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• Licitação
• - Conceito – procedimento administrativo vinculado; seleção melhor proposta;
• objetivos: celebração contrato e obtenção melhor trabalho.
• : é o processo administrativo pelo qual a adm. Pública visa selecionar sempre a melhor proposta
para que seja objeto de um contrato futuro (para sempre ter um objeto a ser contratado). Ex. quando a
adm. Pública vai comprar merenda escolar, ela vai selecionar aqueles que são os melhores produtos para
merenda, e aqueles que oferecerem os melhores preços, ou a melhor variedade, ou qualidade dos
produtos, ganha o direito de contratar com a adm. Pública, é esse processo entre decidir e comprar, e a
compra efetivamente concretizada, esse intervalo entre o querer comprar e a compra efetivamente
realizada é o processo administrativo de licitação.
• Normas Gerais
• CF – artigo 22, XXVII
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXVII – normas gerais de licitação e contratação,
em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de
economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e
sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens
ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime
de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos.
• Competência Legislativa
• CF Normas gerais
• Lei 8.666/93 e 10.520/2002 – normas gerais
• A Lei 8666 é apenas uma das normas gerais, é a lei principal, geral de licitações de contratos,
sendo ela observada quando as leis especificas omitirem algum tipo de informações, não dispuserem
sobre algo. Tem uma lei de licitação só para aquisição de bens e serviços de informáticas; lei específica
para serviços de telecomunicação; lei de licitação para serviços de publicidade; lei de licitação que cria
outra modalidade; lei de licitação que cria O RDC; pregão. O rol de normas gerais é amplo
Lei 8.666/93 - Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos
pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. Subordinam-se ao
regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as
fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Lei 10.520/2002 - Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art.
37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de
bens e serviços comuns, e dá outras providências.
• Disciplina Legal
• Lei n.8.666/93;
• Lei n. 8.248/1991 – Bens e serviços de informática;
• Lei n. 9.472/97 – Art. 54 (Telecomunicações)
• Lei n. 10.520/2002 – Pregão;
• Lei n. 12.232/2010 – Serviços de publicidade;
• Lei n. 12.462/2012 – RDC (opcional)
• Lei n. 13.019/2014 - MROSC
• Âmbito nacional, pela Lei nº 8.666/93, e suas alterações, que é a Lei Geral de Licitações
e Contratos Administrativos, e pela Lei nº 10.520/2002, que institui a modalidade
licitatória denominada Pregão, e que é regulamentada, em âmbito federal, pelos
Decretos 3.555/2000 (pregão presencial) e 5.450/2005 (pregão eletrônico).
• Art. 1º, §1º, 8.666: Órgãos da Administração Pública Direta e Indireta e Judiciário,
Legislativo, MP, Tribunais de Contas
• “Art. 117. As obras, serviços, compras e alienações realizados pelos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário e do Tribunal de Contas regem-se pelas normas desta Lei, no que
couber, nas três esferas administrativas.”
• todo mundo tem que fazer licitação, inclusive outros órgãos, poderes, o Tribunal de contas, o MP,
a DFP. E esse todo mundo também envolve aqueles que não fazem parte da adm. pública, as sociedades
paraestatal, que são sociedades que caminham ao lado do estado, não fazem parte da adm. Pública de
forma direta, mas atuam colaborando com as funções da adm. pública. E quanto estas receberem
recursos públicos, ela também estará obrigada a licitar mesmo não sendo um órgão de dentro da adm.
Pública.
• FUNDAMENTOS
- Moralidade Administrativa;
- Igualdade de Oportunidades
• A licitação está pautada por valores fundamentais, como o da igualdade no processo de licitação,
o qual eu devo dar oportunidade e igualdade para que todos participem daquele processo de seleção da
melhor proposta junto a adm. pública, ou seja, todos que se encaixem nos requisitos a serem escolhidos
pela própria adm. Pública.
• A licitação é um mecanismo mais democrático de escolha dos bens e serviços a serem adquiridos
pela adm. pública. Então, o principal fundamento dessa democratização do processo de contratação com
adm. pública, é a igualdade de oportunidades, que é poder fazer com que todos que queiram, e tenham
condições, possam participar desse processo, e esse processo deve estar pautados pelos requisitos de
moralidade.
• Objeto da Licitação –
O objeto imediato da licitação é a busca da melhor proposta, ao passo que o objeto mediato é
aquilo que a Adm Publica pretende contratar
Obrigatoriedade de licitação para:
• Compra de bens móveis ou imóveis
• Contratação de serviços, inclusive de seguro e publicidade
• Realização de obras
• Alienação de bens públicos e daqueles adquiridos judicialmente ou mediante dacao em
pagamento, doação, permuta e investidura
• Outorga de concessão de serviço público
• Expedição de permissão de serviço público
• PRINCÍPIOS
- Legalidade;
- Moralidade;
- Impessoalidade
- Igualdade artigo 3º e sua mitigação
Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se
refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento
estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde
que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos. Parágrafo único. O
procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele
praticado em qualquer esfera da Administração Pública.
• - Probidade Administrativa;
• - Vinculação ao Instrumento Convocatório;
• - Julgamento Objetivo;
• - Supremacia do Interesse Público;
• - Competitividade
• - Sigilo das Propostas;
• - Inalterabilidade do Edital.
Jurídico: a licitação não é um fim em si mesma, mas é um meio para chegar utilmente a um
dado resultado: o travamento de uma certa relação jurídica (contrato).
• Dispensa de Licitação:
• Exceção ao princípio da obrigatoriedade;
• Conceito: previstos taxativamente no art. 24 da Lei 8.666, os casos de dispensa
envolvem situações em que a competição é possível, mas sua realização pode não ser
para a Administração conveniente e oportuna, a luz do interesse público. Assim, nos
casos de dispensa, a efetivação da contratação direta é uma decisão discricionária da
Administração Pública.
(existe exceção??)
• Situações excepcionais;
OBS: declaração de situação de emergência (prazo de 180 dias)
• Modalidades:
1_ Concorrência;
2_ Tomada de Preços;
3_ Convite;
4_Concurso;
5_ Leilão
OBS: - artigo 22, § 8º e a Lei 10.520 – modalidade Pregão. - ADI 1.668-5
Art. 22 § 8o É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste
artigo.
CONCORRÊNCIA:
- transações de maior vulto;
- ampla publicidade;
- qualquer interessado;
TOMADA DE PREÇO
- transações de vulto médio;
- cadastro prévio; até três dias para interessados;
- obstrução de cadastro -> crime;
CONVITE
- valores mais baixos:
- convocação direcionada pela Administração;
- publicidade mitigada;
CONCURSO
- escolha trabalho técnico/científico/artístico;
- premiação
LEILÃO
- venda de bens móveis inservíveis; apreendidos legalmente.
• ETAPAS DA LICITAÇÃO:
Obs: modelo – Fases da concorrência – Fase interna e Fase externa
• Vedações:
- objeto em desconformidade com projeto básico e/ou executivo (art. 7º, §4º);
- indicar marcas ou características muito específicas (art. 7º, §5º) (há exceção);
- referentes à certas pessoas (artigo 9º, I a III e §4º).
Art. 7º,
§ 5o É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade
ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for
tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for
feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato
convocatório.
Art. 7º
§ 5o É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de
marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente
justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de
administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.
§ 6o A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos
realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.
• Externa:
- lançamento do Edital:
. itens obrigatórios no eidtal (art. 40)
. necessidade de anexos
. impugnação por qualquer um do povo (art. 41, §1º)
Instrumento Convocatório: a publicação do edital é o primeiro evento da fase externa da
licitação. No edital estão fixadas todas as regras do procedimento e os requisitos exigidos
para participação no certame. A sua natureza vinculante e obrigatória faz com do edital a lei
da licitação.
Obs: Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual
se acha estritamente vinculada. § 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar
edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido
até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação,
devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem
prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.
• Habilitação:
é a fase licitatória de recebimento e abertura dos envelopes contendo a documentação exigida
para participar do certame.
Para preservar a mais ampla competitividade possível, as exigência de qualificação técnica e
econômica devem ser compatíveis e proporcionais ao objeto licitado, restringindo-se ao
estritamente indispensável para garantir o cumprimento adequado do futuro contrato.
-Tipos de habilitação:
Jurídica (art. 28) / regularidade fiscal (art. 29) / qualificação técnica (art. 30) / qualificação
econômica-financeira (art. 31) / art. 7º, XXXIII;
Art. 43. A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos:
§ 5o Ultrapassada a fase de habilitação dos concorrentes (incisos I e II) e abertas as
propostas (inciso III), não cabe desclassificá-los por motivo relacionado com a habilitação,
salvo em razão de fatos supervenientes ou só conhecidos após o julgamento.
• Julgamento:
- admissibilidade e classificação final;
- propostas exequíveis, vinculadas ao edital
- Classificação: propostas admitidas são postas em ordem mais vantajosa para a
Administração, conforme regras do Edital.
- as propostas desclassificadas?
• Homologação
- autoridade competente;
- análise do procedimento ratificação, revogação, anulação;
Após a definição da ordem classificatória, os autos sobem para a autoridade superior, que
procederá a avaliação de todo o procedimento em busca de eventuais irregularidades. Se
houver algum vício, a autoridade superior pode anular o certame ou, preferencialmente,
somente os atos prejudicados pelo defeito, preservando os demais.
É possível ainda revogar a licitação na hipótese da ocorrência de causa superveniente que torne
a licitação contrária ao interesse público.
Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar
a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente
comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por
ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente
fundamentado.
§ 1o A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de
indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.
§ 2o A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no
parágrafo único do art. 59 desta Lei.
§ 3o No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla
defesa.
§ 4o O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e
de inexigibilidade de licitação.
Obs: importante destacar que o adjudicatário não tem direito adquirido a celebração do
contrato, mas mera expectativa de direito. Isso porque, mesmo após a adjudicação, a
administração não é obrigada a celebrar o contrato, cabendo-lhe avaliar a conveniência e
oportunidade da contratação.