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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

12 e 13 de junho de 2018 (Quarta-Feira)


JORNAL AMAZONIA.

Casos de malária disparam em Bagre Foram 2,5 mil ocorrências no primeiro quadrimestre do ano

Por: DILSON PIMENTEL e CLEIDE MAGALHÃES da redação 10 de Junho de 2018 às 06:00


Os casos de malária aumentaram mais de mil por cento em Bagre, no Marajó, onde há 20 mil casos da doença. De janeiro a abril do ano
passado, houve 211 registros de malária naquele município. Este ano, no mesmo período, foram 2.524 ocorrências, segundo a Secretaria
de Estado de Saúde Pública (Sespa). Até 2015, os casos de malária vinham caindo no Estado, de 183.646, em 2010, para 11.266 em
2015. Em 2016, houve 14.495 casos e até janeiro de 2017 foram 36.382, com prevalência em Bagre, Anajás, Breves, Curralinho e Portel.

Estado vacina somente 32% Menos da metade dos meninos e meninas procuram se proteger

Por: Da Redação 9 de Junho de 2018 às 06:00

No Pará, do universo de 700 mil meninos e meninas entre 9 e 14 que deveriam estar protegidos contra as incidências de câncer
relacionadas ao Vírus Papiloma Humano, o HPV (Human Papiloman Virus), apenas 32% efetivamente aderiram às campanhas de
vacinação que vêm sendo realizadas pelo Ministério da Saúde, desde 2014, em todo o território nacional. O ideal, em termos de sucesso
estatístico para esses tipos de mobilizações em saúde pública, é que pelo menos 80% da infância paraense já estivesse protegida pelo
escudo vacinal contra o HPV.

Alerta contra a dengue no Pará Quase um quinto dos municípios paraenses registra alta infestação do Aedes Aegypti

Por: THIAGO VILARINS Da Sucursal de brasília 8 de Junho de 2018 às 06:00

Quase um quinto dos municípios paraenses apresenta alta infestação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e
chikungunya. Segundo dados do Ministério da Saúde, 36 cidades (25% dos 144 municípios) têm índice de infestação predial (IIP) acima de
4%, o que representa risco de surto das três doenças. O Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa),
divulgado ontem, indica ainda alerta para surto em outros 64 municípios. Nesses locais, o IPP fica entre 1% e 3,9%.
Vacinação de crianças contra a gripe ainda está longe da meta Crianças nessa faixa etária são mais suscetíveis às complicações
causadas pela gripe
Por: Portal ORM 12 de Junho de 2018 às 19:49 Atualizado em 12 de Junho de 2018 às 19:51
Até o momento, apenas 57,64% de crianças menores de cinco anos foram vacinadas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que
será encerrada nesta sexta-feira (15). Esse índice de cobertura vacinal no Pará é considerado preocupante uma vez que, crianças nessa faixa
etária, assim como idosos e gestantes, são mais suscetíveis às complicações causadas pela gripe, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG).
“É uma vacina segura, que protege contra três vírus que causam a gripe: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, que nos casos
graves podem até levar à morte”, ressaltou a coordenadora estadual de Imunização, Jaíra Ataíde
Para atingir a meta, o Pará ainda precisa vacinar mais de 400 mil pessoas até esta sexta-feira, para conseguir proteger 90% da população
destinatária, aponta o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa), o estado alcançou uma cobertura vacinal de 70%, com imunização de
1,1 milhão de pessoas, incluindo grupos destinatários da campanha. A maior cobertura está entre os trabalhadores de saúde, com 82,42%,
seguidos dos professores (com 81,96%), das mulheres puérperas (81,73%), dos idosos com mais de 60 anos de idade (80,21%), indígenas
(72,89%), gestantes (69,52%) e crianças de seis meses a menores de cinco anos (57,64%).

Marajó registra 20 mil casos de malária Sespa diz que a cada dois anos prefeito troca agentes de saúde
Por: O Liberal 10 de Junho de 2018 às 09:13 Atualizado em 10 de Junho de 2018 às 12:01
Os casos de malária aumentaram mais de mil por cento em Bagre, no Marajó, onde há 20 mil casos da doença. De janeiro a abril do ano passado,
houve 211 registros de malária naquele município. Este ano, no mesmo período, foram 2.524 ocorrências, segundo a Secretaria de Estado de
Saúde Pública (Sespa). Até 2015, os casos de malária vinham caindo no Estado, de 183.646, em 2010, para 11.266 em 2015. Em 2016, houve
14.495 casos e até janeiro de 2017 foram 36.382, com prevalência em Bagre, Anajás, Breves, Curralinho e Portel.
Diretor do Departamento de Controle de Endemias da Sespa, Bernardo Cardoso diz que, no Marajó, “esses casos, infelizmente, já eram problema
anunciado, porque os gestores municipais não atuam diretamente como deveriam. A cada dois anos, mudam os agentes, temos que capacitar
pessoas de novo e a vigilância que havia não tem mais. Se deixa de trabalhar na saúde, principalmente endêmica, porque o prefeito pede para
deixar de lado e não pode deixar a saúde de lado”, afirmou. “Nesse caso da malária, estamos com 90% do Estado lá, com as regionais que
formam o bloco na ilha do Marajó. Então, todos os municípios têm a presença do Estado dando treinamento, que é nossa responsabilidade maior,
para microscopistas, agentes que atuam na malária, além de entregar mosquiteiros às pessoas”, disse.
Bernardo diz que o tratamento simples de malária custa R$ 2 mil por pessoa. “E tenho hoje, na ilha do Marajó, cerca de 20 mil casos da doença.
Queremos baixar em pelo menos dois a três mil casos este ano. O aumento ocorreu devido à falta de vigilância nos municípios. O município tem
responsabilidade com a atenção básica, porque recebe dinheiro para isso. Temos agentes de saúde pagos pelo Ministério, mas, muitas vezes, o
agente não está lá. Às vezes, ele diz o que ocorre, mas a secretaria não notifica e o Estado fica sem saber”, afirmou.
Ele informa que o Estado está presente em todos os municípios da região, especialmente nos sete que correspondem a 86% dos casos de
malária no Pará. “Ninguém morreu da doença. Temos pessoas, barcos e voadeiras garantidos pelo Estado desde o início de 2017. A meta é
diminuirmos os casos em no mínimo 50%, embora não seja fácil. Se os municípios nos ajudarem a gente consegue. Hoje, o Pará está em 3º ou 4º
lugar em malária no Brasil”, afirmou.
Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bagre, Maria José, 49 anos, nasceu e se criou no município. Em abril deste ano, ela e o
marido tiveram malária e continuam em tratamento. “Os casos aumentaram a partir do ano passado”, disse ela, ao informar que não há registros
da doença na sede do município, mas na zona rural. “Tem gente que já pegou até cinco vezes. Houve comentários de que morreram dois jovens.
Mas, oficialmente, não temos essa confirmação”, disse.
Maria José sente dor no fígado, queimação e inchaço. “Na fase dos sintomas, dor de cabeça, tremor, febre”, relata. Ela diz que toma a medicação,
mas sente muita fraqueza no corpo. “A gente fica sem poder se alimentar direito, por causa do fígado. Não pode comer farinha, açaí, que é a
comida que a gente está acostumado a comer, pois somos marajoaras. Por isso, ficamos fracos”, afirmou. Maria José viaja muito para a zona
rural, por causa de suas atividades sindicais, mas não sabe onde contraiu a doença. “Existem ações da secretaria de saúde. Eles vão nas
comunidades, orientam as famílias, fazem coleta, levam lâmina, e, quando as pessoas estão doentes, dão medicamento. Bagre teve alguns anos
aqui e acolá. Mas, de 2017 para cá, aumentou. Eles dizem que é o carapanã (que transmite)”, afirmou.
Transmissão
A transmissão da malária pode ser contida pelo uso do mosquiteiro, que impede o mosquito infectado de picar a pessoa. O mosquiteiro
impregnado com inseticida evita a contaminação, porque o mosquito fica mais ativo entre 18h e 6h. “Descobrimos que a malária se pega a partir
das 22, até 6 horas, porque as fêmeas que têm o plasmódio e que transmitem a doença chegam por volta das 2 horas da madrugada. A vida dela
é de 45 a 65 dias. Não existe vacina no mundo para o protozoário. Há certa resistência da população no Marajó em utilizar os mosquiteiros e
pedimos apoio da Prefeitura para ajudar na conscientização das pessoas”, diz Bernardo.
Os sintomas da doença são dor de cabeça, febre, dor no corpo, nas juntas e isso vai aumentando. “Tem que procurar imediatamente o agente de
saúde. A doença tem cura em 100% e 99% dos casos são tratados em casa. O tratamento hospitalar é indicado para casos graves, causados pelo
plasmódio falciparum. O tratamento conta com medicamento específico, que não está em falta. “Não temos imunidade para a doença e se pega
muitas vezes”, disse Bernardo Cardoso. Quem estiver em área de floresta, com esses sintomas, há grandes chances de ser malária e deve se
buscar atendimento. “Por isso, é importante a vigilância em saúde, porque o agente é o sentinela da população e deve comunicar logo o caso
para o município e este ao estado. O clima atual da região pode levar ao aumento nos casos de malária, principalmente entre os meses de
agosto, setembro e outubro”.
Doze horas de barco para tentar marcar consulta
“Só não desisto por causa da minha filha”. Depois de 12 horas de viagem de barco, Rosana dos Santos Rodrigues, 27 anos, desembarcou em
Belém,de Portel, no Marajó, para tentar marcar consulta para a filha. Aos 3 anos, Eliana é epiléptica. Dona de casa, Rosana é mãe de cinco
meninas e um garoto. O menino, de seis anos, tem problemas cardíacos. Um pastor e vereadores de Portel conseguiram o dinheiro para a viagem
- a passagem de barco, ida e volta, custa R$ 180,00. Ao desembarcar em um porto na avenida Bernardo Sayão, em Belém, na manhã de sexta,
ela só tinha o dinheiro da volta. Tomou café na embarcação. Ela tentaria marcar a consulta no Centro de Especialidades Médicas e Odontológicas
(Cemo), da Prefeitura de Belém, na avenida Almirante Barroso, no Marco. Assim que terminasse a consulta, dependeria novamente da ajuda de
outras pessoas para retornar ao porto e embarcar para Portel, onde ficaram o marido, que vende churros, e os filhos.
Rosana disse que, no começo, sua filha Eliana era atendida em Breves, no Marajó. Mas a recomendação médica é que ela fosse tratada em
Belém. No mês passado, pela primeira vez, ela viajou à capital com a filha. “É muito difícil, lá. quando é mais grave, eles encaminham (os
pacientes) para cá”, contou ela, que saiu de Portel às 16 horas de quinta-feira. Ela contou que, às vezes, vai no posto de Portel e não tem médico.
“Aí, fica difícil. Quando ataca (a epilepsia) nela, que é bebezinha, a gente leva no hospital, mas, às vezes, não atendem ela. Me sinto humilhada”,
disse Rosana. Ela contou que há remédios prescritos para sua filha, mas que não são encontrados nem em Portel e nem em Breves. “Às vezes,
dá crise nela. Mas, quando tem o medicamento, demora pra dar crise. Tem uns três meses que ela não dá (a crise), graças a Deus”, contou.
Paulo, de 6 anos, o que tem problema cardíaco, tem se queixado que “dói muito” seu peito.
O tratamento dele é em Macapá, onde nasceu. Rosana e o marido moravam, antes, naquela cidade. Mas ela nasceu em Portel. “Quando ele
(Paulo) nasceu, já descobriram e começaram o tratamento logo. De Portel para Macapá é a mesma distância quase para Belém. Tá com um ano
que não consigo fazer o tratamento dele, porque é difícil. É a mesma dificuldade”, contou. Rosana tem uma irmã de 29 anos que está no oitavo
mês de gestação e está com malária. “Dia 27 agora vão tirar o bebê dela porque ela não pode chegar aos nove meses. Todos os bebês dela são
tirados”, contou, acrescentando que, apesar dos problemas na gestação, sua irmã é mãe de três filhos. “Ela faz o tratamento no hospital, em
Breves mesmo, e volta pra casa dela”, disse. Rosana, que foi de carona no carro da reportagem até o Cemo, na Almirante Barroso, pretendia
embarcar às 18 horas de sexta-feira para Portel, onde também a aguardavam os demais filhos - Ana Paula , 4 anos, e Nair, de 8.
Campanha do Hemopa reúne artistas paraenses Um evento festivo marca o dia de hoje (09), das 7h30 às 17h, na sede do hemocentro

Por: Portal ORM, com informações da assessoria 9 de Junho de 2018 às 09:32

Para dar força a Campanha Copa do Mundo realizada pela Fundação Centro de Homoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), um evento
festivo marca o dia de hoje (09), a partir das 7h30. Com o tema “A solidariedade nos une. Doe sangue”, o principal objetivo é mobilizar voluntários
para doar sangue. E movidos pelo sentimento de solidariedade, músicos paraenses se unem para cantar no evento.
Entre os artistas, está o músico paraense Mano Ió, que participa a mais de dois anos de campanhas solidarias, realizando shows beneficentes
promovidos pelo Hemopa, Instituto Áster e amiguinhos do Green. O cantor tem 18 anos de carreira, passeia por vários ritmos musicais, sem
perder a essência do ritmo paraense.
O artista está em uma nova fase de sua carreira, atuando não apenas como instrumentista, mas como cantor de suas obras. Atualmente trabalha
na produção de seu novo CD, onde está dando vida as suas novas composições, contendo letras e sons que retratam a cultura Amazônica, sendo
resultado de experiências e pesquisas musicais.
Mobilização
A Campanha da Copa do Mundo “A solidariedade os une. Doe sangue” será de 9 a 16 de junho, sempre de 7h30 às 17h, no hemocentro
coordenador e na Estação de Coleta Castanheira. A ação tem deve mobilizar mais de 2 mil voluntários durante a semana.
Serviço:
Show solidário – Campanha Copa do Mundo 2018 – HEMOPA
Data: 09 a 16/06/18
Horário: 7h30 ás 17h
Local: Sede do HEMOPA – Av. Padre Eutíquio, 2109, Bairro Batista Campos
Mais informações: 0800 280 8118.
Enfermeiro é investigado suspeito de abusar de criança no Hospital Abelardo Santos
Criança teria sido abusada dentro da unidade de saúde. O suspeito de ter cometido o crime já está identificado, mas ainda não foi
localizado para prestar declarações.

12/06/2018 17h11

Um técnico em enfermagem que trabalha no Hospital Abelardo Santos, em Belém, é investigado sob suspeita de abuso sexual contra uma
criança, paciente da unidade de saúde, onde teria ocorrido a violência. A Polícia Civil informou nesta terça-feira (12) que abriu inquérito
para apurar a denúncia. O G1 entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) e aguarda posicionamento.

Abuso contra criança teria ocorrido dentro do Hospital Abelardo Santos. Abuso contra criança teria ocorrido dentro do Hospital Abelardo
Santos (Foto: Agência Pará)
O caso é investigado na Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (DEACA), sediada no Propaz Integrado do
Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Segundo a delegada Silvia Tavares, responsável pelo caso, já foram ouvidos em
depoimento os peritos criminais, a mãe e o padrasto da vítima.
A delegada já solicitou ao hospital o prontuário de atendimento da criança e a escala dos servidores que estavam de serviço no dia em que
teria ocorrido o crime. Eles serão intimados a prestar esclarecimentos no decorrer da apuração do caso. A criança foi ouvida e permanece
em atendimento na Santa Casa. O suspeito de ter cometido o crime já está identificado, mas ainda não foi localizado para prestar
declarações.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou que a direção do Hospital Abelardo Santos abriu inquérito
administrativo para apuração dos fatos e está colaborando com as investigações em curso.

G1.PARÁ

Sesma promove ação de saúde e orientação sexual na noite de Belém


Corujão da Saúde acontece das 18h às 23h na praça do Operário, em São Brás. Ação visa o atendimento da população mais
carente e profissionais do sexo.

08/06/2018 10h30

Sesma realiza ação de cidadania e saúde na Praça do Operário em Belém


A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) promove nesta sexta-feira (8), das 18h às 23h, o “Corujão da Saúde” na praça do Operário, no
bairro de São Brás, em Belém. O evento tem parceria com o Grupo de Mulheres Prostitutas do Pará (Gempac) e tem a missão de realizar
serviços de saúde e cidadania para a população mais carente que vive na rua e profissionais do sexo.
No Corujão da Saúde serão ofertados testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C; vacinação contra hepatite B, febre amarela e
antitetânica; consulta médica com clínico geral; emissão cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); avaliação bucal; avaliação nutricional; e
orientações sobre infecções sexualmente transmissíveis, Aids e hepatites virais; e orientações sobre violência contra a mulher. Haverá
ainda a distribuição de preservativos.
Hospital era para estar pronto há 4 anos
Quarta-Feira, 13/06/2018, 07:12:15

Hospital era para estar pronto há 4 anos (Foto: Ney Marcondes) Obras do Hospital Regional de Castanhal deveriam ter sido
entregues por Jatene em 2014. (Foto: Ney Marcondes)
A população do município de Castanhal há anos sofre com a precariedade dos serviços na área de saúde. O hospital municipal e a
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) têm pouca oferta de médicos e de equipamentos para uma população de cerca de 200 mil
habitantes, com pacientes de agrovilas e municípios vizinhos. O resultado é demora no atendimento, equipamentos sucateados e
quebrados e muita reclamação.
O DIÁRIO esteve em Castanhal e constatou o sofrimento pelo qual passam os moradores desse município do nordeste paraense. O
serviço de saúde na cidade polo do nordeste paraense é falho. Procedimentos mais complexos só podem ser encontrados em Belém, que
já tem um sistema sobrecarregado.
Essa realidade é totalmente distinta nos estabelecimentos de saúde comandados pela esposa e pelos filhos do médico e deputado Márcio
Miranda (DEM), atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) e pré-candidato apoiado por Simão Jatene ao Governo do
Estado. Nos últimos 14 anos (entre janeiro de 2004 e 5 de junho deste ano) apenas duas empresas da área de saúde da família de
Miranda receberam do Governo do Estado mais de 30 milhões.
Uma constatação é unânime entre os usuários da saúde pública em Castanhal: a situação seria bem melhor se o governador Simão Jatene
tivesse entregado o Hospital Regional Público de Castanhal. Há seis anos, em 2012, durante um comício na cidade, o governador
prometeu e colocou na placa da obra – orçada em quase R$ 84 milhões - que entregaria o hospital em 730 dias, ou seja, em 2014.
A dupla Jatene e Miranda sairia candidata à reeleição dois anos depois, tendo os mandatos renovados. Só que, quando a eleição acabou,
o trabalho e as máquinas no canteiro de obras também pararam, frustração que até hoje não foi esquecida pela população de Castanhal,
que não esqueceu o engodo eleitoral.
PROMESSA
A promessa ainda ganhou o reforço do amigo e aliado político, Márcio Miranda, deputado estadual eleito pela região. Quatro anos depois,
nem a metade da obra saiu do papel. Matéria postada pela Agência Pará no final do ano passado informa que a previsão era de entregar o
hospital em funcionamento no “quarto trimestre de 2018”, eu seja, entre os meses de outubro/novembro/dezembro desse ano, em plena
época eleitoral.
O vereador Mirandinha Nascimento (MDB) afirma que, se o hospital regional estivesse concluído, a população sofreria bem menos. “Esse
hospital foi uma promessa do Governo atual que até hoje não foi cumprida. O resultado é a superlotação do hospital municipal e da UPA
aqui de Castanhal.
Carlinhos Bacabal, vereador do MDB no município, diz que só com o Hospital Regional que a população de Castanhal terá paz. “Hoje,
quando precisa de um atendimento mais complexo, o paciente é levado para Belém, sem ter a certeza de atendimento. Só com o hospital
pronto e funcionando a dor e o desespero do povo mais carente de Castanhal vai acabar”.
Empresas da família de Márcio Miranda são beneficiadas com R$ 30 milhões
Márcio Miranda é pré-candidato ao Governo do Estado, com apoio de Jatene, cuja gestão já repassou altas quantias para empresas da
família do deputado (Foto: Wagner Santana)
Se falta dinheiro ou vontade política para agilizar a conclusão da obra do hospital regional, o Hospital Francisco Magalhães, de propriedade
de Daniela Chaves de Magalhães Miranda, esposa do deputado Márcio Miranda; e dois filhos do casal: Ygor e Ytalo, ganha destaque em
Castanhal.
O estabelecimento recebeu R$ 19 milhões do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep). Desse total, mais de R$
14 milhões (74%) foram pagos de 2011 para cá. Entre 2011 e 2013, quando o Iasep foi presidido pelo irmão do deputado, Kleber Tayrone
Miranda, os pagamentos ao hospital somaram R$ 5,7 milhões, contra os R$ 4,9 milhões que ele havia recebido entre 2004 e 2010.
A Medical Diagnósticos e Assistência Médica Ltda também pertence à mulher e aos filhos de Miranda e atua na área de consultas e
exames. Entre janeiro de 2004 e 5 de junho deste ano, o Iasep pagou à empresa mais de R$ 11,2 milhões. Desse total, mais de R$ 8
milhões (quase 71%) foram pagos de 2011 para cá.
Entre 2011 e 2013, quando o irmão do deputado presidiu o Iasep, os pagamentos à empresa somaram mais de R$ 3 milhões. Desde 2014,
o Iasep é presidido por Iris Ayres de Azevedo Gama, que foi diretora administrativa e financeira da gestão de Kleber Tayrone, e também
comandou as finanças da Vice-Governadoria, entre 2003 e 2006. Ao todo, o Hospital Francisco Magalhães e a Medical Diagnósticos
receberam do Iasep R$ 30,4 milhões, dos quais R$ 22 milhões (quase 73%) de 2011 até hoje.
Cerca de 70% dos R$ 30 milhões foram pagos a partir de 2011, no governo Jatene, quando o Iasep passou a ser controlado pelo DEM, o
partido do deputado. O derrame de dinheiro público que ajudou a fortalecer as empresas da família Miranda, também envolveu filantropia.
O “Instituto de Capacitação e de Desenvolvimento Profissional e de Assistência Social Mercina Miranda”, entidade filantrópica criada por
Márcio Miranda em julho de 2003, recebeu pelo menos R$ 2,6 milhões do Governo do Estado.
ALEPA
Segundo o Portal da Transparência, os repasses do Governo atingiram quase R$ 1,5 milhão, entre 2004 e 2010, a maior parte através da
Ação Social do Palácio do Governo (Asipag) e da Regional de Proteção Social da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), em Castanhal,
a base eleitoral do deputado.
Da Assembleia Legislativa, o Mercina Miranda recebeu pelo menos R$ 1,1 milhão entre 2004 e 2011, quando Márcio Miranda já era
deputado estadual. Só no primeiro ano e meio de existência, o instituto foi beneficiado com mais de R$ 640 mil através de convênios com o
Governo e a Alepa.
População sofre com o péssimo atendimento
A operadora de caixa Maria Sildene, 54 anos, chegou antes das 9h de ontem para uma consulta de urgência no Hospital Municipal de
Castanhal para tratar uma crise alérgica. Às 10h30 teve que sair para resolver um problema para depois voltar. “Pelo que me falaram aí o
atendimento só depois do meio-dia. Tem muita gente esperando e muita criança chorando no colo da mãe”.
Depois de meses de espera, a dona de casa Antônia Maria ainda não conseguiu fazer o raio-x na coluna que tanto precisa. Motivo: o
equipamento do hospital municipal estava quebrado na última sexta-feira. “Estou sofrendo muito com dores e, quando finalmente chego no
hospital, me deparo com essa notícia do equipamento que não está funcionando”.
Maria de Nazaré Campos Palheta, 69, finalmente havia conseguido realizar uma consulta com um cardiologista. Chegou com a filha às
7h30 da manhã e só saiu do hospital às 11h. “A espera é muito longa e para idosos, como eu, é muito doloroso. É muita gente. A confusão
e a desorganização são muito grandes”, critica.
O serralheiro Edmilson Souza já sabe: se adoecer, a peregrinação e a dor de cabeça serão grandes. “O posto de saúde não funciona aqui.
Abre uma semana e fecha duas. Reabre num mês e passa dois fechados. Quando a gente consegue ser atendido, falta material. Já
cheguei a marcar consulta para ser atendido 30 dias depois!”, diz.
Hospital Galileu sensibiliza usuários e acompanhantes para a doação de sangue

O administrador Arilson Martins Cândido, de 44 anos, já foi doador de sangue, mas confessa nunca ter entendido o verdadeiro
sentido daquele gesto, até ele próprio precisar de uma doação.

12/06/2018 18:20h

O administrador Arilson Martins Cândido, de 44 anos, já foi doador de sangue, mas confessa nunca ter entendido o verdadeiro sentido
daquele gesto, até ele próprio precisar de uma doação.
“A gente sempre acha que não vai passar por isso, mas um dia precisa”, disse. Arilson sofreu um acidente de moto, teve fratura exposta na
perna esquerda e precisou passar por uma cirurgia em maio deste ano, no Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém. Na
época, fez uma campanha na internet para captar doadores de sangue.
Ainda em fase de recuperação, o administrador esteve no Hospital Galileu para uma consulta, na segunda-feira (11), e ficou feliz ao ver a
sensibilização que acontecia no local para conscientizar usuários e acompanhantes sobre a importância da doação de sangue. “Às vezes a
campanha não chega a todas as pessoas, então aqui é um momento oportuno para fazer esse trabalho, muito importante mesmo”,
declarou.
A ação foi na sala de espera do ambulatório e recepção da unidade e se repetirá na quarta-feira (13). Trata-se de uma parceria da
Fundação Hemopa com o hospital, gerido pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, sob contrato com a
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
“O Hemopa tem uma parceria com o hospital já de longa data, na qual frequentemente nós fazemos visitas para trazer informação aos
pacientes e acompanhantes sobre doação de sangue, tirar dúvidas, sensibilizar sobre a importância de doar sangue, de encaminhar
familiares, para se ter um estoque sempre reforçado e sem deixar de atender a nenhum paciente que precise de transfusão”, explicou a
assistente social do Hemopa, Olinda Carvalho.
Olinda conta que hoje são necessários pelo menos 400 voluntários, diariamente, para atender a demanda de mais de 200 hospitais no
Pará. E com o intuito de fortalecer essa rede de doação, o estado conta hoje também com as hemorredes. “São núcleos do Hemopa no
interior, como Castanhal, Capanema, Redenção, Abaetetuba, entre outros, onde podem ser feitas doações de sangue. Então, por exemplo,
se você tem um familiar no interior que gostaria de doar sangue para lhe ajudar e você está internado no Hospital Galileu, basta que lá
mesmo, na localidade dele, o familiar informe que quer doar para o Hospital Galileu”, explicou.
Projeto Heróis da Vida
Com o objetivo de incentivar mais pessoas a se tornarem doadores de sangue, o Hospital Galileu conta com o projeto “Heróis da Vida”,
criado pela equipe multiprofissional da unidade. É feita uma abordagem multidisciplinar com os pacientes que dão entrada na unidade e
seus acompanhantes, esclarecendo e informando sobre a importância da doação de sangue.
“Ainda é uma função muito árdua captar doadores, porque muitas pessoas desconhecem como funciona o fluxo para ser doador; quem
pode; quem não pode; então fazemos essa sensibilização justamente para auxiliar esse processo”, contou a enfermeira, Manuely Pinto,
integrante do projeto na unidade.
Para doar sangue, é necessário comparecer ao Hemopa ou hemorredes com documento de identificação oficial original com foto, ter entre
16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal), pesar mais de 50 kg e estar bem de saúde. Homens podem
doar com intervalo de dois meses e mulheres a cada três meses. Pessoas que tenham passado por cirurgia só podem doar após um ano.
Depois de doar e receber sangue, Arilson aguarda completar os 12 meses de sua cirurgia para voltar a ser doador de sangue. Agora, mais
do que nunca, ele sabe o que esse gesto significa. “Doar sangue é um ato de caridade, de solidariedade, muito importante, que faz bem
para quem recebe e para quem doa. Quando estiver totalmente recuperado, quero voltar a ser doador. É algo que fazia antes e que, com o
acidente, tive que parar”, afirmou.
Campanha
Para mobilizar a sociedade em torno da importância da doação de sangue, o Hemopa realiza, até o dia 16 de junho, a Campanha da Copa.
A ideia é incentivar a doação até o momento dos jogos da Copa do Mundo, quando as doações de sangue tendem a registrar uma queda.

Por Kennya Corrêa


Vacinação de crianças contra a gripe ainda não atingiu a meta

Fátima Chaves, chefe da Divisão Epidemiológica da Sespa, que ficou oito dias internada devido ao agravamento da gripe,
ressaltou a importância de os profissionais de saúde que atuam nos serviços de urgência e emergência darem a devida atenção
às queixas dos pacientes

12/06/2018 16:07h

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe será encerrada nesta sexta-feira (15), e o índice de cobertura vacinal entre crianças
menores de cinco anos ainda é preocupante no Pará - até o momento, a cobertura é de apenas 57,64%. A preocupação se deve ao fato de
crianças nessa faixa etária, assim como idosos e gestantes, serem mais suscetíveis às complicações causadas pela gripe, como a
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Por isso, a coordenadora estadual de Imunização, Jaíra Ataíde, faz um apelo aos pais e responsáveis por crianças de seis meses a
menores de cinco anos para que levem seus filhos, sobrinhos, netos e bisnetos ao posto de vacinação para fazer a imunização. “É uma
vacina segura, que protege contra três vírus que causam a gripe: Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B, que nos casos
graves podem até levar à morte”, ressaltou a coordenadora estadual.
O Pará ainda precisa vacinar mais de 400 mil pessoas até esta sexta-feira, para que consiga atingir a meta de proteger 90% da população
destinatária, aponta o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
Até o momento, o Pará alcançou uma cobertura vacinal de 70%, tendo imunizado 1,1 milhão de pessoas, incluindo grupos destinatários da
campanha. A maior cobertura está entre os trabalhadores de saúde, com 82,42%, seguidos dos professores (com 81,96%), das mulheres
puérperas (81,73%), dos idosos com mais de 60 anos de idade (80,21%), indígenas (72,89%), gestantes (69,52%) e crianças de seis
meses a menores de cinco anos (57,64%).
A situação da campanha no Pará melhorou, mas muitos municípios ainda não atingiram a meta do Ministério da Saúde. A situação em
alguns municípios é a seguinte: Ananindeua (52,05%), Altamira (81,77%), Belém (63,80%), Marabá (89,85%), Redenção (94,71%), Cametá
(76,56%), Santarém (57,37%), Breves (41,25%), Capanema (73,33%), Paragominas (67,28%), Santa Izabel do Pará (72,72%), Soure
(87,16%), Barcarena (52,83%) e Castanhal (70,60%).
Atendimento – A gripe é uma infecção viral aguda que atinge as vias respiratórias, tem comportamento sazonal, elevada transmissibilidade
e distribuição global - um indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida. A doença começa geralmente com febre alta, seguida de
dores musculares, na garganta e na cabeça, além de coriza e tosse seca. Alguns casos podem evoluir para complicações graves, como
pneumonia, necessitando de internação hospitalar, como aconteceu com a chefe da Divisão Epidemiológica da Sespa, Fátima Chaves, que
ainda está se recuperando, depois de ter ficado internada por oito dias com SRAG.
Fátima ressaltou a importância de os profissionais de saúde que atuam nos serviços de urgência e emergência, públicos ou privados,
darem a devida atenção às queixas dos pacientes. “Eu precisei ir duas vezes à urgência com queixa de febre, dor torácica e desconforto
respiratório, sendo que nas duas vezes não pediram exame de sangue nem radiografia, e disseram que eu não tinha nada, que os
pulmões estavam limpos”, relatou Fátima Chaves.
“Como na segunda vez cheguei com febre muito alta e delirando, fui levada para um leito da urgência. Então, fui bem atendida pelo médico
assistente, responsável pelos leitos de observação. Ele solicitou exames de sangue e raios X, prescreveu as medicações corretas para
administração imediata e me mandou para casa, orientando para retornar para internação em caso de piora do quadro”, detalhou a
gestora.
Segundo Fátima Chaves, no entanto, nenhum médico indicou a administração do medicamento Tamiflu, mesmo ela sendo do grupo de
risco, pois é asmática. “Temos que reivindicar cuidados adequados e conduta e tratamento imediato para evitar a evolução, como a que
apresentei, tendo necessitado ficar quatro dias recebendo oxigênio devido à conduta médica incorreta na urgência e emergência”, alertou
Fátima Chaves.
Para evitar situações como essa, ela aconselha às famílias que procurem tomar a vacina contra a gripe, pois a pessoa vacinada tem
menos risco de ter o quadro da doença agravado.
Dados - De acordo com a Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sespa, até o momento foram notificados 445 casos de SRAG, dos quais
30 pacientes morreram.
A série histórica aponta que, em 2009, foram confirmados 1.568 casos de SRAG; 833 em 2010; 28 em 2011; 162 em 2012; 766 em 2013;
194 em 2014; 175 em 2015; 1.033 em 2016 e 832 em 2017. Nos últimos três anos, 183 pessoas morreram por causa dessa complicação,
sendo 19 em 2015, 93 em 2016 e 71 em 2017.
Campanha – A meta da campanha é vacinar 1,6 milhão de pessoas em todo o Pará, o que corresponde a 90% da população prioritária -
crianças entre seis meses e menores de cinco anos, idosos com mais de 60 anos de idade, mulheres grávidas em qualquer idade
gestacional e puérperas (mulheres que tiveram bebês há até 45 dias), trabalhadores de saúde e professores das áreas pública e privada,
indígenas aldeados, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas, detentos e funcionários do sistema
penitenciário, e indivíduos com doenças crônicas comprovadas por laudo médico.
Para evitar a gripe, a população também deve adotar algumas medidas preventivas, como lavar e higienizar as mãos antes de consumir
alimentos e após tossir e espirrar; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; evitar tocar
nas mucosas dos olhos, nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e garrafas; manter os
ambientes bem ventilados e evitar ficar perto de pessoas com sinais e sintomas de gripe.
Os dados da campanha são atualizados constantemente pelas secretarias Municipais de Saúde, que alimentam o vacinômetro do
Ministério da Saúde, acessível à população por meio do link: http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-
web/faces/relatorio/consolidado/vacinometroInfluenza.jsf

Por Roberta Vilanova


Hospitais aderem ao Junho Vermelho para incrementar estoque de sangue no Pará

Nos cinco primeiros meses deste ano, o HRPM efetivou 775 transfusões em pacientes internados no hospital e em outras unidade
de saúde da região marajoara.

10/06/2018 17:28h

A significativa redução no comparecimento de doadores voluntários de sangue na hemorrede estadual impulsionou ações de mobilização e
adesão à Campanha Junho Vermelho, que é promovida desde 2011 pelo movimento "Eu Dou Sangue", com a finalidade de despertar a
solidariedade e a conscientização da população sobre a importância do gesto. No Pará, alguns fatores, como o inverno amazônico,
provocam uma diminuição de até 70% no número de doações nos serviços de coletas espalhados pelo Estado.
Conscientes de sua responsabilidade social com o incentivo à doação de sangue junto aos colaboradores e familiares de usuários
internados, a direção dos Hospitais Jean Bitar (HJB), em Belém; Geral de Tailândia (HGT); Regional Público do Leste (HRPL), em
Paragominas; Regional do Marajó (HRPM), em Breves; a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), em Tucuruí; e o recém
inaugurado Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) aderiu à campanha ao longo do mês de junho com a realização de diversas
ações, entre elas, o encaminhamento de candidatos à doação para postos de coleta, sob a responsabilidade da Fundação Centro de
Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), que coordena a Política Estadual do Sangue.
Segundo a gerente de Captação de Doadores do hemocentro, a assistente social Juciara Farias, é primordial o compartilhamento da
responsabilidade do Hemopa com os hospitais públicos, nas estratégias para captar doadores. "Precisamos dessa parceria para fazer uma
fala única em prol da doação de sangue. Para que dessa forma possamos ter um estoque adequado e atender a demanda da população,
gerando melhorias na qualidade de vida dos pacientes", explica.
As ações realizadas nos hospitais públicos do Estado são organizadas pelo Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) de cada unidade.
Todas elas estarão com fachada iluminada em tom vermelho e farão ações de educação em saúde voltadas para divulgação da campanha,
entre elas, realização de palestras e distribuição de material educativo.
No Hospital Geral de Tailândia (HGT) haverá campanha de educação no trânsito para alertar sobre a necessidade da adoção de um
comportamento prudente, objetivando sensibilizar a população sobre o grande número de acidentes causados por negligências de
condutores. O HGT distribuirá adesivo com a tipagem sanguínea e com o slogan: Doe Vida. Doe Sangue!
De acordo com a coordenadora do GTH, Elizabet Gomes, a ação é voltada para redução do número de acidentes, nos quais a maioria das
vítimas, inevitavelmente, precisa de transfusão de sangue. Ela informa que de janeiro a maio deste ano foram registradas 715 vítimas de
acidente dessa natureza, sendo 572 envolvendo motocicletas. Nesse mesmo período, foram efetivadas 261 transfusões de sangue. "Todos
são responsáveis pela manutenção da vida, por meio da transfusão de sangue. Salve vidas".
Com Agência Transfusional própria, o HJB também aderiu ao movimento em favor da elevação das coletas de sangue no Pará. A diretora
Técnica da unidade, a médica Denise Villacorta, apoia a ação. "É uma excelente iniciativa e, se bem conduzida, pode ter reflexos muito
positivos aqui nos nossos estoques. Precisamos nos unir para aumentar estes índices de doação, principalmente, para nós que
trabalhamos nos ambientes hospitalares e sabemos da necessidade deste produto para os usuários", ressaltou.
A médica observa ainda que a insuficiência no comparecimento de candidatos à doação "pode provocar a suspensão de atendimento por
conta da ausência desse produto, ou até risco de morte por conta dessa necessidade. Portanto, se faz necessário o envolvimento da
população em geral, dos familiares e amigos de pacientes para que possam contribuir com a doação e divulgação desta causa". De janeiro
a junho, a AT do Jean Bitar realizou 488 transfusões em pacientes internados na unidade.
A onda do "Junho Vermelho" também chegou até o Marajó com as ações no HRPM, que também possui agência transfusional própria e
que nos cinco primeiros meses efetivou 775 transfusões em pacientes internados no hospital e em outras unidade de saúde da região
marajoara.
Recém inaugurado, o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) não ficará de fora da mobilização em prol da doação de sangue
no estado. A partir desta semana serão organizadas palestras e distribuição de material educativo para incentivar os colaboradores do CIIR
a praticarem esse gesto solidário.
Referência no atendimento aos usuários oncológicos, a Unacon retomará a parceria firmada com o Hemocentro Regional de Tucuruí, ao
encaminhar candidatos à doação de sangue para o hemocentro, como foi feito em junho de 2017, tendo em vista que os pacientes com
câncer são os que mais necessitam de doações de sangue.
O incentivo dessa prática faz parte dos objetivos do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH) que administra essas
unidades de saúde pública no Pará em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública.

Por Vera Rojas


Hospitais públicos do Pará destacam rotinas sustentáveis durante mês do meio ambiente

No HRPM cerca de 180m² do terreno é ocupado por uma horta orgânica que garante os ingredientes utilizados para preparar as
refeições produzidas

10/06/2018 13:28h

Além de referência no atendimento aos usuários de saúde pública no Pará, os hospitais Jean Bitar (HJB), em Belém; Regional do Marajó
(HRPM), em Breves, e Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, no nordeste paraense, também são exemplos de gestão que
respeita a sustentabilidade no Estado. Dois deles, contam com hortas orgânicas, garantindo uma dieta balanceada para colaboradores,
usuários e acompanhantes.
No HRPM, por exemplo, cerca de 180m² do terreno é ocupado por uma horta orgânica que garante os ingredientes utilizados para preparar
as refeições produzidas, atendendo orientação médica, com dietas que contribuem para a melhoria do estado de saúde do paciente. Essa
alimentação conta com legumes 100% orgânicos extraídos da horta própria do hospital. Além da alimentação saudável, essa iniciativa
garante também uma boa contribuição na preservação do meio ambiente.
Segundo a nutricionista do hospital, Simone Yukiko, a alimentação saudável e individualizada é essencial para garantir todos os nutrientes
que o corpo precisa, principalmente, na recuperação de uma pessoa internada, pois muitas doenças podem aumentar a demanda
nutricional. “Além de fortalecer o sistema imunológico, refeições com nutrientes adequados e equilibrados aceleram a recuperação do
paciente”, explica.
De janeiro a maio deste ano, entre almoço e jantar, já foram servidas mais de 40 mil refeições, dentro dos padrões de qualidade de forma
sustentável, desde a sua preparação. De acordo com a nutricionista, essa prática gera uma economia média de dois mil e quinhentos reais
por ano, apenas com folhosos do tipo couve, cheiro verde, chicória regional e do sul e jerimum regional.
A equipe do Hospital Regional em Paragominas, no nordeste paraense, tem melhorado ainda mais a alimentação servida aos
colaboradores, usuários e acompanhantes, com a utilização de hortaliças frescas e 100% naturais cultivadas na horta própria,
estrategicamente construída nas pequenas áreas do hospital e em espaços suspensos, de onde são retiradas diariamente cerca de 15
maços de cheiro verde, por exemplo.
Futuramente a horta atenderá as necessidades da nutrição em todo seu potencial, com as folhagens como cheiro verde, couve manteiga,
cebolinha e repolho sendo totalmente colhidas das áreas do hospital. Estes itens estão entre os mais consumidos no cardápio do grupo
das hortifrutícolas, o que representa o consumo mensal estimado em 120 maços de alface, cerca de 50 maços de couve manteiga e mais
de 50 maços de cheiro verde (coentro).
Reconhecimento
Outro ponto de destaque nas rotinas sustentáveis entre os hospitais Público do Marajó (HRPM), do Leste (HRPL) e o Hospital Geral de
Tailândia (HGT) foi a conquista do “Selo de Ouro”, promovido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces), da Fundação Getúlio
Vargas, destinado às empresas e instituições que possuem inventários de emissão de gases de efeito estufa.
Além do selo, o HRPL, HGT e o Hospital Jean Bitar (HJB), em Belém, agregam também o selo Green Kitchen, que ratifica a segurança e
qualidade na produção da alimentação servida aos colaboradores, usuários e acompanhantes. A certificação à cozinha dessas unidades foi
concedida pelo programa da Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente, indicado para restaurantes que estão aprimorando o
seu padrão de qualidade em benefício de seus usuários.
A preservação do meio ambiente faz parte das boas práticas ambientais do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano
(INDSH), responsável por administrar esses hospitais estaduais, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Por Thainá Dias


Parcerias celebram abertura de campanha de doação de sangue no Hemopa

O grupo “Doe Voluntariado” atua em várias linhas, como o incentivo à coleta de sangue, especialmente voltada para pacientes
oncológicos

09/06/2018 15:10h

A abertura da Campanha da Copa, promovida pela Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), neste sábado (9),
foi marcada por alegria, descontração, apresentação cultural, comemoração de aniversário, prestação de serviços de saúde e até
demonstração de jiu-jitsu. Todos tiveram um único objetivo: chamar atenção da população para a necessidade de aderir à campanha
visando abastecer o estoque do banco de sangue.
A campanha estratégica ganhou força com o engajamento da Academia Jiu-Jitsu “Fábio Ferraz”, que levou o tatame com cerca de 20
crianças e adolescentes para o pátio do hemocentro, com a finalidade de incentivar a doação de sangue nesse segmento que a academia
acolhe voluntariamente, por meio do projeto “Construindo o amanhã”, que se enquadra no perfil do projeto “Doador do Futuro”,
desenvolvido pelo hemocentro desde 1994.
Segundo o professor e um dos coordenadores do projeto, Enzo Melo, atualmente o projeto atua com crianças e jovens nos polos do
Tapanã, Telégrafo, Pedreira e, mais recentemente, no distrito de Mosqueiro. “Estamos aqui para apoiar a doação de sangue entre nossas
crianças e seus familiares. Assim como o Hemopa necessita de doação para manter o atendimento da rede hospitalar, nós dependemos de
doações e de voluntariado para manter nosso projeto, para tirar meninos e meninas da rua, por meio do jiu-jitsu, da educação e da
disciplina”, ressaltou.
Essa ação também é desenvolvida, paralelamente, com o projeto “Sons das Artes”, que é coordenado pelo professor de Jiu-Jitsu Érik
Santos, por meio de oficinas para estudantes de escolas públicas. “Levamos música aos alunos que também aprendem jiu-jitsu, capoeira e
ainda têm reforço escolar de português e matemática”. Em ambos os projetos a meta é ter um bom rendimento escolar.
Segundo a gerente de Captação de Doadores, a ideia principal desta iniciativa é promover a sensibilização de entidades e pessoas ligadas
ao esporte. “No período de 9 a 16 de junho, teremos atrações culturais e esportivas, caravanas solidárias, aniversariante solidário,
estandes de parceiros e lanche especial junino para os doadores. Tudo foi pensado com muito carinho para receber nosso doador”.
São pessoas como a universitária Júlia Torres, 40, que contribuem para o sucesso da ação, ao salvar vidas, periodicamente, com a sua
coleta de sangue. Ela faz parte de um grupo “Doe Voluntariado” que atua em várias linhas, como o incentivo à coleta de sangue,
especialmente voltada para pacientes oncológicos.
Presente na abertura da campanha, a presidente do Hemopa, Ana Suely Saraiva, agradeceu a participação de cada voluntário e lançou
convite aos demais para comparecimento no decorrer da ação. “A campanha vai até o dia 16, mas a nossa necessidade de abastecer o
estoque para atendimento da rede hospitalar é constante. Muitas vidas dependem de vocês. Doe sangue, sempre que puder”.
Essa experiência foi vivenciada pela primeira vez pelo jovem de 18 anos, Bruno Costa Leite, que enfrentou o nervosismo e doou sangue ao
atender um convite de sua amiga. “Agora que superei essa fase, vou doar sangue outras vezes. Também vou incentivar o ato entre a turma
de amigos”, prometeu o estudante, que faz parte do segmento de jovens entre 16 e 29 anos, que é responsável por mais de 50% das
coletas efetivadas no Pará.
Já o aposentado Sebastião da Costa, neste mês, fechou um ciclo em sua vida. Depois de 45 anos como doador regular de sangue, ele fez
sua última doação neste sábado, dia 9. “Estou completando uma missão em minha vida. E isso me deixa muito orgulhoso”.
Tudo começou quando uma vizinha precisou de sangue. A situação foi tão marcante que ele lembra a data exata da primeira doação: 9 de
setembro de 1973. “Uma senhora que morava pertinho de casa adoeceu e precisou de transfusão. Aquilo me motivou muito e, desde
então, passei a doar sangue de dois em dois meses”, conta.
Morador do distrito de Outeiro, Sebastião tem que pegar dois ônibus para ir até à Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará
(Hemopa), no bairro de Batista campos, e mais dois para voltar para casa. “Faço esse sacrifício por que sei que muita gente precisa de
sangue. Sou uma pessoa que tem boa saúde e posso ajudar. Por que não fazer? Sinto uma felicidade muito grande em poder ajudar”.
A última doação se deve ao fato do aposentado completar 69 anos em julho. Segundo a legislação que rege os hemocentros brasileiros, a
faixa etária para se candidatar à doação é de 16 a 69 anos. E a data escolhida para esse último ato voluntário foi a abertura da “Campanha
da Copa”, realizada pelo Hemopa para estimular a doação de sangue.
Tendo como tema “A solidariedade os une. Doe sangue”, a ação deve mobilizar mais de dois mil voluntários durante a semana. “O
momento é festivo, mas a causa é nobre. Essa programação tem um sentido muito maior, que é proporcionar melhoria na saúde de quem
depende de uma transfusão”, explica Juciara Farias, que informa a meta de 200 doações/dia, de 11 a 16 de junho. Até às 14h deste
sábado, 261 voluntários atenderam o apelo do Hemopa e compareceram para doar sangue.
Para ser um candidato à doação de sangue, basta ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal), ter
mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação oficial, original e com foto. Homens podem doar com intervalo de
dois meses e mulheres, a cada três meses.
Serviço:
A Campanha da Copa do Mundo “A solidariedade os une. Doe sangue” será de 9 a 16 de junho, sempre de 7h30 às 17h, no hemocentro
coordenador e na Estação de Coleta Castanheira. De segunda a sexta-feira, de 10h às 18h, o serviço também é oferecido no posto da
Ação Cidadania do Pátio Belém. Mais informações: 0800 280 8118.

Por Vera Rojas

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