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Justiça – O que é

fazer a coisa certa?


Breve resenha sobre o primeiro
capítulo do livro com o mesmo
título.

2 0

Publicado por Anderson Ayres Bello de Albuquerq…


há 2 anos

A abordagem feita no livro Justiça – o


que é fazer a coisa certa[1] nos leva a
desenvolver um senso crítico-analítico
no que concerne aos valores morais e
éticos – imperativos cruciais em toda
sociedade civil organizada.

Ao longo do primeiro capítulo o autor


aborda diversos casos ocorridos nos
EUA com extrema repercussão
nacional. Tais casos são dotados de
extrema controvérsia moral, e, ética.
Condutas deveras conflitantes e
desafiadoras para aqueles que buscam
uma harmonização do conceito de
moral.

A obra inicialmente aborda um caso


de conflito entre uma norma –
legalmente imposta pelo Estado, e
uma situação de desastre gerada pela
passagem de um furacão.

Neste caso em específico, a legislação


da Flórida veta – através de uma lei, o
aumento abusivo de preços. Destarte,
após a passagem do referido furacão
os preços exorbitantes cobrados pelos
prestadores de serviços e
comerciantes locais seriam ilegais.

O questionamento apresentado é se
uma norma rotineiramente utilizada,
e, válida, deveria ser aplicada numa
situação atípica como esta. Deve-se
preservar a legitimidade normativa
imposta pelo Estado, aceitando que
esta seja a coisa certa a ser feita –
tanto do ponto de vista legal, tanto
sob a ótica moral. Ou, dever-se-ia
optar em aumentar a oferta de
serviços e produtos – ambos escassos
devido ao desastre, e desta forma
proporcionar os meios necessários
para que toda a sociedade volte à
normalidade o quanto antes?

Em outro tópico, ainda no primeiro


capítulo do livro, o autor aborda a
polêmica condecoração – Coração
Púrpura, concedida pelo Congresso
Estadunidense aos soldados feridos
ou mortos pelo inimigo.

Alguns soldados, retornam ao país


portando uma sequela que a medicina
denomina como EPT (Estresse pós-
traumático). Um mal de ordem
psicológica que muitas vezes
incapacita aqueles que são
portadores, e, outras inúmeras
culmina em suicídio destes.

A polêmica levantada nesse tópico é


que o Congresso apenas concede tal
honraria as vítimas de traumas
físicos. Os acometidos de sequelas
psiquiátricas não teriam direito a esse
Precisa de Orientação Jurídica?
reconhecimento. Seria isso justo?
Depende do conceito de justiça
utilizado, para o conceito aristotélico
– como explanando no livro, sim. Se
voltarmos para uma justiça mais
distributiva, ou até mesmo avançando
na obra e olharmos sobre a ótica
utilitarista, não.

O que podemos retirar de tal obra são


lições que merecem total apreço e
debates fervorosos. Os valores morais
vão mudar conforme a sociedade que
se observa. Os valores éticos-sociais,
também. É salutar que o pensamento
de um jurista se volte sempre para o
senso crítico, sendo este dotado de
lógica e objetividade. Somente desta
forma o operador do Direito poderá
conseguir desempenhar seu principal
papel, resolver conflitos com a
máxima equidade possível, sem trazer
maiores danos a sociedade como um
todo.

[1]MICHAEL, Sandel. Justiça o que é


fazer a coisa certa?

Anderson Ayres Bello de Albu…


Estudante de Direito

Estudante de Direito, idealista. Citação preferida : O


conhecimento é o único vício que não causa mal
algum!

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