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Desde 2008, a construção de estádios tem sido um importante indutor da construção civil pelo mundo.

Começou com as obras para a


Copa de 2010, na África do Sul, quando a Fifa impôs regras novas que dificultavam a reforma de antigas estruturas e
estimulavam a construção de novas praças esportivas, e seguirá em ritmo intenso até mesmo após a Copa 2018, na Rússia.

Além das obras nos países-sede de mundiais de futebol e olimpíadas, a indústria da construção tornou-se ativa também em
apresentar soluções para construir e reformar estádios de clubes, assim como ginásios e autódromos. Só nos Estados Unidos, por
exemplo, estão programados investimentos na ordem de US$ 15,5 bilhões entre 2018 e 2021.

A onda de reformas nos EUA começou em 2015. Crescendo em 2016 e aumentando ainda mais em 2017. Nestes três anos, foram
investidos US$ 17 bilhões em novas instalações esportivas no país. Além de projetos para clubes da Major League Beiseboll (MLB)
e da National Football League (NFL [futebol americano]), cresce também o investimento em estádios para clubes da MLS (Major
League Soccer) – como é chamado o futebol nos Estados Unidos.

Segundo Bruce Miller, arquiteto do escritório Populous, especializado em projetos para estádios, “o mercado de instalações para
futebol nos Estados Unidos está em paralelo com a tendência global de equipes que fazem investimentos significativos em estádios
melhores”.

Estruturas esportivas tendem a ficar cada vez mais baratas

Outra razão para esse crescimento, segundo o arquiteto, é por que os estádios de futebol tendem a custar menos para construir do
que os estádios da MLB ou da NFL, que requerem projetos arquitetônicos mais elaborados e voltados a um público diferenciado.

Um exemplo é o estádio do Los Angeles FC, com construção avaliada em US$ 350 milhões contra US$ 1,1 bilhão do estádio do
Texas Globe Life Field – um dos times mais tradicionais do beisebol norte-americano – e US$ 2,6 bilhões do Los Angeles Rams
and Chargers, da NFL.

Curiosamente, os Estados Unidos investem mais em estádios que os países-sede de Copas do Mundo e jogos olímpicos. Para a
Copa de 2006, a Alemanha investiu US$ 6 bilhões. Em 2010, a África do Sul gastou US$ 8 bilhões. O Brasil, em 2014, gastou US$
3,5 bilhões. Já para os jogos olímpicos de 2016 foram gastos US$ 3,06 bilhões só com as instalações esportivas. Na Rússia, os
investimentos em estádios devem chegar a US$ 11 bilhões.

Para o arquiteto Bruce Miller, que atuou no projeto da Arena das Dunas, em Natal-RN, a tecnologia agregada à construção civil
tende a reduzir os custos dos estádios a cada novo projeto. “A construção industrializada, as estruturas mistas e as certificações para
construções sustentáveis estão transformando a maneira de se construir estádios, e para melhor”, avalia o especialista, assegurando
que hoje já é possível ser menos oneroso erguer uma nova estrutura esportiva do que reformá-la.

Essa tese se confirma em números. Até 2021, serão inaugurados 11 estádios nos Estados Unidos e 9 na Europa.

Entrevistado
Bruce Miller, arquiteto-sênior do escritório Populous, com especialidade em construção de estádios (via assessoria de imprensa)
Contato: media@populous.com

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330

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Tags: construção,construção civil,Copa 2018,Copa do Mundo,estádios,Estruturas esportivas

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Nome:(Obrigatório)

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