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DIREITO TRIBUTARIO

Prof. Luciano
Prova: Continua = texto para separar em grupo e fazer um debate entre a sala.

Bibliografia:
Saraiva, direito tributário simplificado – Luciano de Almeida pereira.
Damalheiro de ludibrico machado(?)

Luiz Eduardo Chui


Luciano Amaro
Prof. Alumiar Baleeiro

09/02/2018

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

História do tributo:

A Liga de Delos foi uma liga militar organizada por Atenas durante as Guerras Médicas.
Tinha como principal objetivo a defesa das cidades gregas de um ataque persa. Sua sede era
na cidade de Delos. Tinha como função a arrecadação e concentração de dinheiro para a
construção de material bélico.
Após a queda da Grécia advinda da invasão Romana, Constituiu-se a cultura Greco-
Romana muito capaz politicamente do que a cultura anterior, criando expoentes para a guerra
e politica muito maiores.
Com a idade Média, Constantino oficializou a religião no meio politico e uniu a lei
humana e divina e a partir dali instituiu tributos “divinos” que deveriam ser entregues a igreja.
Ex: Dizimo.

No período Feudal com a dificuldade de negociar entre os Feudos ou a falta de


uniformização de medidas e valores surgiu a oportunidade do crescimento do absolutismo
para que o Rei resolvesse os problemas e uniformizasse os demais feudos.
16/02/2018

Sistema tributário é constituído pela CF, leis, portarias resoluções e princípios.


Todo princípio de direito positivo visa atender a dignidade da pessoa. Até mesmo o
direito tributário. Com o tributo nós financiamos todos aqueles pontos que o estado tem o
dever de cumprir para garantir tal princípio.
O STF entende que os princípios constitucionais que versem sobre o direito tributário,
são cláusulas pétreas.

1- Princípio da legalidade – (Art. 150 da CF) tudo o que for feito no direito
tributário deve ser arrimado em lei. Quando eu falo em Legalidade eu falo em texto de
direito positivo, não necessariamente apenas lei, mas sim portarias entre outros meios.
O Instrumento normativo mais utilizado no âmbito tributário é a lei Ordinária que
é o que necessita de menor quórum de aprovação para sua eficácia.

Art. 146. Cabe à lei complementar:


I - Dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União,
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
II - Regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária.

Os tributos que devem ser trazidos por lei complementar:


• Imposto sobre grandes fortunas (Art. 153, VII da CF)
• Empréstimo Compulsório (Art. 148 da CF)
• Impostos residuais (Art. 154, I da CF)
• Contribuições Sociais (Art. 195 da CF)
• Contribuições previdenciárias residuais (Art. 156, I da CF)
• ICMS (Art. 155, II da CF)
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

I - Importação de produtos estrangeiros;

II - Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

III - renda e proventos de qualquer natureza;

IV - Produtos industrializados;

V - Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores


mobiliários;

VI - Propriedade territorial rural;

VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os


limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados
nos incisos I, II, IV e V.

Todo tributo tem a sua função fiscal e extrafiscal. Não necessariamente precisa ter
os dois, mas sim um ou outro. A função do tributo extrafiscal é a regulação de
determinada área. Para que o governo possa fazer a manobra para manter o equilíbrio
sócio econômico do pais.
No contexto deste poder do executivo de mediante ato administrativo poder
alterar a alíquota de determinado tributo para fazer essa regulação econômica do pais,
os doutrinadores dizem que existe a mitigação do principio da legalidade. Porem como
todo ato do administrativo é um ato público e este deve ser executado mediante lei
logo o principio da legalidade esta na base do ato em si mesmo que este não necessite
de quórum aprovativo para a sua execução.

2- Principio da capacidade contributiva (Art. 145, § 1º da CF).

ART. 145, § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à
administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos,
identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Não somente o tributo não pode ter efeito confiscatório, mas as multas advindas no
adimplemento, também não devem ter efeitos confiscatórios.
O Valor da alíquota é uma coisa e a base de calculo é outra. A base de cálculo está
intrinsicamente ligada aquilo que a vida econômica do indivíduo pode comprar.
3- Princípio da Anterioridade (Art. 150, II a b)
Regra geral: Vacatio Legis não é matéria constitucional, excepcionalmente do direito
tributário.

Princípio da anterioridade clássica: nenhum tributo poderá ser instituído ou majorado


no mesmo ano de exercício em que fora instituído ou majorado.
Princípio da anterioridade nonagesimal. (noventena) significa que a partir da sua
ponencia ou de sua alteração, eu tenho o período de 90 dias de Vacatio Legis.

Exceções do princípio.

• Imposto de exportação
• Imposto de exportação
• Imposto sobre operações financeiras (IOF)
• Imposto extraordinário de guerra (empréstimo compulsório)

4- Principio da Irretroatividade (Art. 150, III da CF)

Diz que a lei tributaria não retroage ao tempo. A lei tributaria tem de ser condizente a
época do fato gerador. Aplica-se a lei condizente ao fato gerador, mesmo que a lei seja extinta
do sistema.
5- Princípio da liberdade de trafego de bens e de pessoas (Art. 150, V da CF e Art. 9º,
III do CTN)
Em época de paz, temos o direito constitucional de ir vir, permanecer e ficar, caso
queira. Taxa = Tributo, não incide sobre a locomoção, mas sim sobre a conservação.
ICMS = Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços. Neste caso a circulação não
é a física do produto, mas sim sobre a troca de titularidade do bem.
6- Princípio da uniformidade tributaria – Uniformidade Geografium (Art. 151, I da CF).

Art. 151. É vedado à União:

I - Instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que
implique distinção ou preferência em relação à Estado, ao Distrito Federal ou a
Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais
destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as
diferentes regiões do País;

7- Princípio da isonomia tributária:


Trate o igual de forma igual e o desigual na forma desigual na medida de sua
desigualdade.

8- Imunidade tributária (Art. 150, VI, ‘a’, ’b’, ’c’, ’d’ e ‘e’)
A imunidade deriva do texto constitucional e este nunca cairá tendo em vista que estes
são cláusulas pétreas. Já a Isenção deriva de lei e estão observando o princípio da
legalidade, poderá deixar de existir.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte,


é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;


b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das
instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lcult
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais
ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas
brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo
na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

Eu não pago imposto sobre templos de qualquer culto dês de que eu tenha a posse
documentalmente do local.

Princípios constitucionais setoriais especiais.


1- Princípio da não cumulatividade. É presente no IPI e no ICMS.
2- Princípio da seletividade. É presente no IPI e no ICMS. Diz que eu seleciono a
essencialidade do produto para calcular a base de cálculo. Quanto mais essencial
menor a aliquota.
3- Princípio da progressividade – a alíquota do tributo é progressivo com a capacidade
contributiva.
4- Princípios da transparência tributária
5- Princípio da confiança legitima. – As informações passadas pela secretaria da fazenda
São verdadeiras.
6- Princípio do pecúnia non olet- Nasceu na Roma antiga com o imperador Vespasiano,
com o título “dinheiro não tem cheira” diz que não importa a origem ou o fato
gerador, recolhe-se o tributo mesmo o dinheiro sendo ilícito.

Da competência tributária- É a autorização para legislar sobre a matéria tributaria


Quanto a pessoa
• Privativa – somente um ente político pode só te aquele tributo compulsar.
• Cumulativa ou comum – todos os entes políticos podem legislar.

Quanto a origem:

• Originário – os tributos naturalmente colocados com a CF, são tributos originários ,


pois advêm da CF.
• Residual – é aquela que cria outros teibutos. Todo tributo criado depois da CF terá sua
origem derivada de uma competência residual. Para a sua criação deve ser:
A) Lei complementar
B) Não pode ter fato gerador de outro tributo.
C) Não posso ter base de cálculo já existente.

Tributo é regrado a partir do CTN.


Conceito de tributo : Art. 3° CTN.

Toda prestação pecuniária. Não existe a menor hipótese outra prestação que não seja
a pecúnia, o dinheiro.

• 16/03/2018

Lançamento tributário (Art. 142 do CTN):

É um ato administrativo vinculado. O lançamento tributário constitui o crédito


tributário. O crédito tributário só nasce depois de praticado um ato administrativo
vinculado chamado de lançamento tributário.
Hipótese de i
ncidências são aquelas condutas que estão previstas em LEI. A hipótese de incidência
que autoriza o risco de cobrar o tributo.

Quanto a natureza jurídica :


1. Constutivista : o lançamento tributário é o que constitui/ cria o crédito. Principal

2. Declaratória : O lançamento tributário irá retroagir e declarar a existência do fato


gerador. Aqui a obrigação tributária nasce com o fato gerador e não com o
lançamento.

3. Mista : Usa as duas concepções anteriores juntas.

Tipos de fatos Geradores :


1. Fato gerador continuado: Eu prático o fato gerador uma vez e a obrigação é
continuada e se renova automaticamente enquanto o fato gerador se perdurar. Ex.
Comprei uma casa e pagarei IPTU enquanto eu for dono da casa. Fato gerador a
compra, obrigação pagamento do IPTU, continuo porque se renova anualmente.

2. Fato gerador instantâneo: no momento do fato gerador eu tenho a obrigação.

3. Fato gerador complexo : É uma complexidade de atos. É a congregação de vários atos


independentes e pequenos que se juntam e formam o fato gerador uno. Ex. Imposto
sobre a renda. Junta-se todos os salários e atos unos e tributa-se a renda como um
todo.

Modalidades do lançamento tributário (A partir do ART. 147 do CTN)

1. Lançamento tributário de ofício. Que se faz sozinho. A autoridade pública é quem


pode fazer ato de ofício, e no caso o faz independente de provocação pois o fato
gerador é contínuo.
2. Lançamento tributário por homologação: que se faz mediante homologação. se faz
Fato gerador instantâneo. No momento do lançamento já nasce a obrigação estando
tudo certo já nasce extinta a obrigação. Neste eu informo ao fisco o fato gerador e o
pagamento decorrente da obrigação e este
3. Lançamento tributário por declaração : A diferença é o momento do pagamento, eu
informo o fato gerador para o fisco e este me diz o quanto e quando pagar.

Obrigação acessória : é a que te auxiliar e obrigatoriamente tem que cumprir primeiro para
poder depois cumprir o principal. A doutrina majoritária diz que é um dever instrumental.
Se eu descumprir a minha obrigação acessória, está torna-se principal. Mas inexistindo a
obrigação principal, pode-se a acessória tornar-se principal sob pena de multa.

Regra matriz de incidência tributária:


É o mínimo irredutível de manifestação do deontico no sentindo.

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