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PASSO-A-PASSO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS – (R1.0) – 2001
Curso para treinamento a distância
sob supervisão do
Centro Tecnológico – CENTENE
IEA Editora
Belo Horizonte l MG l Brasil
www.iea-editora.com.br
iea@iea-editora.com.br
Sumário
6.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
6.4 Recapitulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
6.1
Introdução
P ela excelente relação custo versus resistência mecâ-
nica e condutividade (capacidade de conduzir cor-
rente elétrica), o cobre e o alumínio são os dois metais de
escolha para fabricação dos condutores.
Os de alumínio não pertencem a nossa área de interes-
se, pois a NBR 5410 não os admite, em nenhuma circuns-
tância, em instalações elétricas de locais com alta taxa de
ocupação, caso em que se enquadram residências, hotéis
e hospitais — exceto como condutores de aterramento e
proteção, que têm especificação própria.
Nosso curso, portanto, só se ocupará dos condutores de
cobre — nesta lição, veremos todos os aspectos necessári-
os à sua correta especificação e aproveitaremos para fazer
o mesmo em relação aos condutos, que são as canaliza-
ções usadas para protegê-los.
6.2
Condutores
D enomina-se fio, ao condutor de seção transversal
uniforme (geralmente com forma cilíndrica), maciço
e flexível.
Elétricos Denomina-se condutor encordoado, ao conjunto de fi-
os enfeixados helicoidalmente; produto bem mais flexível
que os fios.
Denomina-se cabo, ao condutor encordoado constituí-
do por um conjunto de fios encordoados, isolados ou não
entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.
Quanto à flexibilidade, a NBR 6880 atribui seis classes:
os fios ficando enquadrados na classe 1; a classe 6 corres-
Na prática, o termo pondendo aos cabos de máxima flexibilidade.
“cabo” é usado para Os fios e os cabos podem ser revestidos, isto é, podem
designar todos os tipos receber a deposição de uma película de outro metal para
de condutores elétricos, proteção contra o ataque de agentes externos. O estanho é
exceto os constituídos bastante empregado com este fim (“cabo estanhado”).
por barras Para isolá-los eletricamente do exterior, os fios e os ca-
bos podem ser “encapados” com materiais sintéticos de
propriedades específicas — ao que se denomina isolação
(figura 6.1).
Denomina-se condutor isolado, ao fio ou cabo constituí-
do apenas de isolação (figura 6.1.a e 6.1.b). É comum so-
brepor à camada de isolação outra especialmente resisten-
te à abrasão, denominada cobertura (figura 6.1.c e 6.1.d).
Fio nu é o fio sem revestimento, isolação ou cobertura,
enquanto cabo nu é o cabo sem isolação ou cobertura,
constituído por fios nus.
ρ = ρ1 [ 1 + α ( θ − θ 1 )] na qual:
[mm2] S S S S
1,5 14,48 0,16 14,48 0,21 14,48 0,39 14,48 0,44 14,48 0,16
2,5 8,87 0,15 8,87 0,20 8,87 0,37 8,87 0,42 8,87 0,15
4 5,52 0,14 5,52 0,20 5,52 0,35 5,52 0,40 5,52 0,14
6 3,69 0,14 3,69 0,19 3,69 0,33 3,69 0,39 3,69 0,14
10 2,19 0,13 2,19 0,18 2,19 0,32 2,19 0,37 2,19 0,13
16 1,38 0,12 1,38 0,17 1,38 0,30 1,38 0,35 1,38 0,12
25 0,87 0,12 0,87 0,17 0,87 0,28 0,87 0,34 0,87 0,12
35 0,63 0,11 0,63 0,17 0,63 0,27 0,63 0,32 0,63 0,11
50 0,46 0,11 0,46 0,16 0,46 0,26 0,46 0,31 0,46 0,11
70 0,32 0,10 0,32 0,16 0,32 0,25 0,32 0,30 0,32 0,10
95 0,23 0,10 0,23 0,16 0,23 0,24 0,23 0,29 0,23 0,10
120 0,19 0,10 0,18 0,15 0,18 0,23 0,18 0,28 0,19 0,10
150 0,15 0,10 0,15 0,15 0,15 0,22 0,15 0,27 0,15 0,10
185 0,12 0,10 0,12 0,15 0,12 0,21 0,12 0,26 0,12 0,10
240 0,09 0,10 0,09 0,15 0,09 0,20 0,09 0,25 0,09 0,10
300 0,08 0,10 0,07 0,15 0,07 0,19 0,07 0,24 0,08 0,10
400 0,06 0,10 0,06 0,15 0,06 0,18 0,06 0,23 0,06 0,10
500 0,05 0,10 0,05 0,15 0,05 0,17 0,05 0,23 0,05 0,10
630 0,04 0,09 0,04 0,15 0,04 0,16 0,04 0,22 0,04 0,09
800 0,04 0,09 0,03 0,14 0,03 0,15 0,03 0,20 0,04 0,09
1000 0,03 0,09 0,03 0,14 0,03 0,14 0,03 0,19 0,03 0,09
S S S S S S S S
1,5 14,48 0,17 14,48 0,23 14,48 0,40 14,48 0,46 14,48 0,16 14,48 0,12 14,48 0,14
2,5 8,87 0,16 8,37 0,22 8,87 0,38 8,87 0,44 8,87 0,15 8,87 0,12 8,87 0,13
4 5,52 0,16 5,52 0,22 5,52 0,37 5,52 0,42 5,52 0,14 5,52 0,12 5,52 0,13
6 3,69 0,15 3,69 0,20 3,69 0,35 3,69 0,40 3,69 0,14 3,69 0,11 3,69 0,12
10 2,19 0,14 2,19 0,20 2,19 0,34 2,19 0,39 2,19 0,13 2,19 0,10 2,19 0,12
16 1,38 0,14 1,38 0,19 1,38 0,32 1,38 0,37 1,38 0,12 1,38 0,10 1,38 0,11
25 0,87 0,13 0,87 0,18 0,87 0,30 0,87 0,35 0,87 0,11 0,87 0,10 0,87 0,11
35 0,63 0,13 0,63 0,18 0,63 0,29 0,63 0,34 0,63 0,11 0,63 0,09 0,63 0,11
50 0,46 0,13 0,46 0,18 0,46 0,28 0,46 0,33 0,46 0,11 0,46 0,09 0,46 0,11
70 0,32 0,12 0,32 0,17 0,32 0,27 0,32 0,32 0,32 0,10 0,82 0,09 0,32 0,10
95 0,23 0,12 0,23 0,17 0,23 0,25 0,23 0,30 0,23 0,10 0,23 0,09 0,23 0,10
120 0,19 0,12 0,18 0,17 0,18 0,24 0,18 0,29 0,19 0,10 0,19 0,09 0,19 0,10
150 0,15 0,12 0,15 0,17 0,15 0,23 0,15 0,29 0,15 0,10 0,15 0,09 0,15 0,10
185 0,12 0,12 0,12 0,17 0,12 0,23 0,12 0,28 0,12 0,10 0,12 0,09 0,12 0,10
240 0,09 0,12 0,09 0,17 0,09 0,22 0,09 0,27 0,09 0,10 0,10 0,09 0,09 0,10
300 0,08 0,11 0,07 0,17 0,07 0,21 0,07 0,26 0,08 0,10 0,08 0,09 0,08 0,10
400 0,06 0,11 0,06 0,17 0,06 0,20 0,06 0,25 0,06 0,10 — — — —
500 0,05 0,11 0,05 0,16 0,05 0,19 0,05 0,24 0,05 0,10 — — — —
630 0,04 0,11 0,04 0,16 0,04 0,18 0,04 0,23 0,04 0,09 — — — —
800 0,04 0,11 0,03 0,16 0,03 0,16 0,03 0,22 0,04 0,09 — — — —
1000 0,03 0,11 0,03 0,16 0,03 0,16 0,03 0,21 0,03 0,09 — — — —
6.3
Condutos Elétricos
C hamam-se condutos elétricos (ou, simplesmente,
condutos), as canalizações usadas para proteger
e/ou suportar os condutores.
Há os condutos “de catálogo”, fabricados, obedecendo
normas específicas, em ampla variedade de formas e que
atendem grande parte das necessidades das instalações
elétricas (os mais comuns estão repre-
sentados na figura 6.2).
Há, também, os que são moldados
“in loco”, como as canaletas de concre-
(a) Bandeja to ou alvenaria, providas de tampa re-
movível em toda a extensão e que, pela
pequena seção, não comportam uma
pessoa em seu interior,
(b) Escada De certa forma, entre as moldadas
“in loco” poderiam ser incluídos os es-
paços de construção, como são deno-
minados todas as cavidades nas estru-
turas das obras civis, sejam elas poços,
(c) Eletrocalha galerias, pisos técnicos (vão entre dois
pavimentos onde cabe uma pessoa),
forros falsos e cavidades internas de
elementos de divisória.
(d) Moldura Inúmeras vezes, os condutores pres-
cindem da proteção dos condutos. Ca-
bos com cobertura permitem a instala-
(e) Eletrodutos ção do condutor diretamente no solo
ou na alvenaria, caso em que po-
der-se-ia dizer que o conduto é a cober-
tura. Outras vezes, a natureza da cons-
trução requer apenas o uso de supor-
tes para os condutores em pontos iso-
(f) Bloco alveolado
lados, caso típico dos circuitos de
Figura 6.2: transmissão e distribuição das conces-
alguns condutos “de catálogo”. sionárias de energia elétrica.
Quanto à instalação dos condutores
nos condutos, deve-se observar o seguinte:
µ Todos os condutores vivos do mesmo circuito, inclusive
o neutro, devem ser agrupados no mesmo conduto.
µ Em eletrodutos, eletrocalhas e blocos alveolados podem
ser instalados condutores de mais de um circuito, quan-
do:
– os circuitos forem da mesma instalação, isto é, tiverem sua
origem no mesmo dispositivo de manobra e proteção;
Tabela 6.12
Métodos de Instalação versus Condutores Permitidos
Multipolar
Condutor
Unipolar
Isolado
Cabo
Cabo
Tipo de Linha Elétrica
Tabela 6.13
Eletrodutos Rígidos de Aço Carbono — conforme NBR 5624
(com costura, revestimento protetor e rosca NBR 8133)
Tamanho Rosca Diâmetro Externo [mm] Espessura da Área Nominal
Nominal (pol) Mínimo Máximo Parede [mm] [mm2]
10 3/8 16,3 16,5 1,50 139
15 1/2 20,0 20,4 1,50 227
20 3/4 25,2 25,6 1,50 387
25 1 31,5 31,9 1,50 638
32 1.1/4 40,5 41,0 2,00 1046
40 1.1/2 46,6 47,1 2,25 1391
50 2 58,4 59,0 2,25 2281
65 2.1/2 74,1 74,9 2,65 3716
80 3 86,8 87,6 2,65 5214
90 3.1/2 99,0 100,0 2,65 6892
100 4 111,6 112,7 2,65 8870
Tabela 6.14
Eletrodutos Rígidos Roscáveis de PVC — conforme NBR 6150
Tamanho Rosca Diâmetro Espessura da Parede [mm] Área Nominal [mm2]
Nominal (pol) Externo [mm] Classe A Classe B Classe A Classe B
16 3/8 16,7 2,0 1,8 127 135
20 1/2 21,1 2,5 1,8 204 240
25 3/4 26,2 2,6 2,3 346 366
32 1 33,2 3,2 2,7 564 607
40 1.1/4 42,2 3,6 2,9 962 1040
50 1.1/2 47,8 4,0 3,0 1243 1372
60 2 59,4 4,6 3,1 1978 2222
75 2.1/2 75,1 5,5 3,8 3225 3577
85 3 88,0 6,2 4,0 4487 5024
Curvas de 90 e de 45 o
. Luva
Bucha Arruela
Figura 6.3:
arranjo típico de eletrodutos rígidos roscáveis e seus acessórios mais comuns.
NÃO
SIM
6.m
NÃO SIM
CP2 CP2
CP1 CP1
3.m
3.m
3.m
CP2 CP2
Figura 6.4:
exemplos de correção de trechos de eletrodutos para atender às exigências da NBR 5410.
Anotações
Respostas à Recapitulação
(a) sim; (b) sim; (c) sim; (d) sim; (e) sim; (f) sim; (g) sim; (h) sim; (i) sim; (j) sim;
(k) sim; (l) sim; (m) sim; (n) sim; (o) sim.