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LAMET

LABORATÓRIO DE
METALURGIA UFS

Conformação Mecânica
109419

Sandro Griza

13:58
Ementa:
Introdução a conformação.
Fundamentos mecânicos da conformação.
Fundamentos metalúrgicos da conformação.
Laminação, trefilação, extrusão, forjamento e estampagem.
Processos especiais.

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Conteúdo:
1) Introdução
Classificação dos processos

2) Mecânica da conformação
Relação entre tensão e deformação no regime elástico,
Teoria da plasticidade: relação entre tensão e deformação no regime plástico,
teorias da mecânica da conformação.

3) Metalurgia da conformação
Elementos da teoria das discordâncias, mecanismos de endurecimento,
encruamento e recristalização.

4) Forjamento
Classificação, equipamentos, cálculo de força e trabalho, tópicos de projeto de
matrizes.

5) Estampagem
Classificação, operações de corte e dobramento, embutimento e estiramento,
equipamentos, cálculo de força e trabalho, ensaios de estampabilidade

6) Outros processos
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Bibliografia
• Bibliografia básica:
• DIETER, George Ellwood. Mechanical metallurgy. 3rd ed. Boston: Mc Graw Hill, 1986;
• HELMAN, Horacio; CETLIN, Paulo Roberto. Fundamentos da conformação mecânica dos metais. 2. ed.
São Paulo, SP: Artliber, 2005.
• MEYERS, Marc A.. KRISHAN K. CHAWLA. Princípios de metalurgia mecânica. São Paulo: Edgard
Blücher, 1982.
• Bresciani E.F., Zavaglia C.A.C., Button S.T., Gomes E., Nery F.A.C., Conformação plástica dos metais.
v.2, 3.ed. São Paulo: Campinas, 1976.

• Bibliografia complementar:
• - Altan, T., Metal Forming, Fundamentals and Applications, ASM, 1983;
• - Billigmann J., Feldmann H.D., Estampado E Prensado A Máquina, Ed. Reverté, Barcelona, l979.
• - HIGGINS, Raymond A. Propriedades e estruturas dos materiais em engenharia. São Paulo: DIFEL,
1982.
• - MALISHEV, A.; NIKOLAIEV, G.; Y. SHUVLOV. Tecnologia dos metais. Sao Paulo: Mestre Jou, 1970.
• - ASM Handbook Volume 14A, Metalworking: bulk forming, published in 1988, 10th Edition Metals
Handbook.
• - ASM Handbook Volume 14AB, Metalworking: sheet forming, published in 1988, 10th Edition Metals
Handbook.

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Avaliação
• Prova 1 –
• Prova 2 –
• Recuperação –
• Média final maior ou igual a 5 para 75%
presença;
• Média final maior ou igual a 7 para menos de
75% frequência.

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Introdução
• Transformações dos metais:
– Conformação;
– Usinagem;
– Fundição;
– Soldagem.

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Introdução
• Conformação :
– Alteração de forma de uma matéria prima através
de esforços externos sem que haja mudança
significativa do volume do material, buscando
obter uma peça acabada ou semi-acabada e
eventualmente controlar suas propriedades
mecânicas.
– As propriedades podem ser controladas por
processos termomecânicos, deformação a baixas
temperturas e refinamento microestrutural.

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Classificação dos processos
• Compressão direta
– A força é aplicada na superfície do material que escoa
perpendicularmente à direção de compressão.
– Forjamento livre e laminação.
• Compressão indireta
– A força primária é geralmente positiva mas determina
esforços compressivos indiretos devido a reação com a
matriz. Neste caso o metal escoa sob um estado de
tensões combinadas que inclui elevadas forças
compressivas em pelo menos uma das direções principais.
– Trefilação, extrusão, embutimento.

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Classificação dos processos
• Processos contínios, quase estacionários e primários
– Processo quase estacionário: o estado de tensões e deformações em um
ponto definido de um sistema de coordenadas na zona de deformação não
varia ou pouco varia com o tempo.
– Deformação localizada.
– Laminação: compressão direta a quente e/ou a frio.
– Extrusão: compressão indireta a quente e/ou a frio.
– Trefilação: compressão indireta a frio.
• Processos descontínuos, não estacionários e secundários
– Deformação generalizada.
– Forjamento: compressão direta a quente e/ou a frio.
– Estampagem: compressão indireta parcial a quente e/ou a frio.

Processos sob tensões positivas: estiramento.


Processos de dobramento.
Processos de cisalhamento.

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• Zona de deformação:
• Distribuição de tensões, deformações, e velocidade de partículas.
• Pressão total requerida para a operação.
• Forças devem produzir deformação plástica sem fratura.
• Fenômenos metalúrgicos são importantes inclusive sob condições especiais de elevadas taxas de
deformação e/ou temperatura.
• Fluxo de tensão do material é função da deformação, taxa de deformação e temperatura.
• Ferramentas devem manter-se sem deformação plástica durante o processo.
• Fricção e transferência de calor são considerações importantes assim como desgaste das
ferramentas e acabamento superficial do produto.
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Conteúdo:

1) Mecânica da conformação:
- Relação entre tensão e deformação no
regime elástico:
- definição de tensão e deformação;
- tensão em um ponto;
- estados de tensão;
- círculo de Mohr;
- tensor das tensões.

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Conceitos de tensão e deformação
Formas de aplicação de carga:

Tração Compressão Cisalhamento

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Alongamento (+) Contração (-) Deformação = tang 
Comportamento elástico e plástico
Tração:

F l  lo
 
Ao lo
Tensão Deformação

mm/mm

1 Kgf/mm2 (~10MPa)

1MPa  145psi (pound per square inch)

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Comportamento elástico e plástico
Materiais sólidos  sofrem deformação quando submetidos a
uma tensão externa.

Até um certo limite  sólido recupera as dimensões


originais quando a tensão é removida.

Comportamento elástico

Tensão limite  limite elástico

Deformação permanente Além deste limite

Comportamento plástico ou deformação plástica

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Comportamento elástico
Maioria dos materiais  tensão < limite elástico

Deformação é linearmente
proporcional à tensão aplicada.

Relação linear entre a tensão e a deformação Lei de Hooke

Deformação elástica em metais

Muito pequena

Exige instrumentos muito sensíveis


para medição.

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Comportamento elástico
Módulo de elasticidade ou Módulo de Young (E):

Significado:
 Gráfico  inclinação da reta
 Matemático  tangente do ângulo
 Mecânico  rigidez
 Físico  força de ligação química
 Mg  45 GPa
E W  407 GPa
 Aço  ~200 GPa

Kgf/mm2 ou GPa

obs.: O módulo de elasticidade não varia muito dentro da mesma


13:58
classe de material!
Comportamento elástico
A deformação é resultado:
 Elongação ou alongamento da célula  direção da tração
 Contração da célula  direção da compressão
 Deslocamento de um plano de átomos em relação ao outro  cisalha.

Tração Compressão Cisalhamento

obs.: Qualquer elongação ou contração em uma direção produz um ajustamento


nas dimensões perpendiculares à direção da força.

x
 Coeficiente de Poisson Aços  0,33
13:58 y
Comportamento Plástico
Maioria dos metais  deformação elástica persiste somente
para deformações de aproximadamente 0,005 ou 0,5%.

Deformação além deste ponto

A deformação não é mais linearmente


proporcional à tensão aplicada (lei de Hooke).

Deformação plástica  permanente,


não recuperável

Curva  x  em tração com ingresso na região


plástica.
Transição gradual da região elástica
para a região plástica.

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Definições iniciais
• Tensões principais: perpendiculares entre si e
normais a planos nos quais o cisalhamento é nulo,
guardando entre si uma certa relação de grandeza.
São raízes de uma equação geral de um sistema
triaxial de tensões.
• Sistema triaxial de tensões: um elemento está
submetido a um estado triaxial de tensões quando
apresentar tres tensões principais.
• Estado biaxial:
• Estado axial:

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Solicitações Nome  Função

Componente mecânico simples

Barra  tração

Viga  flexão

Haste  torção

Coluna  compressão

Cisalhamento

13:58
13:58
Cargas que atuam num componente: do tipo axial, de momento ou de torque – em
geral uma delas será dominante.

Formas que resistem bem a esforços específicos (tipos de cargas)

Tirantes (ties) - tração

Vigas (beans) - momento

Eixo / haste (shaft) -


torque

Colunas (columns) -
compressão

13:58
Casos exemplos: dobramento elástico (viga) e torque elástico (haste)

S: rigidez no dobramento – depende do produto EI

2
E = módulo de elasticidade I  seção
y dA

Viga de referência: seção (sólida) quadrada de área bo2

bo4 A2
Io  
12 12

13:58
Flexão – a máxima tensão  ocorre numa superfície da viga que se encontra mais
distante do eixo neutro (ym), tal que:

My m M
  
I Z
I
Z 
ym

13:58
Rigidez – haste
(As formas que resistem bem ao dobramento podem não ser eficientes quando
submetidas aos esforços de torção)
K – momento de área torcional

G – mód. cisalhamento

Torção

Q =J/rm faz o papel de


módulo da seção (Z)
13:58
13:58
Propriedades mecânicas: definições

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Tensão em um ponto

F
 cos 
A
F
 sen
A
F
x  sensen
A
F
y  sen cos 
A

13:58
Definição de tensão

F
 cos 
x 
F
sensen
A A
F F
 sen y  sen cos 
13:58
A A
Definição de deformação cisalhante

13:58
Estado de tensão bidimensional

13:58
13:58
Círculo de Mohr

13:58
Círculo de Mohr

13:58
Tensão em um ponto

13:58
Estados de tensão tridimensionais

13:58
Estados de tensão tridimensionais

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O tensor das tensões

• Dedução dos invariantes

13:58
Círculo de Mohr tridimensional

13:58
Tensor deformação
• A deformação de um sólido pode ser composta de dilatação
(variação em volume) ou distorção (variação de forma).
• A deformação cisalhante γ é definida como a variação
angular total de um ângulo reto. Esta é denominada a
deformação cisalhante de engenharia.

 xy  xz
x
2 2
 yx  yz
 ij  y
2 2
 zx  zy
z
2 2
13:58
Relações elásticas tensão deformação

13:58
Relações elásticas tensão deformação

13:58
13:58
MODO DE CARREGAMENTO

Tensões normais

Tensões Cisalhantes

13:58
13:58
13:58

2 3 1

Estado Uniaxial: 1 ≠ 0, 2 e 3=0


13:58

3 1

2

Estado Biaxial: 1 e 2 ≠ 0, 3=0


13:58

3 1

2

Estado Triaxial: 1, 2 e 3 ≠ 0


13:58
Tensão hidrostática e de desvio

13:58
Tensão hidrostática e de desvio

13:58
Invariantes do tensor desvio

13:58
Critérios de falha
von Mises

 ef 
 1   2 2   2   3 2   3   1 2
2

Tensão Cisalhante Máxima- Tresca

1   3
 max 
2

13:58
Critério de Tresca ou teoria da
máxima tensão de cisalhamento
• O escoamento ocorre quando a máxima tensão
principal de cisalhamento atinge o valor da tensão
de cisalhamento que ocorre no ensaio de tração
simples.
 max  e
1   3
 max 
2
e   1   3
e
e 
13:58 2
Critério de von Mises ou teoria da
máxima energia de distorção
• O escoamento ocorre quando o segundo
invariante da tensão desvio excede o valor
crítico:
J2  k 2
(a)

6

J 2   1   2   2   3   3   1
1 2 2 2

13:58
Critério de von Mises ou teoria da
máxima energia de distorção
• No escoamento em tração uniaxial, σ1 é a
tensão de escoamento σe, e σ2 e σ3 são
nulos. Sendo assim:

e  e  6k
2 2 2

(b)
e  3k

13:58
Critério de von Mises ou teoria da
máxima energia de distorção
• Substituindo b em a:

 
1
e 
1
 1   2   2   3   3   1
2 2 2 2

 
x  y 2  y  z 2  z  x 2  6xy 2  yz 2  xz 2  2
1
1
e 
2

13:58
Critério de von Mises ou teoria da
máxima energia de distorção
• A constante k pode ser determinada considerando
cisalhamento puro, como no ensaio de torção, onde
σ1 = - σ3= τ e σ2 é nulo. No escoamento:

 1   1  4 1  6k
2 2 2 2

1  k

13:58
Critério de von Mises ou teoria da
máxima energia de distorção
• Assim, k representa o limite de escoamento
para cisalhamento puro (torção). Von Mises
prediz então que o limite de escoamento em
torção será menor que em tração uniaxial:

e
k
3

k = 0,557 σe

13:58
Exercício resolvido
• Um determinado material tem uma tensão de
escoamento de 400MPa com o mesmo valor
em tração e compressão simples e está
sujeito a um estado triaxial de tensões em
que:

1 3 2
  1,8
2 2 3
14:04
Exercício resolvido
• Determine as tensões que causam
escoamento de acordo com os critérios de
Tresca.
 1  2,7 3
e   1   3
e  2,7 3   3
400  3,7 3
 3  108,1MPa
Sendo assim, σ1=291,9MPa e σ2=194,6MPa
14:04
Exercício resolvido
• Determine as tensões que causam escoamento de
acordo com os critérios de von Mises.

 
1
e 
1
 1   22   2   32   3   12 2
2

substituindo em função de σ3:

 
1
400 
1
 2,7 3  1,8 32   1,8 3   32   3  2,7 32 2
2
σ3=-119,7MPa

sendo assim, σ1=323,1MPa e σ2=215,4MPa


13:58
 von Mises

Deforma !!

m Tresca

f

Efeito do tipo de carregamento na forma de falha


13:58
 Fratura – von Mises

Fratura !!

m Deformação
Tresca
f

Efeito do tipo de carregamento na forma de falha


13:58
 Fratura – von Mises

m Deformação

f Tresca

Estado Biaxial -> Favorece deformação


13:58
 Fratura – von Mises

m Deformação
Tresca
f

Estado Triaxial -> Favorece Fratura


13:58
Curvas de escoamento
• Curva de engenharia:

13:58
Curvas de escoamento
• Curva verdadeira:

13:58
plástico
  K n  Hollomon verdadeira
P
S
A

engenharia

  S (1  e)
  ln(1  e)

elástico
  E  Hook
e =l/lo
13:58
Curvas de escoamento
• Curva verdadeira, coefic. encruamento:

13:58
Cálculo do Valor “n”
1. Método Tradicional Matemático
 = k n
ln = lnk + n ln

ln
a n = a/b

b
lnk
13:58
ln
2. Método Prático Proposto por Nelson e Winlok

Pmax
P10%

10 u
  kn Pu  n n
  ]
 = o (1+ e) P10 en ln(1,1)
13:58 = ln(1+ e)
Curvas de escoamento
• Curva verdadeira, coefic. encruamento:

13:58
Curvas de escoamento
• Conceito de deformação convencional no
regime elástico:

• No regime plástico (Ludwig):

13:58
Curvas de escoamento
• Relação entre “ε” e “e”:

13:58
Curvas de escoamento
• Relação entre “ε” e “e”:

• Exercício

13:58
Curvas de escoamento
• Relação entre “σ” e “s”:

13:58
Curvas de escoamento
• Sólidos incompressivéis:

13:58
Funções invariantes

 
1

1
 1   2   2   3   3   1
2 2 2 2

 
1

2
1   2   2   3   3  1
2 2 2 2

13:58
Relação plástica entre tensão e
deformação
• Os incrementos de deformação plástica estão
relacionados com as tensões desvio por uma
constante

dx dy dz dxz dxy dyz


 '  '  '  '  '  d
 x  y  z  xz  xy  yz
'

13:58
Relação plástica entre tensão e
deformação
• Empregando-se o tensor de tensões – desvio
 2x  y  z 
dx  d  
 3 

2  
dx  d x  y  z 
1
3  2 
dxy  d xy

Da mesma forma será para dεy,..., dεyz


13:58
Relação plástica entre tensão e
deformação
• Substituindo estas equações na expressão geral da
deformação plástica efetiva obtemos equações para
as relações.
• As expressões são similares às relações elásticas,
como previsto, com a relação de tensão e
deformação efetivas substituindo o módulo de
elasticidade e o coeficiente de Poisson tendo um
valor fixo de ½

13:58
Relação plástica entre tensão e
deformação
_
d  
dx  _ x  y  z 
1 _
3 d
dyz  yz
  2  2 _

_
d  
_

dy  _ y  x  z 


1 3 d
dxz  _ xz
  2  2

_ _

d   3 d
dz  _ z  y  x 
1 dxy  xy
_
2
 2  

13:58
Relação plástica entre tensão e
deformação

13:58
Atrito
• Modelo de Coulomb ou Amontons: a tensão cisalhante (δ)
necessária para provocar o movimento relativo entre as
superfícies em contato, é diretamente proporcional à pressão
aplicada (p):
• δ = μ.p
• Para níveis de pressão elevados, onde o contato entre as
superfícies é elevado, o valor de τ necessário para ocorrer o
movimento atinge um valor máximo igual à tensão limite de
escoamento sob cisalhamento do material da peça (k).
Assim, a expressão anterior torna-se:
k

p
13:58
Atrito
• Modelo do fator de atrito constante: independe da
pressão aplicada e relaciona a tensão cisalhante
necessária ao movimento relativo à tensão limite de
escoamento sob cisalhamento do material menos
resistente em contato (k).
• δ = m.k
• O valor de m pode variar de valores próximos de
zero (deslizamento quase perfeito) a valores
próximos da unidade (aderência total - cisalhamento
sob a interface peça ferramenta).

13:58
Atrito
• Uma lubrificação inadequada permite a transferência de material
da peça para a ferramenta (pickup). Quando um pedaço de metal
se desprende deixa uma superfície limpa que é ainda mais
susceptível a solda a frio. Então o processo de pickup torna-se
progressivo, levando ao colamento (galling e seizure).

• Funções do lubrificante na conformação:


• Reduzir a carga de deformação;
• Aumentar o limite de deformação que antecede a fratura;
• Controlar o acabamento superficial;
• Minimizar a absorção de metal da peca pelas ferramentas;
• Minimizar o desgaste das ferramentas;
• Controlar a taxa de transferência de calor entre a peça e a
ferramenta.
13:58
Atrito
• Categorias gerais de lubrificação:
• Lubrificação parcial: as superfícies não estão totalmente separadas por
um filme de lubrificante.
– Cadeias moleculares longas e polares tais como ácidos oléicos;
– Aditivos EP (extra pressão) tais como compostos halogenicos e enxofre
coloidal;
– Revestimento de conversão tais como óxidos, fosfatos ou cromatos.
• Lubrificação quase hidrodinâmica: forma filmes lubrificantes contínuos.
– Sólidos dúcteis moles tais como chumbo, cobre e teflon;
– Polietileno;
– Sólidos com estrutura lamelar tais como MoS2, grafite, nitrato de boro;
– Vidro fundido ou dispersão de grafite.
• Lubrificação hidrodinâmica: as duas superfícies se encontram totalmente
separadas por um filme de lubrificante:
– -extrusão hidrostática;
– -estiramento de arames com lubrificação pressurizada.
13:58
Taxa de deformação
• A taxa de deformação é a variação da deformação
com o tempo.
• A taxa exerce três efeitos principais na conformação.
– A tensão de escoamento do material aumenta com a taxa;
– A temperatura do material aumenta devido ao
aquecimento adiabático;
– Existe melhor lubrificação na interface entre o metal e a
ferramenta, desde que o filme de lubrificante possa ser
mantido.

13:58
13:58
TAXA DE DEFORMAÇÃO
• A taxa de deformação para um cilindro em
compressão é:
* d
 * v
dt 
* 1 dh h

h dt

13:58
TAXA DE DEFORMAÇÃO
m
  *
  C   para ε e T constantes
 

• O expoente m é conhecido como coeficiente de  


 
m   
sensibilidade a taxa de deformação e pode ser log
obtido da inclinação do gráfico logσ x logε*.
• O expoente m faz parte da relação geral entre   log * 
  T
 
tensão de escoamento e taxa de deformação
acima.
log  2
• Ou, de forma mais precisa, o expoente m pode
m 1
ser obtido através de um teste com taxa de
 * 
deformação variável no qual m é determinado
log   2 
por medida da mudança da tensão de *

escoamento induzida por uma mudança da taxa   1 
de deformação com ε e T constantes.
13:58
Métodos de cálculo aplicados aos
processos de conformação
• Métodos de cálculo aplicados aos processos de
conformação:
– energia de deformação uniforme
– divisão de elementos em equilíbrio (slab)
– linhas de deslizamento
– limite superior de energia
– visioplasticidade
– simulação
– elementos finitos

13:58
Energia de deformação uniforme
• Cilindro sob tração
• O incremento em trabalho de deformação para um
incremento de comprimento, considerando tensão
de escoamento média:

• A energia de deformação por unidade de volume:

13:58
Energia de deformação uniforme
• Trabalho de deformação plástica por unidade de volume:

• Se for aplicado na redução de um fio de Ab até Aa:

• A tensão será:

13:58
Energia de deformação uniforme
• Trabalho de deformação plástica real por unidade de volume:

• Onde Up é o trabalho real, Uf é o trabalho para superar a fricção e Ur é o


trabalho redundante, aquele envolvido em processos de cisalhamento
interno devido a deformação desuniforme que não contribui para a
mudança de forma do corpo.
• A eficiência do processo:

13:58
Ângulo ótimo de trefilação
U Uf

Ur
Ut

Up

13:58
Slab

13:58
Slab
• Equilíbrio de forças em x:

• “h” expresso em termos de “x”:

• Substituindo na primeira expressão:

(1)

13:58
Slab
• Equilíbrio de forças em y:

• Von Mises:

13:58
Slab
• Substituindo em (1):

• Integrando:

13:58
Slab
• Condições de contorno: quando “x” for igual a
“b”, “h” é igual a “hb”, e a tensão axial é zero.
Assim, da equação anterior, obtem-se que:
• Constante = ln hb
• Então:

13:58
Elementos
Finitos

13:58
Rebarba

13:58
Modelo

13:58
Medição das Deformações em Uma Peça

13:58
Exercício
• Uma placa de alumínio comercial com dimensões 25x250x1250mm será
estirada de maneira uniforme, passando a ter um comprimento de 1400mm
e mantendo a sua largura constante de 250mm. Determine a espessura final
da placa e a força máxima necessária na operação de estiramento. A
equação tensão x deformação obtida no ensaio de tração é:

 eq  179,3 eq  0, 2

13:58
• A) espessura final:
• li x ei x ci = lf x ef x cf
• Ou
• ε1 + ε2 + ε3 = 0
• Espessura final = 22,3 mm

13:58
• B) Força:
• Estado de tensões e deformações:
• ε2 = 0; σ3 = 0; ε1 =ln l/l0
• Por Levy-Mises:

 eq  
 2   1   3 
1
2 
 eq  2 

1
2 
2

13:58
• Von Mises:

 
1
e 
1
    
1   2   2   3   3  1
2 2
2 2
2
1

1   1
2
 1 
2 2
e   1     1    
2

2  2   2  
1
 1 
2 2

 1 
1
e  2

2 2 
3
e  1
1
1 3 2
 1 
2
e   2
13:58
2 2 
• Levy-Mises:
 eq  
 1   2   3 
1
1  2 3
 eq  2   eq  1
2
 eq  1  1  
1   1    
 eq  2  2  2 3 3 l
 eq  ln
3 3 l0
 eq 3
1  1
 eq 4
2 l
 eq  ln
3 4 3 l0
 eq  1 1
13:58 2 3 1
• Substituindo na • A tensão máxima é
equação da curva de obtida por von Mises:
escoamento dada:
3
 2 l
0, 2
e  1
 eq  179,3 ln  2
 3 l0 
2
0, 2 1  119,4MPa
 2 1400  3
 eq  179,3 ln 
 3 1250 
1  137,9MPa
 eq  119,4MPa F  137,9 x 22,3x 250
13:58 F  77tons
Exercício
• Considere um processo de trefilação de um arame de aço de seção
circular. O cálculo da tensão necessária para deformar o arame pode ser
feito pela seguinte equação (supondo que o metal não sofra
encruamento durante a deformação e considerando-se ausência de
atrito):
D
  2 e ln
d
• A) Supondo D = 3mm e d = 2mm, calcule a força necessária. Tensão de
escoamento de 300 MPa.
• B) Determine a maior relação entre diâmetros D/d, de modo a evitar que
o arame sofra deformação plástica após a passagem pela fieira, ou seja,
para evitar que haja deformação plástica permanente no metal já
trefilado. Em outras palavras, para que o metal perca a capacidade de
deformação plástica posterior à passagem.
13:58
• A) calcula-se a tensão utilizando a expressão:

3
  2 x300 ln    600 ln 1,5  600 x0,405  243MPa
2
  243MPa

• Área do arame:
d 2
2 2
A   3,14mm 2

4 4
• A força:

F  A
F  763N
13:58
• B) condição:

  e

D
  2 e ln   e
d
D
2 ln  1
d
D
e 1/ 2

d
D
 1,65
d
13:58
Metalurgia
– estruturas cristalinas
– sistemas de deslizamento
– defeitos
– encruamento
– recristalização

13:58
CÉLULA UNITÁRIA
 CÉLULA UNITÁRIA menor subdivisão da rede cristalina
que retém as características de toda a rede.

13:58
13:58
CÉLULA UNITÁRIA
Número de átomos por célula unitária

 É o número específico de pontos da


rede que define cada célula unitária.
 Logo, um ponto no vértice da célula
unitária cúbica é partilhado por sete
células unitárias do arredor; assim,
somente 1/8 de cada vértice pertence a
uma célula particular.

13:58
CÉLULA UNITÁRIA
Número de átomos por célula unitária

CS 1 átomo

CCC 2 átomos

CFC13:58 4 átomos
Número de coordenação

 O número de coordenação é o número de vizinhos mais próximos, depende


de: covalência (o número de ligações covalentes que um átomo pode
compartilhar); fator de empacotamento cristalino.

CÚBICO
NC = 6
SIMPLES

13:58
Número de coordenação

CÚBICO DE
CORPO
CENTRADO

NC = 8

13:58
Número de coordenação

CÚBICO
DE FACE NC = 12
CENTRADA

13:58
Número de coordenação

HEXAGONAL
NC = 12
COMPACTO

13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
 As propriedades de muitos materiais são direcionais, por exemplo o módulo
de elasticidade do FeCCC é maior na diagonal do cubo que na direção da aresta.

Coordenadas dos pontos


 Pode-se localizar os pontos das
posições atômicas da célula unitária
cristalina construindo-se um sistema
de eixos coordenados.

13:58
Direções da célula unitária
ÍNDICES DE MILLER PARA DIREÇÕES:

1. Definir dois pontos por onde passa a direção

2. Definir o ponto alvo e origem, fazendo-se: ALVO-ORIGEM

3. Eliminar as frações e reduzir ao m.m.c.

4. Escrever entre colchetes, e se houver n° negativo o sinal é colocado sobre o


n°.
x y z

13:58
[h k l]
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Direções da célula unitária
Exemplo 7: Determine os Índices de Miller das direções A, B e C, da
figura abaixo. Direção A:
1. alvo= 1, 0, 0; origem= 0, 0, 0
2. alvo - origem = 1, 0, 0
3. sem frações
4. [1 0 0] Direção B:
1. alvo= 1,1,1; origem= 0, 0, 0
2. alvo - origem = 1, 1, 1
3. sem frações
4. [1 1 1]
Direção C:
1. alvo= 0, 0, 1; origem= 1/2, 1, 0
2. alvo - origem = -1/2, -1, 1
13:58 3. 2 (-1/2, -1, 1) = -1, -2, 2
4. [1 2 2]
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Para o sistema cúbico:
A simetria da estrutura permite que as direções equivalentes sejam agrupadas:
Família de direções:
<100> para as faces
<110> para as diagonais das faces
<111> para a diagonal do cubo

CCC
Família de direções <111>
empacotamento
atômico fechado

CFC
Família de direções <110>
13:58 empacotamento
atômico fechado
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Direções da célula unitária
 Outra maneira de caracterizar as direções é através da distância de repetição,
fator de empacotamento e densidade linear.

DENSIDADE LINEAR: É o número de átomos por unidades de


comprimento.

L = número de átomos
unidade de comprimento

13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Direções da célula unitária
Exemplo: Calcular a densidade linear na direção [1 0 0] para o potássio.
Dados: K - CCC L = n° átomos
r - 0,2312 nm unid comprimento

L = 1/2 + 1/2
ao

ao= 4r/31/2

L = 0,187 átomos/A

Exercício: Qual a densidade linear na direção [1 1 0] para o Cu?


13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Direções da célula unitária

FATOR DE EMPACOTAMENTO LINEAR: É quanto da direção está definitivamente


coberta por átomos.
DISTÂNCIA DE REPETIÇÃO: De quanto em quanto
se repete o centro de um átomo. É o inverso da
densidade linear.

13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Direções da célula unitária
Exemplo: Calcule a distância de repetição, densidade linear e o fator de
empacotamento para a direção [1 1 1] do Cu CFC. (ao=3,6151 A)
Distância de repetição

o centro do átomo se repete a


cada diagonal do cubo

Dr = a0 31/2
Dr = 3,6151 10-8*31/2
Dr = 6,262 10-8 cm

13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Direções da célula unitária

Densidade linear L

L = 1/ Dr = 1/ 6,262 10-8
L = 1,597 107 átomos/cm

Fator de empacotamento FE

FE = 2r/ Dcubo = 0,408


13:58
Exercício: Compare a Dr, rL e o FE para as direções [1 1 1] e [1 1 0] do Cu CFC.
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Planos
 Um cristal possui planos de átomos que influenciam as propriedades e o
comportamento de um material.
 Os Índices de Miller também são determinados para planos.
ÍNDICES DE MILLER PARA PLANOS:
1. Definir três pontos onde o plano corta x, y e z.
2. Calcular os recíprocos dos valores obtidos.
3. Eliminar as frações sem reduzir ao m.m.c.
4. Escrever entre parênteses, e se houver n° negativo o sinal é colocado sobre
este n°. x y z
13:58
OBS.: Se o plano passar pela origem, desloque-a. (h k l)
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Planos
Exemplo: Determine os Índices de Miller para os planos A, B e C da figura abaixo.
Plano A: Plano B:
1. 1 1 1 1. 1 2 
2. 1/1 1/1 1/1 2. 1/1 1/2 1/
3. Não tem frações 3. 2 1 0
4. (1 1 1) 4. (2 1 0)

Plano C: passa pela


origem
(x’, y’, z’)
1.  -1 
2. 1/  1/-1 1/
3. 0 -1 0
13:58
4. (0 1 0)
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Planos
DENSIDADE PLANAR: É o número de átomos por unidades de comprimento.

P = número de átomos no plano


área do plano

FATOR DE EMPACOTAMENTO PLANAR: É quanto da área está efetivamente


coberta por átomos.

FEP = área dos átomos


área do plano
13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Planos
Exemplo: Calcule a densidade planar e o fator de empacotamento planar para os
planos (0 1 0) e (0 2 0), para o sistema cúbico simples do polônio, o qual tem a0 =
3,34 10-8 cm.
planar = n° átomos
(020) área

planar (0 1 0) = 1 átomo = 8,96 1014 átomos/cm2


ao2
(010)
FEplanar = área de átomos por face
área da face

FEplanar (0 1 0) = 1 átomo (r2)= 0,79


planar (0 2 0) = zero
ao2
13:58
FEplanar (0 2 0) = zero
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Planos
Família de planos: em cada célula unitária os planos formam um grupo
equivalente que tem índices particulares devido a orientação de suas
coordenadas.
Exemplo: planos da família {1 1 0} (1 1 0) (1 0 1) (0 1 1)
(1 1 0) (1 0 1) (0 1 1)

13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Planos
FAMÍLIA DE PLANOS {110} é paralelo a um eixo

13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Planos
FAMÍLIA DE PLANOS {111}

13:58
DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
Planos
 A simetria do sistema cúbico faz com que a família de planos tenham o mesmo
arranjo e densidade
 Deformação em metais envolve deslizamento de planos atômicos
Deslizamento ocorre mais facilmente nos planos e
CCC direções de maior densidade atômica
Família de planos {110}: CFC
maior densidade atômica Família de planos {111}:
maior densidade atômica

13:58
METAIS
Características de cristais metálicos comuns

Estrutura a0 x R átomos NC FE Metais


por célula Típicos

CS a0 = 2R 1 6 0,52 Po

CCC a0 = 4R/31/2 2 8 0,68 Fe, Ti, W, Mo,


Nb, Ta, K,
Na, V, Cr, Zr

CFC a0 = 4R/21/2 4 12 0,74 Fe, U, Al, Au,


Ag, Pb, Ni, Pt

HC a0 = 2R 6 12 0,74 Ti, Mg, Zn, Be,


13:58 c0 = 1,633 a0 Co, Zr, Cd
Sistemas de deslizamento
• Conjunto de direções de maior densidade
atômica sobre os planos de maior densidade
atômica.

13:58
Sistemas de
deslizamento

13:58
Sistemas preferenciais de
deslizamento

13:58
Sistemas de deslizamento

13:58
Defeitos de rede
• Defeitos pontuais

13:58
Defeitos de rede
• Defeitos pontuais

13:58
Defeitos de rede
• Defeitos pontuais

13:58
Defeitos de rede
• discordâncias

13:58
Defeitos de rede
• discordâncias

13:58
Defeitos de rede
• discordâncias

13:58
13:58
Defeitos de rede
• Discordância em linha

13:58
helicoidal

13:58
Defeitos de rede

• Discordâncias:
– A) linha
– B) helicoidal

13:58
mista

13:58
Defeitos de rede

13:58
Defeitos de rede
• maclas

13:58
Defeitos de rede
• Defeitos de superfície – contornos de grão

13:58
Exemplo de mecanismo de
encruamento

13:58
Exemplo de mecanismo de
encruamento

13:58
Encruamento

13:58
13:58
Encruamento

13:58
13:58
Encruamento

13:58
Encruamento

13:58
13:58
Encruamento

HV  152  110,97 0,3907

342
332
322
312
302
292
282
272

Dureza (HV)
262
252
242
232
222
212
202
192
182
172
162
152
0 0,25 0,5 0,75 1 1,25 1,5 1,75 2 2,25 2,5 2,75 3
Deformação Equivalente

13:58
Mecanismos de endurecimento

13:58
Redução de tamanho de grão

13:58
13:58
Solução sólida

13:58
Partículas de segundas fases
• O endurecimento por segundas fases é normalmente aditivo ao
endurecimento por solução sólida.
• Se a contribuição de cada fase for independente para as propriedades gerais
do agregado, então a liga terá propriedades médias ponderadas das fases
individuais.
• A natureza, quantidade e a forma de dispersão da segunda fase na fase
matriz são fatores básicos de controle das propriedades mecânicas da liga.
• Segundas fases duras atuam de forma mais intensa na matriz, apresentando-
se como obstáculo físico ao movimento de discordâncias.
• Partículas achatadas como a perlita lamelar apresentam maior dificuldade a
movimentação de discordâncias que partículas esferoidizadas.
• Segundas fases mais finamente divididas (maior área superficial para a
mesma quantidade de partículas) provocam um acentuado efeito de redução
de plasticidade como ocorre com as ligas Al-Cu tratadas por solubilização e
precipitação de partículas coerentes.
• No entanto a ductilidade é maior quando a fase frágil está finamente dispersa
na matriz do que quando se encontra localizada nos contornos de grão.

13:58
Deformação a
frio

 Ai  Af 
DF   
 Ai 

13:58
Recristalização e Crescimento de

grão
Recristalização:
– Quando os metais são deformados plasticamente à temperatura ambiente, a densidade
de discordâncias aumenta drasticamente (≈ 1015 m-2). Cada discordância tem energia
de deformação de Gb2 / 2 por unidade de comprimento e o total de energia de
deformação em um metro cúbico de metal deformado chega a cerca de 2 MJ,
equivalente a 15 J mol-1. Quando metais trabalhados a frio são aquecidos a cerca de
0.6Tm, novos grãos livres de deformação nucleiam e crescem consumindo todo o metal
encruado. Isso é chamado de recristalização. Os metais são muito mais macios quando
recristalizadas (ou "recozidos"). Os metais, desde que sejam subseqüentemente
recozido, podem ser deformado quase indefinidamente.

• Crescimento de grão:
– A energia do contorno de grão em um metal policristalino atua da mesma maneira para
propiciar uma força motriz para o crescimento de grão. Valores típicos de γgb (0,5 m J-
2) e o tamanho dos grãos (100 mm) resultam Wf de cerca de 2 × 10-2 J mol-1.

13:58
Eq. de Avrami, na
qual k e n são
constantes
independentes do
tempo

13:58
• Convenciona-se a taxa de reação como o recíproco do tempo para
50% de reação:

• A taxa r aumenta com T:

• Onde A é uma constante independente de T, r é a constante dos


gases e Q é a energia de ativação para uma dada reação.

13:58
13:58
Etapas da recristalização

• Recuperação
– Restauração das propriedades físicas do material trabalhado a frio
sem que ocorra alguma mudança visível na microestrutura. A
condutividade elétrica aumenta, a deformação da rede cristalina
diminui (analisando em raios X), porém as propriedades de
resistência, controladas pelas discordâncias, não são afetadas.
• Recristalização
– É a substituição da estrutura trabalhada a frio por um novo grupo de
grãos livres de deformação. A energia armazenada no trabalho a frio é
a forca motriz tanto para a recuperação como para a recristalização.
• Crescimento de grão
– Se os novos grãos forem aquecidos a temperaturas maiores que as de
recristalização, ocorrerá crescimento gradativo de grão. A forca motriz
pra este processo é a diminuição de energia livre resultante da
diminuição de área de contornos de grão.

13:58
Recristalização

13:58
13:58
Recristalização

13:58
Recristalização

13:58

Exercício
Uma barra cilíndrica de latão recozido tendo um diâmetro inicial de 6,4
mm (0,25 in) será trefilado a frio. É exigido que a barra após o trabalho
a frio tenha tensão de escoamento de ao menos 345 MPa (50.000 psi)
e uma ductilidade superior a 20 % EL. Além do mais, o diâmetro final
deverá ser de 5,1 mm (0,20 in). Descreva a maneira em que este
procedimento pode ser executado.

• Resolução: Primeiro considera-se as conseqüências (em termos de


tensão de escoamento e ductilidade) do trabalho a frio em que o
diâmetro é reduzido de 6,4 mm (d0) a 5,1 mm (di). O % CW pode ser
computado:

13:58
• Das Figuras, uma tensão de escoamento de 410 MPa
(60.000 psi) e uma ductilidade de 8 % EL são atingidas
a partir desta deformação de 36,5%. De acordo com
os critérios estipulados, a tensão é satisfatória; no
entanto, a ductilidade é demasiadamente baixa.
• Outra alternativa de processamento é uma redução
parcial de diâmetro, seguida por um tratamento de
recristalização em que os efeitos do trabalho a frio são
anulados. A tensão de escoamento necessária,
ductilidade, e diâmetro são obtidos em um
subseqüente passo de trefilação.
• A figura indica que 20 % CW é exigido para obter-se
tensão de escoamento de 345 MPa. Por outro lado,
ductilidades maiores que 20 % são obtidas apenas
para deformações de 23 % CW ou menos.
• Assim durante a operação final, a deformação deve
• estar entre 20 % CW e 23 % CW.
• Vamos tomar a média destes extremos, 21.5%CW, e
então calcular o diâmetro final para o primeiro passo,
que torna-se o diâmetro inicial para o segundo. Outra
vez, usando Equação

13:58
Temperatura
• A temperatura depende de:
• Temperatura inicial das ferramentas e do material
• Calor gerado pela deformação plástica
• Calor gerado por fricção
• Transferências de calor
• Para um processo de deformação sem fricção o aumento máximo de
temperatura é:

• Up é o trabalho de deformação plástica por unidade de volume;


• ρ é a densidade;
• c é o calor específico;
• β é a fração de trabalho de deformação convertida em calor
(tipicamente 0,95)
13:58
Temperatura
• O aumento de temperatura devido a fricção é:

• µ é o coeficiente de fricção;
• p é a tensão normal na interface;
• v é a velocidade na interface;
• A é a área superficial na interface;
• Δt é a variação no tempo
• V é o volume sujeito ao acréscimo de temperatura.

13:58

Temperatura
Para evitar o tratamento do gradiente de temperatura ao longo da peça,
consideramos uma fina placa de material com temperatura inicial To,
tempertura das ferramentas T1. A temperatura instantânea média na
interface:

• h é o coeficiente de transferência de calor entre o material e as ferramentas e


δ é a espessura de material considerado.
• Essa equação descreve a variação na temperatura média do material durante
o resfriamento, assumindo-se uma placa fina resfriada entre duas superfícies
da ferramenta. A equação não inclui o aumento de temperatura devido a
fricção e deformação. Então, a temperatura média final a um determinado
tempo t é:

13:58
Trabalho a quente, a frio e a
morno
• Trabalho a quente

13:58
Trabalho a quente, a frio e a
morno
• Trabalho a quente
• Sem elevada densidade de segundas fases, tais como cementita ou outros
carbonetos, a austenita monofásica tem elevada ductilidade a quente e é
facilmente trabalhada a quente para laminar ou forjar grandes lingotes a seções
menores e formas complexas.
• Aços aquecidos ao campo da austenita podem, de fato, conter outras
fases, como inclusões, carbonetos (dependendo da liga e tempo disponível
para solução), e precipitados de elementos microligantes. No entanto,
a excelente ductilidade a quente da austenita é um dos principais contribuintes
para a fabricação econômica de estruturas de aço.

13:58
• Trabalho a frio.
• Trabalho a morno.
– É a deformação plástica do metal a temperaturas
abaixo da recristalização e acima da temperatura
ambiente.
– Comparada com a deformação a frio, oferece
potencial para menor quantidade de etapas de
deformação, redução de carga e menor energia
devida as recristalizações.
– Comparada com a deformação a quente, melhor
controle dimensional, qualidade superficial, menor
energia
13:58
Fibramento mecânico

13:58
Fibramento
• 328/04

13:58
Forjamento

– Forjamento
– Introdução
– Equipamentos
– Cálculo de força e trabalho

13:58
FORJAMENTO
• Processo no qual modifica-se a geometria e as dimensões de um corpo
metálico pela ação de tensões compressivas diretas
• Ação das matrizes por meio de golpes (martelos) ou por ação contínua
(prensas hidráulicas, excêntricas e de parafuso)

FORJAMENTO A QUENTE
• mais comum
• para formas complexas
• recristalização
• oxidação e contração térmica: sobremetais

FORJAMENTO A FRIO
• para peças de geometrias mais simples
• encruamento
• tolerâncias mais fechadas
13:58
13:58
FORJAMENTO
FORJAMENTO LIVRE
• formas regulares (anéis, eixos)
• peças de grandes dimensões
• baixa produtividade
• normalmente realizado em martelos

FORJAMENTO EM MATRIZES FECHADAS


• para peças de geometrias complexas
• alta produtividade
• maior homogeneidade estrutural
• melhor qualidade dimensional
• normalmente realizado em prensas

13:58
13:58
Livre

13:58
Matriz fechada

13:58
Aspectos de projeto forjamento a
quente
• Sobremetal e ângulos de saída;
• Tolerância dimensional;
• Excentricidade;
• Raios de arredondamento;
• Espessuras e nervuras;
• Canais e bacias de rebarba;
• Dimensões das matrizes.

13:58
FORJAMENTO A QUENTE
Processos básicos recalque e ascensão
• corte, aquecimento
Seqüência de • limpeza, etapas de forjamento
processamento • rebarbação, normalização
• limpeza

• Etapas de forjamento: esboçadora, formadora, calibradora

• Recalque de eixos: recalcadoras horizontais

Comparação do forjamento a quente convencional e de precisão


• controle da temperatura do aquecimento
• controle do corte e das dimensões do tarugo
• precisão dimensional e geométrica de matrizes e
insertos
13:58
13:58
13:58
13:58
13:58
FORJAMENTO A QUENTE

• região mais tensionada do forjado


Formação de • garantir preenchimento correto das matrizes
rebarba • escoar excesso de material do tarugo
• acomodar defeitos de forjamento

s  0,015 Ap

13:58
Pré-formas
• Um projeto adequado da fase de pré-deformação, o passo mais difícil e crítico, deve
assegurar um escoamento sem defeitos, preenchimento completo da matriz e perda mínima
por rebarba.
• O escoamento do metal, em matriz fechada, se reduz a dois tipos:
– Extrusão quando o escoamento é paralelo à direção de movimento da matriz;
– Recalcamento quando o escoamento é perpendicular.
• Na pré-deformação analisamos normalmente as seções transversais da peça para basear o
projeto no escoamento plástico do metal.
• A área em cada seção transversal ao longo do comprimento deve igualar a área da seção
transversal final mais a rebarba.
• Todos os raios côncavos na pré-deformação devem ser maiores do que os raios na peça
final.
• A seção transversal da pré-forma deve ser apenas ligeiramente maior do que a seção
transversal final, de maneira a concentrar a deformação no recalque e minimizar o
escoamento tipo extrusão.
• O ideal é que o escoamento na etapa final seja uma expansão lateral sem o cisalhamento
adicional na interface entre matriz e peça.

13:58
FORJAMENTO A FRIO
Processos básicos recalque e extrusão
• corte
Seqüência de • lubrificação
processamento • etapas de forjamento
• recozimentos intermediários

FORJAMENTO DE PRECISÃO
• a quente, a frio, morno ou isotérmico
• menores sobremetais, sem rebarbas, sem ângulos de
extração e raios de arredondamento menores

EQUIPAMENTOS DE FORJAMENTO
• martelos (queda livre e auxiliados)
• prensas (excêntricas, de parafuso e hidráulicas)
• recalcadoras
13:58
13:58
Hot die

13:58
Forjamento

– Forjamento:
• Equipamentos
• Cálculo de força e trabalho

13:58
Equipamentos
• Geralmente são projetados para executar um grande esforço sobre o material.
• São escolhidos de acordo com a operação a ser desenvolvida e em muitos casos
construídos para processos específicos.
• Seleção do equipamento:
– Capacidade;
– Taxa de deformação;
– Temperatura;
– Taxa de produção;
– Número de golpes;
– Controle da energia para golpe
• Em termos gerais podemos considerar os martelos de queda para forjamento a
quente e as prensas.
• As máquinas de estampagem para trabalhos com chapas são de diversos tipos e
algumas operações podem ser feitas em mais de um tipo de máquina.
• A classificação geral das máquinas é:
– Máquinas de movimento retilíneo alternativo – prensas excêntricas, prensas de fricção, prensas
hidráulicas, prensas a ar comprimido, guilhotinas e viradeiras retas;
– Máquinas de movimento giratório contínuo – laminadoras, perfiladoras, curvadoras e outros tipos
13:58 adaptados à conformação em geral.
Martelos
• Os equipamentos mais utilizados para o forjamento a altas temperaturas
(forjamento a quente) são os martelos, pois provocam altas taxas de deformação.
Os martelos permitem grandes variedades de formas e tamanhos de peças. É
possível girar a peça entre golpes sucessivos, colocá-la em diferentes cavidades e
cortar a forma final com pequenas perdas de material. Normalmente uma peça é
forjada com várias pancadas repetidas. Um martelo de forjamento, dependendo
de seu tamanho e capacidade, pode aplicar de 60 a 150 pancadas por minuto.
• Podem ser subdivididos em:
– Martelos de queda livre;
– Martelos de dupla-ação;
– Martelos de contra-golpe.
• Outra subclassificação
conforme o sistema:
– Por enrolamento
– Por atrito
– Vapor ou ar comprimido.

13:58
Martelo queda livre
• A força é transmitida pela queda de
um peso.
• O impacto provoca deformação do
metal a uma alta velocidade e essa
deformação ocorre inicialmente nas
camadas superficiais da peça.
• Os martelos são limitados
energeticamente, uma vez que a
deformação resulta da dissipação
de energia cinética do martelo.
• A energia suprida pelas pancadas é
igual à energia potencial devido ao
peso da massa cadente e da altura
de queda.
mv2
W  GH
2g
13:58
G é o peso do martelo e H a altura
Martelo dupla ação
• Uma capacidade maior é
transmitida com um martelo
mecânico acelerado por
pressão de vapor ou ar
comprimido.

mv2
W  pAH  (G  pA) H
2g

• Onde:
• m é o peso;
• v é a velocidade do martelo no inicio
da deformação;
• g é a aceleração da gravidade;
• p é a pressão do vapor ou ar
comprimido;
• A é a área do cilindro do martelo;
• H é a altura de queda;
•13:58
G peso do martelo.
Martelo de contra golpe (rebote)
 Para situações em que
ambos martelos possuem
mesmo peso:
2mv2 Gvt2
W 
2g 4
 Onde:
 Vt é a velocidade do golpe dos dois
martelos.

13:58

Prensas
Prensas mecânicas e hidráulicas.
• Empregadas na estampagem e no forjamento (equipamentos mais robustos).
• A seleção do tipo de máquina depende da forma, da dimensão e da quantidade de peças a
ser produzida e está também associada ao tipo de ferramenta concebida.
• A classificação segundo o número de cursores associados ao sistema e que podem operar
independentemente é a seguinte:
• Prensas de efeito simples – apenas um cursor normalmente na direção vertical.
• Prensas de efeito duplo – dois cursores sendo que o segundo movimento normalmente
é utilizado para operar o mecanismo de fixação o qual impede a ocorrência de
rugosidade no processo de estampagem profunda.
• Prensas de efeito triplo – são equipadas com dois mecanismos que operam acima da
matriz e um terceiro que opera abaixo.

• Energia geralmente armazenada em um volante e transferida para o cursor móvel


pertencente ao êmbolo da prensa.
• Aplica ação rápida e pancadas de curta duração.
• As prensas mecânicas são limitadas pelo curso da pancada. A capacidade é representada
pelo comprimento do êmbolo e a carga disponível em várias posições de curso.

13:58
Prensas mecânicas
• A maioria das prensas mecânicas apresenta um volante que é a maior fonte de energia
aplicada ao cursor por engrenagens, manivelas, eixos excêntricos ou articulações durante
parte do curso de trabalho.
• O volante gira continuamente, acionado por um sistema de embreagens somente quando é
necessária a pancada.
• Em algumas grandes prensas mecânicas o motor é diretamente conectado ao eixo, de
forma a eliminar a necessidade de um volante e engrenamento.
• Prensas com trens de engrenagens redutoras permitem maior controle das pancadas e
pressão.
• A pancada de uma prensa é mais uma aplicação de carga crescente do que o impacto dos
martelos. Por isso as matrizes podem ser menos maciças e a sua vida útil é maior do que a
de um martelo.
• A energia total transmitida durante o curso de uma prensa é:

I

W  w0 2  wf
2
2
 Onde:
I é o momento de energia do volante;
w é a velocidade angular em radianos;
I 
2

 
n0 é a velocidade inicial do volante em rpm;
W    n0 2  nf 2 nf é a velocidade após a deformação em rpm.
2  30 
13:58
• Excêntrica
Prensas mecânicas

13:58
• Excêntrica
Prensas mecânicas

2M
F
Ssen

M é o torque;
S é o curso;
α é o ângulo entre o eixo da máquina e
uma linha que passa pelo centro do
volante e o centro do eixo excêntrico

13:58
Prensas mecânicas
• Fricção

13:58
Prensas hidráulicas
• As prensas hidráulicas são limitadas
pela carga máxima que o sistema pode
resistir.
• São de ação mais lenta, mas podem
aplicar pancadas mais longas.
• Pressão hidráulica contra um ou mais
pistões fornece a energia.
• Devido ao seu melhor controle, fornece
também uma menor velocidade de
trabalho a alta pressão de estampagem.

13:58
Equipamentos

13:58
Exercício
• Um disco de 30 mm de diâmetro é fabricado a partir de uma chapa de aço com resistência
ao cisalhamento de 300 MPa e 3 milímetros de espessura. Para a realização do corte do
disco, dispõe-se de uma prensa excêntrica, cujo volante possui um momento de inércia de 8
kg.m2 e gira a 120 rpm. A matriz de corte produz um disco a cada golpe.
• Considerando que o trabalho realizado na fabricação do disco, incluindo todas as perdas do
sistema, é de 200 joules e que a redução na rotação do volante após o corte não deve
exceder 20%, calcule o momento de inércia necessário ao volante e verifique se a operação
pode ser realizada na prensa disponível.
• A energia consumida no corte é igual à redução na energia cinética do volante:
• Sendo “w” em radianos por segundos e "n", em rotações por minuto.
• A redução na rotação do volante após o corte não deve exceder 20%, logo,
• Assim, o momento de inércia do volante da prensa disponível é suficiente para executar a
operação.

13:58
Resposta
• A energia consumida no corte é igual à redução na energia cinética do volante:

• Sendo “w” em radianos por segundos e "n", em rotações por minuto.


• A redução na rotação do volante após o corte não deve exceder 20%, logo,

• Assim, o momento de inércia do volante da prensa disponível é suficiente para executar a


operação.
13:58
Cálculo da força e trabalho para o
forjamento

_
T  V  e 

_
V  e 
F
h

13:58
Compressão homogênea de um
Disco Plano Circular

13:58
Compressão homogênea de um
Disco Plano Circular
• Equilibrando as forças na direção “r”:
d
 r hh d   r  d r hr  dr d  2  hdr sen  2rddr  0
2
 d  d
• tomando sen 
 2  2

 r hh d r  d r hr     hdr  2rdr  0

• Por simetria, aplicando Levy-Mises, σθ= σr


d r 2
 0
dr h
13:58
Compressão homogênea de um
Disco Plano Circular
• Admitindo atrito Coulombiano:
  p
   z
• Substituindo na diferencial anterior:
d r 2 z
 0
dr h
• Tomando as tensões como sendo principais e
aplicando von Mises:
 0   r  z
13:58
Compressão homogênea de um
Disco Plano Circular
• Tomando “p” como sendo uma tensão
compressiva “positiva”, teremos:
p   z  0   r  z d r  dp

• Então a diferencial fica:


dp 2dr

p h
2r
ln p   C
h
13:58
• As condições de contorno são que na superfície
externa do disco:
r  a;
 r  0;
p 0

• Então a constante “C” da integração fica:


a
C  ln  0  2
h
2
ln
p
 a  r 
0 h
2
a r 
13:58
p   0e h
Barreira de atrito para a compressão homogênea de
um disco com atrito de Coulomb

13:58
Pressão média e carga
a

 2rpdp
p 0

a 2
 2h 2a 
2
0  h 
p   e   1
2  a   h 

 0 2a   h   h
  2 a
 
2 2
h
F    e  1  
4  2a    2a 

13:58
compressão do disco na condição de
atrito por aderência
0
 k 
3

 2  a  r 
p   0 1   
 3  h 

 2  a 
p   0 1   
 3 3  h 

13:58
Considerando um fator de atrito “m” da interface:
i
m
k
• τi é a resistência ao cisalhamento na interface e k é
a tensão cisalhante limite de escoamento
  mk
m 0

3
• Substituindo na diferencial
2m 0
hdp   dr
3
2m 0 r
p C
h 3
 2m a  r  
p   0 1  
13:58
 3 h 
Exercício
• Um bloco de chumbo de 25,4mm x 25,4mm x 152,4mm é comprimido entre
matrizes planas até 6,35mm x 101,6mm x 152,4mm. Se a tensão de
escoamento uniaxial é 6,89MPa e o coeficiente de atrito µ é 0,25, determine a
distribuição de pressão sobre a dimensão de 101,6mm e a carga de forja
total.
• Desde que a dimensão de 152,4mm mantém-se inalterada, podemos tratar a
situação como em estado plano de deformação. Para estabelecer a
distribuição de pressão usamos:
 2 
2 0  h  a  x 
p e  

3
Na linha de centro da placa:
 2 0, 25
26,89MPa   50,8 x 
p e 6 , 35 

3
13:58
pmax  7,956e 0,078750,8 x 
pmax  434,4MPa
Pela relação anterior, a distribuição de pressão a partir da linha de centro é:

x 0 6,35 12,7 19,05 25,4 31,75 38,1 44,45 50,8


p (MPa) 434,4 263 160 97 59 36 22 13 8
 =p 108,5 65,75 40 24,25 14,75 9 5,5 3,25 2

Notamos que:

0 6,89
k k k = 3,98MPa
3 3

13:58
Desde que p é maior que “k” para valores de “x” menores que 44,45, observamos
que o atrito dinâmico prevalece sobre a maior parte do comprimento de 101,6mm da
placa.
Para atrito dinâmico:

ax 
p    1
,
0
Note que o pico de pressão para a colina de
fricção é muito reduzido para o caso de
 h  atrito dinâmico. A distribuição de pressão é
linear de pmax até:
A pressão máxima em x = 0:

26,89  50,8  0   p h 1
pmax    1i x1  a  ln
3  6,35  2 2

pmax  71,6MPa
6,35 1
x1  50,8  ln
20,25 20,25

x1  42mm
Então para 42<x<50,8, e atrito por deslizamento ocorre.

13:58
Por simplicidade (ligeira superestimação) calculamos a carga de forja assumindo que a
distribuição de pressão é baseada em total atrito dinâmico.

 a 
p     1
,
0
 2h 
A força será:
2 0  a  F = 39,78 x 2 x 50,8 x
p   1 152,4
3  2h  F = 620000N
F = 62tons
26,89  50,8 
p   1
3  26,35 

p  39,78MPa

13:58
Makelt

13:58
Estampagem
• Processos de estampagem
– Embutimento
– Estiramento

13:58
Introdução
Conformação por Prensagem

Matriz + Antirruga + Punção

Forma Desejada
13:58
Conformação de Chapas
COND. OPERACIONAIS
MATERIAL • pressão no antirruga
• espessura
• tipo de lubrificante
• propriedades intrínsecas
• posição e quantidade
• superfície
de lubrificante

FERRAMENTAL
• desenho
• material
• cond. superfície

PEÇA CONFORMADA
13:58
Modos Básicos de Deformação

Encolhimento do flange
Estiramento

Estiramento em estado plano

Dobramento

13:58
Modos Básicos de Conformação
 Estampagem profunda
 (Redução do flange + Dobramento)
 Estiramento puro
 (Estiramento apenas)
 Conformação combinada
 (Redução do flange + Dobramento
+Estiramento)
 Dobramento
 (Dobramento apenas)
 Flangeamento
 (Dobramento + Estiramento)

13:58
13:58
Imagens do Protetor de Calor

13:58
PRENSA TRANSFER PARA ESTAMPAGEM

13:58
MATRIZ DE ESTAMPAGEM

13:58
MATRIZ DE ESTAMPAGEM

13:58
13:58
13:58
EXEMPLOS DE PEÇAS HIDROCONFORMADAS

13:58
13:58
13:58
13:58
ESQUEMA DE UM ESTAMPO PROGRESSIVO

13:58
ESTAMPO
PROGRESSIVO

13:58
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE REPUXO DE CHAPAS

MATRIZ DISCO PRODUTO

BASTÃO

13:58
ESTAMPAGEM

• Processos para conformação de superfícies

Deformações localizadas Chapas e folhas

Produtos: peças isoladas

• Esforços: Flexão, Compressão, Cisalhamento, Estiramento


de acordo com o processo e o produto

ESTAMPAGEM PROFUNDA
• Copos e caixas

• Estampos progressivos

• Outros processos por estampagem


13:58
ESTAMPAGEM
• Normalmente realizado a frio
• A quente, somente para chapas espessas

MATÉRIA PRIMA
• Laminados a frio delgados de aços, ligas de alumínio e Ligas de cobre...

ESTAMPAGEM PROFUNDA
• Em vários estágios, dependentes do coeficiente limite de embutimento
• Material de partida na forma de discos
• Para peças pequenas: processos contínuos, com estampos progressivos

CONFORMAÇÃO EM GERAL
• Em vários estágios de acordo com a complexidade da geometria
• Material de partida: tiras, esboço
13:58
MECÂNICA DA ESTAMPAGEM PROFUNDA
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS:
• Punção, matriz, sujeitador, extrator

SUJEITADOR:
• Evita o enrugamento da aba e do copo
• Pressões de sujeição entre 5 e 10 kgf/cm2

ESFORÇOS PREDOMINANTES NAS REGIÕES DO COPO


• De acordo com a região e a fase do processo, os esforços podem ser
de compressão, tração ou flexão
• Nível dos esforços e afinamento da espessura dependem do atrito
entre chapa e ferramentas

EQUIPAMENTOS DE ESTAMPAGEM
• Movimento alternativo: prensas
• Movimento contínuo: laminadores, calandras
13:58
ESTAMPAGEM
FERRAMENTAS DE ESTAMPAGEM
• Elementos construtivos
• Faca de avanço
• “Top” de passo de avanço
• Punções e matrizes de corte e embutimento
• Extratores e sujeitadores

REPUXO
• Processo importante para obtenção de peças de grandes dimensões
ou de lotes reduzidos

• Equipamentos rotativos (tornos), ferramenta de conformação móvel


(bastão) e ferramenta de conformação fixa (matriz única ou
desmontável)
13:58
Esforço

13:58
13:58
13:58
13:58
13:58
Modos Básicos de
Deformação
Encolhimento
do flange
1

Estiramento
em estado plano
2

Estiramento
3
13:58
Tensões Deformações
(-) (-)

1 1
(+) (+)
(-) (-)

2 (-)
2
(+)
(+) (-)
(+) (+)
313:58 3
(+) (+)
Modos Básicos de Conformação

Estampagem Estiramento Flangeamento


Profunda (Estiramento do Flange)

13:58
Modos Básicos de Conformação

13:58
Estampagem Profunda

13:58
Estiramento

13:58
Tipos de Fratura na Conformação

13:58
Efeito do Raio de Concordância do
Ombro da Matriz

13:58
Relação Entre Modos de Deformação e Propriedades Mecânicas
Modos de Deformação Propriedades Mecânicas

(1) Valor r (anisotropia)


(1) Estampagem profunda
(2) Coef. n de endurecimento
(2) Estiramento por deformação

(3) Conformação combinada (3) Dutilidade - Alongamento


total e uniforme
(4) Flangeamento
(4) Resistência - Limite de
(5) Dobramento escoamento e resistência

Influência nítida Influência menos nítida


13:58
Valor “r” de Lankford
O valor r mede a resistência ao afinamento de um
material. É também conhecido como “Coeficiente de
Anisotropia Normal”.

w w = deformação na largura
r=
t t = deformação na espessura

r=1 w = t Material Isotrópico


r#1 w # t Material Anisotrópico
13:58
Cálculo do Valor “r” de Lankford

R=  15%
t
t


l

13:58
Cálculo do Valor “r”
w  w +  t + l = 0
r =
l = 15%
t

w = ln(w/wo) = ln(1+ew)
t = ln(t/to) = ln(lowo/lw)
ew = (w-wo)/wo
et = (t-to)/to
13:58 el = (l-lo)/lo
Anisotropia Normal e Planar
Anisotropia
Normal (r)

Anisotropia
r45° Planar (r)

r = 1/4 (r0° + 2.r45° + r90°)


13:58
r = 1/2 (r0° + r90°-2.r45°)
Anisotropia Planar e Orelhamento

13:58
Efeito do Valor “r” na Estampagem
Profunda

14:09
Coeficiente de Encruamento -
Valor “n”
  k n (Equação de Holloman)
O valor n determina a capacidade de uma material
encruar, ou seja, de distribuir a deformação atrasando
ao máximo a estricção e o rompimento.

P = A
  kn
dP = A d +  dA
d  nk n-1d
para P = Pmax dP = 0
dd  
kn  nk n d/ = - dA/A
pela conservação de volume A L = cte
n
14:09
-dA/A = dL/L = d dd  
Efeito do Valor “n” no Estiramento

14:11
Estiramento Erichsen
l mais antigo e também o mais utilizado pela
facilidade e pela repetibilidade;
l mede a profundidade de penetração, em milímetros,
até o início da ruptura
l é um ensaio combinado (estiramento + estampagem)
mas com predomínio de estiramento
l valor medido não é admensional, ou seja, depende
da espessura

materiais de diferentes espessuras não


podem ser comparados
14:34
Conjunto Matriz e Punção Para o Ensaio
Erichsen

14:34
Corpo-de-prova Após Ensaio
Erichsen

14:35
Padrão ABNT para
Caracterização de Aços
Após Ensaio Erichsen

14:36
Curva Limite de
Conformação
“CLC”

14:37
Curvas Limite de Conformação
CLC
Estabelece os limites de sucesso e
insucesso na conformação de chapas


STAMPAGEM ESTIRAMENTO
RUPTURA
RUPTURA

SUCESSO
SUCESSO
FRATURA
ESTRICÇÃO

14:38  
Tipos de Deformação
D0 D0

D0 D0

14:38
Elaboração da
CLC
14:49
Cáculo de 1 e 2 D1
D0

D2

1 = {(D1-D0)/D0} *100 (+)


2 = {(D2-D0)/D0} *100 (-)

14:54
Cáculo de 1 e 2 D1
D0

D2

D1 = D2

1 = 2 = (D1-D0)/D0 *100 (+)


14:54
Cáculo de 1 e 2 D1
D0

D0

1 = (D1-D0)/D0 *100 (+)


2 = 0
14:57
Geometria das Ferramentas Usadas na Confecção da
CLC (Ensaio Nakazima)

ESBOÇO MATRIZ

PUNÇÃO
ANTI-RUGA

14:57
Corpos-de-prova Usados na Elaboração da CLC

14:58
Composição da Curva



14:59  
Fatores que Afetam a Posição
das CLC
l Diâmetro dos círculos da rede
l Espessura da chapa
l Trajetória da deformação

15:00
Influência do Diâmetro do Círculos da Rede



15:04

Influência da Espessura da Chapa na Posição das CLC
MATERIAL ESP. mm LEGENDA R n K

1,00 1,14 0,18 74,21


USI-STAR
450 1,34 1,14 0,18 73,84

1,49 1,13 0,18 74,17

USI-STAR 0,90 - 1,11 0,20 81,57


470 0,72 -- 1,14 0,19 80,79

15:04
Aplicação das
CLC
15:05
Medição das Deformações em Uma Peça

15:06
Medida das Deformações

15:06
CLC com as Medidas de Deformação da Peça
0,80
Região 1
Região 2
0,70
Região 3
Região 4
0,60 Região 5

0,50




0,40

0,30

0,20
1 = - ((R+1)/R).2 1 = 2
0,10

0,00
-0,50 -0,40 -0,30 -0,20 -0,10 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50

15:07 (-)  (+)
Exemplos de
Aplicação das CLC

15:07
Utilização da CLC no Ajuste do Pára-lama de um
Automóvel (Ajuste do ferramental)

15:08
Estudo de uma Lateral

15:08
CLC da Lateral - Aço EEP

15:10
CLC da Lateral - Aço EEP-PC

15:11
Estudo de Uma Lateral Traseira
Externa

15:11
CLC da Lateral Traseira Externa - Aço IF 0,70

Região 1

Região 2


0,60
Região 3

Região 4

0,50 Região 5

Região 6

Região 7
0,40

0,30

2
1

0,20

0,10

0,00
-0,50 -0,40 -0,30 -0,20 -0,10 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50

15:12 
Estudo de Um Pára-lama

15:15
CLC do Pára-lama
0,80

Região 1

0,70 Região 2
Região 3

 0,60
Região 4

0,50

0,40

0,30

0,20

0,10

0,00


-0,50 -0,40 -0,30 -0,20 -0,10 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50

15:16
• Galvannealing (Krauss
pg. 218)

15:16
Estampagem
• Processos de estampagem
• Corte
• Dobramento
Laminação, trefilação e extrusão
15:16
Corte de Chapas
ETAPA (OPERAÇÃO) INTEGRANTE DE UM
CONJUNTO DE OPERAÇÕES NECESSÁRIAS À
CONFORMAÇÃO DE CHAPAS
• preparação de “blanks”
• furação de peças

Tem influência no resultado da conformação


quando usada para introduzir furos que darão
origem
15:16 a flanges
Corte

15:18
15:22
Ajuste de Lâminas

15:31
Ajuste de Lâminas

15:32
15:36
Dobramento
l Dobramento em raio de curvatura pequeno torna
o processo mais severo e pode levar ao trincamento
da peça
l Pequenos ângulos de dobramento localizam a
deformação e não permitem sua distribuição
l Orientação do blank em relação à direção de
laminação (alinhamento de inclusões - regiões de
fragilidade)
l O ensaio é mais crítico quanto maior a espessura

15:44
Esforço de dobramento

15:48
LAMINAÇÃO
• Processo no qual modifica-se a geometria/dimensões de um corpo
metálico pela passagem entre dois cilindros laminadores

diminuição da seção aumento do comprimento


• As deformações plásticas são provocadas pela pressão dos cilindros
sobre o material arraste pelo atrito

LAMINAÇÃO A QUENTE • Matéria-prima: lingotes fundidos,


placas e tarugos lingotados, laminados

• preparação, “desbaste”
• grandes deformações
• grandes dimensões
• geometrias complexas
• produtos semi-acabados
15:50
LAMINAÇÃO A FRIO • Matéria-prima: chapas e barras
laminadas a quente

• operações de acabamento
• pequenas deformações
• superfícies regulares
• produtos acabados

13:58
Placas Blocos Tarugos

Laminação a
quente

Chapas Perfis Trilhos Barras

Laminação a Barras
Folhas
frio Trefilados
Tubos

Tubos

13:58
13:58
MECÂNICA DA LAMINAÇÃO
• Esforço predominante: compressão direta
• Arco de contato
• Ponto neutro: pressão máxima dos cilindros sobre a peça
• Ângulo de laminação: ângulo de contato, ângulo de ataque, ângulo
de mordida
• Forças de atrito: no sentido da laminação até o ponto neutro e
contrário a partir dele tendência de movimento para trás e
para frente da peça a laminar
• Carga de laminação: força de separação dividida pela área de
contato Tensão de laminação
• Área de contato menor
• Cilindros de diâmetros menores
• Força de separação menor
• Forças de atrito menores
• Maior rigidez e precisão
• Aplicação nos quádruos e
13:58 múltiplos
13:58
LAMINAÇÃO
• Tipos de laminadores
• duo reversível: usado na LQ para “desbaste”de lingotes e
para esboço
• trio: usado na LQ para chapas e placas
• quádruo, quádruo reversível: usado em LQ e LF para chapas
grossas e planos
• linhas contínuas: chapas de espessura média e fina a
quente
• Sendzimir: usado na LF para chapas finas

• Mannesmann: usado na LQ e LF de tubos sem costura, com


o uso de mandris

• Seqüencial: usado na LQ e LF de perfis e tubos com costura


a partir de tiras
14:04
13:58
Laminador de tubos com costura
Tubos com diâmetro interno entre 10 e 114 mm e
espessura de parede entre 2 e 5 mm

13:58
Laminador Sendzimir
Sistema de troca
rápida de
cilindros
(1 a 2 minutos)

13:58
“Cartuchos” inseridos hidraulicamente
Laminador Sendzimir
Arranjo 1-2-3-4
com 20 cilindros

Folhas de aço
inox e aço-Si

t = 5 a 50 m
tol = 1 a 5 m

13:58
Laminador seqüencial de perfis

13:58
Laminador mandrilador

Tubos com diâmetro


interno entre 57 e
426 mm, com
espessura entre 3 e
30 mm

13:58
Componentes de um laminador quádruo

13:58
Componentes de um laminador quádruo

13:58
LAMINAÇÃO

Cilindros de laminação:
• aços carbono e aços-liga: para desbaste
• aços-liga e ferros fundidos: para processos intermediários
• ferros fundidos: para acabamento

Exemplos de processos e produtos em laminação:


• laminação de produtos planos de aço
• laminação de perfis de aço

Defeitos em produtos laminados


• desvios de forma
• irregularidades de superfície: trincas, fissuras, cascas, carepas
• internos: trincas, escamas

13:58
Fim
13:58
13:58
13:58
Laminador de preparação
(Motor elétrico de 1000 kW)

Cilindros Juntas universais Distribuição Redutor

13:58
LAMINAÇÃO CONTROLADA

I) Região de altas temperaturas – onde a


austenita deformada se recristaliza a
cada passe, promovendo refino de grão
por ciclos sucessivos de deformação e
recristalização;
II) Região de temperaturas intermediárias
– onde a austenita é deformada sem que
ocorra recristalização entre passes,
sofrendo encruamento que se acumula a
cada passe e promovendo maior número
de sítios disponíveis para a nucleação da
ferrita; e
III) Região de temperaturas entre Ar3 e
Ar1 – aqui existe uma mistura de
austenita e ferrita. A ferrita sofre
encruamento, levando a um aumento da
resistência do material. A austenita, por
outro lado, sofre um encruamento
adicional, aumentando ainda mais o
número de sítios para nucleação de ferrita
com grão ainda mais fino que na região II.
13:58
TREFILAÇÃO

• Processo em que se obtêm produtos com seções de geometrias


diversas pela tração desses produtos por uma matriz que define o
perfil do trefilado
• Comumente realizado a frio Encruamento
• Pequenas reduções de seção por passe
• Excelente qualidade superficial e dimensional

• Propriedades mecânicas controladas

Recozimento intermediário necessário quando a


queda de dutilidade associada ao aumento da resistência
provoca a queda de conformabilidade

13:58
13:58
13:58
13:58
TREFILAÇÃO
MATÉRIA PRIMA
Barras e tubos extrudados (não-ferrosos) ou laminados (ferrosos e
não-ferrosos), decapados e limpos, com qualidade superficial
controlada e recozidos

PRODUTOS
Arames, fios finos, barras, perfis diversos e tubos

MECÂNICA DA TREFILAÇÃO
• Esforços predominantes de compressão indireta
• Atrito entre a matriz e material a trefilar
• Lubrificantes/refrigerantes
• Velocidade de trefilação: 10 m/s para fios de aço,
20 m/s para fios de cobre

13:58
TREFILAÇÃO
MECÂNICA DA TREFILAÇÃO

• Geometria da ferramenta

• Cone de entrada
• Cone de trabalho Região de deformação
• Região de calibração
• Cone de saída

• Materiais para ferramentas:


• Diamante: para fios com diâmetros menores que 2 mm
• Metal duro: para fios maiores que 2 mm

Núcleos encarcaçados em suportes de aço


13:58
13:58
13:58
13:58
TREFILAÇÃO
MÁQUINAS DE TREFILAR
• Com deslizamento
• Para fios de diâmetros pequenos
• O deslizamento dá-se no anel tirante
• Máquinas cônicas de trefilar com deslizamento

• Sem deslizamento
• Para arames, em que o anel tirante faz também o papel de acumulador
do produto trefilado
• Máquinas contínuas, com passes em linha

• Para tubos e barras de comprimento limitado

• Tração é efetuada por cabeçote móvel


13:58
13:58
13:58
13:58
13:58
13:58
Mandril fixo matriz
matriz
matrizmatriz

Mandril
flutuante

13:58
EXTRUSÃO
• Processo no qual modifica-se a geometria/dimensões de um corpo metálico
pela sua passagem por uma matriz que lhe confere sua forma e dimensões
finais
• Produtos com comprimento limitado ao volume do tarugo de partida

EXTRUSÃO A QUENTE
• grandes reduções de seção numa só etapa
• maioria dos processos para obter produtos contínuos
semi-acabados (barras) e acabados (perfis e tubos)

EXTRUSÃO A FRIO
• pequenas reduções de seção em vários estágios
• obtenção de peças de precisão
13:58
Perfis de produtos extrudados a quente

Perfis de cobre

Perfis de alumínio

13:58
13:58
EXTRUSÃO
Variações do processo:
1) Direto: • movimento do material extrudado no mesmo
sentido de avanço do embolo
• com casca, para reduzir o atrito e eliminar
superfície contaminada

2) Inverso: • movimento do material extrudado no sentido


contrário ao de avanço do embolo
• vantajoso, pois não há atrito do tarugo com o recipiente
• limitado, pois o embolo oco (para barras) ou esbelto (para
tubos) não permite a obtenção de produtos com seções
reduzidas

3) Hidrostático: • transmissão de pressão ao tarugo por meio de um


fluido hidráulico
• possibilidade de grandes reduções de seção a frio
13:58 devido à redução do atrito
13:58
EXTRUSÃO DIRETA

13:58
13:58
EXTRUSÃO INVERSA

13:58
13:58
Curvas de Pressão de Extrusão

13:58
Extrusão Hidrostática

13:58
EXTRUSÃO

Equipamentos de extrusão:
• prensas hidráulicas (horizontais para extrusão a
quente e verticais para extrusão a frio) com
capacidade de 1000 a 8000 T
• ação contínua, por acionamento hidro-pneumático
ou oleodinâmico

Equipamentos auxiliares:
• sistemas de corte de barras
• sistemas de retrocesso do pistão
• fornos para aquecimento de tarugos (indutivos
para maior rapidez e uniformidade de aquecimento)

• controle da atmosfera de aquecimento

13:58
Componentes de uma prensa horizontal
hidráulica para extrusão a quente

Estrutura
posterior Serra ou
guilhotina Tirante
Estrutura do cilindro
Recipiente Cabeçote móvel Mandril

13:58
EXTRUSÃO
Ferramentas e Defeitos

Extrusão a quente • diversos componentes para localizar, guiar


e extrudar o tarugo aquecido

• defeitos causados por modos de escoamento


incorretos (intrusão), por defeitos e impurezas na
matéria-prima ou pela escolha inadequada da
temperatura e velocidade de extrusão

Extrusão a frio • diversos estágios para obtenção de peças


isoladas, como por exemplo, parafusos

• defeitos causados por geometria inadequada das


matrizes ou pela lubrificação insuficiente
(“chevron”), ou pela deformação excessiva na
extrusão (trincas)
13:58
Componentes de ferramental para extrusão a quente

13:58
Modos de Escoamento na Extrusão

13:58
Representação do defeito de intrusão

13:58
Defeito “chevron” causado pela extrusão a frio

13:58
EXTRUSÃO
Ferramentas de extrusão:
• êmbolos, recipientes e matrizes fabricadas em
aços para trabalho a quente, ligados ao Cr, V, Mo,
W e Ni
• em aços para trabalho a frio ligados ao Cr, V, Mo e
W ou,
• matrizes com núcleo de metal para grandes
produções
• matrizes com geometrias específicas para grupos
de ligas metálicas extrudadas

13:58
Conjunto de
ferramentas
para extrusão a
frio de eixos

13:58
Geometrias de
matrizes
a) Al puro, AlMn, AlMgSi
b) AlCuMg, AlMg, AlZnMg
c) MgAl, MgZnZr
d) PbCu, PbSb
e) CuZnPb
f) CuCd, CuSb
g) ligas de Zn
h) aços
i) Ligas de Ti
k) Ligas de Ni, Cr (altas T)

13:58
Seqüência de fabricação de parafusos

13:58

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