O que se faz num ensaio? O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; (d) oferecer contra-exemplos; O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; (d) oferecer contra-exemplos; (e) Dar exemplos que ajudem a explicá-la ou torná-la mais plausível; O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; (d) oferecer contra-exemplos; (e) Dar exemplos que ajudem a explicá-la ou torná-la mais plausível; (f) contrastar os pros e contra de duas perspectivas diferentes sobre a tese; O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; (d) oferecer contra-exemplos; (e) Dar exemplos que ajudem a explicá-la ou torná-la mais plausível; (f) contrastar os pros e contra de duas perspectivas diferentes sobre a tese; (g) argumentar que alguns autores estão comprometidos com essa tese; O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; (d) oferecer contra-exemplos; (e) Dar exemplos que ajudem a explicá-la ou torná-la mais plausível; (f) contrastar os pros e contra de duas perspectivas diferentes sobre a tese; (g) argumentar que alguns autores estão comprometidos com essa tese; (h) discutir consequências da tese, se fosse verdadeira; O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; (d) oferecer contra-exemplos; (e) Dar exemplos que ajudem a explicá-la ou torná-la mais plausível; (f) contrastar os pros e contra de duas perspectivas diferentes sobre a tese; (g) argumentar que alguns autores estão comprometidos com essa tese; (h) discutir consequências da tese, se fosse verdadeira; (i) rever a tese, à luz de alguns argumentos. O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; (d) oferecer contra-exemplos; (e) Dar exemplos que ajudem a explicá-la ou torná-la mais plausível; (f) contrastar os pros e contra de duas perspectivas diferentes sobre a tese; (g) argumentar que alguns autores estão comprometidos com essa tese; (h) discutir consequências da tese, se fosse verdadeira; (i) rever a tese, à luz de alguns argumentos. 3 Um ensaio é modesto! Defende uma tese concreta bem delimitada, mas fá-lo de forma clara e perspícua, e oferece boas razões para o que defende. O que se faz num ensaio? 1 Um ensaio oferece a defesa argumentada de uma ideia ou tese. 2 Primeiro identifica uma tese ou ideia a discutir; depois podem fazer-se diferentes coisas: • (a) criticá-la; (b) defendê-la de críticas; (c) oferecer razões para acreditar nela; (d) oferecer contra-exemplos; (e) Dar exemplos que ajudem a explicá-la ou torná-la mais plausível; (f) contrastar os pros e contra de duas perspectivas diferentes sobre a tese; (g) argumentar que alguns autores estão comprometidos com essa tese; (h) discutir consequências da tese, se fosse verdadeira; (i) rever a tese, à luz de alguns argumentos. 3 Um ensaio é modesto! Defende uma tese concreta bem delimitada, mas fá-lo de forma clara e perspícua, e oferece boas razões para o que defende. 4 Um ensaio é original! O objectivo é mostrar que compreendem o material e que são capazes de pensar criticamente sobre os problemas, pelo que têm de demonstrar alguma autonomia na forma de pensar. Mas não têm de oferecer uma teoria nova! Três etapas da escrita: fase preliminar Três etapas da escrita: fase preliminar
• Discuta com outras pessoas o que pensa fazer e o
tema/problemas. Três etapas da escrita: fase preliminar
• Discuta com outras pessoas o que pensa fazer e o
tema/problemas. • Faça um plano/esquema do que vai fazer antes de começar a escrever. A clareza de um ensaio depende da sua estrutura, em grande medida: Três etapas da escrita: fase preliminar
• Discuta com outras pessoas o que pensa fazer e o
tema/problemas. • Faça um plano/esquema do que vai fazer antes de começar a escrever. A clareza de um ensaio depende da sua estrutura, em grande medida: • faça um esquema do ensaio no seu todo; • faça um esquema para cada argumento que vai oferecer. Três etapas da escrita: fase preliminar
• Discuta com outras pessoas o que pensa fazer e o
tema/problemas. • Faça um plano/esquema do que vai fazer antes de começar a escrever. A clareza de um ensaio depende da sua estrutura, em grande medida: • faça um esquema do ensaio no seu todo; • faça um esquema para cada argumento que vai oferecer. • Comece a trabalhar com tempo: não comece a pensar no que vai fazer na véspera (ou dois dias antes); um bom ensaio requer preparação. Um trabalho deve ser escrito; deixado de lado, e depois reescrito (tantas vezes quantas as necessárias). Discuta novamente com outras pessoas antes de o entregar – é claro para os outros que o leem? Três etapas da escrita: o rascunho Três etapas da escrita: o rascunho
• Escreva em prosa simples e directa. Escreva em frases curtas,
e parágrafos sucintos. Use palavras comuns. Os problemas já são complicados sem precisarmos de os complicar ainda mais com verborreia ou pretensiosismo. (Leia em voz alta para ver se soa bem). Três etapas da escrita: o rascunho
• Escreva em prosa simples e directa. Escreva em frases curtas,
e parágrafos sucintos. Use palavras comuns. Os problemas já são complicados sem precisarmos de os complicar ainda mais com verborreia ou pretensiosismo. (Leia em voz alta para ver se soa bem). • Torne a estrutura do ensaio transparente para o leitor. Isso faz-se indicando o que está a fazer: use as conectivas de forma apropriada (“porque”, “portanto”, “assim”, “contudo”, “em primeiro lugar”, “por um lado . . . , e por outro lado . . . ”, etc.) Indique o que vai fazer no início: “vou começar por. . . e depois direi”, “antes de dizer tal e tal, gostaria de salientar que. . . ”, “vou agora argumentar que/explicar como . . . ”.) Três etapas da escrita: o rascunho
• Escreva em prosa simples e directa. Escreva em frases curtas,
e parágrafos sucintos. Use palavras comuns. Os problemas já são complicados sem precisarmos de os complicar ainda mais com verborreia ou pretensiosismo. (Leia em voz alta para ver se soa bem). • Torne a estrutura do ensaio transparente para o leitor. Isso faz-se indicando o que está a fazer: use as conectivas de forma apropriada (“porque”, “portanto”, “assim”, “contudo”, “em primeiro lugar”, “por um lado . . . , e por outro lado . . . ”, etc.) Indique o que vai fazer no início: “vou começar por. . . e depois direi”, “antes de dizer tal e tal, gostaria de salientar que. . . ”, “vou agora argumentar que/explicar como . . . ”.) • Torne claro quando é que está a dizer o que pensa, e quando está a dizer o que dizem outros. O rascunho: continuação O rascunho: continuação
• Seja conciso, mas explique-se completamente. (não diga mais
do que o necessário, ignore considerações irrelevantes; mas não se limite a fazer afirmações injustificadas ou ad hoc.) O rascunho: continuação
• Seja conciso, mas explique-se completamente. (não diga mais
do que o necessário, ignore considerações irrelevantes; mas não se limite a fazer afirmações injustificadas ou ad hoc.) • Uso exemplos para ilustrar o que diz. E explique os conceitos centrais, se não for evidente para o leitor. O rascunho: continuação
• Seja conciso, mas explique-se completamente. (não diga mais
do que o necessário, ignore considerações irrelevantes; mas não se limite a fazer afirmações injustificadas ou ad hoc.) • Uso exemplos para ilustrar o que diz. E explique os conceitos centrais, se não for evidente para o leitor. • Use as palavras de forma precisa. O rascunho: continuação
• Seja conciso, mas explique-se completamente. (não diga mais
do que o necessário, ignore considerações irrelevantes; mas não se limite a fazer afirmações injustificadas ou ad hoc.) • Uso exemplos para ilustrar o que diz. E explique os conceitos centrais, se não for evidente para o leitor. • Use as palavras de forma precisa. • Apresente os pontos de vista dos outros de forma precisa. O rascunho: continuação
• Seja conciso, mas explique-se completamente. (não diga mais
do que o necessário, ignore considerações irrelevantes; mas não se limite a fazer afirmações injustificadas ou ad hoc.) • Uso exemplos para ilustrar o que diz. E explique os conceitos centrais, se não for evidente para o leitor. • Use as palavras de forma precisa. • Apresente os pontos de vista dos outros de forma precisa. • Não precisa de dizer tudo o que um autor que menciona pensa. O rascunho: continuação
• Seja conciso, mas explique-se completamente. (não diga mais
do que o necessário, ignore considerações irrelevantes; mas não se limite a fazer afirmações injustificadas ou ad hoc.) • Uso exemplos para ilustrar o que diz. E explique os conceitos centrais, se não for evidente para o leitor. • Use as palavras de forma precisa. • Apresente os pontos de vista dos outros de forma precisa. • Não precisa de dizer tudo o que um autor que menciona pensa. • Mencione ou cite apenas o que é relevante para o que quer defender. O rascunho: continuação
• Seja conciso, mas explique-se completamente. (não diga mais
do que o necessário, ignore considerações irrelevantes; mas não se limite a fazer afirmações injustificadas ou ad hoc.) • Uso exemplos para ilustrar o que diz. E explique os conceitos centrais, se não for evidente para o leitor. • Use as palavras de forma precisa. • Apresente os pontos de vista dos outros de forma precisa. • Não precisa de dizer tudo o que um autor que menciona pensa. • Mencione ou cite apenas o que é relevante para o que quer defender. • Tire as dúvidas que forem precisas. As três etapas da escrita: reescreva e reescreva As três etapas da escrita: reescreva e reescreva
• Prepare-se para reescrever o seu ensaio tantas vezes quantas
necessárias. As três etapas da escrita: reescreva e reescreva
• Prepare-se para reescrever o seu ensaio tantas vezes quantas
necessárias. • Deixe passar um dia entre cada versão, pelo menos, para ganhar distância do texto e o poder avaliar criticamente. As três etapas da escrita: reescreva e reescreva
• Prepare-se para reescrever o seu ensaio tantas vezes quantas
necessárias. • Deixe passar um dia entre cada versão, pelo menos, para ganhar distância do texto e o poder avaliar criticamente. • Pergunte-se se o que está a ler realmente faz sentido, responde à pergunta, alcança o objectivo, se está bem organizado, etc. Aprenda a criticar-se. A auto-crítica é essencial para um bom trabalho. Vários Vários
• Não comece com afirmações do tipo “desde o principio dos
tempos que a humanidade tem pensado que . . . ”. Vários
• Não comece com afirmações do tipo “desde o principio dos
tempos que a humanidade tem pensado que . . . ”. • Preste MUITA atenção à gramática e ortografia. Escreva em bom português! Peça que alguém leia o seu trabalho se tiver dúvidas sobre a expressão. Vários
• Não comece com afirmações do tipo “desde o principio dos
tempos que a humanidade tem pensado que . . . ”. • Preste MUITA atenção à gramática e ortografia. Escreva em bom português! Peça que alguém leia o seu trabalho se tiver dúvidas sobre a expressão. • Tenha como objectivo escrever menos ou no máximo o limite de palavras dado. Mas evite ensaios demasiado curtos. Vários
• Não comece com afirmações do tipo “desde o principio dos
tempos que a humanidade tem pensado que . . . ”. • Preste MUITA atenção à gramática e ortografia. Escreva em bom português! Peça que alguém leia o seu trabalho se tiver dúvidas sobre a expressão. • Tenha como objectivo escrever menos ou no máximo o limite de palavras dado. Mas evite ensaios demasiado curtos. • Certifique-se de que responde à pergunta feita. Vários
• Não comece com afirmações do tipo “desde o principio dos
tempos que a humanidade tem pensado que . . . ”. • Preste MUITA atenção à gramática e ortografia. Escreva em bom português! Peça que alguém leia o seu trabalho se tiver dúvidas sobre a expressão. • Tenha como objectivo escrever menos ou no máximo o limite de palavras dado. Mas evite ensaios demasiado curtos. • Certifique-se de que responde à pergunta feita. • Preste atenção à formatação. Vários
• Não comece com afirmações do tipo “desde o principio dos
tempos que a humanidade tem pensado que . . . ”. • Preste MUITA atenção à gramática e ortografia. Escreva em bom português! Peça que alguém leia o seu trabalho se tiver dúvidas sobre a expressão. • Tenha como objectivo escrever menos ou no máximo o limite de palavras dado. Mas evite ensaios demasiado curtos. • Certifique-se de que responde à pergunta feita. • Preste atenção à formatação. • Inclua o seu nome no ensaio, e no título do ensaio. (quantos ficheiros terei recebido por email com o nome ‘ensaio 1’ ?) Que deve um ensaio revelar?
• Um ensaio deve revelar compreensão dos temas e problemas a
que responde. • As respostas devem ser suportadas por razões, bem justificadas, as quais por sua vez se baseiam ou bem nos dados ou fontes que as apoiam, ou/e em argumentos encadeados de forma coerente a favor da conclusão que se deseja defender ou apresentar. • Meras expressões de opinião não são bem vindas em nenhum ensaio em nenhuma cadeira! • Os ensaios devem estar bem escritos, em bom português; devem ser claros e concisos. É preferível explicar de forma simples e clara o que se quer dizer do que tentar parecer profundo ou rebuscado. Organização
• Os ensaios devem estar bem organizados a vários níveis:
• Cada frase deve ser clara e bem escrita. • Cada parágrafo deve estar bem composto, com um encadeamento reflectido das frases que nele ocorrem. • Cada secção (a existir) deve revelar um encadeamento coerente dos parágrafos que a compõem com o propósito de satisfazer o objectivo que essa secção procura satisfazer na estrutura global do ensaio. • O ensaio no seu todo deve ser bem organizado, e cada secção (a existir) deve ser planeada de forma a desempenhar um papel concreto no argumento que o ensaio oferece. • O objectivo do ensaio deve ser claro e bem definido. Perguntas que os professores fazem ao avaliar ensaios
• Identifica claramente aquilo que vai fazer no ensaio? É a tese
central que está a defender evidente ou clara para um leitor? • Oferece argumentos e razões para as afirmações que faz? São essas razões claras para o leitor? • É a estrutura do ensaio clara? Por exemplo, é a distinção entre secções expositivas e secções argumentativas clara? • É a sua prosa clara, simples, fácil de ler e compreender? • São as afirmações principais ilustradas com bons exemplos? São as noções centrais explicadas? Consegue transmitir/dizer exactamente o que pensa querer dizer? • Apresenta os pontos de vista de outros autores de forma precisa, perspícua e caritativa (i.e., sem a ridicularizar)? Críticas comuns
• “Explique esta afirmação”, ou “o que é que isto quer dizer?”,
ou “não entendo o que tem aqui em mente”. • “Esta passagem não é clara (esquisita ou incompreensível)”, “muito complicado”, “difícil de seguir”, “simplifique”. • “Porque é que pensa isto?”, “Isto precisa de mais argumento/uma melhor defesa”, “porque é que haveria de acreditar nisto?”, “explique porque é que isto é uma razão para acreditar que P?”, “explicar como é que isto se segue do que vinha antes”. • “Irrelevante”. • “Dê um exemplo”.