Prof. E.R.

Edwards

Capítulo 4 
Equações Básicas na Forma Integral 
Equações Básicas na Forma Integral
para um Volume de Controle

Aula 03
Aula_03
Prof. Dr. Elilton R.Edwards
eredwards@uesc.br

Aula:06/04/2018
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Bibliografia:
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Introdução:

Começamos o nosso estudo dos fluidos em movimento desenvolvendo as

Equações Básicas na forma Integral para aplicação em Volume de Controle.

Volume de controle = região

g fixa;; Sistema = massa fixa

Pergunta: Porque fazemos a formulação em Volume de Controle e não em Sistema?

Primeiro, é extremamente difícil identificar e seguir a mesma massa do fluido em
todos os instantes como deve ser feito para aplicar a formulação de sistema.
sistema
Segundo, o que nos interessa, geralmente não é o movimento de uma dada massa
d fluido,
de fl id mas sim
i o efeito
f i dod movimento
i global
l b l do
d fluido
fl id sobre
b o dispositivo
di i i ou
estrutura.
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Sistema Volume de Controle

massa fixa em movimento

massa  fixa em movimento  Volume de controle fixo massa em movimento
Volume de controle fixo, massa em movimento

Nosso objetivo é obter expressões matemáticas para essas leis que sejam
válidas para volume de controle, mesmo sabendo que as leis básicas se aplicam
realmente a uma massa (isto é, sistema). Isso envolverá deduções matemáticas que
convertem uma expressão de sistema em uma expressão equivalente de volume de
controle.
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O primeiro passo no nosso estudo é fazermos uma análise das leis básicas

para Sistema e transformá-las para Volume de Controle.

Formulação para volume de controle

Análise das leis

básicas para
sistema
? Leis básicas para
volume de controle
Como encontrar a relação
entre as duas formulações?
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LEIS BÁSICAS PARA SISTEMA:

Conservação da massa:

onde:
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A segunda lei de Newton:

Quantidade de
movimento
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O principio da quantidade de movimento:

Quantidade de
Torque movimento angular

Força de campo
Força de superfície
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A primeira lei da Termodinâmica

Conservação da energia para um sistema:

Na forma de taxa:

T
Taxa de trabalho
d t b lh
Taxa de transferência de calor
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A segunda lei da Termodinâmica: Quantidade de calor

taxa de calor
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RELAÇÃO ENTRE AS DERIVADAS DO SISTEMA E A FORMULAÇÃO

PARA VOLUME DE CONTROLE

Formulação para
volume de controle

Análise das leis Leis básicas para

básicas para sistema volume de controle

Conservação de massa
A segunda lei de Newton
Principio da quantidade de movimento angular
?
A primeira lei da termodinâmica
A segunda lei da Termodinâmica
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RELAÇÃO ENTRE AS DERIVADAS DO SISTEMA E A FORMULAÇÃO

PARA VOLUME DE CONTROLE

Esse símbolo é usado para representar

qualquer
q q uma das ppropriedades
p
extensivas

Comparando
p qqualquer
q uma
das equações anteriores com
a equação geral temos a
relação ao lado.
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Agora como podemos deduzir uma expressão para Volume de Controle a

partir da descrição de Sistema de Controle.

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O nosso objetivo é relacionar a taxa de variação de qualquer propriedade

extensiva arbitraria, N, com quantidades associadas com o volume de controle.
Da definição de uma derivada, a taxa de variação de Nsist é dada por:

Por convenção s = sistema

Por convenção s = sistema

Da geometria:
i
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Temos agora:

Substituindo na definição de derivada do sistema temos:

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Como o limite da soma é igual a soma dos Limite, podemos escrever:

[Expressão anterior]

Vamos analisar separadamente cada um dos termos:

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O termo 1 é simplificado
p p
para:
zero
Termo 1 

dA
O termo 2 é simplificado para:

α
V
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Para essa região temos:

Substituindo, temos:

Deste modo, podemos integrar sobre toda a região III e obter, para o termo 2:

Termo 2 
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O termo 3 é simplificado para:

Podemos desenvolver uma análise similar para a subcamada 1 da região I, e obter:
(similar ao que fizemos no termo 2)

Termo 3

Substituindo todos os termos encontrados na expressão geral, temos:

Termo 1  Termo 2  Termo 1 

As duas últimas integrais podem ser combinadas:
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A relação abaixo é a relação que buscávamos. É a relação fundamental entre

a taxa de variação de qualquer propriedade extensiva, N, de um sistema e as

variações dessa propriedade associada com um volume de controle.

Conhecido como:
Teorema de transporte
de Reynolds

Taxa de variação de Taxa líquida de fluxo de massa

massa dentro do VC (ou vazão líquida em massa)
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Interpretação Física.
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Conservação de Massa:
O primeiro princípio físico ao qual aplicamos a relação entre as
formulações de sistema e de volume de controle é o princípio de conservação da
massa: A massa de um sistema permanece constante .

Onde:
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A formulação de sistema e de volume de controle são relacionados pela

expressão abaixo:

onde:

Para deduzir a formulação de volume de controle da conservação de

massa, fazemos:

Com essa substituição obtemos:

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Como:

Então:
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Casos especiais:

Em casos especiais é possível simplificar a equação anterior.

Considere, primeiro, o caso de um escoamento incompressível, no qual a
massa especifica permanece constante.
constante Quando ρ é constante,
constante não é uma função
de espaço nem de tempo. Consequentemente, para fluidos incompressíveis,
temos:
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Casos especiais
p

Se o volume é constante então sua derivada é zero.

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A vazão
ã em volume
l ou volumétrica,
l é i Q através
Q, é de
d uma seção
ã de
d uma
superfície de controle de área, A, é dada por:
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Considere agora, o caso geral de escoamento permanente,

compressível, através de um volume de controle fixo. Se o escoamento é

permanente, significa que, no máximo ρ=ρ(x.y,z). Por definição, nenhuma

propriedade
i d d do
d fluido
fl id varia
i com o tempo num escoamento permanente.

Consequentemente o primeiro termo da equação que estamos analisando deve ser

zero e, assim, para escoamento permanente, o enunciado da conservação de massa

reduz-se a:
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Quando temos escoamento uniforme através de alguma área,

área A,
A do
volume de controle, temos:

Saindo
Sinal (+)
VC
Entrando
Sinal (-)
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Fim da Aula

Próxima aula exercícios de aplicação.

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