhal.

5.6 PAVIMENTAÇÃO, GUIAS E SARJETAS

São mantidas e conservadas pela administração do Condomínio.

5.7 MÃO DE OBRA

Para atender a demanda do condomínio o quadro de empregados é


composto por 9 funcionários contratados diretamente, sendo 2 administrativos
e 7 voltado para serviços gerais.
Além disso, dispõe de uma empresa terceirizada para fazer a segurança
do condomínio, R. C. Administração de Condomínios LTDA, que são formados
por 5 trabalhadores distribuídos em turnos.
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6. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS


A fase de operação/ocupação do mesmo trata-se da construção e
habitação das moradias por parte dos compradores dos lotes, e, portanto, as
medidas mitigadoras devem ser adotadas pelos mesmos.
Fica evidente que para este ramo de atividade (construção de
loteamento), os impactos ambientais são mais evidentes e significativos é na
fase de instalação do Condomínio Residencial devido o porte de obra que se
exige para a implantação do mesmo. Segue o quadro abaixo:

Tabela 1: Identificação/Avaliação

2ª FASE – OPERAÇÃO/OCUPAÇÃO DO EMPREENDIMENTO


ASPECTO IMPACTOS RELACIONADOS AVALIAÇÃO
AMBIENTAL
Produção de resíduos da construção civil
durante as construções das residências e
(x) Negativo ( ) Positivo
também a geração de resíduos sólidos (x) Direto ( ) Indireto
Geração de ( )Temporário (x)Permanente
domésticos e comerciais. Esses resíduos
Resíduos Sólidos ( ) Cíclico
se não forem destinados adequadamente (x) Reversíveis
( ) Irreversíveis
podem acarretar em poluição do solo, das
águas e proliferação de doenças para os
condôminos e comunidade ao redor.
Geração de Esgotos Geração de esgoto sanitário das unidades (x) Negativo ( ) Positivo
Sanitários (x) Direto ( ) Indireto
habitacionais e das áreas comuns,
( )Temporário
podendo acarretar em contaminação do (x)Permanente ( ) Cíclico
(x) Reversíveis
solo, águas subterrâneas e propagação de
( ) Irreversíveis
doenças.
Geração de emprego para realização das
( ) Negativo (x) Positivo
manutenções e segurança residencial, etc.
(x) Direto ( ) Indireto
Geração de Emprego e ( )Temporário (x)Permanente
( ) Cíclico
Renda
(x) Reversíveis
( ) Irreversíveis

Aumento da Oferta de Aumento na aquisição de produtos e


( ) Negativo (x) Positivo
Serviços serviços no entorno do empreendimento
(x) Direto ( ) Indireto
incrementando a economia local. (x)Temporário
( )Permanente ( ) Cíclico
(x) Reversíveis
( ) Irreversíveis

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7. MEDIDAS MITIGADORAS/POTENCIALIZADORAS
Tabela 2: Medidas Mitigadoras
ASPECTO AMBIENTAL MEDIDA MITIGADORA OU INCREMENTO
2ª FASE- OPERAÇÃO/OCUPAÇÃO
Geração de resíduos principalmente os da construção civil, uma
vez que serão construídas as residências, nesse sentido os
moradores deverão ser instruídos por meio de informativos no
próprio contrato, sobre a responsabilidade e o compromisso de
destinar adequadamente estes resíduos, por meio da
contratação de empresa especializada para armazenar,
Geração de Resíduos
Sólidos transportar e destinar adequadamente esses resíduos, essa
condição deverá está atrelada ao Estatuto do Condomínio.
Na ocupação propriamente dita, são gerados os resíduos
domiciliares, este serão coletados pelo poder público.
Com o objetivo de atender a Política Nacional dos Resíduos
Sólidos – PNRS, sugere-se que haja capacitação sobre a não
geração, reutilização, reciclagem e a destinação correta dos
resíduos, inserido a responsabilidade e o papel de cada
condômino no cuidado com o meio ambiente.
Verificar a viabilidade da implantação da Coleta Seletiva dentro
do condomínio.
Geração de efluentes A geração de efluentes, se não tomadas os devidos cuidados
se transformam em grandes problemas. Sabendo da
inexistência de um sistema público de coleta e tratamento
desses efluentes o condomínio, irá fornecer todas as
informações e subsídios técnicos necessários na orientação
dos ocupantes, para que possam fazer dentro de seus lotes
uma fossa séptica; Filtro e Sumidouro, minimizando assim a
problemática da falta de um sistema coletivo de tratamento
desses efluentes.
Quanto ao desperdício de água deverá ser elaboradas regras
para que os condôminos venham seguir, além da
conscientização ambiental por meio de panfletos educativos.
Aumento da demanda por Oferta de habitação financiada, contribuindo para regulação do
serviços e incremento da
mercado imobiliário da região;
economia local
Incremento na arrecadação de impostos diversos, através das
atividades do empreendedor (ISSQN E ICMS), do patrimônio
edificado e lotes (IPTU) e dos estabelecimentos ao seu redor
(ICMS e ISSQN);

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IMPORTANTE: As temáticas de Gerenciamento de Resíduos e Efluentes serão


mais exploradas nos tópicos de Gerenciamento de Resíduos e Gerenciamento
de Recursos Hídricos.

8. GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SÓLIDOS

O gerenciamento tem por finalidade, propiciar ao empreendimento o


controle total da geração, segregação, transporte, acondicionamento e
destinação final dos resíduos sólidos. São gerados resíduos da construção civil
de cada lote adquirido pelos moradores e/ou compradores do condomínio, os
quais devem ser destinados adequadamente por cada condômino adquirente
de lote, que devem contratar empresa especializada para destinar os resíduos
da construção civil, já os resíduos domésticos (das casas que já estão
construídas) são destinados para coleta pública de resíduos sólidos do
município de Castanhal, conforme já mencionado anteriormente.

8.1 CARACTERIZAÇÃO E CLASSSIFICAÇÃO

A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou


atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características, e a
comparação desses constituintes com listagem de resíduos e substâncias cujo
impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.
A NBR 10.004 define Resíduos Sólidos, como resíduos nos estados
sólido e semi-sólido, que resultem de atividades de origem industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam
incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de
água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, e exijam para isso
soluções técnica e economicamente inviáveis em face a melhoria tecnológica
disponível.

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Tabela 3: Classificação dos Resíduos Sólidos de acordo com suas características (ABNT
- NBR 10004/2004)
CLASSE DESCRIÇÃO
Perigosos - São aqueles que, em
função de suas características
intrínsecas de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade ou
I patogenicidade, apresentam riscos à
saúde pública através do aumento da
mortalidade ou da morbidade, ou ainda
provocam efeitos adversos ao meio
ambiente quando manuseados ou
dispostos de forma inadequada
Não Perigosos
Classe II A – Não Inertes - São os
resíduos que podem apresentar
características de combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade, com
possibilidade de acarretar riscos à saúde
ou ao meio ambiente, não se
enquadrando nas classificações de
resíduos Classe I – Perigosos – ou
Classe II B – Inertes. Ex: Papel, detritos
orgânicos, e outros
Classe II B – Inertes - Quaisquer
II resíduos que, quando amostrados de
uma forma representativa, segundo a
ABNT NBR 10007, e submetidos a um
contato dinâmico e estático com água
destilada ou desionizada, à temperatura
ambiente, conforme ABNT NBR 10006,
não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões
de potabilidade de água, excetuando-se
aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor,
conforme anexo G da ABNT NBR
10004. Ex: rochas, tijolos, vidros,
plásticos e borrachas que não são
decompostos prontamente.

O condomínio gera principalmente resíduos sólidos urbanos que são


originários de atividades domésticas das residências e resíduos de limpeza do
condomínio (varrição, limpeza de logradouros, serviços de jardinagem e outros
serviços). Ainda são gerados resíduos da construção civil que de acordo com

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as Resoluções 307/2002, podem ser classificados em A, B, C, D, conforme


demonstra a tabela a seguir:

Tabela 4: Classificação dos Resíduos Sólidos de acordo com a Resolução CONAMA


307/2002
CLASSE DESCRIÇÃO
São os resíduos reutilizáveis ou
recicláveis como agregados, tais
como:
a) de construção, demolição, reformas
A e reparos de pavimentação e de
outras obras de infraestrutura,
inclusive solos provenientes de
terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas
e reparos de edificações:
componentes cerâmicos (tijolos,
blocos, telhas, placas de revestimento
etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou
demolição de peças pré-moldadas em
concreto (blocos, tubos, meio fios etc.)
produzidas nos canteiros de obras;
São os resíduos recicláveis para
B outras destinações, tais como:
plásticos, papel/papelão, metais,
vidros, madeiras e outros.
São os resíduos para os quais não
foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis
C que permitam a sua
reciclagem/recuperação, tais como os
produtos oriundos do gesso.
São resíduos perigosos oriundos do
processo de construção, tais como
tintas, solventes, óleos e outros ou
aqueles contaminados ou prejudiciais
D à saúde oriundos de demolições,
reformas e reparos de clínicas
radiológicas, instalações industriais e
outros, bem como telhas e demais
objetos e materiais que contenham
amianto ou outros produtos nocivos à
saúde

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Tabela 5: Resíduos gerados nas residências do condomínio e sua destinação final


FONTE DE CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO/
RESÍDUO
GERAÇÃO (NBR 10004:2004) DESTINAÇÃO

Papel Coleta pelo Sistema


Residências Não perigosos
higiênico Público

Coleta pelo Sistema


Plásticos Não Perigosos
Público

Resto de Coleta pelo Sistema


Não Perigosos
Comida Público

Coleta pelo Sistema


Papel/papelão Não Perigosos
Público
Fonte: Autora.

Tabela 6: Resíduos gerados no serviço de manutenção do condomínio e sua destinação


final

FONTE DE CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO/


RESÍDUO
GERAÇÃO (NBR 10004:2004) DESTINAÇÃO

Manutenção do Papel Coleta pelo Sistema


Não perigosos
Condomínio higiênico Público

Coleta pelo Sistema


Plásticos Não Perigosos
Público

Resto de Coleta pelo Sistema


Não Perigosos
Comida Público

Coleta pelo Sistema


Papel/papelão Não Perigosos
Público
Limpeza
Coleta pelo Sistema
urbana do Não Perigosos
Público
condomínio
Embalagens
de produtos
Devolução da embalagem
químicos
para a empresa para
usados na Perigosos
descarte conforme
manutenção
legislação vigente
do
Condomínio.
Fonte: Autora.

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8.1.1 Segregação

Deve-se segregar os resíduos de acordo com suas características, a fim


de facilitar a reciclagem, reutilização, redução e disposição final, garantindo
proteção ao meio ambiente.
Em relação aos resíduos perigosos deve-se haver uma segregação
conforme a compatibilidade dos produtos, a fim de evitar acidentes para os
trabalhadores e ao meio ambiente.

8.1.2 Acondicionamento

De acordo com a RDC da ANVISA nº 56 de 2008, o acondicionamento


consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes
que evitem vazamentos e resistam às ações de ruptura; prepara-los para a
coleta de forma sanitariamente adequada, como ainda compatível com o tipo e
a quantidade de resíduos.
Os resíduos gerados nas residências são armazenados em sacos
plásticos dispostos dentro de uma lixeira; os restos de comidas e plásticos
também são acondicionados em sacos plásticos. É feito coleta dentro do
condomínio três vezes por semana, onde estes resíduos são dispostos em um
Deposito Temporário de Resíduos (DTR) e uma vez por semana é recolhido
pelo sistema de coleta do município.

8.1.3 Destinação

Como já mencionado, os resíduos domiciliares e de limpeza do


condomínio são destinados para a coleta do pública.
Recomenda-se que as embalagens dos produtos perigosos devem ser
destinadas aos fabricantes para um descarte ambientalmente correto e de
acordo com a lei vigente.
Recomenda-se que os resíduos que podem ser reciclados sejam
segregados e destinados para cooperativa de catadores formalizada
legalmente.

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8.1.4 Medidas Mitigadoras

Para a mitigação dos possíveis impactos ambientais sobre o meio


ambiente é interessante que o empreendimento realize a segregação, o
acondicionamento e a destinação adequada dos resíduos sólidos, conforme já
mencionado na tabela 2.

Para que este PGRS obtenha sucesso, em sua implantação, é


necessário que o empreendedor haja de maneira coerente com os aspectos
socioambientais.

8.2 PLANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental no condomínio é essencial para que todos


moradores possam falar a mesma língua no que concerne as principais
questões ambientais que fazem partem da busca pela sustentabilidade dentro
de uma comunidade, como podemos considerar. Sua implantação objetiva a
capacitação dos colaboradores e moradores para boas práticas ambientais
dentro do condomínio e fora também.

8.2.1 Conteúdo
 Importância da Educação Ambiental;
 A Legislação Ambiental Brasileira;
 Responsabilidade Socioambiental;
 Gestão de Resíduos – 5R;
 Coleta Seletiva;

8.2.2 Metodologia

A capacitação se dará por meio de panfletos educativos abordando os


temas mencionados e também o uso de minutas, fazendo utilização quando
necessário da Reunião anual do Condomínio para maiores esclarecimentos
aos condôminos sobre os procedimentos que serão adotados.

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8.2.3 Cronograma de Execução

A capacitação dos funcionários e condôminos será desenvolvida conforme


cronograma, sendo feita por meio de reuniões e/ou panfletos com os temas.

Quadro 1: Cronograma

TEMÁTICA
Março Abril Maio Junho Julho
Importância da Educação
X
Ambiental
A Legislação Ambiental
X
Brasileira
Responsabilidade
X
Socioambiental

Gestão de Resíduos – 5R X

O que é Coleta Seletiva X

Implantação da Coleta
Contínua
Seletiva
Fonte: Autora

8.3 RESULTADOS ESPERADOS

A partir da exposição acerca das temáticas supracitadas almeja-se que os


condôminos consigam:

 Compreender o papel da educação ambiental dentro do condomínio e


seus respectivos impactos sobre o meio ambiente;
 Compreender os seus deveres e direitos sobre os recursos naturais, no
que diz respeito a legislação vigente;
 Desenvolver o seu papel como agente multiplicador na sociedade;
 Fazer a correta segregação dos resíduos para uma disposição
ambientalmente adequada.

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9. PRODUTOS QUÍMICOS/PERIGOSOS

Quanto aos produtos perigosos, apesar de ser um volume relativamente


pequeno, recomenda-se que o armazenamento dos produtos químicos sejam
em local seco, arejado, longe do calor/ignição, alimentos, substâncias
inflamáveis e reativas. Manter as embalagens sempre fechadas. Organizar o
local conforme as características dos produtos para evitar incompatibilidade,
além de manter as Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico
(FISPQ) dos mesmos disponíveis em lugar visível a todos, em especial aos
empregados que irão manusear tais produtos. Ressalto ainda que os
empregados devem ser capacitados por meio de treinamentos nas FISPQ dos
produtos químicos presentes. Os descartes das embalagens devem ser feitas
conforme legislação vigente.

10. GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

Conforme já mencionado anteriormente o abastecimento de água potável


no condomínio é realizado por meio de poço de captação de água subterrânea.

10.1 MEMORIAL DE CÁLCULO

Atualmente o Condomínio Parque Residencial Parque Paraíso conta


com 71 residências habitadas, no total de 652 lotes. Sabendo-se que a média
de pessoas que moram em uma casa é de 4 pessoas, e que a média de
consumo diário de água por pessoa é de 250 litros, multiplicando têm-se o
valor de 1.000 l /dia / residência. Assim, 71 residências com moradores
consomem aproximadamente 71.000 litros de água por dia.

Os 29.000 litros restantes são divididos em limpeza do empreendimento,


jardinagem, tendo uma média de 20.000 l/dia para o primeiro e 9.000 l /dia
para o segundo. É relevante ressaltar que estes valores são aproximados,
visto que não há hidrômetros individualizados para casa atividade

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mencionada, somente o instalado no poço, que atesta essa quantidade de


água extraída por dia.

10.2 FLUXOGRAMA DO USO DA ÁGUA

Fluxograma 01: do uso da água


100.000
Captação litros

Armazenamento (caixa 50.000


d'água) litros

Distribuição para as 71.000


litros
residências

Limpeza do 20.000
litros
empreendimento

Jardinagem 9.000 litros


Fossa Séptica/ Filtro/
Sumidouro(por residência)

OBS: Valores aproximados, visto que não há hidrômetros individualizados para


casa atividade.

10.3 SISTEMA DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES

O sistema fossa/ sumidouro / filtro do Condomínio Parque Paraíso é


individualizado para casa residência. Este esquema está ilustrado na Figura
abaixo, sendo que casa residência conta com um sumidouro.

Estes sistemas individualizados são padrão no condomínio e


apresentam um bom custo/benefício.

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Figura 2: Esquema Fossa/Filtro/Sumidouro

NOTA: As informações referentes ao tópico 11 foram retiradas do Relatório de


Licenciamento de Outorga Água.

11. PLANO DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO

11.1 AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS MEDIDAS MITIGADORAS

Com a finalidade de comprovar a implantação das medidas mitigatórias


por parte do Condomínio, quando da execução, deverão ser elaborados
relatórios fotográficos, a serem arquivados pela administração do Condomínio,
podendo ser solicitado e consultado pelo órgão competente do Município.

12. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deste plano encontra-se


apensa ao Encarte de Anexos do PCA.

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13. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, o Condomínio Residencial Parque Paraíso, se dispõe


a realizar todos os procedimentos necessários para a regularização do seu
empreendimento, sabendo da importância desse procedimento não somente
em termos de legalização da atividade, mas sim, como forma de buscar o
equilíbrio com o meio ambiente.

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14. LISTA DE PRODUTOS QUÍMICOS

Vale ressaltar que os nomes que aqui constam são de produtos que
foram encontrados no dia da visita técnica realizada no condomínio na data de
30/01/2018.

 Tintas Veloz- Esmalte Alto Brilho;


 Tintas Verbras- Cimentados e Pisos verdes;
 Genclor cloro estabilizador granulado Genco;
 POOL-TRAT® Algicida de Manutenção Genco;
 Stihl 8017 H

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15. BIBLIOGRAFIA

MASCARÓ, Juan Luis. Loteamentos Urbanos, 2 ed. Porto Alegre: Mais


Quatro Editora, 2005. 210 p.

MOTA, S. Urbanização e Meio Ambiente, 3ed. Rio de Janeiro: ABES, 2003.

SÁNCHEZ, Luís Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e


métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004 - Resíduos


sólidos – Classificação. Castanhal, Pará, 2018. Disponível em:
<http://www.aslaa.com.br/legislacoes/NBR%20n%2010004-2004.pdf> Acesso
em: 02 de Fevereiro de 2018.

BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Código de cores para


diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. RESOLUÇÃO n° 275 de 25 de
abril de 2001.Brasilia.2001.

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RELATÓRIO FOTOGRAFICO

Figura 3: Entrada do condomínio Figura 4: Campo de Futebol

Figura 5: Clube Figura 6: Piscinas e Quiosques

Figura 8: Salão de Recepções


Figura 7:Academia

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Figura 9: Poço Figura 10: Área Administrativa e Deposito

Figura 11: Deposito Temporário de Resíduos


(DTR)

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ANEXOS

 Requerimento Padrão SEMMA Castanhal;


 Declaração de Informações Ambientais – DIA reconhecida no cartório;
 Procuração
 CNPJ;
 Ata de Constituição;
 Ata de Eleição do Síndico;
 Ata 2017;
 Cópia da Licença Prévia;
 Cópia da Licença de Instalação;
 RG E CPF do Síndico do Condomínio Parque Paraíso;
 Anotação de Responsabilidade Técnica – ART;
 Cópia da Carteira Profissional;
 CTDAM;
 CD com PCA Digitalizado.

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